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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Pós-Fukuyama – Verissimo

20 de Setembro de 2014, 20:08, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Por Luis Fernando Verissimo, na velha mídia de domingo (21)
Francis Fukuyama (lembra dele?) decretou o fim da História com a vitória definitiva das forças do mercado contra o dirigismo econômico. A sua foi uma das frases mais bem-sucedidas do século passado. O muro de Berlim caíra em cima do que restava das ilusões socialistas, a frase não tinha resposta e o capitalismo desregulado não tinha mais inimigos. Dominaria o planeta e nossas vidas pelos próximos milênios.

Como o próprio Fukuyama reconheceu mais tarde numa revisão da sua sentença, a História reagiu. O capital financeiro predatório mantém seu poder de ditar a moral e os costumes da época, mas não não tem mais a certeza de um futuro só dele nem a benção da filosofia sintética e incontestável do Confúncio da direita. Se pela História tornada irrelevante, Fukuyama queria dizer contradição e conflito, tudo que aconteceu no mundo depois da publicação do seu livro desmentiu sua premissa. Mostrou que a História está viva, forte e irritadíssima. Nenhuma senhora, ainda mais com sua biografia, gosta de ser declarada inválida antes do tempo.

A crise provocada pelo capital financeiro fora de controle levou protestantes para as ruas na Europa e nos Estados Unidos e transformou “austeridade”, a solução receitada para as vítimas da crise, em palavrão. Ninguém quer pagar, com o sacrifício de gastos sociais, por uma porcaria que não fez. E cresce a busca por alternativas para os dogmas neoliberais e pelo fim do monólogo dos donos do dinheiro.

E o papel da esquerda na História pós-Fukuyama? O socialismo está numa crise de identidade. Como é difícil, hoje, recuperar o sentido antigo, sem qualificativos, de uma opção pelo socialismo, as pessoas se entregam à autorrotulagem para se definirem exatamente (sou dois quartos de esquerda-esquerda, um quarto de centro-esquerda e o outro quarto deve ser gases), o que só atrasa as discussões que interessam. Quais são os limites da coerência ideológica e do pragmatismo? O que ainda pode ser resgatado das ilusões perdidas? Por que não se declarar logo um neo-neo-liberal e vai ser feliz?

Num livro recém-publicado, a ex-mulher do François Hollande revela que ele tem horror a pobre. Se pode sobreviver a Francis Fukuyama, a François Hollande e a partidos políticos brasileiros que se chamam de “socialistas” com uma certa imprecisão semântica, o socialismo ainda tem um futuro, mesmo que seja apenas um apelido conveniente para o que se quer. A escolha continua sendo entre socialismo e barbárie. Pode-se não saber mais o que é socialismo, mas para saber o que é barbárie basta abrir os olhos.


Arquivado em:Política Tagged: esquerda, Luis Fernando Verissimo, neoliberalismo, socialismo

Charge: meritocracia e políticas públicas

20 de Setembro de 2014, 19:34, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Arquivado em:Política Tagged: charge, Vitor Teixeira

Ministros desmentem e desmascaram Beto Richa: ele queria a prorrogação dos contratos de pedágio!

20 de Setembro de 2014, 19:05, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Hoje na Gazeta do Povo:

Ministros dizem que Richa levou a Dilma prorrogação do pedágio

Cesar Borges, dos Portos, e Ideli Salvatti, ex-Relações Institucionais, confirmam versão de Gleisi Hoffmann. Ex-secretário estadual nega

Publicado em 20/09/2014 | ANDRÉ GONÇALVES, CORRESPONDENTE

Relatos divergentes da última audiência em que a presidente Dilma Rousseff (PT) recebeu o governador Beto Richa (PSDB) acirram o debate eleitoral sobre as concessões de pedágio no Paraná. Dois ministros que acompanharam o encontro – Cesar Borges (ex-Transportes, atualmente nos Portos) e Ideli Salvatti (ex-Relações Institucionais, hoje na Secretaria de Direitos Humanos) – confirmaram a declaração da senadora e candidata Palácio Iguaçu, Gleisi Hoffmann (PT), de que Richa teria apresentado a Dilma uma proposta de renovação dos contratos com as atuais concessionárias. Já o ex-chefe da Casa Civil do governo do estado, Reinhold Stephanes, disse que foi ele quem falou sobre pedágio na reunião, apenas como uma “consulta” em torno de três hipóteses.

