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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Prefeitura do estado do Espírito Santo abre licitação para produtos Microsoft

7 de Novembro de 2013, 17:19, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

ExclamationPointWarning Indo na contra-mão das iniciativas de governo que prezam pela segurança e autonomia tecnológica, a Prefeitura Municipal de Itapemirim, do estado do Espírito Santo, publicou o PREGÃO PRESENCIAL Nº 0162/2013 que visa AQUISIÇÃO DE LICENÇA DE INSTALAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROGRAMAS (MICROSOFT WINDOWS 8 PROFISSIONAL E OFFICE 2013). A citação do edital pode ser vista no site da prefeitura e abaixo a publicação em jornal de grande circulação do referido estado.

licitacao_itapemirim-es

Importante ressaltar que recentemente o governo viu a importância da adoção de software livre.

Tais preocupações vieram a tona com toda a repercussão que atos de espionagem causaram a governos de várias partes do mundo.

A Revista Espírito Livre tentou contato com a administração da referida prefeitura, sem sucesso.

Da redação.



Governo abre seus dados e incentiva sociedade a explora-los

7 de Novembro de 2013, 14:19, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Os dados do Portal de Convênios do Governo Federal (Siconv) estão disponibilizados em formato aberto. A intenção é que pessoas da área da Tecnologia da Informação (TI) e demais interessados possam criar aplicativos, programas que permitam com que a sociedade saiba, por exemplo, quais são os estados e municípios que mais celebram convênios com o Governo Federal e como esses recursos são investidos. Por isso, os dados do Siconv serão um dos motes do 1º Concurso Nacional de Dados Abertos. A premiação, que será no dia 22 de novembro, trouxe à tona uma série de dados de vários programas do Governo Federal no afã de estimular a participação da sociedade na leitura e no entendimento de tais informações.

“Para facilitar a exploração dos dados do Siconv, acabamos de publicar uma extração completa do banco de dados”, explicou Loreni Foresti, secretária de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento. A intenção é dar transparência na gestão do sistema, que é responsável pelo registro de todo repasse das transferências voluntárias da União. É por intermédio do Siconv que são feitos convênios para prefeituras, governos estaduais, ONGs e entidades sem fins lucrativos.

CONCURSO

O Ministério do Planejamento e o Escritório Brasileiro do Consórcio World Wide Web (W3C Brasil), lançaram o 1º Concurso Nacional de Dados Abertos. A premiação será feita durante o 2º Encontro Nacional de Dados Abertos, que será realizado nos dias 21 e 22 de novembro, na sede da Escola de Administração Fazendária (Esaf), em Brasília.

Dados das 1.500 agências da Previdência Social, do Sistema Nacional de Emprego (Sine) e das Unidades Básicas de Saúde (UBS) espalhadas pelo Brasil, por exemplo, estarão disponíveis em formato aberto e deverão ser utilizadas no concurso. Os interessados em participar do concurso devem enviar a sua solução até o dia 17 de novembro.

A proposta é trabalhar em regime colaboração com a sociedade civil especializada para ampliar e melhorar o alcance de serviços governamentais. Podem participar do concurso pessoas com idade igual ou superior a 18 anos, que concorrerão em duas categorias: Desenvolvimento de soluções de software interativo, disponíveis na web, que permitam acesso via navegador, inclusive de dispositivos móveis; e Desenvolvimento de infográficos baseadas na utilização de dados abertos, disponíveis na web, que permitam acesso via navegador, inclusive de dispositivos móveis;

Como premiação, serão fornecidos Ultrabooks, telefones celulares e mochilas. Mais informações e inscrições na página do Encontro.

Com informações de Ministério do Planejamento.



Internet e tecnologia ajudam a melhorar nossa memória

7 de Novembro de 2013, 11:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Human-Brain

Ser traído pela memória sempre incomodou. Mas, nos tempos atuais, qualquer lacuna na lembrança pode ser emendada em instantes, seja sacando do bolso um smartphone, seja digitando poucas palavras no Google.

