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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Assista os 5 curtas de animação que concorrem ao Oscar 2013

15 de Fevereiro de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Paperman - EUA (Disney):

Maggie Simpson: The Longest Daycare - EUA:

Captura de Tela 2013-02-15 às 16.00.42

Head over Heels - Reino Unido:

Adam and Dog- EUA:

Fresh Guacamole - EUA:


Filed under: Variedades Tagged: Oscar

Privatização de presídio aprofunda discussão sobre responsabilidades do Estado

15 de Fevereiro de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
O governador Anastasia, acompanhado do senador Aécio Neves, inauguram primeira penitenciária do país, construída por meio de PPP - Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

O governador de MG, Anastasia (PSDB) e o também tucano, senador Aécio Neves, inauguram primeira penitenciária do país, construída por meio de PPP. Foto: Gil Leonardi / Imprensa MG

Ribeirão das Neves, cidade que recebeu a primeira unidade prisional privatizada, já abriga 10% de toda população carcerária do estado de Minas Gerais. Modelo de gestão incomoda moradores e é questionado por especialistas e organizações sociais

 José Francisco Neto da Redação do Brasil de Fato

Atividades educativas e de formação profissional, salas de aula, oficinas e atividades de lazer. A descrição parece a de um Centro Educacional Unificado (CEU), mas essa é a estrutura oferecida pelo primeiro presídio privatizado do Brasil. Situado em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte (MG), o Complexo Prisional Público-Privado (CPPP) foi inaugurado oficialmente no dia 28 de janeiro deste ano.

Porém, a novidade gerou indignação nos moradores do município, que já conta com cinco unidades prisionais além do novo complexo. Ao todo, Ribeirão das Neves abriga 10% de toda população carcerária do estado de Minas, de acordo com dados do Infopen, do Ministério da Justiça.

“A cidade tem mais de 5 mil presos. Mas com a família deles, a gente pode contar de 8 a 10 mil pessoas que chegam na cidade. É um impacto muito grande sobre os serviços públicos – educação, moradia e saúde – que já são precários”, ressalta Rosely Carlos Augusto, integrante da Rede “Nós Amamos Neves” e moradora do município.

O novo complexo será composto por cinco unidades – três de regime fechado e duas de regime semiaberto –, com 3.040 vagas. O governo estadual pagará às empresas administradoras R$ 2,7 mil por preso, mais que os R$ 2,1 mil que gasta atualmente com cada detento do sistema público.

O consórcio que administrará o presídio é formado por cinco empresas que terão 380 metas para cumprir. O contrato de concessão prevê a exploração da atividade por um prazo de 27 anos.

Julita Lemgruber, ex-diretora do sistema penitenciário do estado do Rio de Janeiro, critica o longo prazo da concessão e avalia que a privatização esbarra em questões éticas, políticas e ideológicas.

“O Estado priva alguém da liberdade, então o Estado precisa administrar essa privação da liberdade. Portanto, não é legítimo que o Estado ceda à iniciativa privada a administração da privação da liberdade de alguém”, ressalta Julita.

Em artigo publicado recentemente no blog Sem Juízo, Marcelo Semer, juiz de direito em São Paulo, diz que esse modelo é um negócio altamente lucrativo. Segundo ele, “será um estímulo para que a criminalidade continue crescendo”.

Superlotação

Ainda de acordo com Julita, o problema da superlotação nos presídios brasileiros é uma questão que poderia ser resolvida de outra maneira. Ela ressalta que a maioria das pessoas que estão presas no Brasil cometeu delitos sem violência, e que poderiam ser punidas com penas alternativas.

“Em todos os estados tem um número muito grande de presos provisórios que estão privados de sua liberdade ilegalmente. Aqui no Rio, nós fizemos uma pesquisa e mostramos que de cada três presos provisórios, dois estavam presos ilegalmente”, relata.

Dados da pesquisa realizada pela equipe “Direito Direito” mostram que apenas nove crimes são responsáveis por 94% dos aprisionamentos. Entre eles o tráfico de drogas, com 125 mil presos, e os crimes patrimoniais – furto, roubo e estelionato -, com 240 mil. A pesquisa ainda demonstra que nos últimos 20 anos a população carcerária no Brasil cresceu 350% – a mais alta expansão do mundo.


Filed under: Política Tagged: PPP, presídios, privatizações

Preso não é mercadoria, Cadeia não é negócio!

15 de Fevereiro de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do site do deputado estadual de MG: Rogério Correia

O que o governo de Minas Gerais não disse e a imprensa não quis ouvir sobre a inauguração de presídio privatizado em Ribeirão das Neves.

