Cursos de Gestão Pública agora também no Ordem Mais
19 de Agosto de 2015, 17:38 - sem comentários aindaAtuando na preparação de candidatos para concursos públicos e exame de ordem há seis anos e com número expressivo de aprovações na área, o Curso Ordem Mais vem somar a sua experiência em concursos e exame de ordem a área de Gestão Pública. A partir deste mês o Curso passa a atuar em um novo projeto na prestação de serviços para Gestão Pública, sob o título “Mais Gestão Pública”, com lançamento de cursos para servidores públicos em diversas áreas.
Planejamento Urbano dia 27/8
O novo trabalho inicia nos dias 27 e 28 de agosto com o curso de Plano Diretor e Planejamento Territorial Urbano. O curso irá abordar procedimentos práticos e legais para elaboração de Plano Diretor Municipal (passo a passo das diretrizes para elaboração e implementação do Plano Diretor Municipal).
O curso será realizado na sede do Ordem Mais e ministrado pela Professora Ana Paula Liberato, advogada, consultora jurídica ambiental coordenadora da especialização em direito ambiental da PUC-PR; supervisora do Instituto Ambiental do Paraná em convênio com a Faculdade Dom Bosco e ex-supervisora do Instituto Ambiental do Paraná em convênio com a PUC/PR.
Informações
A sede do Ordem Mais fica em local de fácil acesso, no Centro de Curitiba, Rua Barão do Rio Branco, 538. Maiores informações serão obtidas através do e-mail – coordenacao@ordemmais.com.br ou pelo telefone (41) 33.22.40.40, falar com Claudia ou Thomas.
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TV 15 e Blogs do Esmael e do Tarso vão transmitir e comentar o ato pela Democracia de amanhã
19 de Agosto de 2015, 17:21 - sem comentários aindaO país todo sairá às ruas amanhã (20), em defesa dos direitos sociais, da liberdade e da democracia. Diante da ofensiva dos setores conservadores da sociedade brasileira, diversos movimentos sociais, organizações e partidos progressistas reuniram-se e assinaram manifesto unitário de convocação da população, por saídas populares para a crise e também pela defesa do processo democrático brasileiro. Na pauta, a defesa da democracia, contra o golpe, e também que nenhum direito a mais seja retirado da classe trabalhadora.
Garantir o direito de expressão a todos é fundamental. Mas quando a própria democracia é ameaçada, lutar por ela passa a ser ainda mais importante. Dia 20 é o Dia D: dia de ir às ruas se posicionar a favor da democracia, da liberdade e dos direitos sociais conquistados.
Em Curitiba o ato terá início às 11h na Praça Santos Andrade, na frente do Prédio Histórico da UFPR, o símbolo da cidade.
A TV 15, em parceria com os Blogs do Esmael e do Tarso, vai televisionar o evento e fazer comentários ao vivo sobre o evento, com o jornalista Esmael Morais, o advogado e professor Tarso Cabral Violin, o jornalista Cesar Setti e outras personalidades do mundo político.
O ato tem apoio da Associação dos Blogueiros e Ativistas Digitais do Paraná – ParanáBlogs.
Acompanhe amanhã o ato em Curitiba e os comentários nos seguintes endereços:
http://livestream.com/accounts/9579554/events/3763381
São estes os locais e horários do ato nas demais capitais brasileiras:
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Brazil’s Rising Turbulence
18 de Agosto de 2015, 16:19 - sem comentários aindaEditorial The New York Times 08.17.2015
Brazil is in tatters. The economy is in a deepening recession: Last Tuesday, Moody’s downgraded Brazil’s credit rating to just about junk. A massive corruption scandal involving the national oil company Petrobras has ensnared scores of politicians and businessmen. The legislature is in revolt. President Dilma Rousseff’s popularity rating, less than a year after her re-election, is down to one digit, and nationwide protests on Sunday reverberated with calls for her impeachment.
In all this turbulence, it is easy to miss the good news: the fortitude of Brazil’s democratic institutions. In pursuing bribery at Petrobras, federal prosecutors from a special anticorruption unit of the Public Ministry have not been deterred by rank or power, dealing a blow to the entrenched culture of immunity among government and business elites. Former Petrobras executives have been arrested; the wealthy chief executive of the construction giant Odebrecht, Marcelo Odebrecht, is under arrest; the admiral who oversaw Brazil’s secret nuclear program has been arrested, and many others face scrutiny, including Ms. Rousseff’s predecessor and mentor, Luiz Inácio Lula da Silva.
Though the investigations have created huge political problems for Ms. Rousseff and have raised questions about her seven-year tenure as the chairwoman of Petrobras, before she became president, she has admirably made no effort to constrain or influence the investigations. On the contrary, she has consistently emphasized that no one is above the law, and has supported a new term for the prosecutor general in charge of the Petrobras probe, Rodrigo Janot.
So far, the investigations have found no evidence of illegal actions on her part. And while she is no doubt responsible for policies and much of the mismanagement that have laid Brazil’s economy low, these are not impeachable offenses. Forcing Ms. Rousseff out of office without any concrete evidence of wrongdoing would do serious damage to a democracy that has been gaining strength for 30 years without any balancing benefit. And there is nothing to suggest that any leaders in the wings would do a better job with the economy.
There is no question that Brazilians are facing tough and frustrating times, and things are likely to get worse before they get better. Ms. Rousseff is also in for a lot more trouble and criticism. But the solution must not be to undermine the democratic institutions that are ultimately the guarantors of stability, credibility and honest government.
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O Brasil está em frangalhos. A economia enfrenta uma recessão que se aprofunda: na última terça-feira (11), a agência Moody’s rebaixou a nota de crédito do país para praticamente lixo. Um enorme escândalo de corrupção ligado à companhia nacional de petróleo, Petrobras, envolveu dezenas de políticos e empresários.O legislativo está em revolta. O índice de popularidade da presidente Dilma Rousseff, menos de um ano após sua reeleição, caiu para apenas um dígito, e protestos em todo o país no domingo (16) reverberaram com pedidos de impeachment.
Em toda essa turbulência, é fácil não ver a boa notícia: a força das instituições democráticas brasileiras. Ao processar a corrupção na Petrobras, os promotores federais de uma unidade especial anticorrupção do Ministério Público não foram dissuadidos por posições hierárquicas, aplicando um golpe na forte cultura da impunidade entre as elites do governo e empresariais.
Antigos executivos da Petrobras foram presos, assim como o rico executivo-chefe da gigante da construção Odebrecht, Marcelo Odebrecht, e o almirante que supervisionava o programa nuclear secreto do Brasil. Muitos outros enfrentam escrutínio, incluindo o antecessor e mentor de Rousseff, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Embora as investigações tenham criado enormes problemas políticos para Rousseff e levantado questões sobre seu período de sete anos na presidência [do Conselho de Administração] da Petrobras, antes de se tornar chefe de governo, ela, admiravelmente, não se esforçou para constranger ou influenciar as investigações.
Pelo contrário, constantemente enfatizou que ninguém está acima da lei e apoiou um novo mandato para o promotor-geral encarregado do processo da Petrobras, Rodrigo Janot.
Até agora, as investigações não encontraram provas de atos ilegais de sua parte. E embora Rousseff seja sem dúvida responsável pelas políticas e grande parte da má administração que derrubaram a economia brasileira, estas não são ofensas que levem a um impeachment.
Forçar Rousseff a deixar o cargo sem evidências concretas de erros causaria grave dano à democracia que vem se reforçando há 30 anos, sem qualquer benefício compensatório. E nada sugere que os líderes à espreita fariam um melhor trabalho na economia.
Não há dúvida de que os brasileiros enfrentam tempos difíceis e frustrantes, e as coisas provavelmente vão piorar antes de melhorar. Rousseff também deverá sofrer muito mais críticas e problemas. Mas a solução não deve ser minar as instituições democráticas, que, afinal, são as garantias de estabilidade, credibilidade e governo honesto.
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves no UOL
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#CarnaCoxinha: não havia 60 mil pessoas ontem em Curitiba
17 de Agosto de 2015, 16:03 - sem comentários aindaNas manifestações dos coxinhas de 15 de março de 2015, a Polícia Militar disse que existiam 80 mil pessoas na Boca Maldita (foto acima).
No dia 12 de abril de 2015, as manifestações golpistas tinham 40 mil “revoltados com tudo o que está aí”. Foi um fracasso, pois demonstrou enfraquecimento do movimento de direita.