Gleisi declarou durante sabatina realizada pela Gazeta do Povo, no último dia 9, que Richa sugeriu à presidente uma proposta para renovar as concessões de pedágio por 25 anos, mediante um desconto nas tarifas de 30%. No dia 11, o tucano rebateu a afirmação, também em sabatina do jornal, e disse que a adversária “faltou com a verdade”. A reportagem solicitou ao Palácio do Planalto informações oficiais sobre o teor da audiência e a resposta foi de que não há registro formal das conversas.
Empréstimos

Dilma recebeu Richa no gabinete presidencial em 12 de novembro de 2013. O principal item da pauta era a liberação de empréstimos negociados pelo governo paranaense desde 2012, que dependia de aval da Secretaria do Tesouro Nacional. Participaram da reunião, por parte do governo federal, o então ministro dos Portos, Antonio Henrique da Silveira (hoje secretário-executivo da pasta), o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, além de Ideli e Bor­­ges. O governador foi acompanhado de Stephanes e da então secretária da Fazenda, Jozélia Nogueira, que deixou o cargo em fevereiro de 2014.

Ideli e Borges fizeram um relato parcialmente diferente do de Gleisi, que na época era ministra da Casa Civil, mas não participou do encontro. Ambos disseram que a proposta foi apresentada pelo governador (e não por Stephanes), mas que não incluía os números citados pela candidata.

“A proposta do governador foi no sentido de se prorrogar os contratos e por conta dessa prorrogação haveria compromisso de novos investimentos”, declarou Borges, que é ex-governador da Bahia e estava filiado ao PR na época (o partido está nas coligações de Dilma e Richa). “Ele [Richa] queria poder estabelecer uma negociação com as concessionárias, ele queria poder apresentar uma proposta de renovação e ter em contrapartida a possibilidade de investimentos. A história de tarifa, posso estar muito enganada, mas ele não apresentou não”, falou Ideli, ex-senadora filiada ao PT de Santa Catarina.

Os dois ministros afirmaram que Dilma não aceitou e que o assunto não avançou. A reportagem também ouviu Antonio Henrique da Silveira. “Foi comentado muito rapidamente e ela [Dilma] manteve a linha de retornar as rodovias concedidas para a União ao final do contrato”, disse ele.

Outra versão

Stephanes, que deixou o governo em abril para concorrer a deputado federal pelo PSD, deu uma versão diferente. “Em nenhum momento foi colocado proposta. O que foi feito foi uma consulta sobre qual seria o pensamento do Ministério dos Transportes ou do governo federal em relação a algumas hipóteses que tinham sido apresentadas em um eventual encaminhamento do assunto do pedágio”, afirmou o ex-secretário estadual.

Stephanes disse que apresentou três hipóteses, embasadas em dois estudos feitos por fundações ligadas à Universidade de São Paulo, que foram contratadas pelo governo do estado. “Eu disse que os estudos apontam que baixar tarifa só daria certo mediante acordo em que você baixa a tarifa, aumenta as obras, mas elas [concessionárias] exigem que se amplie o prazo.”

Outra opção era que o governo federal ajudasse na antecipação das obras previstas em contrato, financiando investimentos. A terceira hipótese era simplesmente esperar o término dos contratos, que acabam em 2022. “A Dilma respondeu o seguinte claramente: a prorrogação de contrato não é o melhor caminho. Mas tudo isso foi troca de ideias e informações. Não havia nenhuma proposta colocada na mesa”, diz Stephanes.

Procurada, Jozélia disse que se lembrava da conversa sobre pedágio na audiência, mas que preferia não se manifestar. Pela assessoria de imprensa, Richa informou que o intuito da conversa era que o governo federal “apresentasse alguma alternativa para ajudar na redução da tarifa”.

O que eles dizem

A Gazeta do Povo solicitou à Secretaria de Imprensa da Presidência informações oficiais sobre a audiência, mas não obteve resposta. Também fez contato com todos os participantes. Veja o que eles falaram:

Jozélia Nogueira:

Procurada pela reportagem, disse que se recordava da audiência, mas que preferia não se manifestar sobre o assunto.

