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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Nasce Code.org, instituição sem fins lucrativos criada com o objetivo de difundir o ensino de programação

16 de Outubro de 2013, 2:04, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Uma nova organização sem fins lucrativos chamada Code.org foi criada com o objetivo de difundir o ensino de programação. A entidade já nasce grande, com cerca de dezenas de milhões de dólares em caixa para investimento, com o apoio de grandes personalidades e empresas do mundo da tecnologia.

Uma das primeiras iniciativas será um programa chamado “Hour of Code”, que acontecerá na segunda semana de dezembro. Na ocasião, pessoas sem conhecimento prévio poderão ser introduzidas ao mundo da ciência da computação com material interativo, incluindo tutoriais de Bill Gates e Mark Zuckerberg. A intenção é atingir 10 milhões de estudantes e terá arte relacionadas a Angry Birds e Plants vs. Zombies.

Além dos dois, Google, Microsoft, Amazon, LinkedIn, também estão bancando a organização, dirigida por Hadi Partovi, ex-executivo da Microsoft e investidor-anjo. Apple, Dropbox, Yahoo e EA são outros nomes que apoiam o trabalho da Code.org.

“Queremos retirar o véu sobre esta arte sombria de magia negra que separa você de Mark Zuckerberg”, afirmou Partovi em entrevista durante evento de lançamento em San Francisco.

A Code.org chegou a lançar um vídeo em fevereiro deste ano, no qual celebridades e CEOs de tecnologia falam sobre a importância da programação. O vídeo já foi visto mais de 10 milhões de vezes no YouTube.

A organização deverá fornecer o material para estudantes de várias idades, com o equipamento necessário e conexão à internet, afirma Partovi. A intenção é inspirar os estudantes a explorar a ciência da computação para sua educação e suas carreiras.

Um vídeo sobre o projeto foi lançado:

Com informações de Olhar Digital.



Participe do Festival de Instalação Linux Guarux

16 de Outubro de 2013, 1:53, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Está acontecendo em Guarulhos (SP) o Grande Festival de Instalação Linux Guarux. O evento faz parte da Semana de Ciência e Tecnologia da cidade. Qualquer pessoa pode participar.

Para isso, basta comparecer com um computador (notebook ou desktop), até o dia 18 de outubro, das 9h às 16h, no Centro Educacional Adamastor (Av. Monteiro Lobato, 734, Guarulhos). Quem levar computador de mesa não precisa levar o monitor. Mais informações: 11 2475-8610 r. 8884.

Com informações de ARede.



Governo editará decreto para que órgãos federais usem apenas redes das estatais de telecom

16 de Outubro de 2013, 1:52, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou que enviou para a Presidência da República a minuta de decreto que vai estabelecer a obrigatoriedade do uso de ferramentas das empresas estatais  para as comunicações de toda a Administração Direta do  governo federal.

Entre as medidas, estará a liberação para a contratação direta de qualquer rede de telecomunicações das atuais empresas estatais – Telebras, Dataprev, Serpro e mesmo a RNP (Rede Nacional de Pesquisa). Também será obrigatório o uso do email desenvolvido pelo Serpro, o Expresso, por todos as entidades do Poder Executivo. Segundo o presidente do Serpro, o governo vai economizar R$ 100 por usuário o fim do pagamento da licença. O principal fornecedor ao governo é a norte-americana Microsoft.

Conforme Paulo Bernardo, as regras passarão a ser obrigatórias para toda a Administração Direta (que inclui as autarquias e fundações), mas não precisará ser seguida pelas empresas estatais ou bancos estatais (como Petrobras, ou Banco do Brasil). O decreto irá estabelecer um prazo para a migração de todos os sistemas do governo para o sistema do Serpro, que irá lançar uma nova versão em novembro deste ano.

Segundo o presidente do Sepro, Segundo Mazoni, a versão 3 (V-3) do Expresso, que será armazenada na nuvem, já está pronta, mas ele admite que o ideal é de que rodasse em uma rede governamental, principalmente usando a infraestrutura da Telebras. Mas para reduzir os efeitos de potenciais backdoors, existentes em roteadores estrangeiros, a ideia é utilizar a tecnologia openflow, que retira a inteligência dos equipamentos. Ele acredita que em seis meses pode atender a todos os ministérios.

Ainda não tem uma avaliação de custos, mas como a solução já está pronta e é baseada em software aberto, não será muito significante. Em compensação, os ministérios deixarão de pagar R$ 100 por cada licença, assinalou.

Construção de rede
O ministro afirmou que, no tocante às redes de telecom, onde não houver infraestrutura para aportar as comunicações de todo o governo federal, ela será construída. E a ideia é transferir uma parte dos recursos que serão ecnomizados com as licenças para as estatais amprimorarem seus sistemas. Ele reconhece que mesmo esses sistemas não estarão totalmente protegidos de espionagem, mas pelo menos o governo “vai ter a certeza que as informações não foram abertas espontaneamente para outro governo”.

Com informações de Tele.Síntese.



As principais instituições de Internet abandonam o governo dos EUA

16 de Outubro de 2013, 1:50, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Em Montevidéu, Uruguai, esta semana, os diretores de todas as principais organizações da Internet – ICANN, a Força-Tarefa de Engenharia da Internet (IETF), o Conselho de Arquitetura da Internet (IAB), o Consórcio World Wide Web (W3C), a Internet Society (ISOC), todos os cinco registradores regionais de endereços IP da Internet (AfriNIC, APNIC, ARIN, LACNIC e RIPE/NCC) — voltaram suas costas ao governo dos EUA. Com unanimidade marcante, as organizações que realmente desenvolvem e administram os padrões e recursos da Internet iniciaram uma ruptura com o domínio dos EUA sobre a governança da Internet que já vem de três décadas.

Um Comunicado divulgado pelo grupo defende a “aceleração da globalização das funções da ICANN e da IANA, para chegar a um ambiente no qual todas as partes interessadas, incluindo todos os governos, participem em pé de igualdade.” Essa parte da declaração constitui uma rejeição explícita da supervisão unilateral da ICANN pelo Departamento de Comércio dos EUA do Comércio dos EUA através do contrato IANA. Ela também ataca indiretamente a abordagem unilateral dos EUA na Afirmação de Compromissos — o pacto entre os EUA e a ICANN que prevê revisões periódicas de suas atividades pelo Comitê Assessor de Governos (GAC) e outros membros da comunidade da ICANN. (A Afirmação foi concebida como um acordo entre a ICANN e os EUA exclusivamente — não teria sido difícil permitir que outros governos a assinassem também.)

Ressaltando o alcance internacional e a determinação do grupo de ter um impacto global, o Comunicado de Montevidéu foi divulgado em inglês, espanhol, francês, árabe, russo e chinês. Em conversas com alguns dos participantes da reunião de Montevidéu, ficou claro que eles estavam pensando em novas formas de supervisão pluralista como um substituto para a supervisão dos EUA, embora nenhum plano detalhado tenha sido apresentado.

Mas isso foi só o começo. Um dia após a declaração de Montevidéu, o presidente e CEO da ICANN, Fadi Chehadé — o homem aceito pelo governo dos EUA para liderar sua instituição central da governança da Internet — reuniu-se com a presidenta brasileira Dilma Rousseff. E nesta reunião, Chehadé empenhou-se em uma audaciosa diplomacia privada. Ele pediu que “a presidenta [do Brasil] leve sua liderança a um novo nivel, para assegurar que trabalhemos juntos em torno de um novo modelo de governança no qual todos são iguais.” Um comunicado de imprensa do governo brasileiro informou que a presidenta Dilma Rousseff propôs uma reunião de cúpula da Internet a ser realizada em abril de 2014 no Rio de Janeiro.

Assim, o presidente da ICANN não só aliou-se a uma figura política que tem feito fortes críticas ao governo dos EUA e ao programa de espionagem da NSA, como articulou com ela a convocação de um encontro global para começar a forjar um novo sistema de governança da Internet que possa ir além do velho mundo da hegemonia dos EUA.