Com isso, cresce o receio moderno de que a internet esteja destruindo a capacidade de lembrar informações.

A dependência do homem por dados externos, porém, não é um fenômeno novo, nem é prejudicial, diz o especialista em tecnologia Clive Thompson, 45, autor do recém-lançado Smarter Than You Think: How Technology is Changing Our Minds for the Better (“Mais inteligente do que você pensa: como a tecnologia está mudando nossas mentes para melhor”).

O autor, que é colunista da revista Wired e colabora para o New York Times, também enumera os benefícios do pensamento “social”.

Leia trechos de sua entrevista à Folha.

Livre para o que vale lembrar

No começo, quando consultava muito minha agenda de celular, eu me questionava se tinha perdido a habilidade de me lembrar de números de telefone, por exemplo. Mas a verdade é que é ótimo ter mais espaço mental livre para coisas mais importantes.

Por milhares de anos, os humanos sempre foram bons em se lembrar do significado das coisas, mas ruins com os detalhes. A exceção é quando somos apaixonados por um tema. Em geral, porém, sempre precisamos contar com recursos externos.

É por isso que consultamos bibliotecas, anotações e livros. O Google e os smartphones são muito mais rápidos do que pesquisar em livros, então os usamos mais.

Novos hardwares externos

Confiamos nas pessoas ao redor para nos ajudar a lembrar os detalhes da vida desde sempre. Sabemos mais ou menos no que somos ruins em lembrar e no que nossos amigos, mulheres e maridos são bons. Até inconscientemente. Eu sei que minha mulher é melhor com datas. Ela sabe que sou bom para lembrar das coisas da casa.

Nós armazenamos um volume grande de dados fora de nós, dentro de outras pessoas. E aprendemos que, coletivamente, chegamos a melhores lembranças, análises e soluções.

Com o avanço da tecnologia, ganhamos novas fontes externas de dados. Nos últimos anos, as ferramentas de busca e os aparelhos ficaram mais próximos dos nossos corpos, nos bolsos ou à nossa frente, na mesa. Então começamos a tratá-los da maneira como tratamos as outras pessoas.

Risco à criatividade?

O único perigo é confiar demais nas fontes externas, aí pode haver questões ligadas à criatividade. Quando você faz uma caminhada ou está no banho e tem uma grande ideia, ela vem de coisas internalizadas. Se evoluímos para confiar muito em recursos externos, é discutível se podemos internalizar menos as coisas e colocar nossa criatividade em perigo.

Tecnologia agregadora

As ferramentas tecnológicas não nos isolam, o oposto. Temos nos tornado pensadores mais sociais. Temos mais oportunidades de dividir o que pensamos o tempo todo.

Pode ser ruim se você é o tipo de pessoa que prefere pensar de modo isolado. Alguns trabalhos intelectuais demandam isolamento, como, por exemplo, escrever um romance. Mas é mais difícil ser um pensador isolado hoje em dia. Há muita gente querendo falar com você on-line, enviar fotos, mensagens. Uma das habilidades modernas é este “pensar sobre o pensar”. Seria bom para mim estar pensando com outras pessoas ou eu deveria estar isolado agora?

Antes, eu achava que devia manter meus trabalhos em segredo para surpreender, mas percebi que, se eu falar sobre o que estou fazendo, as pessoas, que são generosas e bem conectadas, contribuem com sugestões. A busca por boa informação se beneficiou desse pensamento social.

Por Joana Cunha

Com informações do Observatório da Imprensa.



Twitter: ‘Guarda de dados no país pode inibir inovação’

7 de Novembro de 2013, 10:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A possibilidade de a obrigatoriedade da guarda de dados no Brasil ser aprovada junto ao Marco Civil da Internet está preocupando grandes empresas de tecnologia. Para o Twitter, que tem no país sua segunda maior base de usuários, atrás apenas dos EUA, exigir que informações de usuários sejam armazenadas em território nacional pode prejudicar a indústria local, inibindo a inovação e afugentando players estrangeiros. “Em geral, nós somos favoráveis ao Marco Civil, mas especificamente na questão da guarda de dados, temos questionamentos. Ter as informações armazenadas no Brasil ou não envolve questões técnicas mais complexas que não podem ser resolvidas com a assinatura de uma lei”, afirmou Guilherme Ribenboim, diretor geral do Twitter no Brasil, na noite desta segunda-feira (28/10), em palestra realizada na Casa do Saber. Uma decisão como essa pode inibir a inovação no país e impedir que empresas estrangeiras possam, tecnicamente, operar no país.