Arno Augustin:

Procurado, não quis se manifestar.

Declarações

Beto Richa: “Sendo ameno: ela [Gleisi] faltou com a verdade. (…) Nós fomos lá tratar dos empréstimos para o Paraná e algumas questões relacionadas ao porto também. Não tratamos deste assunto. O que foi dito, em relação às rodovias, foi sobre as obras que estavam sendo feitas aqui, nós pedimos a contribuição do governo no que podia ser feito. Foi isso que foi tratado. E de forma secundária.”

Gleisi Hoffmann: “Ele [Richa] teve duas audiências com a presidenta da República, na última foi propor para prorrogar o pedágio. Digamos que a presidenta [Dilma] não ficou muito satisfeita com ele. Prorrogar a delegação das rodovias para ele fazer uma negociação com as concessionárias para prorrogar o pedágio. Uma negociação de quanto? 30% a menos e ficar mais 25 anos pagando pedágio?”

O que cada um fala

Confira o que Gleisi Hoffmann (PT) e Beto Richa (PSDB) disseram sobre a conversa em torno dos contratos de pedágio nas sabatinas realizadas pela Gazeta do Povo:

Data e tema

A audiência citada por Gleisi e Richa ocorreu em 12 de novembro de 2013, a pedido do governador. O principal tema da pauta era a liberação de empréstimos negociados pelo Paraná que dependiam de aval da União.

Quem participou

Do governo federal: além da presidente Dilma Rousseff, os então ministros César Borges (Transportes), Ideli Salvatti (Relações Institucionais), Antonio Henrique da Silveira (Portos) e o Secretário do Tesouro Nacional (STN), Arno Augustin. Atualmente, Borges está nos Portos, Ideli na Secretaria de Direitos Humanos, Silveira é secretário-executivo dos Portos e Augustin segue no mesmo cargo.

Do governo estadual: além de Richa, os então secretários Reinhold Stephanes (Casa Civil) e Jozélia Nogueira (Fazenda). Stephanes deixou o governo em abril para se candidatar a deputado federal pelo PSD. Jozélia saiu do cargo em fevereiro, após polêmicas em torno de uma dívida de R$ 1,1 bilhão do governo estadual com fornecedores (ela é procuradora concursada do estado e voltou ao quadro do funcionalismo).

Rodovias

Politização marca debate sobre concessão

O Paraná tem 2,4 mil quilômetros de rodovias concedidas à iniciativa privada desde 1998, dos quais 1,8 mil são de estradas federais delegadas ao governo do estado. Ao longo de 16 anos, mais de uma centena de ações judiciais foram movidas tentando rever os contratos. A politização do debate permeou as últimas três gestões no Palácio Iguaçu – Jaime Lerner, Roberto Requião e Beto Richa. Na sabatina da Gazeta do Povo, Gleisi disse que o melhor caminho para a questão é esperar os contratos acabarem e fazer uma nova licitação. Já Richa pregou a “busca de um entendimento” para reduzir as tarifas e a “retomada dos investimentos” pelas concessionárias. Advogados e funcionários do governo que acompanharam a discussão recentemente dizem que a proposta de prorrogação dos contratos vem sendo negociada desde o começo da gestão Richa. “A proposta foi sim apresentada a Dilma, mas não foi adiante porque ela não quis”, garante uma dessas fontes, que não quis ser identificada.


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No Paraná Dilma sobe e está em 1º lugar, Marina Silva despenca

20 de Setembro de 2014, 18:25, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
No Paraná os favoritos para derrotarem Beto Richa no 2º turno, Requião e Gleisi, votam em Dilma, que lidera na pesquisa do Ibope

No Paraná os favoritos para derrotarem Beto Richa no 2º turno, Requião e Gleisi, votam na presidenta Dilma, que lidera na pesquisa do Ibope

O Ibope divulgou hoje (20) as intenções de voto dos eleitores do estado do Paraná para a Presidência da República. Dilma Rousseff (PT) subiu um ponto e está com 29%, seu maior índice no Paraná nas pesquisas desde 25 de agosto.

Marina Silva (PSB) despencou de 34% para 29%, e Aécio Neves (PSDB) subiu de 22% para 28%.

