As contradições do líder governista Romanelli
9 de Fevereiro de 2015, 22:18 - sem comentários aindaO deputado estadual Luiz Claudio Romanelli (PMDB) é a contradição em pessoa.
Foi líder do governo na gestão de Roberto Requião (PMDB), um governo social, e agora é líder do governo Beto Richa (PSDB), que prega o neoliberalismo.
Durante o governo Requião, um governador inimigo dos pedágios privados, o advogado passava sem pagar (e ensinava na internet como fazer – veja o vídeo aqui) as cancelas de pedágio; e agora defende um governo que é amigo dos pedágios.
O londrinense de formou recentemente em Direito pela UniBrasil e contou com aulas dos maiores constitucionalistas do Brasil.
Mas agora seu chefe, Carlos Alberto Richa, mandou e ele obedeceu: está defendendo que projetos que vão precarizar ainda mais a Administração Pública paranaense e retirar direitos dos servidores sejam votados em Comissão Geral na Assembleia Legislativa do Paraná.
Comissão Geral é um artifício que só existe na AL do Paraná que permite a redução do interstício entre as discussões dos projetos, com a realização de sessões ordinária e extraordinárias no mesmo momento. É previsto no Regimento Interno da Casa (art. 107), para agilizar a tramitação dos projetos, mas é totalmente inconstitucional segundo vários juristas, pois retira a discussão democrática que deve existir no Parlamento.
Hoje Romanelli justificou para a imprensa (eu estava lá como autor do Blog do Tarso) que é contra a Comissão Geral, mas a defende agora por causa da situação emergencial que vive o Estado. Situação emergencial? Como assim? Richa já está quatro anos no Poder. Se o Estado está quebrado a culpa principal é de Richa e de seu governo. Não é possível que um governante haja com desídia para depois querer justificar uma atuação excepcional por emergência. É uma burla do ordenamento jurírico e esse governante deve ser responsabilizado.
Um ex-aluno meu, atual deputado estadual do Paraná, assinou documento pela Comissão Geral. Uma vergonha para mim.
Os grandes constitucionalistas que foram professores de Romanelli também devem estar tristes com a atuação de seu ex-aluno.
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PT continua sendo o partido preferido entre os brasileiros
9 de Fevereiro de 2015, 9:59 - sem comentários aindaMesmo com toda a campanha contrária feita pela velha mídia, contra a política e, principalmente, contra o Partido dos Trabalhadores, a maioria dos brasileiros que têm preferência partidária, 12%, preferem o PT. Depois vem o PSDB com apenas 5% e o PMDB com 4%. Todos os demais somam 4%.
Infelizmente a mídia golpista fez com que 71% dos brasileiros não tenham partidos políticos de preferência.
Lembrando que os partidos políticos são essenciais para a democracia. Sobre o tema ver meu O regime jurídico dos Partidos Políticos no Brasil.
Dados do Datafolha, que é um jornal a serviço do PSDB de São Paulo, levantados em pesquisa realizada entre os dias 3 e 5 de fevereiro, com base em 4.000 entrevistas feitas em 188 municípios, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
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Garibaldis e Sacis finaliza pré-carnaval de Curitiba sábado no Sítio Cercado e domingo na Marechal
7 de Fevereiro de 2015, 1:00 - sem comentários aindaFoto de Julio Garrido
O bloco de pré-carnaval Garibaldis e Sacis espalha animação por toda a Curitiba. Semana passada o bloco transformou a Rua Saldanha Marinho em uma praia de Curitiba, fazendo a alegria dos foliões. Neste fim de semana o fechamento do pré-carnaval tem folia nos dois dias. No sábado, no bairro Sitio Cercado, com a participação da Escola de Samba Imperatriz da Liberdade e como tema super-heróis e babys. No domingo, na Avenida Marechal Deodoro, com o tema invertidos (homem se veste de mulher e mulher se veste de homem), com a participação especial da Orquestra Contemporânea de Olinda.
Sítio Cercado com Escola de Samba Imperatriz da Liberdade
Já virou tradição, pelo terceiro ano o bloco Garibaldis e Sacis se apresenta no bairro Sitio Cercado. Será no próximo sábado, dia 07 de fevereiro, a partir das 15h00, na Avenida São José dos Pinhais, com a presença da Escola de Samba Imperatriz da Liberdade. A alegria toma conta do bairro, muitas crianças, adultos e famílias aproveitam o bloco e brincam o carnaval. O tema da festa no Sítio é super heróis e baby. Segundo Ariosvaldo Cruz e Olga Romero, veteranos do bloco que participaram juntos da primeira edição do G&S no Sítio; “Agora sim o Garibaldis e Sacis cumpriu sua função de espalhar a alegria por ai”.
Invertidos na Marechal com Orquestra Contemporânea de Olinda
Este ano o Garibaldis e Sacis repete a dobradinha com a Orquestra Contemporânea de Olinda na Marechal, mas dessa vez no fechamento do pré carnaval. A folia promete ser intensa com o tradicional bloco de fechamento do Garibaldis e Sacis, os invertidos. O bloco convida os homens a se fantasiarem de mulher e as mulheres a se fantasiarem de homem. “O invertidos sempre foi o dia mais esperado pelos foliões do Garibaldis, liberar as fantasias e brincar é o que faz do carnaval uma festa única.” Concluíram os integrantes do Garibaldis e Sacis.