Ontem, 16 de agosto, segundo a PM tinha 60 mil pessoas na frente do Palácio Avenida, em Curitiba, o que seria a segunda maior manifestação do país. Comparem as duas fotos. Ontem havia mais gente do que no dia 12 de abril? Note-se que a manifestação de ontem foi abertamente apoiada pelo governo Beto Richa (PSDB).
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Manifestantes da periferia pedem emprego, ônibus barato e faculdade de graça
17 de Agosto de 2015, 11:14 - sem comentários aindaPor PATRÍCIA CAMPOS MELLO, na Folha de S. Paulo de hoje
Enquanto os manifestantes gritavam contra a corrupção e o Estado inchado na avenida Paulista, um punhado de jovens do Itaim Paulista e Cidade Tiradentes, da zona leste, foi aos Jardins pedir mais emprego, ônibus barato e faculdade de graça.
Eram 13h quando o grupo da Zona Leste se reuniu no metrô Itaquera, seguindo convocações que circularam por WhatsApp e Facebook. Eram 30 pessoas. Metade era ligada ao PSDB ou ao Vem Pra Rua. O resto era estreante em passeata.
Os amigos Tony Silva Montenegro, 23, Rodrigo Paulino Rocha, 17, e seu irmão Leandro, 24, vieram direto do baile funk, sem dormir.
Levaram uma hora em dois ônibus do Itaim Paulista até a estação Itaquera do Metrô, e, de lá, mais uma hora até a avenida Paulista.
Leandro era confeiteiro em um supermercado e perdeu o emprego dois meses atrás. Vestia uma camiseta com a bandeira dos EUA, porque “a do Brasil sujou no baile”.
“A conta de luz está um absurdo, subiu muito”, disse Rodrigo. “Fora o crime: tiraram a guarita de lá do bairro e a viatura nunca passa.”
Assim que chegaram à Paulista, os três amigos levaram um susto ao ver duas senhoras tirando uma foto com os policiais da tropa de choque. “Selfie com o Choque já é demais”, disse Rodrigo, que teve um irmão de 25 anos assassinado há três anos, “confundido com um policial”.
Na avenida, os amigos cruzaram com um grupo fantasiado, tocando gaitas de foles: eram do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, ligado à Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade (TFP).
“Que porcaria é essa?”, perguntaram, e foram tirar selfies.
Enquanto a maior parte dos manifestantes usava camisa verde-amarela e carregava faixas, os jovens da periferia foram à paisana, de boné virado para trás, tênis Mizuno e Asics e cabelos com mechas coloridas.
Segundo o Datafolha, apenas 6,2% dos participantes do protesto tinham renda de até 2 salários mínimos (R$ 1.576), 3% se declararam negros e 17%, pardos.
“Acho que eles têm preconceito contra a gente, mas vim mesmo assim, porque a Dilma tem que sair” disse Tony, que é pedreiro.
Em seu manifesto, o Vem Pra Rua defende um país onde “a liberdade econômica é estimulada e o Estado não é maior que o necessário.” Kim Kataguiri, do Movimento Brasil Livre, prega “um Estado mínimo, que não se intrometa na vida do cidadão”. O grupo da periferia também está descontente com Dilma. Mas sua pauta passa longe do encolhimento do Estado.
Jennifer Soares, 20, promotora de vendas que ganha R$ 1.013 por mês, pega cinco conduções por dia e quer baixar a tarifa de ônibus. Outra reivindicação é faculdade de graça. “É preciso ter programas do governo para isso.”
Geraldo Lucas, 21, deve quase R$ 3.000 em mensalidades na faculdade e quer ampliação do Fies.
Para Oziel de Souza, do diretório do PSDB de Cidade Tiradentes, as manifestações não estão sintonizadas com a periferia. “A periferia quer bilhete único, mais estações de metrô, faculdade de graça e shoppings”, diz. “Mas participamos mesmo assim, porque queremos tirar a Dilma.”
Já para os três amigos do Itaim Paulista, o sono bateu, a água estava R$ 4 e a música não era lá essas coisas. Depois de apenas uma hora e meia na Paulista, foram para casa, porque na segunda precisam acordar cedo. E o ônibus continua cheio.
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