A Caixa, nesta sexta, pretende realizar um pregão para contratar a micro$oft pagando 112 milhões em licenças de software proprietário.
Trata-se de um retrocesso e uma migração inversa do software livre para a plataforma proprietária, promovida pela nova direção da Caixa.
O seu diretor de TI reduziu drasticamente o suporte para os sistemas livres que rodam na Caixa. Seu objetivo é desgastá-los para substitui-los.
O interessante é que antes desse diretor assumir, a Caixa estava caminhando para implementar diversas soluções em software livre, sendo um “case” de sucesso.
O Programa de redução de gastos da Caixa premiou os seguintes projetos de software que estão sendo atacados pela atual administração:
-Multicanal, mais de 35 milhões economizados, foi divulgado no FISL2010.
-Utilização do Linux em ambiente mainframe e outros projetos – R$32 milhões
-Sisag – nova automação bancária da Caixa – R$38 milhões
-Portal de atendimento e portal do bolsa família – R$ 22 milhões
Só em licenças microsoft, nesta sexta, o diretor de TI conseguirá torrar 112 milhões.
Lamentavelmente, eu me pergunto o que move este administrador? Pergunto, quem escreveu o edital? Se não havia soluções livres, compatíveis e até melhores para implementar?
Quais os reais objetivos da destruição do programa de software livre na Caixa? Se conseguirem gastarão anualmente mais de 400 milhões em licenças… sem a menor necessidade. Este dinheiro poderia ser aplicado em desenvolvimento e suporte de novas soluções em código aberto, interoperáveis e completamente controladas pela Caixa.
Publicado originalmente sob o título: Notícias de um atentado contra os princípios da Economicidade, Eficiência e Interoperabilidade.
Fonte: Perfil de Sérgio Amadeu no Facebook.
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