“O governo Beto Richa nem começou”
23 de Dezembro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaCelso Nascimento
Governo Beto Richa: fim do começo ou começo do fim?
Eram notoriamente exageradas as notícias que anunciavam para o último dia 21 o fim do mundo. Sobrevivemos todos ao Calendário Maia e seguimos em frente marcando o tempo pelo Gregoriano. Assim, nos é possível ainda comemorar alegremente o Natal de 2012 e soltar foguetes na passagem para 2013. Nem por isso, neste espaço de análise política do jornal, podemos fugir à realidade de que, não o mundo, mas pelo menos a primeira metade do mandato de Beto Richa obedeceu à previsão maia, isto é, chegou ao fim.
Talvez o governador, tomado pelo mesmo contido ânimo do estadista britânico Winston Churchill após derrotar o exército nazista no Norte da África, na Segunda Guerra, pudesse agora repetir: “Este não é o fim, não é nem o começo do fim, mas é, talvez, o fim do começo”. A grande questão, porém, no caso do governo Richa, é saber distinguir com precisão cada uma dessas etapas do tempo.
Por exemplo: observando os resultados políticos e administrativos dos dois primeiros anos do mandato, seria possível afirmar que seu governo um dia começou? Se nem começou, não há como dizer que terminou uma primeira etapa. Pela mesma lógica, portanto, também não há como afirmar que, em 1º de janeiro, se dará o começo do fim.
Complicado, né? Mas tentemos entender. Do ponto de vista administrativo, é generalizado o consenso (entre amigos e adversários) de que Richa não deixou marcas importantes nesses 24 meses no comando do estado. Nem mesmo parece ter aproveitado esse tempo para definir rumos e dotar o estado e o governo de condições para persegui-los. Passou distante, portanto, daquilo que, na campanha, definiu como choque de gestão, um novo jeito de governar. Não há sinais aparentes de que tenha conseguido atingir tais objetivos dada a paralisia que acomete a maioria dos setores governamentais.
Do ponto de vista político, o fato mais marcante foi a aposta errada que fez na eleição de Curitiba. Desfez-se do candidato natural do seu partido, o PSDB, Gustavo Fruet, e jogou suas fichas na reeleição de Luciano Ducci, do PSB. Perdeu não só o pleito: ao colocar o vitorioso Fruet no colo do PT, abriu também uma fenda enorme no projeto da própria reeleição em 2014.
No interior não teve muito melhor sorte. Perdeu Londrina e, nos demais grandes colégios, elegeu somente candidatos de partidos aliados. O seu PSDB ficou com apenas 38 municípios que, somados, representam 350 mil votos num universo de 7 milhões de eleitores.
Diz-se que, ao cooptar os deputados do PMDB e desbancar a pretensão do senador Roberto Requião de presidir o partido, obteve sua primeira grande vitória política desde que assumiu o governo. De fato, talvez tenha inviabilizado a tentativa de Requião de concorrer ao Palácio Iguaçu, mas isto não é garantia suficiente para manter o PMDB unido e aliado até 2014, pois forças poderosas vindas do Planalto Central, interessadas na reeleição de Dilma Rousseff e na eleição de Gleisi Hoffmann, certamente se alevantarão.
A vitória sobre Requião está lhe custando caro sob outro aspecto. Richa esperava marcar o “começo do fim” do mandato com fornadas de empréstimos que lhe permitissem realizar obras. Com o voto contra de Requião no Senado, o primeiro financiamento, de US$ 350 milhões, só voltará à discussão no ano que vem. Outras autorizações que dependem do Senado, totalizando perto de R$ 1,3 bilhão, podem passar pela mesma dificuldade.
Isso tudo não é exatamente o fim do mundo, mas, por essas e outras, não há dúvida de que, se marcarem outra data para o Juízo Final, o Paraná chegará atrasado.
Hoje na Gazeta do Povo
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Corinthians é a maior torcida do Paraná, e aumentou a vantagem
23 de Dezembro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO Sport Club Corinthians Paulista continua sendo o time com a maior torcida no Paraná, e está aumentando a vantagem, em 26,7% de pesquisa em 2008. Além de ser a maior torcida do Brasil, 15,77% dos paranaenses são corinthianos, mais do que o dobro do segundo colocado, o Atlético Paranaense, com 7,72%, Palmeiras com 7,34%, São Paulo 7,12%, Coritiba 6,97%, Flamengo 6,69%, Santos 5,28%, Grêmio 2,8%, Paraná 2,08% e Internacional 1,9%.
Das 70 cidades pesquisas, o timão tem a maior torcida em 46. Todas as grandes cidades do interior são dominadas por corinthianos, como Londrina, Maringá, Ponta Grosso, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guarapuava, Guaratuba, Matinhos e Campo Mourão. O Corinthians apenas não domina em Curitiba e região metropolitana, em Paranaguá, Morretes, Antonina, Santa Helena, Capanema, Francisco Beltrão e Pato Branco.
Em Curitiba a maior torcida é a do Atlético, Coritiba em segundo, com o Corinthians em quarto, mas chegando perto do Paraná, que é terceiro. Na região norte e central, mais rica, o Coritiba ganha. Na região sul o Atlético ganha.
A cidade mais corinthiana do estado é Cambará, onde 31,18% dos moradores são corinthianos.
Dados do Paraná Pesquisas, divulgada pela Gazeta do Povo, ouvidas 113.962 pessoas, em 70 municípios, entre janeiro e novembro, com margem de erro de 0,5%.
Depois do bicampeonato mundial a tendência é o Corinthians aumentar ainda mais sua torcida no Estado.
Vai Corinthians!
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Beto Richa vende espaço na TV Pública para a Assembleia de Deus
22 de Dezembro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaO Blog do Tarso é um defensor da liberdade religiosa. Você quer ser cristão? Seja. Você quer ser ateu? Seja. Você quer ser agnóstico? Seja.
É discutível se nas redes de TV e rádio privadas brasileiras é possível que elas vendam seus espaços para Igrejas em geral, sejam católica, evangélicas, islâmica, israelita, candomblé, etc. Isso porque a radiodifusão é um serviço público e o Estado brasileiro é laico, ou seja, não há religião oficial, deve haver neutralidade estatal, o Estado não pode pregar uma determinada religião. O Estado democrático deve garantir a liberdade religiosa, mas sem o Estado se envolver nos temas religiosos e sem a religião se envolver com o Estado.
Mas nas TVs e rádios estatais isso não e possível! Não é possível a Copel patrocinar uma Igreja. Não é possível uma Igreja receber dinheiro público. Não e possível uma Igreja fazer propaganda de sua religião em bens públicos. Assim, não é possível uma Igreja locar um espaço em TV pública.
Eis meu susto quando hoje de madrugada, a primeira madrugada depois da não ocorrência do fim do mundo, vejo que a TV pública do Paraná, a e-Paraná (antiga Paraná Educativa), gerida pelo governo Beto Richa (PSDB), vendeu seu espaço da madrugada para a Igreja evangélica Assembleia de Deus. Não pode! Se é discutível se isso é possível nas TVs e rádios privadas, em TVs e rádios estatais isso NÃO PODE ocorrer. É inconstitucional!
Ministério Público do Estado Paraná, aguardo providências.
Por favor 2014, chega logo!
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Charge do Latuff: E o mundo não acabou!
21 de Dezembro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaFiled under: Política Tagged: Carlos Latuff, charge
Hoje é o fim do mundo!
21 de Dezembro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaPara alguns hoje o mundo vai acabar devido ao calendário maia. Para mim é apenas o início das férias na Universidade Positivo. Bom fim do mundo ou boas férias!
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