Nessa semana (14 a18/01/13) o governo de Minas Gerais abriu as portas da primeira unidade de mais um complexo penitenciário em Ribeirão das Neves para a imprensa. Os jornais noticiaram, repetidamente, as inovações tecnológicas de segurança e as instalações físicas do que consideram a maior inovação do sistema penitenciário na América Latina: privatizar o sistema, ou seja, abrir mais um negócio para os capitalistas. No caso, empresas (do ramo da construção civil) dos estados do Paraná e São Paulo.

Complexo penitenciário em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte, o primeiro presídio privado do país – Foto: Carlos Alberto Secom/MG

Mas o que o Governador e o Secretário de Defesa Social não disseram é que na contabilidade capitalista não existe filantropia, não existe trabalho ou negócio sem lucro. De onde vão tirar o lucro? Primeiro, a fonte anunciada de investimento foi o BNDES. Segundo, elevaram o preço dos custos por preso para R$2.700,00 mensais (preço de inauguração!). E não tem mágica, para tirar lucro. Para tal, os salários deverão aos poucos serem corroídos e rebaixados, a qualidade dos serviços deverá cair para a segunda ou terceira categoria, as promessas dos serviços de assistência espaçados e rebaixados. Essa história todos nós conhecemos. No final, quem “paga o pato” é a sociedade e, no caso, diretamente, o preso.

Nos EUA, onde esse negócio já existe há mais de uma década, tem rendido muito aos capitalistas, mas a violência não diminuiu. O que aumentou foi o número de pessoas nas cadeias. E o ser humano, que já não vale nada (“é bandido!”), tem sua desumanidade aprofundada e levada ao extremo. E ninguém duvida da péssima qualidade que temos nos presídios do Brasil, o que é declarado até pelas autoridades constituídas.

Não serão , é lógico, os capitalistas que vão melhorar essa realidade. A sociedade contribui com impostos e definiu na Constituição Federal que é o Estado Brasileiro o responsável pelos cuidados e a execução das penas de quem vai para as prisões. Mas aquiem Minas Gerais, o governo está se desresponsabilizando de suas funções,  a imprensa não divulga e os órgãos de justiça não condenam.

O governo estadual não disse e a impressa não quis ouvir que a população de Neves repudia essa inauguração e vem lutando, desde 2005, contra mais prisões na cidade. Não porque tem preconceito contra preso, mesmo porque aqui vive boa parte dos familiares dos detentos de todo o estado de Minas Gerais. O que a imprensa não quis ouvir e o governo não disse, é que mais prisões implicam em que os serviços públicos de saúde, transporte, educação e assistência social, que já são precários, vão ficar ainda piores no município. Sem falar da precariedade física e de pessoal nos órgãos judiciários, que vão ficar mais lotados e morosos com mais presos e seus familiares na cidade.

A imprensa tem memória curta, e o governo não contou para ela que suas promessas de compensação social para a cidade nunca chegaram. Prometeu, desde 2003, melhorar a rodovia estadual (LMG 806) que liga o centro da cidade a Justinópolis e BH. Mas ela continua estreita, lenta e matando gente. Mas, com certeza, já rendeu muitos votos ao governo atual. Os políticos anunciam todos os anos que o governo estadual está mandando milhões de dinheiro para o Hospital São Judas Tadeu, mas eles não chegam. O governo diz que mandou e o prefeito diz que não viu. Onde está o recurso? Será que o “gato comeu”?

O governo não disse e a imprensa não quis ouvir que não há compensação e o governo ainda aumentou sua dívida social e ambiental para com a cidade. Ele está construindo o complexo penitenciário de14,5 ha, num terreno de2000 hada Fazenda Mato Grosso, área declarada como de preservação ambiental (APA), destruindo matas e córregos. E está destruindo mais uma dezena de hectares para construir uma nova estrada ligando o presídio à BR 040. E conseguiu isso com muita manipulação dos órgãos e conselhos de meio ambiente do estado.

O que o governo não disse e a imprensa não quis ouvir é que está agindo de forma inconstitucional e ilegal, ferindo a Constituição federal e a Lei estadual 12.936/98, que em seu artigo 6º limita a capacidade da unidade a um máximo de 170 (cento e setenta) presos, sendo que estão sendo construídas cinco unidades para 3040 (três mil e quarenta) sentenciados, distribuindo em cada uma, cerca de 600 presos. Além disso, a própria lei que regulamenta as parcerias público-privado (PPP), Lei 11.079/04, estabelece “a indelegabilidade das funções de regulação, jurisdicional, do exercício do poder de polícia e de outras atividades exclusivas do Estado”, ou seja, o Estado não pode e não deve repassar suas funções sociais para serem executadas pela iniciativa privada.

O que o governo não disse e a imprensa não quer ouvir é que a inauguração de mais um presídio em Ribeirão das Neves, em parceria público-privada, não tem nada de novo e é ilegal, imoral e inconstitucional.