O projeto de lei que estabelece os princípios para o funcionamento da internet no país tramita na Câmara dos Deputados há mais de quatro anos, mas a revelação de que o governo e empresas brasileiras estariam no alvo da espionagem americana fez com que o Palácio do Planalto pedisse urgência para o texto, que deve ser apreciado ainda esta semana. Conhecida como Marco Civil da Internet, a proposta prevê, entre outros artigos, a exigência de que os dados dos usuários sejam armazenados em servidores instalados no país. O argumento utilizado pelo governo federal é que, dessa forma, as empresas de tecnologia teriam que colaborar com a Justiça local em investigações. Ribenboim discorda: “Trazer os dados para cá não é, necessariamente, a solução do problema. Nós achamos que o tema merece uma discussão técnica mais profunda, fora do calor do momento.”

#imaginanacopa

Apesar da preocupação com o que pode vir a ser decidido pelo governo, o Twitter está animado com as perspectivas para 2014. Este ano, o recorde de tweets por minuto foi alcançado na final da Copa das Confederações, entre Brasil e Espanha, com 18 mil mensagens a cada 60 segundos. “Imagina na Copa”, brincou o executivo.

Além do evento esportivo, a empresa está de olho nas eleições. Recentemente, funcionários da empresa se reuniram com representantes do Palácio do Planalto para planejar a volta de Dilma Rousseff ao Twitter. A estratégia definida foi fazer um bate-papo informal entre a presidente e o personagem Dilma Bolada, que mantém uma conta de sucesso na rede social. “Após os protestos, o Palácio do Planalto sentiu que faltava um canal direto com a população e nos convidaram para uma conversa. Surgiu a ideia de usar a Dilma Bolada, uma pessoa ativa e adorada no Twitter”, disse Ribenboim.

O executivo acredita que o Twitter vai ser a plataforma de disputa política nas eleições do ano que vem, assim como já vem acontecendo em outros países. Não só a presidente, como outros possíveis candidatos já estão de olho no potencial da rede social para conquistar eleitores. “O Aécio Neves, por exemplo. O slogan ‘Vamos conversar’ é uma hashtag – disse.

Por Sérgio Matsuura

Com informações de Observatório da Imprensa.



Gigantes da web darão fim aos ‘cookies’

7 de Novembro de 2013, 9:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

cookies

O fim pode estar próximo para os cookies, os pedacinhos de código que os departamentos de marketing das empresas implantaram nos navegadores da internet para rastrear os movimentos das pessoas, mandar anúncios dedicados a elas e reunir valiosos perfis de usuários. No mês passado [retrasado], a Microsoft, o Google Inc. e o Facebook Inc. disseram que estão desenvolvendo sistemas para penetrar e controlar esse rio de informações, contornando as mais de mil empresas de software que colocam cookies em sites da internet.

A estratégia poderia mudar radicalmente o equilíbrio de poder da indústria mundial de publicidade digital, que movimenta anualmente US$ 120 bilhões, e criar uma corrida entre as firmas que desenvolvem tecnologias de publicidade online para descobrir qual será sua próxima jogada. “Há uma batalha real no horizonte”, diz Scott Meyer, presidente da Evidon Inc., firma que ajuda empresas a controlar os cookies de seus sites. “Quem controlar o acesso a todos os dados pode cobrar por ele e terá uma enorme vantagem daqui adiante.”

