Com o comitê JCP (Java Community Process) responsável pelo Java EE 7 já tendo assinado o Java EE 7 para Abril deste ano de 2013, agora a Oracle adicionou uma implementação de referência para a especificação na forma do GlassFish 4.0. Seguindo os 89 “builds promovidos” e bons 20 meses de desenvolvimento, a próxima versão principal do servidor de aplicação Java está finalizada. Por sua natureza, o projeto de código aberto GlassFish é o primeiro servidor compatível com o padrão empresarial java. Em contraste, o número de servidores de aplicação compatíveis com a versão anterior do padrão – Java EE 6 – agora já ultrapassa 10.
Considerando que a Oracle investiu algum tempo e esforço de marketing no lançamento oficial do Java EE 7 a se realizar nesta quarta-feira dia 12 de Junho de 2013, parece que o lançamento de um novo e arrumado web site para o GlassFish foi uma atitude prematura. Sinais disso são aparentes no site de suporte para a IDE. O site contém um link para a versão 7.3.1 do ambiente de desenvolvimento NetBeans, a despeito do fato que ainda nem foi lançado. Informações nos serviços comerciais da Oracle para a nova versão do GlassFish também precisam aparecer no OTN (Oracle Technology Network).
Com o bug tracker oficial do GlassFish ainda apresentando algumas correções de bugs que não foram realizadas para a nova versão, o GlassFish 4.0.1 deveria ser esperado para muito breve como lançamento. O diretório para as “construções promovidas” futuras já foi criado e, após amanhã, já deve começar a ser preenchido.
O Java Enterprise Edition 7 é a primeira versão da qual a Oracle é completamente responsável, com a versão prévia ainda datando da era da Sun. Ambos são como guarda-chuvas para o grande espectro de tecnologias individuais e oferecem um conjunto básico de regras de como essas tecnologias interagem. Adicionalmente as 28 inclusões no Java EE 6, quatro especificações são completamente novas. As principais modificações justificam a incrementação de número de versão para indicar uma versão principal e foram feitas no contexto de três especificações existentes. As alterações para as especificações remanescentes foram mais cosméticas.
Dentre as novas funcionalidades, destacamos as APIs para trabalho com tecnologias web populares. Assim como as especificações completas como a WebSockets (JSR 356) e o JSON (JSR 353), o suporte para HTML5 também foi integrado no JSF (JavaServer Faces) e a plataforma também retorna a questão do processamento batch. A JSR 352 padroniza um modelo de programação para aplicações batch e oferece um ambiente de runtime para planejamento e execução de jobs. Os utilitários concorrentes permitem melhor acesso para recursos de container, e significam que agora o Java EE já é capaz de utilizar threads de forma mais confiável e em sincronicidade com os respectivos containers.
Com informações de The H Online e Under-Linux.
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