Fachin surpreende positivamente os senadores em sabatina
12 de Maio de 2015, 19:51 - sem comentários aindaNa sabatina no Senado Federal, que está sendo realizada hoje (12) na CCJ, o Prof. Dr. Luiz Edson Fachin surpreendeu positivamente os senadores da República.
Fachin foi seguro, respeitoso, deu uma aula de Direito e tirou de quase todos os senadores que ainda estavam arredios qualquer preconceito contra o nome do jurista, para compor como Ministro o Supremo Tribunal Federal.
No dia 19 de maio o Senado decidirá pelo futuro de Fachin.
Setores reacionários da sociedade utilizaram robôs para colocar o #FachinNão como mais acessado do Twitter.
Em Curitiba, capital do Paraná, onde se conhece muito bem Fachin, o #FachinSim foi o campeão de acessos.
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Acompanhe aqui a sabatina de Fachin no Senado
12 de Maio de 2015, 14:45 - sem comentários aindahttp://www.senado.gov.br/noticias/tv/canais.asp
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Blogueir@s e ativistas digitais apoiam Fachin para o STF
12 de Maio de 2015, 2:58 - sem comentários aindaAs entidades, movimentos de blogueiros e blogueiras e ativistas digitais e blogs abaixo-assinados apoiam o nome do Prof. Dr. Luiz Edson Fachin, indicado pela Presidência da República, para compor como Ministro o Supremo Tribunal Federal.
Fachin é Professor Titular da Faculdade de Direito da Universidade Federal do Paraná, Doutor em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Pós-Doutor no Canadá, Pesquisador convidado do Instituto Max Planck (Hamburgo) e Professor Visitante do King’s College London.
Queremos Fachin no STF porque ele é um defensor da liberdade de expressão, da Democracia, é um dos maiores juristas brasileiros, e vai ser um grande, equilibrado e imparcial magistrado.
O Professor Fachin atende plenamente a exigência constitucional que exige notório saber jurídico e reputação ilibada, por mais que setores autoritários e retrógrados da sociedade e da imprensa tentem dizer o contrário.
Assim, solicitamos que a maioria absoluta dos Senadores da República aprovem a indicação de Fachin, para o bem do ordenamento jurídico e da sociedade brasileira.
Brasil, 12 de maio de 2015
Comissão Nacional de Blogueiros e Ativistas Digitais
Associação dos Blogueiros e Ativistas Digitais do Paraná – ParanáBlogs
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé
Centro de Estudos da Mídia Alternativa Baronesa de Itararé – Núcleo do Barão de Itararé no Paraná
Blog da Cidadania – Eduardo Guimarães
Blog do Tarso – Tarso Cabral Violin
O comum – André Vieira
O Charuto – Tânia Mandarino
Assembleia Popular de Curitiba
Inclua nos comentários seu apoio como entidade, blog ou ativista digital.
Mande de forma automática e-mails para os senadores, em apoio ao Fachin, aqui.
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Professora com dedo quebrado no massacre não tem dinheiro para pagar despesas
11 de Maio de 2015, 19:58 - sem comentários aindaHoje na Gazeta do Povo
Professora conta como teve o dedo quebrado
“No dia 29 pela manhã, eu já estava há quase dois dias sem dormir. Os helicópteros começaram a dar rasantes sobre o acampamento, levantando poeira e as barracas. Quando o caminhão de som avisou que estavam começando a votar o projeto do ParanaPrevidência houve muita confusão. Começou a vir pancada de tudo quanto é lado. Coloquei a mão no rosto e nisso veio um cassetete no meu braço, que acabou quebrando meu dedo. Por sorte tinha amarrado papelão como uma ‘armadura’ na perna. Mas não adiantou: senti muita dor e saí correndo. Quando cheguei no bosque da praça fiquei tentando apagar o fogo das bombas que caíam nas barracas. Os policiais corriam e parecia um videogame de guerra. Absurdo. Caí, inconsciente. Acordei perto de uma parede e só lembro de um menino de olhos verdes que estavam vermelhos de fumaça. Ele chorava e me arrastava. Mesmo machucada, fui ajudar outras pessoas no acampamento. Minha vida mudou muito depois disso. Eu ando com medo. Sinto cheiro de gás, de pólvora estourando. E com qualquer barulho eu fico pensando ‘meu Deus, é aqui? Não é?’. Fui três vezes no posto de saúde 24h do Boa Vista e fiquei quatro horas esperando. Meu dedo ficou uns cinco dias inchado até colocarem a tala. Sou do PSS, não tenho sistema de saúde e vou ter que ir num hospital particular. Não sei como vou pagar, porque ainda não recebi salário este ano. Ainda estou me recuperando dos fungos no pé do primeiro acampamento da greve, lá em fevereiro.”
Rafaelin Poli, professora de artes nos colégios estaduais Maria Teixeira Braga e Ivanete Martins de Souza, em Piraquara.
Observação do Blog do Tarso: ela pode ser uma testemunha para o Impeachment de Beto Richa
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O relato de mais um estudante ferido no Massacre do Centro Cívico
11 de Maio de 2015, 19:51 - sem comentários ainda
Hoje na Gazeta do Povo
Cicatriz na testa e dificuldades para dormir
“Por volta de 14h10 eu estava lá, no meio do povo, próximo ao cordão de isolamento dos policiais. De repente, estava todo mundo correndo, gritando ‘sem violência, sem violência’. Eu estava de pé quando falaram no carro de som que era para sentar no chão, para mostrar que a gente não estava reagindo. Quando fui me sentar, com as mãos levantadas, uma granada explodiu no meu pé. Foi estilhaço na perna, na coxa e no rosto, testa e sobrancelha. Eu não ouvia nada em volta de mim, tudo muito abafado, achei que estava surdo. O sangue desceu no meu olho e achei que tinha ficado cego. Comecei a correr, pedindo água. Não sentia dor, só um desespero muito grande. Minha amiga me encontrou e falou ‘cara, você está muito machucado’. Fomos até a prefeitura e vi que tinha gente desmaiada, passando mal, pensei ‘deixa essa galera ir primeiro para o hospital, eu posso esperar’. Fizeram um curativo na minha cabeça, para estancar o sangramento. Voltei para o colégio, liguei para a minha mãe e até peguei o telefone do lado direito. É o costume, né, e por um momento eu esqueci que não estava ouvindo direito. No hospital levei cinco pontos na testa. Na sobrancelha não teve o que fazer porque ‘comeu’ um pedaço, não tem pele para costurar. O zunido no ouvido ainda não passou e dói um pouco. Na primeira noite eu acordava a todo momento e pensava ‘não, isso não aconteceu’. Eu passava a mão no rosto para ter certeza que era real. No segundo dia também não consegui dormir muito bem e estou tomando um calmante. De lá para cá a gente tenta se manter ativo, porque a greve não acabou.”
Observação do Blog do Tarso: ele pode ser uma testemunha para o Impeachment de Beto Richa
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