Google, Microsoft e Facebook, que produzem navegadores, serviços de e-mail e sistemas operacionais usados por bilhões de pessoas em diversos aparelhos, estão se posicionando para potencialmente aprender muito mais sobre as atividades das pessoas na internet do que os cookies jamais foram capazes de fazer. Hoje, um ecossistema diversificado de empresas instala cookies em websites para rastrear pessoas através de navegadores. Os gigantes da web agora veem uma oportunidade para entrar no ramo do rastreamento em si.

Identificação única

A rápida adoção de aparelhos celulares está liderando a mudança. Os cookies permitem que anunciantes rastreiem o público na internet, mas dá a eles acesso aos usuários da web em smartphones e tablets, porque a tecnologia de cookies não funciona bem nesses aparelhos. Os anunciantes estão ávidos para saber mais sobre o comportamento do consumidor em dispositivos móveis – como quais empregados são mais propensos a entrar no eBay durante o almoço ou o momento exato que uma pessoa está mais suscetível a um anúncio durante um jogo do Angry Birds.

Na semana passada [retrasada], a Microsoft anunciou discretamente em seu blog que vai permitir que empresas monitorem e enviem publicidade a usuários de aplicativos em tablets e computadores com o sistema operacional Windows 8 e 8.1. A Microsoft vai dar a cada usuário um número diferente que permitirá que ela rastreie todos os seus apps. (O sistema não bloqueia os cookies no browser Internet Explorer, da Microsoft.) Especialistas da indústria acreditam que smartphones com Windows e consoles do Xbox serão os próximos a adotar o sistema, mas a Microsoft não comentou essa possibilidade.

A Microsoft poderia então vender os dados coletados sobre os usuários para publicidade altamente segmentada, dividindo o público por categorias demográficas como, por exemplo, pessoas com menos de 40 anos obcecadas por jogos digitais que também gostam de checar aplicativos esportivos. No início deste ano, a Apple Inc. também começou a oferecer a anunciantes a capacidade de agrupar usuários através de uma identificação única em smartphones e tablets.

Negociação com anunciantes

Os planos do Google, divulgados somente em termos gerais no mês passado, também incluem um número individual de identificação. Mas o rastreamento poderia ter um alcance muito maior, segundo especialistas do setor. O sistema do Google poderia reunir dados sobre usuários em todos os produtos da empresa, o Gmail, o navegador Chrome e celulares Android. Em relatório sobre essas iniciativas, a empresa disse que “melhorias tecnológicas” como um número de identificação poderiam melhorar a segurança “ao mesmo tempo em que garantiria a viabilidade econômica da internet”. A Microsoft e o Google não quiseram comentar o assunto.

O novo serviço de anúncios do Facebook, lançado no início do mês, evita os cookies tradicionais de propaganda de outras empresas, fazendo seu próprio rastreamento. Quando uma pessoa visita uma loja de sapatos no computador do escritório, um código do Facebook colocado naquele site – um cookie do próprio Facebook – reconhece que a pessoa entrou no Facebook usando o mesmo navegador antes. A loja de sapatos pode então mandar um anúncio para o app do Facebook no celular – mesmo que a pessoa nunca tenha se registrado no site da loja. “Onde quer que seu público esteja, seja no mundo real, no seu website ou em seu aplicativo móvel, você pode alcançá-lo no Facebook”, diz Scott Shapiro, um gerente de marketing de produtos da rede social.

Confrontadas com uma nova dinâmica que poderia deixá-las para trás, empresas da indústria de tecnologia de marketing estão disputando espaço. As empresas mais estabelecidas estão investindo em tecnologias de rastreamento de dispositivos móveis e fortalecendo o relacionamento com os gigantes da tecnologia. A Experian, um corretor de dados que instala cookies, pagou US$ 324 milhões este mês para comprar a 41st Parameter, uma empresa que rastreia usuários em diversos dispositivos. Neste ano, três outros grandes corretores de dados, o Acxiom, o Datalogix e o Epsilon, se juntaram ao Facebook para ajudar anunciantes a atingir usuários da rede social. Ao unir o que o Facebook sabe com os perfis de usuários que esses corretores têm, elas têm mais poder de negociação com anunciantes.

Por Elizabeth Dwoskin.

Com informações de Observatório da Imprensa.



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