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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Um Garoto de 12 Anos e a Filosofia GNU

11 de Novembro de 2013, 11:28, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Algumas histórias nos fazem refletir. Certamente Richard Stallman, quando criou a FSF e o Projeto GNU talvez nem haviam imaginado como sua proposta e ideologia poderia influenciar outras áreas e, consequentemente, ajudando a humanidade, não somente a área de TI. Alguns relatos de superação que de certa forma são baseadas no conceito GNU e de código aberto, merecem menção, e por isso estamos publicando este.

Nossa equipe ficou ciente desta história através de um post no BR-Linux e dada a sua importância, estamos a reproduzindo aqui:

De certo que todos nós que convivemos com a ideia da Filosofia GNU (Free and Open) já fomos taxados de revolucionários, socialistas e utópicos. Sim, é quase consenso fora do nosso universo que essa filosofia não deve e não irá se estender para outros ramos do conhecimento além do desenvolvimento de software (restrito ao microuniverso GNU/Linux).

Essa crença de que o conhecimento deve ser monopolizado se alastra e persiste no subconsciente popular, até que essa filosofia mostra frutos e comove outras pessoas.

Estou me referindo à história de Leon McCarthy, um garoto de 12 anos de Massachusetts. Uma garoto comum, a não ser por uma má formação no braço esquerdo quando ainda estava no útero da mãe. Infelizmente a família não podia custear uma prótese para melhorar a qualidade de vida do garoto e fazer com que ele se sentisse mais “normal”, uma vez que uma prótese pode chegar a custar US$ 30 mil.

Porém, o pai viu um vídeo no YouTube, que mostrava um garoto da África do Sul com uma deficiência similar à de Leon McCarthy utilizando uma prótese Open Source feita por Rick Van As (um carpinteiro local) e Ivan Owen (técnico de efeitos especiais do estado de Washington).

No melhor estilo DIY (Do It Yourself) o pai de Leon entrou em contato com os projetistas, estudou o esquemático e adaptou o projeto às necessidades do filho. Em pouco tempo, e com a ajuda de uma impressora 3D, o jovem Leon McCarthy tinha uma prótese de baixo custo (em torno de 5 a 10 Dólares) que atendia suas expectativas. Vejam o vídeo:

Por essas e outros eu acredito e sempre vou acreditar na Liberdade do conhecimento, e sempre irei auxiliar e compartilhar o que sei com quem estivar disposto a aprender.

Com informações de Br-Linux e Mind Bending.



Lançado OpenMandriva Lx 2013.0 RC1

11 de Novembro de 2013, 11:10, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Associação OpenMandriva tem o prazer de anunciar o lançamento do OpenMandriva Lx 2013.0 RC1 !

RC1 traz muitas correções desde a versão beta. A versão do kernel foi atualizado para 3.11.6 , com vários novos patches focados no desempenho (como o BFS , BFQ e UKSM ). Também é fornecida atualizações de bibliotecas e drivers com alta compatibilidade de hardware.

RC1 usa o KDE 4.11.2 como o ambiente de trabalho para este lançamento, e ainda oferece quatro lançadores ( Kickoff , SimpleWelcome , Lancelot, e Homerun ), de modo que os usuários possam avaliar o melhor lançador para as suas necessidades e dizer qual eles gostariam de ver como padrão, que serão escolhidos em tempo para RC2.

RC1 inclui também o Centro de Controle OpenMandriva – uma ferramenta útil e intuitiva para gerenciar o sistema. Pode-se usá-lo para gerenciar software, configurar sua placa de vídeo , adicionar ou remover usuários do sistema, e muito mais!

Foram corrigidos mais de 75 erros desde a versão beta. Por isso, ajude a aumentar a contagem de erros sempre que você ver um!

De acordo com o cronograma, RC2 será liberado aproximadamente em uma semana após esse lançamento. O download pode ser feito aqui: ISO X86_64 e ISO i586.

Com informações de Mandriva Brasil.



