Greca propõe ação popular contra licitação de locais públicos
24 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO ex-deputado estadual Rafael Greca (PMDB-PR) propõe a união de todos os pré-candidatos a prefeito e a vereador de Curitiba, nas eleições de 7 de outubro próximo, a assinarem uma ação popular que impeça, por pedido liminar, a licitação de outorga de patrimônio público em véspera de eleição. Com a medida, Greca pretende evitar, por exemplo, a concessão de gestão de locais públicos pela Prefeitura de Curitiba, como a Pedreira Paulo Leminsk, fechada a quatro anos, e a Ópera de Arame, considerados cartões postais da capital paranaense.
“O Ducci (Prefeito Luciano) não precisa ser candidato. Basta lançar edital de privatização da Prefeitura de Curitiba. Já entregou o Jardim Botânico, o Pavilhão do Barigui, agora a Ópera de Arame e o Palco da Pedreira”, disse Greca. E completou: “Ele (Ducci) prepara a privatização da Rodoferroviária, terreno público essencial para novos projetos de mobilidade, até do metrô (se houver). Qual Leprevost da vida não quererá ser dono da Ópera de Arame ou do Palco da Pedreira?”, dispara Greca.
Liquidação do patrimônio
O ex-prefeito e pré-candidato em Curitiba, Rafael Greca, citou ainda o Museu Metropolitano do Portão como outro local abandonado de propósito “para ser entregue na bacia das almas a algum empresário patrocinador da próxima eleição”. “Por tudo isso, proponho essa ação popular contra a licitação desses espaços públicos, de direito da população ou ainda contra à vexatória liquidação do patrimônio público de Curitiba, na temporada de queima de estoque demo-tucana”, salientou.
Ainda na análise de Greca, ao transferir esses locais públicos para a iniciativa privada, a atual Prefeitura cria o “direito de propriedade” sobre, segundo ele, “o que antes era de todos os contribuintes”. “Como exemplo, o acesso à raia de remo, o acesso à Ópera de Arame e o acesso ao Palco da Pedreira (Paulo Leminski) passará a render recursos para interesses alheios à história da cidade. Antes, rendia para os cofres públicos e ainda permitia à Prefeitura incentivar à cultura”, frisou Rafael Greca.
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Corinthians: agora é Santos, Boca Juniors e Chelsea
24 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPaulinho tira a camisa, observado por Danilo, para comemorar o gol da classificação do Corinthians na Libertadores: Corinthians 1 X 0 Vasco da Gama, no Pacaembu.
Na semifinal o timão jogará contra o Santos, se o Peixe se classificar em cima do Vélez Sarsfield. Se der Vélez o adversário do Corinthians será o vencedor entre Universidad de Chile e Libertad. Prevejo a final entre Corinthians e Boca Juniors. E na final do Mundial da Fifa o timão será bicampeão em cima do Chelsea.
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Batido o martelo: definida a vice de Gustavo Fruet
24 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaFoi batido o martelo: já está definida a vice de Gustavo Fruet (PDT), candidato a prefeito de Curitiba nas eleições de outubro, em aliança com o PT e PV.
Não será o deputado federal Angelo Vanhoni.
Não será o deputado estadual Tadeu Veneri.
Não será o deputado federal Doutor Rosinha.
Não será a presidenta do PT de Curitiba Roseli Isidoro.
Não será o vereador Pedro Paulo.
Não será o vereador Jonny Stica.
Não será a vereadora Professora Josete.
Não será o presidente da CUT-PR Roni Barbosa.
Não será o sindicalista Messias da Silva.
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Terceirização de espaços públicos revela descaso e falta de planejamento – Gustavo Fruet
23 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPor Gustavo Fruet
Veio à tona na última terça-feira (22) a informação de que a Prefeitura de Curitiba lançou edital de licitação para repassar à iniciativa privada a gestão e a operação da Pedreira Paulo Leminski e da Ópera de Arame, que ficam no Pilarzinho, e do Parque Náutico do Iguaçu, no Boqueirão.
A informação foi recebida com preocupação pelo meio cultural e por todos que amam estes espaços públicos que são reconhecidos como ícones de nossa cidade.
O processo de concessão foi inclusive classificado como “obscuro” em reportagem publicada na edição desta quarta-feira (23) da Gazeta do Povo.
O jornal lembra que o aviso de licitação foi publicado pela Secretaria Municipal de Administração (SMAD) no último dia 17 de abril no Diário Oficial do Município e na imprensa, mas sem qualquer outra divulgação por parte da prefeitura.
O edital prevê a concessão por um período de 25 anos.
A iniciativa da Prefeitura, questionável em vários aspectos, evidencia a falta de uma política cultural.
Mais uma vez, está sendo tomada uma atitude precipitada – o que tem se tornado uma marca da atual gestão. Basta lembrar do cancelamento do contrato para operação dos radares, depois que a empresa Consilux, que operava o sistema, foi denunciada por corrupção. A medida, questionada por juristas, pode ainda gerar um enorme passivo para os cofres do Município.
Outro exemplo foi o anúncio da revitalização da Avenida Cândido de Abreu. O projeto não conta com recursos e não tem previsão alguma de ser concretizado.
No caso da terceirização dos espaços públicos, chama ainda a atenção o fato da Fundação Cultural de Curitiba (FCC) não estar à frente do processo.
A transferência destes espaços para a iniciativa privada – em ano eleitoral, lembre-se – revela falta de cuidado e de planejamento. Perde-se a oportunidade de se debater o futuro dos espaços culturais de nossa cidade.
Entregar a gestão da Pedreira, da Opera de Arame e do Parque Náutico para empresas particulares, por 25 anos, contraria inclusive o conceito da Lei de Responsabilidade Fiscal, que veio justamente para impedir que os gestores antecipem receitas e transfiram dívidas para futuros administradores, justamente no último ano da gestão. Como só viram isso agora? Falta interesse em ampliar o debate e buscar parcerias? Ou simplesmente é uma forma de abrir mão da responsabilidade?
Os espaços culturais representam a identidade de nossa cidade e de nossa gente. Foram conquistados através da união de forças de várias gerações. É preciso promover o debate sério e com tempo sobre o tema. Identificar alternativas, sob pena de engessar o setor.
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Curitibanos sofrem vendo serviços públicos na mão de interesses privados – Maicon Guedes
23 de Maio de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPrefeitura e Governo Estadual preferem deixar para empresas privadas a realização e administração de serviços essenciais prestados de forma precária
O escândalo da Polícia Civil ao invés de gerar a troca do comando ou modo de pensar da Segurança Pública levou ao Estado a decidir por terceirizar a política de segurança, colocando nas mãos de empresas privadas a indicação de formas, sistemas, organogramas aplicadas à Polícia Civil e possivelmente avance com efeitos para Polícia Militar.
Para piorar, não basta entregar, a Prefeitura permitirá a troca do nomes dos espaços, então se preparem quando amigo visitar Curitiba, você levá-lo para passear no “Espaço Pepsi” (antiga Pedreira Paulo Leminski), “Wired Theather Budweiser” (antiga ópera de Arame) e o “Brietling Aqua Center” (antigo Parque Náutico). Tradição e cultura parecem não estar na pauta da Administração Municipal.
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