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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Ratinho Júnior está vencendo na enquete sobre o vice de Gustavo Fruet. PT em segundo. Participe!

11 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda




Atentados de 11 de Setembro: ainda há muitos escombros – Tatyana Scheila Friedrich

11 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Pat Bagley (EUA). Do http://www.humorpolitico.com.br

Por Tatyana Scheila Friedrich

“Esse é o grande destino do homem: remover os escombros criados pelo Ódio e partir de novo, no vento da Liberdade, para frente e para cima.” (Vinicius de Moraes, Hino Carioca – 1966)

Decorridos dez anos dos atentados às torres do World Trade Center, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington, três situações podem ser diagnosticadas: a errônea criminalização do islamismo, a estratégia equivocada da política exterior dos Estados Unidos (EUA) e um retrocesso dos direitos e garantias fundamentais.

A comoção mundial e a ânsia da população dos EUA em identificar e punir culpados levaram o governo a identificar o terrorismo com o islamismo. Sendo Osama bin Laden o mentor dos ataques de 11 de setembro de 2001 e sendo seus discípulos ou seguidores os executores de atentados terroristas posteriores (Madri, 2004, e Londres, 2005), sob a alegação de estar defendendo os muçulmanos das investidas bélicas anteriores dos EUA e seus aliados, a aproximação de uma minúscula célula terrorista com o amplo mundo de seguidores do Islã foi imediata, mostrando-se muito conveniente para o mundo americano, mas muito injusta com o mundo árabe.

Já a falência do sistema de defesa norte-americano, que não conseguiu detectar nem impedir os ataques em 2001, exigia a opção por uma estratégia multilateral de proteção da sociedade internacional e de repressão ao terrorismo, com ampla cooperação entre os Estados e com base no Direito. Foi exatamente o oposto que aconteceu: as pretensões hegemônicas dos EUA geraram ações unilaterais, com total desrespeito às posições da maioria dos países e à opinião da própria ONU – a organização intergovernamental criada justamente para organizar a paz e segurança internacionais. Além disso, os EUA insistiram no uso da força, seja no Afeganistão, seja no Iraque, provocando a ira de pessoas relacionadas a territórios, culturas e religiões totalmente diferentes do Ocidente. As opções apresentadas pelo Direito Internacional foram completamente rechaçadas: os EUA continuaram a ignorar a possibilidade de realização de tratados internacionais (inclusive sobre terrorismo) e mantiveram sua retrógrada posição contrária à instauração do Tribunal Penal Internacional. Este foi estabelecido com jurisdição inclusive para julgar pessoas que cometem “crimes contra a humanidade”, nos quais facilmente se enquadrariam os terroristas, caso houvesse interesse em fazê-lo.

Cabe salientar, ainda, que houve uma grande perda no que diz respeito aos direitos individuais não só dos americanos, mas também de estrangeiros que tenham alguma relação com o país. O Ato Patriótico (“USA Patriotic Act”) foi editado ainda em 2001 com o objetivo de facilitar a captura dos terroristas e, para tanto, permite a investigação pelo governo norte-americano de qualquer suspeito, afastando a necessidade de autorização para realização de grampo em telefones, revistas em pessoas e bens, interceptação em comunicações (internet, fax etc.) e consulta a contas bancárias. Também é possibilitado efetuar prisão, em delegacias ou locais militares, sem oferecer o direito a advogado ou sem formalizar a acusação. Os estrangeiros, que em decorrência daquele ato poderiam ter a saída compulsória decretada com grande facilidade, encontram cada vez mais dificuldade de entrar, passar ou permanecer nos EUA. E o mais crítico é que todas essas facilitações foram amplamente utilizadas pelos diversos órgãos do governo dos EUA nos últimos anos.

Além da lamentável perda de milhares de vidas, os atentados de 11/9 também trouxeram outras vítimas: a liberdade, a democracia e o Direito. Ao pensamento do poeta, para quem o destino dos homens deveria ser a liberdade, acrescentamos que o destino das nações deveria ser sempre a democracia e o direito.

Tatyana Scheila Friedrich é professora de Direito Internacional Privado da UFPR.




Jaime Lerner queria privatizar a PGE. Será que Beto Richa também quer?

11 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Coluna de Celso Nascimento na Gazeta do Povo de hoje

Decreto de Richa desmantela PGE, dizem procuradores

Um decreto assinado pelo governador Beto Richa e publicado no dia 4 de agosto passado extinguiu um dos mais importantes setores da Procuradoria-Geral do Estado (PGE) – a Coordenadoria de Recursos e Ações Rescisórias (CRR), até então responsável exclusiva pela defesa do estado nos tribunais superiores. A mudança, sugerida pelo atual procurador-geral, Julio Cesar Zem, que ocupa interinamente o cargo desde junho, quando o antecessor, Ivan Bonilha, foi nomeado conselheiro do Tribunal de Contas, vem sendo objeto de duras críticas internas.