Google e Yahoo teriam sido alvos de espionagem da NSA

10 de Novembro de 2013, 11:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A agência de Segurança Nacional (NSA) americana secretamente invadiu os principais links de comunicação que conectam a rede interna do Yahoo e do Google ao redor do mundo, de acordo com documentos obtidos pelo ex-técnico da CIA e fontes ouvidas pelo Washington Post. As informações incluiriam o conteúdo dos e-mails. Na prática, os agentes estariam monitorando a ligação entre os centros de dados das duas empresas e teriam acesso a todo o tráfego interno. Ao invadir esses links, as agências poderiam coletar à sua escolha dados de centenas de milhões de usuários, muitos deles americanos, podendo manter arquivado muito do que foi acessado.

De acordo com um relatório confidencial de 9 de janeiro deste ano, a diretoria da NSA envia milhões de registros diariamente das redes internas do Yahoo e do Google para os centros de armazenamento da agência na sede, em Fort Meade. Nos 30 dias anteriores, segundo o informe, os agentes processaram e enviaram 181.280.466 novos registros – indo de metadados, que indicariam quem enviou ou recebeu e-mails e quando, ao conteúdo, como texto, áudio e vídeos.

Segundo o Washington Post, a principal ferramenta da NSA para explorar o conteúdo interno é chamada de “Muscular” e é operada em conjunto com a agência britânica de inteligência, a GCHQ. As duas estariam copiando fluxos de dados inteiros através de cabos de fibra óptica que levam informação entre os centros de dados das duas gigantes do Vale do Silício.

Infiltração não foi confirmada

Em nota, o Google se mostrou “preocupado com as acusações de que o governo intercepta o tráfego entre os centros de dados” e afirmou não ter conhecimento da atividade. Um porta-voz do Yahoo também negou que a empresa seja conivente com o monitoramento. “Nós temos controles rígidos para proteger a segurança de nossos centros de dados, e não permitimos o acesso da NSA ou de qualquer outro órgão do governo”, afirmou o porta-voz.

Amparadas pela lei, a NSA e o FBI já recebiam dados diretamente dos servidores de empresas como Microsoft, Yahoo, Google e Facebook através do programa Prism. Agora, funcionários da Casa Branca e do escritório do diretor nacional de inteligência, James Clapper, se negaram a confirmar a suposta infiltração pela NSA (com The Washington Post).

Com informações de Observatório da Imprensa.



Indignação com a NSA

10 de Novembro de 2013, 10:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Conforme aumentam as críticas à Agência de Segurança Nacional (NSA), a espionagem dos EUA se prepara para sua maior reforma em quase quatro décadas. As audiências de Frank Church, nos anos 70, que chamaram a atenção com histórias de atentados contra líderes estrangeiros, tiveram como resultado reformas consideráveis, incluindo a criação de uma comissão supervisora dos serviços de espionagem.

As revelações de hoje não têm o mesmo caráter dramático, mas o vazamento de informações tem reunido congressistas de ambos os partidos no esforço de controlar os excessos da agência. “É hora de reformas sérias e significativas para recuperarmos a confiança no setor de espionagem”, disse o senador democrata Patrick Leahy, presidente da Comissão Judiciária do Congresso. Ele e o republicano James Sensenbrenner estão propondo uma série de mudanças na NSA.

Agora que a pressão política aumentou, alguns temem que Washington vá longe demais, prejudicando a capacidade da espionagem americana num momento em que grupos terroristas continuam a ser uma ameaça. “Há uma preocupação com novas tentativas de restringir mais as atividades de espionagem”, disse Paul Pillar, ex-funcionário da CIA.

Até recentemente, importantes congressistas defenderam a NSA e criticaram o ex-funcionário Edward Snowden, mas o clima mudou com a notícia dos grampos no celular da chanceler alemã, Angela Merkel e de outros líderes estrangeiros. “As alegações envolvendo Merkel mudaram a atmosfera”, disse David Wise, autor de vários textos sobre espionagem.

