Apesar de caro e instável – chegando até ao desrespeito ao consumidor – o serviço de internet banda larga no Brasil não pára de crescer. Segundo notícias amplamente divulgadas, o país chegou em abril de 2011 à marca de 40,9 milhões de acessos à banda larga. O relatório é da Telebrasil (Associação Brasileira de Telecomunicações), divulgado nesta quarta-feira (18/5).

Tal resultado é mais um motivo para o Governo Federal acelerar (ou tirar do papel) o Programa Nacional de Banda Larga, fazendo com as empresas adotem serviços mais eficientes e respeitosos no setor, com preços mais em conta para a ampla população brasileira.

Se a demanda pelo serviço está alta, a oferta e a qualidade deve ser melhorada, com preço populares. Com essa massa de usuários, Governo e empresas não terão prejuízo. E mais: se popularizar e melhorar a qualidade, com certeza, o número de usuário continuará crescendo em muito.

Acesso à informação e comunicação constituem direitos fundamentais do cidadão. O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), por exemplo, considera a internet como um serviço essencial.

Notícias dão conta de que nos últimos 12 meses, foram 14,2 milhões de novos usuários. Um crescimento de 53,2%, considerando a banda larga fixa e móvel.

Ainda pelo balanço do período, a rede móvel cresceu 77,4%, sendo 25,6 milhões de acessos – modems e celulares do tipo 3G (19,1 milhões de clientes).

A banda larga fixa alcançou a marca de 12,3 milhões de acessos (abril de 2010).

O relatório da Telebrasil concluiu que houve um crescimento de 70% na velocidade das conexões, no período de 2008 a 2010, passando de 1 mbps (megabit por segundo) para 1,7 mpbs. No Brasil, 28% das conexões estão acima de 2 mbps.

Segundo noticiou o Diário de Teresina, nos EUA, 9,6 Mbps; Portugal,– 15,5 Mbps; França, 51 Mbps; Coreia do Sul, 80,8 Mbps e Japão, 92,8 Mbps. Mesmo diante do relatório alvissareiro da Telebrasil, vemos que muito ainda há que ser feito nos serviço de banda larga no Brail. Os serviços de telefonia ainda lideram o “ranking” de reclamações no Procon.