A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Brasil gerou 7 quilos de lixo eletrônico por pessoa em 2012
16 de Dezembro de 2013, 16:15 - sem comentários aindaO mundo produziu, em 2012, quase 49 milhões de toneladas métricas de lixo eletrônico, sete quilos por cada habitante do planeta, e para 2017 o número aumentará 33%, de acordo com um estudo publicado neste domingo pela Universidade das Nações Unidas (UNU).
O estudo da iniciativa Step, uma aliança de organizações da ONU, empresas, governos e ONGs, é o primeiro mapa global de lixo eletrônico e mostra a quantidade de resíduos eletrônicos que cada país gera, e foi divuldado pela Agência EFE, da Espanha.Para 2017, o volume anual de lixo eletrônico será de 65,4 milhões de toneladas, o equivalente a 200 edifícios como o Empire State de Nova York ou 11 construções como a Grande Pirâmide de Giza.
Step também assinalou que em 2012, China e Estados Unidos encabeçaram a lista dos países que mais fabricam equipamentos eletrônicos e elétricos (EEE), 11,1 e 10 milhões de toneladas, respectivamente, e os que geraram mais lixo eletrônico, 7,3 e 9,4 milhões. Quando se analisa a produção per capita, os Estados Unidos geraram 29,8 quilos de lixo eletrônico por pessoa, seis vezes mais que China.
Na América Latina, Brasil e México foram os países que geraram mais lixo eletrônico. O Brasil pôs no mercado em 2012 dois milhões de toneladas de EEE e gerou 1,4 milhão de toneladas de lixo eletrônico, 7 quilos por habitante. Já o México 1,5 milhão de toneladas e gerou 1 milhão de toneladas de lixo, o equivalente a 9 quilos por habitante.
Ruediger Kuehr, secretário-executivo da Iniciativa Step e membro da Universidade das Nações Unidas, explicou que “embora haja cada vez mais iniciativas para enfrentar este problema, a velocidade de geração de lixo eletrônico supera as medidas adotadas”. E acrescentou que o mapa apresentado hoje ajudará a entender melhor o problema e desenvolver políticas mais efetivas.
“Mesmo existindo muita informação sobre os impactos negativos ao meio ambiente e à saúde dos primitivos métodos de reciclagem de lixo eletrônico, a falta de dados globais dificulta entender a magnitude real do problema”. Além do mapa, a Step divulgou também um estudo realizado pelo Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT) e pelo Centro Nacional de Reciclagem de Eletrônica dos Estados Unidos que detalha a geração, a coleta e a exportação de alguns tipos de equipamentos eletrônicos de segunda mão.
Os dados mostram que em 2010, os EUA geraram 258,2 milhões de unidades usadas de computadores, televisões e telefones celulares, e muitos deles foram para a América Latina. Dois terços das unidades utilizadas foram recolhidas para serem reutilizadas e recicladas e 8,5% dos aparatos foram exportados como unidades inteiras. Outros aparatos usados que também foram exportados dos Estados Unidos à América Latina foram artigos eletrônicos de grande tamanho, como televisões e monitores. E os principais destinos latino-americanos foram México, Venezuela e Paraguai.
Fonte: Agência EFE e Convergência Digital
Governo da Noruega diz que Bitcoin “não é dinheiro de verdade”
16 de Dezembro de 2013, 16:13 - sem comentários aindaApós ser banido para uso em instituições financeiras na China, o Bitcoin foi alvo de críticas do governo da Noruega, país mais rico da Escandinávia, que afirmou a moeda não é dinheiro de verdade.
A afirmação foi feita pelo diretor geral de impostos da Noruega, Hans Christian Holte. Segundo ele, o Bitcoin “não cai sob a definição usual de dinheiro”. No entanto, o governo local decretou que os ganhos de capital com a moeda podem ser taxados. De acordo com a Bloomberg, a decisão da Noruega pode não ser final, já que Holte estaria planejando trabalhar com outros países para definir as questões legais sobre o Bitcoin.
Há alguns meses, a França se mostrou aberta ao Bitcoin, permitindo até a criação de um banco específico para a moeda, chamado de Bitcoin-Central. No entanto, recentemente o país voltou atrás e o Bank of France emitiu um aviso sobre os riscos financeiros do Bitcoin.
No mesmo caminho, o European Banking Authority emitiu um documento para lembrar aos consumidores sobre os perigos da moeda virtual, aponta o The Verge.
Em entrevista para a Bloomberg, o professor de economia da BI Norwegian Business School, Paul Ehling, discordou, em parte, da decisão da Noruega. Segundo ele, “se é aceito por uma população suficientemente grande, então isso é o bastante”.
