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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Jornal carioca diz que Beto Richa quer vender a Sanepar. Governo nega

9 de Maio de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Conforme fontes do Blog do Tarso, e noticiado em primeira mão pelo Blog do Esmael, o jornal carioca Relatório Reservado da última segunda-feira (7) informa que o governador Beto Richa (PSDB) pretende privatizar a Companhia de Saneamento do Paraná – Sanepar. O jornal trata de negócios e finanças existe há 40 anos.

Veja a matéria:

Sanepar é um rio que corre rumo à privatização

O governador Beto Richa promete tirar da gaveta uma operação que seus antecessores ensaiaram por diversas vezes, mas sempre ficaram no quase: a privatização da Sanepar. Richa pretende usar e abusar de todo o seu poder político, leia-se, sobretudo, sua notória influência sobre a Assembleia Legislativa, para promover o leilão de uma das mais cobiçadas empresas de saneamento do país. O novo projeto prevê a venda de 51% da companhia. Segundo o RR apurou junto a uma alta fonte do governo paranaense, o estado não apenas seguirá como acionista minoritário como terá uma golden share. O principal objetivo é assegurar que o novo controlador mantenha os investimentos já aprovados e preserve os contratos de concessão com os municípios de pequeno porte. Muitos destes acordos não são rentáveis para o investidor privado, mas têm expressivo valor intangível. Geram dividendos políticos dos quais Richa não pode abrir mão, sobretudo em ano de eleições municipais.

De acordo com a mesma fonte, o governo do Paraná já montou uma equipe para elaborar o modelo de privatização da empresa, formada por integrantes da Secretaria de Fazenda, da Secretaria para Assuntos Estratégicos e da própria Sanepar. A tendência é que seja adotado um critério misto para a licitação, levando em consideração não apenas a melhor oferta pela concessão, mas também o volume de investimentos na expansão da rede de tratamento de água e esgoto no Paraná. O governador Beto Richa pretende lançar o edital de privatização e iniciar o road show até agosto. O RR fez vários contatos com a Sanepar, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição.

Se comparado a seus predecessores, Beto Richa se depara com um cenário bastante favorável para a privatização da Sanepar. O principal motivo diz respeito à trégua societária na estatal. A convivência entre o estado e os sócios privados da empresa, leiase o consórcio Dominó (Opportunity e Andrade Gutierrez), é razoavelmente pacífica, o oposto do que ocorreu durante boa parte da gestão de Roberto Requião. A própria Andrade Gutierrez já teria manifestado interesse em participar do leilão.

Rapidamente o Palácio do Iguaçu emitiu uma nota oficial desmentindo que esteja preparando a privatização da Sanepar, conforme informa Esmael Morais:

“O Governo do Paraná repudia veementemente a informação veiculada no boletim Relatório Reservado de 07 de maio de 2012, dando conta que o Estado prepara um processo para a privatização da Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar). Trata-se de notícia inverídica, descabida e irresponsável.”

Tem gato na tuba? Onde há fumaça há fogo? Estamos de olho!


Filed under: Política Tagged: Beto Richa, Esmael Morais, privatizações, Sanepar

Especialistas discutem regulamentação da imprensa

8 de Maio de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Por Pedro Canário do Consultor Jurídico

Quando se trata de liberdade de expressão e de imprensa, quanto menos leis, melhor. Na opinião de especialistas, todas as tentativas de se regulamentar a imprensa, ou de se tutelar a expressão individual dos cidadãos, traz o risco quase inevitável de se levar a restrições à livre circulação de ideias.

O constitucionalista e especialista em Direito Público Gustavo Binembojm é um dos defensores dessa tese. Para ele, qualquer expressão que tenha o sentido semelhante a “controle social da mídia” deve ser rejeitada, principalmente se houver avaliação prévia. Ele explica que esse tipo de discurso é “ambíguo” e “imiscuído” de uma série de intenções não declaradas.

Para o advogado, as intenções de se regular as informações que são tornadas públicas “adotam um discurso que duvida da capacidade de discernimento da população”. Em palestra durante o seminário Liberdade de Expressão, promovido pelo Instituto Internacional de Ciências Sociais nesta quinta-feira (3/5), Binembojm resumiu sua fala: “o Estado não pode se colocar acima do discurso, da expressão”.

Em sua opinião, não se deve discutir critérios para o controle da mídia, por se tratar de uma entidade que não se deve controlar. A interpretação de cada mensagem, diz, deve ser individual, e não feita por controladores, ou censores. “Se permitirmos o controle, vamos à velha questão: e quem controla os controladores? Ninguém! Ficaríamos à mercê de burocratas.”

Nelson Nery Jr., professor de Direito Constitucional da PUC de São Paulo e da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp), também presente ao evento, tem discurso semelhante. Ele é contra qualquer tipo de regulamentação à imprensa, ainda que seja feita por um “conselho de autorregulamentação”, como chegou a ser proposto.

Na visão do professor, a Constituição já traz toda a regulação que pode ser feita às comunicações, no Capítulo V, que trata da comunicação social. Compreendido entre os artigos 220 e 224, o capítulo regula as concessões de radiodifusão e dá condições para que empresas se candidatem a ter autorização do governo para operar uma rádio ou televisão.

Nery Jr. é taxativo: “A regulação está no artigo 221. Não precisa mais do que isso.” O texto estabelece as condições para a produção e programação das emissoras de rádio e televisão.

