Vídeos com sátiras sobre Yoani Sánchez (em espanhol)
17 de Fevereiro de 2013, 0:00 - sem comentários ainda
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Publicização, e não privatização dos partidos políticos
16 de Fevereiro de 2013, 0:00 - sem comentários aindaHoje uma colunista da velha mídia disse que se os partidos políticos agissem de maneira empresarial, ocorreria uma redução no fluxo de dinheiro que entra de forma ilícita no bolso dos políticos. É um dos grandes absurdos que ouvi nos últimos tempos. Os partidos políticos devem ser publicizados, democratizados. Se a colunista quis dizer que os partidos políticos lidam com recursos não contabilizados, com caixa 2, será que ela sabe de onde vem o dinheiro do caixa 2? Vem do caixa 2 das próprias empresas privadas. Caixa 2 é o dinheiro não contabilizado pelas empresas privadas, dinheiro que elas não declaram, dinheiro que elas não pagam os impostos devidos. Dinheiro que financia campanhas eleitorais de políticos, que se vencerem vão retribuir as empresas privadas com favores imorais e ilegais. Com dinheiro público.
Repito: a reforma política deve criar o financiamento público de campanha e o voto em lista fechada nas eleições para deputados e vereadores. E nada dos partidos políticos se espelharem nas corruptas empresas privadas, que sonegam impostos, exploram seus trabalhadores e arrasam com o meio ambiente.
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Hospital do Bairro Novo é desprivatizado após ineficiência da iniciativa privada
16 de Fevereiro de 2013, 0:00 - sem comentários aindaOs ex-prefeitos de Curitiba Cassio Taniguchi (ex-PFL atual DEMO), Beto Richa (PSDB) e Luciano Ducci (PSB) haviam privatizado a gestão de vários hospitais públicos municipais por meio de convênios com universidades privadas.
A Prefeitura de Curitiba, sob a administração de Gustavo Fruet (PDT), vai assumir a gestão do Hospital do Bairro Novo, por meio da Fundação Estatal de Atenção Especializada em Saúde – Feaes, uma vez que o Hospital Evangélico denunciou o convênio que tinha com o Município.
A Feaes é uma fundação estatal de direito privado. Ou seja, é estatal, pública, mas tem servidores regidos pela CLT e mantém contratos com o Município.
Por enquanto a Secretaria de Saúde, comandada pelo médico Adriano Massuda, enviará profissionais do quadro de servidores do município para garantir o atendimento dos cidadãos, até que a Feaes contrate novos servidores.
Isso não pode ser desculpa, pois a Lei 8.666/93 obriga que a empresa contratada tenha condições de prestar os serviços mesmo com até 3 meses de atraso nos pagamentos.
O funcionários do Hospital Evangélico dizem que a crise do hospital privado se deve à má administração do hospital privado, segundo o G1. Ou seja, ineficiência. A direção do hospital joga a culpa nos atrasos de Ducci e do SUS.
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10 anos de Estratégia contra a Corrupção
15 de Fevereiro de 2013, 0:00 - sem comentários aindaPor José Eduardo Cardozo e Paulo Abrão, no Blog do Ministério da JustiçaEste mês de janeiro entrou em funcionamento um mecanismo coordenado pelo Conselho Nacional de Justiça para a interligação dos cartórios de notas informatizados com a possibilidade de acesso direto de órgãos do poder público a informações e dados correspondentes ao serviço notarial. Trata-se de mais uma ação prioritária da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) que inaugura este ano o ciclo comemorativo de 10 anos de existência como um dos instrumentos mais relevantes de que dispõem o Estado e a sociedade brasileira no enfrentamento a estes crimes.
Concebida em 2003 durante o Governo Lula, a ENCCLA inseriu o tema da lavagem de dinheiro na agenda nacional e, passada uma década, a matéria se mantém como objeto de preocupação das autoridades nacionais e estrangeiras.
Não poderia ser diferente. É realmente espantoso observar o poder econômico acumulado pelas organizações criminosas, que, em decorrência da alta margem de lucro que envolve suas atividades, conseguem se perpetuar no tempo e se capilarizar geográfica e institucionalmente.
Graças, contudo, a uma nova cultura institucional que se difundiu a partir da criação da ENCCLA, hoje se tem maior consciência de que o verdadeiro combate ao crime organizado e à corrupção passa necessariamente por uma atuação do Estado focada no estrangulamento dos ativos ilícitos que financiam o crime organizado e, que, além de tudo, são extremamente nocivos ao sistema financeiro, ao comércio internacional e à economia mundial.
A corrupção impossibilita a igualdade efetiva de participação dos cidadãos nas decisões públicas e, sob o ponto de vista da Administração, enfraquece a força institucional do Estado na medida em que promove o desvio da capacidade pública para atender a interesses privados. Ainda, como efeito mais nefasto, a corrupção afeta a legitimidade do regime democrático perante a sociedade, que deixa de apoiar as instituições por identificar nestas a prática de condutas ilícitas.
Através da formação de uma rede de atores multidisciplinares composta por mais de sessenta órgãos a ENCCLA compreende todas as fases de atuação do Estado, desde a prevenção, fiscalização, controle, investigação e persecução. E a Estratégia tem gerado um modelo bem sucedido de articulação estatal e constituição de um espaço permanente de integração para o Brasil formular políticas públicas de cunho verdadeiramente estratégico, afastando as atuações isoladas ou casuísticas, muitas vezes duplicadas ou incoerentes, as quais têm lugar quando o país não está organizado no enfrentamento a esses crimes.
São inúmeras as conquistas articuladas pela ENCCLA neste tempo, para muito além das operações repressivas como por exemplo: a criação do Programa Nacional de Capacitação e Treinamento para o Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, a implementação do Cadastro Nacional de Clientes do Sistema Financeiro, a criação do Laboratório de Tecnologia contra a Lavagem de Dinheiro viabilizando a interrupção do fluxo financeiro das organizações criminosas, a criação das Delegacias Especializadas em Crimes Financeiros, a estruturação do Grupo Nacional de Combate às Organizações Criminosas, no âmbito dos Ministérios Públicos Estaduais, a recuperação de ativos e o ressarcimento ao erário; a criação de diversas bases de dados tais como o Cadastro Nacional de Entidades, o Cadastro de Entidades Inidôneas e Suspeitas, o Cadastro Nacional de Condenações Cíveis por Ato de Improbidade Administrativa, o Sistema Nacional de Bens Apreendidos, além de diversas propostas legislativas, merecendo destaque a recente mudança da Lei de Lavagem de Dinheiro, que colocou o Brasil no mesmo patamar de legislação dos países que melhor combatem esse tipo de crime em questão.
As conquistas da ENCCLA foram objeto de reconhecimento internacional por parte do Grupo de Ação Financeira Contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo – GAFI, organismo que avalia os países e formula recomendações com vista à prevenção e repressão da lavagem de dinheiro e do financiamento do terrorismo, cujos padrões, inclusive, são reconhecidos pelo Banco Mundial e Fundo Monetário Internacional.
A ENCCLA assim, renova-se neste instante como um espaço para o estabelecimento e difusão de boas práticas, bem como para o firmamento de padrões mínimos no que diz respeito à erradicação da corrupção e da lavagem de dinheiro. Cria-se e dissemina-se uma cultura de repúdio a estas condutas a qual se vê refletida nas instituições e em toda a sociedade brasileira.
Jose Eduardo Cardozo é Ministro da Justiça e Paulo Abrão é Secretário Nacional de Justiça.
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15 de Fevereiro de 2013, 0:00 - sem comentários aindaFiled under: Variedades Tagged: Fit & Fun