Pastor Everaldo (PSC) e Luciana Genro (PSOL) têm 1% cada, brancos e nulos 5% e não sabe/não respondeu 6%, os candidatos Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Mauro Iasi (PCB), Zé Maria (PSTU) e Eduardo Jorge (PV) não pontuaram.

O medíocre candidato privatista e conservador Pastor Everaldo, que tinha 2% em agosto, agora tem a metade dos votos, 1%.

Parece que os paranaenses também não gostaram muito de Eduardo Jorge, que tinha 1% em agosto e início de setembro e agora tem 0%.

Luciana Genro (PSOL), a grande sensação das eleições, que não aparecia nas pesquisas anteriores agora tem 1%. Muitos juristas e professores universitários que conheço vão votar nela.

Pesquisa paga pela RPC TV/Globo e foi realizada entre os dias 16 a 18 de setembro com 1.204 eleitores em 67 municípios do estado, com margem de erro de três pontos percentuais, para mais ou para menos, nível de confiança de 95%, registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) sob o número 00037/2014 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR- 00685/2014.

Veja as duas pesquisas anteriores:

04 de setembro: Marina Silva (PSB) 34%, Dilma Rousseff (PT) 28%, Aécio Neves (PSDB) 22%, Eduardo Jorge (PV) e Pastor Everaldo (PSC) têm 1% cada. Os outros seis candidatos somados chegam a 2%.

25 de setembro:  Marina Silva 29%, Dilma Rousseff 28%, Aécio Neves 24%, Pastor Everaldo 2%, Eduardo Jorge 1%.


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Discurso de ódio contra o PT e a política mata militante do partido em Curitiba

20 de Setembro de 2014, 12:31, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
Imagem de manifestação de ódio contra o PT

Imagem de manifestação de ódio contra o PT em junho/2013

O discurso do ódio ao Partido dos Trabalhadores, e contra a política, da oposição, da velha mídia e dos setores mais atrasados da sociedade fez uma vítima fatal ontem (19) em Curitiba.

Um militante da campanha de Gleisi Hoffmann (PT) ao governo do estado do Paraná, que também fazia campanha para a presidenta Dilma Housseff (PT), chamado Hiago Augusto Jatoba de Camargo, de 21 anos, foi assassinado com uma facada na Praça da Ucrânia, em Curitiba, onde há uma Feira Noturna frequentada pela classe-média e alta da cidade, no Bigorrilho (Champagnat).

O jovem que sofreu o homicídio era responsável por cavaletes das candidatas e um homem, possivelmente com um grupo, iniciou discussão com o menino e deferiu um golpe de faca contra ele.

O assassino tem barba ruiva e vestia camiseta de time de futebol, e já vinha causando problemas na região.

O Blog do Tarso já havia denunciado a campanha criminosa contra os cavaletes de políticos (clique aqui), o que é crime.

Além disso os candidatos Aécio Neves (PSDB), Marina Silva (PSB, ex-PT, ex-PV, futura Rede Sustentabilidade), Beto Richa (PSDB), Alvaro Dias (PSDB), a revista Veja e demais órgãos da velha mídia, já faziam uma campanha de ódio contra o Partido dos Trabalhadores. Espero que com esse crime seja paralisada essa campanha do ódio.

Nota de pesar pela morte de Hiago:

A coligação Paraná Olhando pra Frente e a candidata à governadora Gleisi Hoffmann se solidarizam e estão prestando todo auxílio à família de Hiago Augusto Jatoba de Camargo (21), morto no início da noite desta sexta-feira (19) em razão de agressão sofrida na Praça Ucrânia em Curitiba, quando fazia campanha com outros militantes.

Ambulância do SAMU atendeu o jovem no local. Ele faleceu a caminho da UPA 24h do Campo Comprido.

Lamentamos profundamente o ocorrido. Sabemos que todo o apoio e auxílio prestado a família não lhe devolve o que é de maior importância: a vida de Hiago.

Pedimos a Secretaria de Estado da Segurança Publica que tome todas as providências no sentido de identificar e punir os responsáveis por tal agressão.

E pedimos a Deus para que dê forças e conforte a família neste momento, principalmente sua mãe.


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