A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Unu, outro dispositivo para entretenimento e games, movido a Android Gaming; vendas começam em novembro
13 de Outubro de 2013, 19:26 - sem comentários aindaUnu é mais um dispositivo movido a Android, com foco em entretenimento e games. Ele vem com um diferencial em relação ao Ouya: o acesso a “virtualmente qualquer jogo” do Google Play. Além de ser console e central de entretenimento, ele traz um molho especial: também é um tablet, e se conecta à TV por meio de um dock.
Unu virá em 2 edições, sendo uma voltada aos jogos, com game pad incluso e custando US$ 250, e a outra voltada a ser central de entretenimento apenas, com preço US$ 50 menor, e sem trazer o game pad na caixa. Quanto ao hardware, o Unu traz um processador de 4 núcleos e 1.6GHz, e 8GB de armazenamento flash.
Com informações de All Things D.
Smartphones com isenção fiscal começam a ganhar aplicativos nacionais
13 de Outubro de 2013, 19:16 - sem comentários aindaApple, LG, Nokia, Samsung e outras fabricantes que produzem smartphones no Brasil começam, a partir desta quinta-feira (10), a incluir um pacote de pelo menos cinco aplicativos criados por desenvolvedores brasileiros. A exigência, realizada em abril por meio da portaria nº 87 do Ministério das Comunicações, tornou o pacote de aplicativos nacionais parte dos requisitos técnicos mínimos para a concessão de isenção de PIS/Cofins aos fabricantes por meio da Lei do Bem.
De acordo com o Diário Oficial da União, nove fabricantes tiveram suas propostas de adequação às novas regras aprovadas pelo governo. A Apple, fabricante do iPhone, incluirá 21 aplicativos; a Gradiente incluirá 8 aplicativos; a LG incluirá nove aplicativos; a Motorola, seis aplicativos; a Nokia, 16 aplicativos; a Positivo, seis aplicativos; a Samsung, 18 aplicativos; e a Sony, outros seis aplicativos.
Todas as empresas atenderam às regras com mais aplicativos do que a quantidade mínima exigida pelo Ministério das Comunicações. Os aplicativos poderão vir pré-instalados no smartphone, mas os fabricantes também podem ofertar os programas por meio de um aplicativo único que mantenha as opções aprovadas em destaque para download. Neste último caso, caberá ao usuário decidir se quer baixar os aplicativos para seu smartphone.
A oferta de pelo menos cinco aplicativos nacionais a partir deste mês representa apenas a primeira fase do projeto do governo brasileiro, que busca incentivar o desenvolvimento de aplicativos móveis no Brasil. Em janeiro de 2014, os fabricantes terão que oferecer um pacote de pelo menos 15 aplicativos nacionais nos modelos de smartphones que possuem isenção fiscal. O pacote aumentará para 50 aplicativos em dezembro de 2014.
Além da exigência de um pacote mínimo de aplicativos, os smartphones precisam atender outros requisitos para garantir a isenção fiscal. De acordo com a portaria nº 87, os smartphones precisam rodar um sistema operacional que permita a criação de aplicativos por terceiros, além de navegador e cliente de e-mail. Na parte de hardware, o produto deve ter tela sensível ao toque ou teclado físico no padrão Qwerty, conexões Wi-Fi e 3G/4G. O preço ao consumidor deve ser inferior a R$ 1,5 mil.
CGI.br afirma apoio à carta de organizações internacionais sobre o pronunciamento de Dilma na ONU
13 de Outubro de 2013, 0:48 - sem comentários aindaO Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), através da resolução CGI.br/RES/2013/034, declara apoio à carta subscrita por dezenas de organizações nacionais e internacionais sobre o pronunciamento da Presidente Dilma Rousseff na 68ª Assembleia Geral da ONU. A carta foi entregue pelo conselheiro Carlos Afonso à Presidente da República no evento de lançamento do Portal Brasil, canal de comunicação do governo federal, juntamente com a manifestação do CGI.br.
