FHC defende a regulação da mídia. Tucanos vão pedir sua expulsão do partido?
19 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO ex-presidente do Brasil, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), defendeu a regulação da mídia como condição da democracia: “os meios de comunicação no Brasil não trazem o outro lado. Isso não se dá por pressão de governo, mas por uma complexidade de nossa cultura institucional”, informa a Carta Maior. Entre as propostas apresentadas na introdução do livro “Meios de comunicação e Democracia: além do Estado e do Mercado”, organizado por Bernardo Sorj, publicado pelo Instituto FHC, Centro Eldenstein e Plataforma Democrática, está a regulação da mídia, o combate a concentração de propriedade dos meios privados, a garantia de sustentabilidade do jornalismo investigativo, pela sua importância para o sistema democrático; e políticas públicas para favorecer o pluralismo, com política de apoio universal ao surgimento de novos jornais e subsídios que diminuam os custos de entrada no setor.
Pergunta que não quer calar: porque ele não fez isso quando foi presidente?
Pergunta dois: os demotucanos, favoráveis à Globo e Veja, vão expulsar FHC do PSDB?
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Professor Fernando Knoerr detona os partidos políticos brasileiros
19 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários ainda“Partidos brasileiros não são essenciais à democracia”
É em ano de eleição que a atuação dos partidos políticos se faz mais marcante. Mas, para o advogado Fernando Gustavo Knoerr, a democracia brasileira não precisa dos partidos políticos hoje existentes. Ele, que é membro da Comissão Nacional de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil e ex-juiz no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, defendeu a ideia durante o III Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral, que começou nesta quinta-feira (17/5) e vai até sábado (19/5), em Curitiba.
A tese principal de Knoerr é que, no Brasil, os partidos políticos não são essenciais para a democracia por uma simples razão: eles estão alheios às grandes discussões e preocupações dos cidadãos. Para ilustrar, cita dois casos. Um deles é a decisão do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a possibilidade de interrupção de gravidez do feto anencéfalo e não contou com as discussões de partidos políticos. “Também estive na audiência pública sobre a Lei Seca que aconteceu no Supremo. Não tinha um partido sequer lá”, acrescenta.
“Como não tivemos Idade Média ou Absolutismo, nós ainda não criamos a noção da importância da democracia. Nossos partidos são herança de uma construção européia e não sabemos porque eles existem ou o que fazem”. A finalidade dessas associações de direito privado é, antes de mais nada, eleger seus filiados. “Não há nenhum problema nisso, mas sabemos que eles concentram todo o poder na cúpula. Fica então uma dúvida: De que modo essas instituições, que são tendencialmente oligárquicas, se moldam ao regime democrático?”, indaga.
Para Knoerr, Brasília está ocupada hoje com um único assunto: a CPI do Cachoeira. “Será que essa é, de fato, a preocupação do país hoje? Os partidos estão realmente ligados aos interesses e preocupações do brasileiro? Os partidos brasileiros são totalmente omissos em relação a esses temas”, diz.
A falta de propósito da instituição partidária, diz o advogado, pode ser identificada na forma como foi instituída a perda da fidelidade partidária. Segundo ele, o instituto “retrata o temor dos partidos políticos em se esvaziarem e não tem nada a ver com ideologia partidária ou desrespeito ao programa de governo”. “Não fossem os partidos políticos degraus para a eleição, uma imposição constitucional, grande parte dos candidatos se lançaria sem partido”, acredita.
Marília Scriboni é repórter da revista Consultor Jurídico.
Revista Consultor Jurídico, 17 de maio de 2012
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Dilma visita o corinthiano Dom Paulo Evaristo Arns
19 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaA presidenta Dilma Rousseff (PT) visitou ontem, em Taboão da Serra (SP), o Arcebispo Emérito de São Paulo, o corinthiano Dom Paulo Evaristo Arns, na semana que foi instalada a Comissão da Verdade. Arns foi o criador da Comissão Justiça e Paz para defender presos políticos e foi um dos coordenadores, na década de 1980, do projeto Brasil Nunca Mais, que coletou documentos sobre a repressão durante a ditadura militar. Devido ao temor de apreensão do material durante a ditadura, os documentos foram microfilmados e remetidos ao exterior. Em 2011, os documentos foram repatriados.
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Twitter: debate político sempre foi liberado. Não pode pedir voto antes de 7 de julho
19 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaNas notas políticas do cayeron Vida Pública da Gazeta do Povo de hoje:
Henrique Neves da Silva, ministro do TSE, esteve em Curitiba para participar do III Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral. Ele falou sobre o uso do Twitter nas eleições.
O senhor disse durante sua palestra que não existe uma proibição específica para a campanha no Twitter.
Não há uma proibição das pessoas utilizarem o Twitter. O candidato, inclusive, pode utilizar o seu twitter pessoal a partir do dia 7 de julho. Aconteceu, até agora, um caso de um pré-candidato pedir votos pelo Twitter. O que é proibido. Não para este candidato, mas para todos. Aí, não importa se ele fez no Twitter, em um anúncio no jornal, ou um carro de som.
Mas o que o senhor pensa sobre a possibilidade de restringir o uso do Twitter no período eleitoral?
Ao meu ver, não existe como proibir o debate político, que é a base da democracia. A democracia se faz através de debates. O que o eleitor fala em sua rede social, fala também para seus amigos.
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ObsCena: fé ou oportunismo político?
19 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Beto Richa, Francischini, Luciano Ducci