“Será que o governador Beto Richa considera correto eliminar um setor que foi criado há mais de 30 anos, quando seu pai era governador, e que tem assento em lei complementar e na Constituição do estado?”, pergunta, por exemplo, o ex-procurador-geral (governo Requião) Sérgio Botto de Lacerda em texto conhecido por parte dos 200 procuradores que compõem a estrutura do órgão. Botto pergunta também: “Será que o governador Beto Richa entende como adequada uma atitude dessa magnitude ser imposta pelo interino procurador-geral do estado, cujas experiências jurídica, administrativa e política são desconhecidas?”

A extinta CRR era composta por 15 procuradores escolhidos geralmente entre os mais antigos e experientes. Por ela passou a maioria dos que exerceram o cargo de procurador-geral do Estado. Segundo esses procuradores – já designados para outras funções –, deve-se à atuação do setor algumas das mais importantes vitórias obtidas pelo Paraná no Supremo Tribunal Federal (STF) e no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Dentre as causas defendidas com sucesso citam o caso dos precatórios da CR Almeida, que livrou o estado de uma dívida de R$ 2 bilhões.

Na interpretação de Botto e de outros procuradores, a extinção da CRR parece refletir a existência, no interior do governo, de “um estranho, inexplicável e injustifícável” interesse de “en­­­fraquecer e desmantelar” a Procu­­radoria-Geral do Estado. E lamentam que a decisão não tenha sido previamente discutida internamente.

Procuradores querem procurar a Justiça

Procurado pela coluna, o procurador-geral Julio Cesar Zem contesta. Afirma que a extinção faz parte da reforma geral que está procedendo no órgão e que, ao contrário do que dizem os críticos, já não fazia sentido a manutenção da CRR. A partir de agora, diz ele, todos os processos serão defendidos do começo ao fim pelos mesmos procuradores em que se originaram. “Tem se demonstrado contraproducente que uma causa mude de mãos e de entendimento jurídico quando ela chega a grau de recurso em instância superior”, ressaltou.

A batalha promete não ficar apenas no confronto de opiniões e tende a ganhar dimensão judicial – além da dimensão também política. Os rebelados contra a extinção da coordenadoria estão decidindo o que fazer, estudando três caminhos: ação civil pública, mandado de segurança ou ação popular. Mas não descartam, também, apelar para o Ministério Público, partidos de oposição ou as­­sociações de classe – com exceção da associação dos próprios procuradores que, até agora, “tem permanecido inerte”.




Beto Richa descumpre mais uma promessa de campanha

11 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Dragagem só em 2013

Coluna de Celso Nascimento de hoje na Gazeta do Povo

Gravações oficiais da última reunião do Conselho da Autori­­­dade Portuária (CAP) de Antonina, realizada em 24 de agosto, confirmam informações antecipadas por esta coluna: antes de 2013 não haverá dragagem dos canais de acesso e bacias dos portos de Paranaguá e Antonina. Na reunião, o diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Paulo Scalco, revelou que a Secretaria Especial dos Portos, do governo federal, vai assumir integralmente a tarefa – mas somente a partir de dezembro de 2012, data que programou para licitar a obra.

Os operadores portuários estão em polvorosa. Atual­­­mente, depois da última operação de emergência, concluída em 2010, ainda na gestão Requião/Pessuti, a navegação começa a enfrentar graves problemas de segurança. O calado já diminuiu de 12 para 11,2 metros e já foram perdidos pelo menos 80 metros na estreita largura do canal da Galheta – de 200 para 120 metros. A situação tende a piorar nos meses de verão.

A promessa inicial, até mesmo durante a campanha eleitoral, era de que o governo do estado faria uma dragagem de manutenção do calado em 12 metros e que, posteriormente, o governo federal se encarregaria do aprofundamento para 14 metros. No entanto, os últimos entendimentos entre as duas partes, comunicados na reunião do CAP, concluíram pela realização de uma só operação de dragagem e somente à custa de recursos do PAC.

Com isso, teme-se que, no ano que vem, se repita o mesmo drama que persistiu durante o go­­­­verno Requião – isto é, a ameaça de interdição dos portos para cargueiros de maior porte.




Charges de Carlos Latuff sobre o 11 de setembro

11 de Setembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda