Estudiosa norte-americana defende saúde cubana e programa Mais Médicos
31 de Agosto de 2013, 0:35 - sem comentários aindaNo programa Sem Fronteiras (Globo News) de sexta-feira (30), o jornalista Jorge Pontual entrevistou a socióloga estadunidense Julie Feinsilver, autora do livro “Curando as Massas”, que estuda a medicina de Cuba há mais de 30 anos (ver no minuto 15′).
No programa é informado que com a revolução cubana de 1959, metade dos elitistas médicos cubanos fugiram para Miami e sobraram apenas 3 mil e 14 professores de Medicina.
O comandante médico argentino Ernesto “Che” Guevara criou e implantou o sistema de saúde comunitária que formou milhares de novos médicos cubanos, que depois saíram pelo mundo em missões humanitárias na África, Haiti e outros locais.
Cuba tem hoje índices de saúde dos melhores do mundo, melhor do que o dos Estados Unidos da América e de muitos países da Europa. A Organização Mundial de Saúde considera o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do mundo.
Há resistência das entidades médicas em outros países porque o sistema cubano é uma verdadeira revolução, com o médico vivendo dentro das comunidades: “um exemplo para o mundo”.
O programa ainda mostra que Cuba já enviou médicos ao Brasil em outras oportunidades, e posições de outros estudiosos que defendem o programa Mais Médicos.
Veja o programa de 24 minutos, clique aqui.
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Programa Mais Médicos e o fim da privatização da saúde
30 de Agosto de 2013, 22:29 - sem comentários aindaO Programa Mais Médicos da presidenta Dilma Rousseff (PT), que está recebendo amplo apoio dos brasileiros, foi criado para levar mais médicos brasileiros e estrangeiros para atendimento de saúde básica no interior do Brasil.
Cidades nas quais médicos brasileiros nunca aceitaram trabalhar estão recebendo médicos cubanos, espanhois, portugueses, argentinos e de outros países, para atendimento médico básico para milhões de brasileiros desassistidos. É um belo programa!
Mas o Mais Médicos pode representar uma diminuição das privatizações da saúde realizadas por municípios em todo o país.
Hoje a Folha de S. Paulo informa que o Mais Médicos está fazendo que várias prefeituras estejam cancelando contratos de privatização e terceirização de médicos por meio de entidades privadas para receberem médicos estrangeiros custeados pela União.
Além de economia para os cofres públicos municipais, prefeitos e secretários municipais de saúde do interior reclamam que muitos médicos brasileiros ficam poucos meses no serviço, e o Mais Médicos fixará médicos por um período mínimo de três anos.
As prefeituras recebem da União R$ 10 mil por equipe no programa Saúde da Família, mas têm que complementar salários e encargos com recursos da cidade, com pagamento para recém-formados de R$ 25 mil e R$ 35 mil para especialistas.
Por exemplo, em Sapeaçu/BA, os médicos públicos hoje são disponibilizados por uma cooperativa privada, a Coofsaúde, o que é uma privatização/terceirização inconstitucional. Com o Mais Médicos a prefeitura vai rescindir o contrato ilegal e receber médicos disponibilizados pela União. O prefeito de Sapeaçu, Jonival Lucas (PTB), alega que a médica disponibilizada sem concurso público pela cooperativa privada não cumpre a carga horária estabelecida e será demitida.
Camaragibe/PE vai receber quatro profissionais do programa Mais Médicos. O município atualmente está irregular ao ter 21 médicos não concursados na atenção básica, e pretende substituir os irregulares por médicos do programa da presidenta Dilma.
O Programa Mais Médicos, que inicialmente foi criado para colocar mais médicos no interior do Brasil, mostra que é possível a regularização das privatizações e terceirizações ilícitas que ocorrem no interior.
Basta que a carreira dos médicos seja criada, sob responsabilidade da União, com a criação de autarquias por todo o Brasil para a prestação de serviços de saúde. Com médicos concursados e estatutários.
Seria o fim da privatização e terceirização ilícita e inconstitucional via contrato de gestão com organizações sociais – OS, convênios com entidades privadas e termos de parcerias com OSCIPs – organizações da sociedade civil de interesse público.
Via o Mais Médicos! Viva o fim das privatizações da saúde! Ficamos na torcida!
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Filme documentário Repare Bem é destaque na Gazeta do Povo
30 de Agosto de 2013, 21:30 - sem comentários ainda
O filme/documentário “Repare Bem”, que está passando em Curitiba, foi destaque na Gazeta do Povo de ontem, veja aqui.
Repare Bem
Brasil, Itália e França, 2013. Direção de Maria de Medeiros. Espaço Itaú de Cinema 1 (Shopping Crystal), às 21h40. Documentário.
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Hespanha diz que crise europeia decorre do liberalismo e individualismo
30 de Agosto de 2013, 21:00 - sem comentários aindaParte da entrevista da Gazeta do Povo com António Manuel Hespanha, historiador e professor catedrático da Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa, que palestrou no Salão Nobre da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná – UFPR, ministrou aulas durante um semestre inteiro e recebeu o título de Doutor “Honoris Causa” da UFPR:
“Gazeta do Povo: A crise europeia, talvez, seja um exemplo dos ordenamentos jurídicos voltados para o passado?
António Manuel Hespanha: A crise europeia pode ser interessante, porque, primeiro, ninguém está livre de crise. O exemplo europeu – tomara que não – pode antecipar coisas que podem se passar na América Latina. Pode acontecer. E, portanto, conhecer o modelo europeu nesta altura da crise é importante, sobretudo para não cair em erros em que os europeus caíram, como, por exemplo, desconhecer as políticas públicas, fechar-se em um individualismo extremo, em um completo liberalismo em que os interesses sociais são desconhecidos, são apagados, só se vê a produtividade, o lucro, a competitividade, cada um por si, e o direito, no fundo, a tutelar tudo isso, uma forma de mundo desagregado de pessoas.”
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Globo confessa que saúde cubana é modelo para o mundo graças ao Che Guevara
29 de Agosto de 2013, 22:18 - sem comentários aindaNo programa Em Pauta (Globo News) de hoje (29), o jornalista Jorge Pontual informou que entrevistou a socióloga estadunidense Julie Fine Silver, que estuda a medicina de Cuba há mais de 30 anos, para o programa Sem Fronteiras.
O jornalista global informa que com a revolução cubana de 1959, metade dos elitistas médicos cubanos fugiram para Miami e sobraram apenas 3 mil e 14 professores de Medicina.
O comandante médico argentino Ernesto “Che” Guevara criou e implantou o sistema de saúde comunitária que formou milhares de novos médicos cubanos, que depois saíram pelo mundo em missões humanitárias na África, Haiti e outros locais.
Cuba tem hoje índices de saúde dos melhores do mundo, melhor do que o dos Estados Unidos da América e de muitos países da Europa. A Organização Mundial de Saúde considera o sistema cubano um modelo a ser seguido por todos os países do mundo.
Pontual informa que a resistência das entidades médicas em outros países porque o sistema cubano é uma verdadeira revolução, com o médico vivendo dentro das comunidades: “um exemplo para o mundo”.
O programa com a entrevista completa no Sem Froteiras será exibido amanhã (30), 23h30, na Globo News.
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