Orquestra Contemporânea de Olinda
A Orquestra Contemporânea de Olinda surgiu em 2008 do encontro entre músicos de frevo do tradicional Grêmio Musical Henrique Dias e expressivos nomes da nova geração musical pernambucana. Em seis anos de existência, desenvolveu uma significativa trajetória.
Mais infos no site: (www.orquestraolinda.com.br)
Serviço
Pré Carnaval com Garibaldis e Sacis
Participação Escola de Samba Imperatriz da Liberdade
07 fevereiro – Sítio Cercado 15h00
Participação Orquestra Contemporânea de Olinda
08 fevereiro – Marechal Deodoro 15h00
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Assine aqui e ajude a encaminhar projeto de lei de iniciativa popular pela democratização da mídia
6 de Fevereiro de 2015, 2:35 - sem comentários aindaSabe aquelas correntes da internet com abaixo-assinados para fazer pressão junto às autoridades, que são importantes, mas não tem validade jurídica nenhuma?
Seus problemas acabaram. Apresento-lhes uma campanha com validade jurídica, que se arrecadar o número de assinaturas suficiente, um projeto de lei de iniciativa popular será encaminhado oficialmente para o Congresso Nacional.
A campanha Para Expressar a Liberdade lançou ontem (5), formulário online de apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Comunicação Social Eletrônica (clique aqui e veja o projeto), conhecido como Lei da Mídia Democrática.
A ferramenta está disponível no site www.paraexpressaraliberdade.org.br e faz parte do conjunto de estratégias para ampliar a visibilidade da proposta e promover a discussão sobre a necessidade de democratizar a comunicação social no Brasil.
Desde seu lançamento, a proposta vem recebendo apoio por meio de formulário físico (cerca de cem mil pessoas já assinaram). A plataforma de assinatura online segue o modelo estipulado pelo Regimento Interno da Câmara dos Deputados (mesmos campos) e ficará disponível indefinidamente.
Rosane Bertotti, coordenadora-geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), afirma que a iniciativa é uma forma de ampliar a visibilidade da proposta e o diálogo com a sociedade. “Nosso projeto articula propostas para regulamentar a Constituição e, acima de tudo, quer dialogar com a sociedade. Acho que a experiência de participação social na construção do Marco Civil da Internet nos mostra que a rede é um instrumento eficiente para articular a sociedade em torno das causas democráticas, por isso, nossa expectativa é de que o apoio à Lei da Mídia Democrática ganhe mais amplitude”, afirma.
Ao contrário de países democráticos como Estados Unidos, França, Reino Unido, Alemanha, Canadá, Espanha e Argentina, que promovem regulação do sistema de mídia, o Brasil ainda hoje é caracterizado por uma brutal concentração dos meios de comunicação, tanto na radiodifusão quanto nos veículos impressos. A internet tem cumprido importante papel no sentido de multiplicar as vozes em circulação na esfera midiática, mas neste espaço também atuam os grandes conglomerados de mídia, reforçando a concentração econômica do setor.
Ao mesmo tempo, carecemos de mecanismos transparentes e democráticos para a concessão de outorgas de radiodifusão e não há no país uma política que garanta a complementaridade entre os sistemas público, privado e estatal de comunicação, como previsto na Constituição Federal. A ausência de um campo público de comunicação robusto aumenta o poder de mercado do setor privado/comercial, enquanto canais comunitários seguem à margem do sistema midiático.
Dispositivos de fomento à produção nacional, regional e independente estão restritos hoje ao Serviço de Acesso Condicionado (TV por assinatura), a partir da Lei 12.485/2011. Na TV aberta, prevalece a concentração da produção no eixo Rio/São Paulo, a maior parte dos canais já tem mais produção estrangeira que nacional, crescem os casos de sublocação das grades de programação e de transferência de concessões de forma irregular e sem qualquer debate público. A ausência de mecanismos para o direito de resposta nos meios de comunicação também cria um ambiente de violação dos direitos humanos e de restrição à liberdade de expressão de indivíduos e grupos sociais.
A campanha Para Expressar a Liberdade – Uma nova lei para um novo tempo, é uma iniciativa do FNDC e nasceu da mobilização de dezenas de entidades do movimento social brasileiro em 2012. Atualmente, reúne mais de 260 entidades. “O envolvimento de todas as entidades que constroem a campanha será fundamental para que essa estratégia atinja seu principal objetivo”, ressalta Rosane.
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Veja debate: é ilegal que as TVs loquem seus horários
5 de Fevereiro de 2015, 18:38 - sem comentários ainda
As emissoras locam para Igrejas e empresas comerciais os espaços concedidos pelo governo. O Ver TV da TV Brasil discute a legalidade e ética dessa prática. O programa recebe o procurador da república Jefferson Dias, integrante do grupo de trabalho sobre comunicação social da Procuradoria-Geral dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público Federal; a coordenadora do coletivo de comunicação Intervozes, Bia Barbosa; o professor de comunicação da Universidade de Brasília, Murilo Ramos.
Este Ver TV traz entrevistas com o professor de comunicação Marcos Dantas, da UFRJ, que aborda os interesses que envolvem a regulação do setor; o advogado, jurista e escritor Fábio Konder Comparato, que discorre sobre o modelo de concessões de rádio e televisão e da falta de regulamentação do setor; o procurador regional da república Domingos Dresch, que comenta o arrendamento do espectro para interesses comerciais e religiosos e a falta de fiscalização do setor; a professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Edna Miola, analisa a necessidade de revisão das concessões públicas para garantir a pluralidade nos meios de comunicação.
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