Por meio desta resolução, o CGI.br:
a) Reafirma apoio à Presidente Dilma Rousseff, especialmente em sua explícita defesa dos Princípios para a Governança e Uso da Internet no Brasil, que foram publicados na Resolução CGI.br/RES/2009/003;
b) Declara que está comprometido em ações na governança da Internet no Brasil, bem identificadas na carta das organizações nacionais e internacionais;
c) Alinha-se aos conceitos contidos na proposta brasileira apresentada na ONU pela Presidente Dilma Rousseff para estabelecer mecanismos de “Governança democrática, multilateral e aberta, exercida com transparência, estimulando a criação coletiva e a participação da sociedade, dos governos e do setor privado” e que adotem a proteção dos direitos básicos dos cidadãos, como expresso na Declaração Universal de Direitos Humanos da ONU, entre eles o direito à privacidade.
“A ideia de fazer uma carta de apoio à fala da Dilma surgiu em duas listas internacionais de e-mail em que se debate governança da Internet: IGC (Internet Governance Caucus) e BestBits”, afirmou Joana Varon, pesquisadora do Centro de Tecnologia e Sociedade (CTS) da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Joana é uma das conselheiras do do BestBits, rede colaborativa que discute soluções abertas e de interesse social na governança online.
“O decálogo do CGI.br é um elemento crucial de uma governança global mais ampla defendida pela Presidente, que seja democrática e voltada a uma ordem internacional mais justa”, disse Diego Canabarro, assistente de pesquisa e ensino no Centro de Estudos Internacionais sobre Governo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEGOV/UFRGS), que também participou da redação conjunta da carta de apoio.
A íntegra da resolução CGI.br/RES/2013/034 pode ser encontrada em http://cgi.br/regulamentacao/resolucoes.htm.
Com informações de CGI.Br.
Rodrigo Padula e Alessandro Silva são os entrevistados do novo episódio do Programa Vida Digital, da TV Espírito Livre
10 de Outubro de 2013, 16:42 - sem comentários aindaO Programa Vida Digital é um espaço para conhecer e discutir sobre lançamentos e uso de novas tecnologias, cultura digital, liberdade, Software Livre, Internet, segurança da informação e muito mais. Regularmente são lançados novos programas e você pode enviar sua pergunta ou sugestão para blogvidadigital@gmail.com.
Este episódio conta com as participações de Rodrigo Padula, que está envolvido em projetos da Wikipedia, Mozilla e Fedora; e Alessandro Silva, sysadmin da Espírito Livre e administrador de sistemas. Eles estiveram conversando com nossa equipe durante o fisl14, em Porto Alegre/RS. Pra finalizar, as notícias da semana, com as últimas novidades sobre tecnologia.
Visite o site e assista a este e outros programas: http://tv.espiritolivre.org.
Projeto do Marco Civil tem 34 emendas
10 de Outubro de 2013, 1:05 - sem comentários aindaTerminou em setembro o prazo para o envio de emendas ao projeto do Marco Civil da Internet. O documento tramita na Câmara dos Deputados em regime de urgência desde o dia 11 e deve ir a votação no fim de outubro, caso contrário, passa a trancar a pauta. Ao todo, foram anexados 34 pedidos de modificação do texto.
São algumas das propostas de alteração a determinação de que os contratos de ofertas de serviços, conteúdos e aplicações sejam regidos por legislação brasileira e tratados pela justiça no país, assim como a reafirmação da liberdade de expressão e o respeito aos valores éticos e sociais da pessoa e da família.
As polêmicas se concentram nas questões referentes à manutenção do princípio da “neutralidade de rede”, ao armazenamento dos registros de acesso pelos provedores e à forma de lidar com os direitos autorais. Há também a proposta do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) de um substitutivo global ao projeto de lei.
Enquanto alguns deputados divergem sobre a quem compete a discriminação do tráfego de pacotes de dados, se ao Poder Executivo ou à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) especificamente, outros defendem a não existência de exceção na manutenção da “neutralidade de rede”, que garante o livre fluxo das transferências na internet, sem interferência ou alteração por parte dos provedores de conexão.
Força judicial
Relator do projeto de lei do Marco Civil da Internet, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) defende o artigo sobre a neutralidade de rede da forma que está. “Vamos lutar com todas as forças para garantir a neutralidade da rede e evitar que a desfigurem no plenário. Ela é o coração do Marco Civil”, afirma.
As teles, porém, têm interesse em propostas de emenda que flexibilizem a neutralidade de rede. Uma delas afirma a permissão de que sejam comercializados pacotes de tráfego com velocidades diferentes, defendendo que assim o “mercado poder oferecer aos seus consumidores produtos diferenciados e adequados aos diversos perfis de usuários”. A pressão das corporações tem sido criticada por entidades defensoras de direitos civis, que vêem aí uma brecha para a discriminação sócio-econômica.