Fonte: IDGNow
Recolher e tratar lixo eletrônico custaria R$ 500 milhões por ano
16 de Dezembro de 2013, 16:12 - sem comentários aindaApesar dos ganhos potenciais, ecológicos e mesmo financeiros, a adoção efetiva de medidas de logística reversa esbarra no custo de se colocar um sistema de dimensões brasileiras para funcionar. Um estudo encomendado pelo governo sugere que uma rede capaz de recolher metade do lixo eletrônico do país exigirá investimentos de R$ 500 milhões por ano.
A conta faz parte da Análise de Viabilidade Técnica e Econômica da logística reversa de equipamentos eletroeletrônicos, trabalho concluído em novembro do ano passado pela consultoria Inventta, sob encomenda da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI.
A lógica que vem sendo desenvolvida no Plano Nacional de Resíduos Sólidos é de custos compartilhados – do consumidor até o processamento do lixo. Não é por menos que a indústria, a quem caberá razoável fatia dessa conta, defenda mudanças tributárias que aliviem o resultado final (leia aqui).
Segundo a análise de viabilidade, “o custo operacional total, evoluirá de um patamar de cerca de R$ 200 milhões para cerca de R$ 500 milhões quando o sistema entrar em regime, ou seja, quando todo o território brasileiro estiver coberto pelo sistema”. Como grandeza, é algo como 0,5% do faturamento dos eletrônicos de consumo.
“O grande desafio reside na operacionalização do sistema em um país de extensão continental e com suas particulares complexidades logísticas”, destaca a análise. Entre as encrencas, existem apenas 94 recicladores de eletroeletrônicos em todo o país. A informalidade é a norma. E só o transporte representa 35% do custo total.
Não surpreende, assim, que parte dos resíduos eletroeletrônicos precise ser enviados ao exterior para receber o tratamento devido. Em 2011, mais de 20 mil toneladas de lixo eletrônico foram exportadas – e mesmo aqueles componentes de onde se pode extrair metais nobres, como ouro, vendidos a preço de sucata.
Mais do que impactos nessa questão, um sistema nacional poderia gerar até 15 mil empregos. Além disso, “para alguns materiais existe o potencial do sistema de logística reversa contribuir com até 18% de crescimento da disponibilidade de material reciclado no mercado, com é o caso dos plásticos”.
Essa disponibilidade extra de matérias-primas não é desprezível. Com um sistema 100% instalado, o volume de sucata envolvido nessa projeção gera um crescimento potencial do mercado de R$ 700 milhões, apenas com o reaproveitamento de plásticos, ferro, alumínio, cobre e vidro.
O levantamento estimou os custos anuais caso um sistema começasse a funcionar já em 2013 e a evolução dele até 2020. O cenário-base utiliza como premissas fatores como 50% do lixo gerado sendo coletado, um ponto de recolhimento para cada grupo de 25 mil habitantes e custos reais de fretes, entre outras variáveis.
Vale ressaltar que os 50% de coleta representam uma projeção otimista. Ainda que abaixo de países como Suécia (64%), Dinamarca (59%) e Alemanha (56%), é um índice mais alto do que o verificado na Finlândia (43%), no Reino Unido (38%) e na França (19%). Oficialmente, a meta do Brasil é chegar ao fim da década em 17%.
Alguns dos indicadores sugeridos no levantamento, no entanto, já foram incorporados à política, como um ponto de recolhimento a cada 25 mil habitantes – ou ainda um outro, de que haverá centros de triagem em municípios com mais de 150 mil habitantes.
Fonte: Convergência Digital
Lançado Programa Livre Saber na TV Espírito Livre
16 de Dezembro de 2013, 16:02 - sem comentários aindaMais um programa se junta à TV Espírito Livre. Desta vez é o Programa Livre, apresentado por Sandro Brasileiro que é especialista em tecnologias educacionais e professor da Rede Municipal de Ensino da Prefeitura de Vitória/ES.
Assim como os outros programas da TV Espírito Livre, o Programa Livre Saber irá discutir sobre temas relacionados com educação e software livre, padrões abertos, Creative Commons, novas tecnologias aplicadas ao ensino, entre outros.
Os episódios estão hospedados no Youtube e também no Internet Archive.
Você também encontra todos os episódios dos programas lançados pela TV Espírito Livre em nosso site oficial.
Abaixo você confere o episódio de estreia do Programa Livre Saber:
Três razões pelas quais o Bitcoin ainda não está na sua carteira
15 de Dezembro de 2013, 23:50 - sem comentários aindaA medida que a popularidade do Bitcoin cresce, também cresce as especulações sobre a sua posição como uma moeda legal. Mas há questões remanescentes que precisam ser resolvidas antes de as pessoas começarem a usar o Bitcoin para compras coisas cotidianas, disseram especialistas na segunda-feira (10).