O que a imprensa não quer divulgar é que a sociedade civil organizada da cidade vem se fazendo ouvir e exercendo sua liberdade de expressão desde 2005, quando criou a Rede Nós Amamos Neves exatamente para expressar a recusa da população de Neves à imposição autoritária dessa penitenciária privatizada ao município, que já acolhe mais de 10% dos 45 mil detentos de Minas Gerais. E assim a população vai continuar: lutando e denunciando seja na rua, ou nas ações jurídicas contra esse projeto de injustiça e morte.

CEPI – Centro de Estudo, Pesquisa e Intervenção Ribeirão das Neves

Rede Nós Amamos Neves


Filed under: Política Tagged: presídios, privatizações

Gustavo Fruet escolhe Paulo Miranda como Secretário de Informação e Tecnologia

15 de Fevereiro de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Como não conseguiu, por enquanto, assumir o poder no Instituto Curitiba de Informática – ICI, o prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), vai criar a Secretaria de Informação e Tecnologia, que vai cuidar da tecnologia da informação e comunicação – TIC.

Fruet divulgou hoje quem será o secretário dessa nova pasta. É Paulo Miranda, ex-presidente da Celepar (1991-95, durante o primeiro governo de Roberto Requião e início do governo de Jaime Lerner), superintendente regional do Serpro, diretor técnico da Procergs e atualmente é Diretor de Negócios da BRISA – Sociedade para o Desenvolvimento da Tecnologia da Informação. Engenheiro Civil com mestrado em Administração – Sistemas de Informação pela UFRGS.


Filed under: Política Tagged: Secretaria de Informação e Tecnologia

Seja um advogado de Direito Eleitoral!

15 de Fevereiro de 2013, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Conhecer profundamente as licitações e contratos administrativos? Entender como funciona o orçamento público e a responsabilidade fiscal? Saber como aplicar nos casos concretos o regime jurídico-administrativo e os princípios constitucionais da Administração Pública? Ter experiência prática em órgãos da Administração Pública direta e entidades de direito público e de direito privado da Administração indireta? Ser um especialista em Direito Administrativo e Constitucional?

Muitos alunos me perguntam qual área do Direito hoje em dia proporciona mais possibilidades para que eles possam fazer a diferença no Poder Público. Nos últimos anos ando respondendo: SEJA UM ADVOGADO DE DIREITO ELEITORAL!

É claro que o conhecimento aprofundado teórico e prático do Direito Administrativo, Direito Constitucional e Direito Financeiro é essencial para qualquer profissional que queira trabalhar no Poder Público. E é claro que os concursos públicos abrem a possibilidade de atuação variada dentro das estruturas públicos, desde juiz, promotor, procurador, etc.

Mas para cargos que dependam de algum tipo de indicação política, hoje em dia os advogados de Direito Eleitoral estão em alta. E isso é quase natural. O político tem mais contato com os advogados que o assessoram durante as eleições. São os advogados eleitoralistas que as vezes até ganham a eleição pelo candidato, tamanha é a intervenção do Poder Judiciário Eleitoral na democracia representativa e nas eleições brasileiras.

Os programas eleitorais da TV são essenciais para a vitória do candidato? É o advogado eleitoral que muitas vezes consegue manter o horário do candidato e retirar o horário do adversário. O candidato é acusado de abuso do poder econômico, propaganda irregular ou antecipada, uso da máquina pública em benefício próprio? É o advogado eleitoral que  vai defender o candidato. E o político sagrando-se vencedor, quem será de sua confiança para os cargos estratégicos de indicação política? O advogado de Direito Eleitoral!

Ainda bem que muitos advogados eleitorais, atualmente, também são profundos conhecedores do Direito Administrativo, Direito Constitucional e Direito Financeiro. E assim merecem a indicação política.

Ministro do STF, Ministros e Conselheiros do Tribunal de Contas da União e dos Estados, dirigente das agências reguladoras, Ministro da Justiça e secretários estaduais e municipais de assuntos jurídicos, desembargadores escolhidos pelo quinto constitucional, Advogado Geral da União e procuradores-gerais dos Estados e Municípios, diretorias jurídicas nas empresas estatais, assessoria jurídica em Ministérios e Secretarias estaduais e municipais. A tendência é o domínio dos advogados eleitorais.

Se você gosta de Direito Público e quer fazer a diferença no Estado, estude Direito Eleitoral!

Se você é advogado eleitoralista e quer galgar cargos mais altos nas estruturas estatais: conheça também de forma aprofundada o Direito Administrativo, o Direito Constitucional e o Direito Financeiro!

Tarso Cabral Violin – autor do Blog do Tarso, advogado e professor de Direito Administrativo


Filed under: Direito, Política Tagged: Direito Eleitoral