O caso é parecido com o da proposta do deputado Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS), que defende que se possa atribuir preços a diferentes pacotes de serviços de acordo com o volume de dados consumidos. O parlamentar justifica a proposição afirmando que assim se “amplia a diversidade da oferta de serviços ao usuário”.
Outro ponto de desacordo se refere ao armazenamento dos registros de acesso a aplicações na internet. Alguns parlamentares defendem a obrigatoriedade da manutenção desses chamados “logs”, enquanto outros querem que seja apenas permitido tal procedimento. Há discordâncias também quanto ao tempo em que esses dados devem ser mantidos (1 ou 5 anos) e a quem confere a atribuição. “Busca-se com esta emenda garantir a igualdade de direitos entre provedores de aplicativos e provedores de conexão quanto ao acesso aos dados de navegação do usuário”, diz o texto apresentado pelo deputado Lincoln Portela.
Há discordância também no que diz respeito à defesa de que notificações feitas aos provedores de aplicação de que determinado conteúdo esteja ferindo direitos autorais dispensem decisão judicial para que sejam tomadas providências no sentido de torná-los indisponíveis na rede. Busca-se assim “tornar imediata sua responsabilização”. Uma emenda posterior, porém, pede a supressão dessa proposta, considerando que se estaria conferindo força judicial a uma simples notificação.
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Ministro reafirma compromisso com neutralidade de rede [3/10/2013]
O ministro das Comunicações Paulo Bernardo reforçou na quarta-feira (2/10) a defesa da neutralidade de rede, do armazenamento de dados no Brasil e da aprovação do Marco Civil da Internet. As declarações foram feitas durante uma sessão da Comissão de Serviço de Infraestrutura do Senado, à qual foi convidado para falar sobre as telecomunicações brasileiras. A posição do ministério reafirma o que já vinha sendo colocado pela presidenta Dilma Roussef nas últimas semanas.
“Nós temos que reforçar nossa legislação no Brasil. Votar o Marco Civil é super importante”, afirmou Paulo Bernardo. Segundo ele, o governo já definiu o apoio à neutralidade de rede e ao armazenamento de dados no país. O ministro criticou a postura dos Estados Unidos, que teria uma preocupação com a preservação da democracia apenas internamente e, ainda assim, de forma questionável. Considerou que a espionagem que o país tem feito “é uma grave violação dos direitos humanos e civis”.
As declarações de Paulo Bernardo reafirmam a consolidação de uma posição do governo federal que até pouco tempo atrás não se expressava de forma clara sobre o assunto. Grupos defensores dos direitos digitais e humanos desconfiavam que o governo fosse pender para uma posição favorável às grandes empresas de telecomunicação, pois estas têm demonstrado muita influência no interior do executivo. Com o escândalo da espionagem americana, porém, a presidência decidiu por apresentar uma posição nítida.
No dia 11 de setembro, a presidenta Dilma pediu regime de urgência para a votação do Marco Civil da Internet, que em 2012 foi travado no Congresso pelo menos quatro vezes, devido à pressão das empresas de telecomunicação que têm interesse em descaracterizar alguns princípios contidos na lei para garantir modelos de negócios mais predatórios. No dia 24, a presidenta defendeu na abertura da assembléia da Orgnanização das Nações Unidas (ONU) a neutralidade de rede, a privacidade e a instalação de uma governança global que assegure direitos fundamentais no plano das telecomunicações.
Encerrou-se no dia 26 o período para a proposição de emendas ao projeto. No total são 34 propostas de alteração, muitas delas propondo a flexibilização da neutralidade de rede, o que confronta a posição afirmada pelo governo de deixar o artigo do texto que trata do assunto como está.
Fusão
O ministro Paulo Bernardo disse durante a sessão da Comissão de Serviço de Infraestrutura que a fusão da Portugal Telecom e da Oi/Brasil Telecom vai beneficiar o consumidor. Negou, porém, que a empresa Telefônica da Espanha, controladora da Vivo, controle uma segunda marca de telefonia móvel no Brasil. A afirmação foi feita após o anúncio de que a tele espanhola aumentou sua participação acionária na Telecom Itália, que controla a Tim.
Por Bruno Marinoni.
Com informações de Observatório da Imprensa.