Novos rumos

A virada ocorreu na segunda feira, quando a senadora Dianne Feinstein, presidente da Comissão de Espionagem do Senado, que defendia a NSA, demonstrou irritação com os mais recentes vazamentos. “Em se tratando da coleta de informações sigilosas dos líderes de países aliados, quero deixar clara minha posição: sou totalmente contra”, disse. Na quarta feira, a conselheira de segurança nacional, Susan Rice, e o diretor nacional de espionagem, James Clapper, se reuniram com os alemãs em Washington para tentar resolver a tensão.

Nos anos 70, as revelações incluíam alegações de que a CIA teria preparado missões de assassinato de líderes estrangeiros. As controvérsias atuais envolvem a coleta de informações e a potencial supressão das liberdades civis, mas não missões de assassinato. Ainda assim, o clima político está se tornando mais ameaçador para espionagem. O espectro das revelações de Snowden aumentou a pressão para que os congressistas tomem alguma atitude.

Leahy e Sensenbrenner já propuseram medidas para limitar a quantidade de dados que a NSA pode reunir. Deputados e senadores ofereceram soluções para o aparato de vigilância doméstica, na esperança de dar mais transparência a um sistema montado há mais de 35 anos, que fracassou em acompanhar os avanços tecnológicos.

Antes da crise envolvendo Merkel, os congressistas já queriam endurecer as regras para a vigilância dentro dos EUA. Foram apresentadas atas para tornar ilegal a coleta de dados em massa que a NSA realizou. Também surgiu o tribunal da Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira (Fisa, na sigla em inglês), responsável por avaliar pedidos de autorização de espionagem contra americanos.

Outra iniciativa pede a criação de uma defensoria da privacidade no Tribunal da Fisa, responsável por argumentar contra os pedidos do governo quando eles forem considerados inapropriados. O debate envolvendo o papel da NSA, porém, foi dificultado após a revelação do monitoramento de líderes estrangeiros e os relatos de que a agência teria vigiado cidadãos na França, Itália e Espanha.

A primeira informação passada por Snowden ao jornal The Guardian, revelando que o Tribunal da Fisa tinha secretamente permitido que a empresa de telefonia Verizon entregasse ao governo dados sobre chamadas domésticas, deixou alguns congressistas irritados, mas os pedidos por mudanças foram discretos – alguns defenderam a NSA.

No entanto, Aki Peritz, ex-funcionário do governo encarregado do combate ao terrorismo, afirmou que os comentários de Dianne, uma das mais zelosas defensoras da NSA, já são um indício de que mudanças estão a caminho. James Lewis, especialista em tecnologia do Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, afirmou que está preocupado com a possibilidade de instalação de um defensor no tribunal da Fisa.

Revisão

Composto por 11 juízes federais, a corte se reúne para avaliar pedidos do governo por mandados de segurança e ganhou mais importância após o 11 de Setembro. Desde então, o número de solicitações de mandados quase triplicou. Em média, são 1,7 mil por ano – e poucos foram negados. “Ter um defensor no tribunal da Fisa é como trazer alguém cujo trabalho será impedir a tomada de decisões”, disse Lewis.

O presidente Barack Obama já pediu a revisão das atividades da NSA e de outras agências de espionagem. Caitlin Hayden, porta-voz do Conselho Nacional de Segurança, disse que há uma ênfase especial na adequação da conduta dos EUA com relação a chefes de Estado.

Por Jim Michaels e Aamer Madhani.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Espiões fora de controle

10 de Novembro de 2013, 9:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) bisbilhotou as conversas da chanceler alemã Angela Merkel no celular? Durante talvez dez anos? E o presidente Barack Obama não sabia de nada? Ou alguém está mentindo ou Obama terá de admitir que a NSA, em busca da onisciência, está fora de controle. A Casa Branca não desmentiu as notícias – cortesia das revelações proporcionadas pelo delator Edward Snowden – segundo as quais a agência grampeou o celular de Merkel. O secretário de imprensa, Jay Carney, disse que “os EUA não estão monitorando e não pretendem monitorar as comunicações da chanceler”, o que evidentemente soa como uma admissão de que o “monitoramento” ocorreu no passado.