Regulamentação positiva
O procurador-regional da República no Rio de Janeiro e também especialista em Direito Constitucional Daniel Sarmento foi a voz dissonante durante o seminário. Ele defendeu que nem sempre a legislação pode ser vista como algo negativo, que vem para restrigir. “Muitas vezes, a instituição estatal vem para garantir os direitos fundamentais”, afirma.

Para sustentar seus argumentos, citou o exemplo das Unidades de Polícia Pacificadora no Rio, as UPPs. Naquele caso, conta, o Estado, por meio da polícia, foi forçado a entrar nas comunidades para garantir que os direitos fundamentais e individuais de cada um fossem respeitados, pois, sem sua presença, era claro que eles não estavam.

Também cita um caso do Tribunal Constitucional da Alemanha, em que um grupo de proprietários de jornais tentou impedir a publicação de uma revista de viés comunista. Conta Sarmento que os donos dos jornais pressionaram os jornaleiros, afirmando que não distribuiriam mais seus produtos nas bancas que vendessem a tal revista.

O caso foi para a Corte Constitucional alemã, que decidiu interromper a atitude dos empresários, por mais que estivessem agindo de um ponto de partida estritamente comercial. No entendimento dos julgadores alemães, explicou o procurador, o Judiciário teve de intervir para garantir o direito da revista de circular. “O que deve fazer o Estado diante de uma omissão? Agir!”, provocou.

Vácuo legislativo
Se divergem quanto à regulamentação, os especialistas concordam quando se trata da Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental 130. Foi nessa ação que o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade da Lei 5.250/1967, a Lei de Imprensa. Decidiram os ministros, sob relatoria do ministro Carlos Ayres Britto, hoje presidente do tribunal, que a lei era incompatível com a Constituição Federal de 1988, e a maioria dos seus preceitos já estavam descritos no texto constitucional.

Dois dos três constitucionalistas refutam a decisão. Nelson Nery Jr. afirma que a argumentação de Ayres Britto foi “desastrosa”. Lembra que o ministro decidiu pela não validade da lei porque ela foi editada durante a ditadura militar (1964 a 1985), mas diz que isso jamais poderia ter sido usado como justificativa para a cassação da lei. “Temos várias leis ótimas que foram feitas e aprovadas durante a ditadura, como a Lei das S.A. [Lei 6.404/1976] ou até mesmo a CLT, que não foi durante a ditadura militar, mas durante outra ditadura [o Estado Novo, comandado pelo então presidente Getúlio Vargas entre 1937 e 1945]”.

Daniel Sarmento usou da ADPF 130 como outra base de sustentação para negar a tese de que toda regulamentação à expressão é ruim. A ementa da decisão diz: “O Poder Público somente pode dispor sobre matérias lateral ou reflexamente na imprensa, respeitada sempre a ideia-força de que quem quer que seja tem o direito de dizer o que quer que seja”.

Sarmento se adianta em discordar. Afirma que da argumentação de Ayres Britto decorre a interpretação de que toda regulamentação é essencialmente ruim. “Da mesma forma que não se pode dizer que em qualquer hipótese a liberdade de expressão será ‘superior’ aos demais direitos, não se pode admitir que em qualquer hipótese a regulamentação será ruim”, diz. Existem casos, afirma, de regulamentação positiva, em que a lei vem para explicitar e garantir o cumprimento de direitos.

Binembojm não acha que a decisão do STF tenha sido de todo mal. Lamenta, porém, o “vácuo legislativo” em que o Supremo deixou o país. “Há que se refletir sobre o vácuo legislativo criado pela decisão na ADPF. Mas acho defensável que uma lei geral, a partir de preceitos constitucionais, venha tratar de direitos, deveres e responsabilidades individuais, de jornalistas, de veículos de imprensa etc.”

Pedro Canário é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 4 de maio de 2012


Filed under: Direito, Política Tagged: Ley de medios, regulação da mídia

Enquete: Fruet e Greca vão para o 2º turno. Ratinho, Ducci e Meirinho disputam o 3º lugar. Participe!

8 de Maio de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Bruno Meirinho, Gustavo Fruet, Luciano Ducci, Rafael Greca, Ratinho Junior

Post do Blog do Tarso sobre a censura de Ratinho Junior sobre blogueiro é um dos mais acessados do país no WordPress

8 de Maio de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda


Filed under: Política Tagged: Ratinho Junior, Wordpress

Universidade Positivo se consolida como uma das três faculdades de Direito que mais aprova no Exame da OAB em Curitiba

8 de Maio de 2012, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Campus da Universidade Positivo no Ecoville com o centro de Curitiba ao fundo.

O Curso de Direito da Universidade Positivo está se consolidando entre as três faculdades jurídicas que mais aprovam no Exame de Ordem. No antepenúltimo exame a UP ficou em 3º, na penúltima prova ficou em 2º lugar. Note-se que no penúltimo exame a UP ficou entre as melhores do país no quesito de cursos com o seu número de alunos. Na última prova a UP ficou em terceiro. A classificação foi a seguinte:

1 – UFPR 62,9%
2 – PUC/PR 38,92%
3 - Universidade Positivo 34,81%
4 – UniCuritiba 33,81%
5 – FAE 32,5%
6 – OPET 26,97%
7 – Unibrasil 25,86%
8 – UTP 24,44%
9 – Dom Bosco 22%
10 – FESP 19,35%
11 – Santa Cruz 15,56%
12 – Facinter 14,55%
13 – Radial 11,57%


Filed under: Direito Tagged: Direito, Exame de Ordem, OAB, Universidade Positivo