O Bitcoin tem sido descrito tanto como uma reserva de valor e uma moeda, mas é discutível se ele é alguma dessas duas coisas. Seu preço pode oscilar muito de um dia para outro – se não de uma hora para outra – e sua reputação foi manchada por sua conexão com a venda de produtos ilegais e outras atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro.
Por essas razões e mais, o Bitcoin tem um longo caminho a percorrer antes de se tornar uma forma tradicional de pagamento. Aqui estão três motivos que geraram alguma discussão na segunda-feira no The Future of Money and Technology, uma conferência em São Francisco.
1. Comprador, atenção!
Para iniciantes, as transações com Bitcoins são projetadas para serem irreversíveis. Então, se você comprar algo online de um comerciante que aceita Bitcoin e a transação acabar por ser uma falsa, ou o pagamento for enviado para o lugar errado, ou qualquer outra coisa acontecer, o comprador provavelmente perderá esse dinheiro.
“Você está lidando com a honestidade do vendedor”, disse Steve Kirsch, CEO da OneID, uma startup que oferece serviços de criptografia para proteger os dados das pessoas. “É como dar dinheiro às pessoas”, disse ele durante um painel de discussão na conferência.
Outros palestrantes, todos apoiantes do Bitcoin, concordaram que em 2014 mais serviços poderia aparecer com o intuito de resolver este problema, como contas judiciais que poderiam canalizar o dinheiro de volta para o comprador no caso de transações fraudulentas.
O sistema de Bitcoin é construído usando uma estrutura de código aberto, então esses tipos de acontecimentos realmente podem acontecer.
Novas empresas poderão surgir no próximo ano para resolver este problema. Os “jogadores” existentes, como processadores de pagamento de Bitcoin, podem também adicionar novas funcionalidades aos seus serviços nesta área, disseram os palestrantes.
2 . Mantendo seus bitcoins seguros
Cada bitcoin tem uma chave privada associada a ele que, se descriptografada, permite que a moeda seja enviada para outro computador usando um software peer-to-peer (P2P). Por estas chaves privadas serem frequentemente armazenados em computadores pessoais de pessoas ou dentro de serviços baseados na Web, os bitcoins são vulneráveis ao roubo.
“Todos os mecanismos existentes para a segurança, incluindo as suas assinaturas [verificadas], são problemáticas”, disse Kirsch. Qualquer tipo de ataque malware pode ser direcionado ao computador de alguém com a finalidade de roubar bitcoins, disse ele.
Existem diferentes formas de armazenar essa chave privada. A Coinbase e outras empresas oferecem carteiras digitais. Outras companhias têm carteiras “offline” ou em papel para colocar a posse da chave de volta para as mãos do usuário, literalmente: os endereços Bitcoin e as chaves privadas são impressas em um pedaço de papel. E os gêmeos Winklevoss, do Facebook, também ofereceu uma solução com os chamados “cofres”.
Mas nenhuma dessas estratégias menciona o fato de que alguém ainda tem que armazenar a chave em algum lugar, disseram os especialistas durante a conferência. ”Se você armazenar errado ou deixar por aí, é como o dinheiro”, disse Jared Kenna, CEO da TradeHill, uma casa de câmbio de Bitcoin que suspendeu suas negociações em agosto, devido a questões com serviços bancários e assuntos regulatórios.
Um sistema de carteira, chamado Armory, permite aos usuários manter várias carteiras criptografadas.
Ter muito criptografia, no entanto, também pode ser uma coisa ruim. “Tenho amigos que são especialistas em criptografia”, disse Kenna. Alguns desses amigos aplicaram tanta criptografia para as chaves que eles não conseguiam recuperá-las, disse ele.
3 . Os bancos não estão a bordo
O Bitcoin ganhou recentemente o apoio de autoridades federais em Washington D.C., mas muitos bancos comerciais ainda não sabem o que pensar sobre isso.
Para usuários do Bitcoin que estão pensando em uma rota mais tradicional para manter suas verbas de segurança, isso pode ser um problema. A moeda é projetada para existir sem qualquer autoridade financeira ou legislativa – mas talvez alguma regulamentação seja necessária, afinal de contas, disseram os palestrantes.
“A falta de regulamentação pode fazer mais mal do que qualquer regulação poderia fazer”, disse Kenna do TradeHill. “Quando não há um regulamento claro, os bancos não querem nem chegar perto”, disse ele.
O recente apoio de Washington ao Bitcoin, e de figuras populares como o empresário Richard Branson, poderia ajudar a “tirar as pedras do caminho”.
“Há grandes forças em curso dentro do governo dos EUA”, disse Brewster Kahle, presidente da União de Crédito na Internet, um banco simpático ao Bitcoin que despejou alguns de seus clientes no verão passado, citando questões regulatórias. ”Estou esperando que as coisas fiquem um pouco melhores”, disse ele.
Fonte: Idgnow