O problema é esse. Merkel é a líder da Europa, o que a torna, do ponto de vista dos EUA, talvez a aliada mais importante do mundo. Ela e Obama não só têm um profundo respeito mútuo, como também um relacionamento excelente – ou pelo menos tinham. Merkel, profundamente irritada, exigiu uma explicação e disse que esse tipo de espionagem “constituiria uma grave quebra de confiança”.

E há outra coisa: a mídia noticiou que a chanceler foi um dos 35 líderes mundiais cujas comunicações telefônicas privadas foram interceptadas pela NSA. O Wall Street Journal disse que Obama desconhecia essas escutas até alguns meses atrás, quando foi feita pelo governo uma averiguação interna.

Grampos na Espanha e na França

Como foi possível isso? Pensaríamos que Obama, tendo recebido informações estritamente íntimas a respeito dos comentários ou das intenções de um líder estrangeiro, indagaria de que modo essas informações foram coletadas. Seria um absurdo que ele contivesse a curiosidade a fim de preservar sua “possibilidade de negar”, pois todo presidente é responsável pelas atividades nas quais seus espiões são apanhados.

É igualmente um absurdo que a NSA possa decidir por conta própria, sem uma supervisão competente, invadir a privacidade de um líder de um país soberano, que dirá de 35. O que fez a agência com os segredos de que ela se apossou? Essas informações continuam armazenadas? Será que os líderes estrangeiros em questão – nem sequer sabemos quem são – acreditam que não haja nenhum problema no fato de a NSA saber tudo a respeito das suas conversas particulares, assim como os americanos supostamente acreditam que é aceitável que a agência guarde um registro de todos os nossos telefonemas?

E há mais ainda. Na segunda-feira, os jornais espanhóis noticiaram que a NSA compilou um arquivo detalhado de 60 milhões de telefonemas mensais na Espanha, desde dezembro do ano passado. Há outros relatórios semelhantes da varredura realizada pela NSA ao longo de um mês de informações telefônicas na França, que teria captado 70 milhões de chamadas. Os funcionários espanhóis e franceses também exigem uma explicação.

Atitude burra e contraproducente

A agência tem defensores. “O presidente deveria parar de se desculpar e parar de ficar na defensiva”, afirmou o deputado republicano Peter King, de Nova York, no programa Meet the Press, alegando que a espionagem da agência “salvou milhares de vidas, não apenas nos EUA, mas também na França, Alemanha e em toda a Europa”.

E depois, disse King, “quem são os franceses para falar?” Eles espionam rotineiramente os EUA. Além disso, grande parte do planejamento dos ataques de 11 de setembro de 2001 foi feita em Hamburgo, debaixo do nariz das autoridades alemãs. E países europeus, às vezes, têm “negócios” com países hostis, como o Irã e a Coreia do Norte.

É um ponto de vista. De acordo com outro, afastar-se de líderes fundamentais – e de amplos setores da opinião pública – em países amigos é uma maneira burra e contraproducente de combater o terrorismo. Depois dessas revelações, será que as agências de inteligência francesa, alemã e espanhola mostrarão uma maior cooperação com sua equivalente americana? Ou menor?

Mais ilusão que panaceia

Na minha opinião, tudo isso é coerente com o objetivo aparente da NSA de ficar sabendo, basicamente, de tudo. A agência coleta o maior número possível de informações, de maneira indiscriminada, com base na teoria de que, caso monte um banco de dados de todas as comunicações do mundo, as poucas que um país procurar – as que envolvem atividades terroristas – terão de estar lá, em algum lugar.

Não se trata apenas de uma gigantesca invasão de privacidade que, compreensivelmente, irrita gente na França, na Espanha e em outros países. É também um erro. Enquanto os analistas da NSA selecionavam bilhões de gravações telefônicas, não sabiam que um dos seus próprios analistas contratados, Snowden, estava prestes a vazar todas as suas preciosas informações.

O imenso volume de dados acabará se revelando mais uma ilusão do que uma panaceia. A agência aprenderá – não da maneira mais difícil, espero – que, infelizmente, saber tudo, no fim, significa não saber absolutamente nada.

Por Eugene Robinson.

Com informações de Observatório da Imprensa.



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