Não tenham dúvida: isto é importante. É a mais recente, e uma das manifestações mais significativas das consequências das revelações de Snowden sobre a espionagem da Internet global pela NSA. Uma coisa é quando o governo do Brasil, um antagonista de longa data sobre o papel dos EUA na governança da Internet, fica indignado e faz ameaças por causa das revelações. E, claro, o regozijo de representantes da União Internacional de Telecomunicação (UIT) poderia ser esperado. Mas isto é diferente. O Estado brasileiro está agora em aliança com os porta-vozes de todas as instituições de Internet que constituiram-se com o desenvolvimento da rede, os representantes do mesmo “modelo pluralista (multistakeholder)” que os EUA se propõem a defender. Você sabe que você cometeu um grande erro, um erro que muda sua vida, quando seus próprios filhos o abandonam em massa.

Também notável é a disposição da presidenta do Brasil em aliar-se abertamente às instituições internacionais de Internet. Há atores politicamente influentes dentro do governo brasileiro, especialmente a agência reguladora de telecomunicações, Anatel, que gostariam de trazer a zona-raiz do DNS para o âmbito da UIT, que odeiam a ICANN, e não gostam de modelos pluriparticipativos de governança. A visão destes agentes é apoiada pelo oligopólio transnacional das telecomunicações que controla as principais redes do Brasil. A presidenta Dilma Rousseff tomou uma posição corajosa contra estas forças e em favor de princípios pluralistas. Receber o CEO da ICANN e sair do encontro com a proposta de uma reunião de cúpula foi também um importante marco político para ela nessas disputas políticas internas.

Nós do IGP só poderíamos manifestar uma satisfação impiedosa com esse rumo que as coisas tomaram. Temos insistido há quase dez anos que o governo dos EUA deveria acabar com seu rol privilegiado e concluir a desestatização da gestão do DNS. Temos argumentado que o substituto adequado para a supervisão unilateral do Departamento de Comércio seria, não uma “supervisão política” multilateral, mas um acordo internacional articulando regras claras sobre o que a ICANN pode e não pode fazer, um acordo que proteja explicitamente a liberdade de expressão e outros direitos individuais, bem como os princípios de governança aberta da Internet. Ouvimos todos os argumentos imagináveis ​​sobre por que isso não tem que acontecer: eles disseram que ninguém realmente se importava com a governança da raiz DNS, disseram que não havia alternativa melhor, disseram que o resto do mundo secretamente queria que os EUA fizessem isso etc etc. Uma combinação de arrogância, complacência e pressão política interna impediu qualquer ação.

Tivesse esse conselho sido ouvido, tivessem os EUA tentado desfazer-se de sua supervisão unilateral por sua própria iniciativa, poderia ter exercido algum controle sobre a transição e feito valer seus apreciados valores de liberdade e democracia. Poderia ter assegurado, por exemplo, que uma ICANN independente fosse sujeita a limites claros sobre a sua autoridade e a novas formas de prestação de contas, algo muito necessário. Agora, os EUA perderam a iniciativa, irremediavelmente. A evolução futura da governança de nomes e números da Internet, pelo menos, não é mais para eles.

(*) Artigo originalmente publicado pelo Internet Governance Project (IGP).

Fonte: RETS



Rede Espírito Livre participa da Latinoware 2013

16 de Outubro de 2013, 1:48, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Rede Espírito Livre estará participando da Latinoware 2013, que acontece entre os dias 16 e 18 de outubro, em Foz do Iguaçu/PR.

Durante os dias de evento, a TV Espírito Livre fará matérias com palestrantes e participantes. Está sendo ainda planejado o lançamento de um novo programa na grade de programação. Mais informações sobre este lançamento estarão disponíveis em breve.

Está sendo previsto ainda uma edição especial da Revista Espírito Livre sobre estes 10 anos de Latinoware. A edição será diagramada durante a oficina de diagramação que ocorre no último dia de evento. Interessados em participar, basta se inscrever no site do evento.

Se você ainda se inscreveu para a Latinoware 2013, visite o site http://www.latinoware.org.



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