5ª feira na Assembleia: Romeu Bacellar, Emerson Gabardo, Cesar Guimarães Pereira e Luiz Fernando Delazari sobre corrupção
29 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaComissão do projeto da lei anticorrupção realiza seminário quinta (1º) no Paraná
* Evento da Câmara será às 14h na Assembleia Legislativa
A Comissão Especial (CE), que analisa a criação de medidas contra empresas corruptoras (Projeto de Lei 6826/10), promove na quinta-feira (1º), em Curitiba (PR), o seminário “O PL 6826/10 e o Direito Administrativo”. O evento, programado para as 14h no Plenarinho da Assembleia Legislativa, terá participação de especialistas em direito administrativo e tributário e licitação pública.
De acordo com o presidente, deputado João Arruda (PMDB-PR), a intenção da comissão é concluir o relatório e votar a proposta da Presidência da República ainda em dezembro. “Esta lei vai criar uma cultura saudável de combate à corrupção, também dentro das empresas”, informou.
“Hoje, as penalizações são basicamente aos agentes públicos. Com este projeto, a União quer também estender as sanções para aquelas empresas e empresários que incentivam atos lesivos contra a administração pública”, completou João Arruda.
O seminário do Paraná é o quarto organizado pelos deputados desde que a CE foi instalada, em 19 de outubro passado. O relator do projeto, Carlos Zarattini (PT-SP), confirmou presença na audiência. “A corrupção enfraquece as instituições e os valores das democracias”, afirma.
Palestrantes:
Para o seminário em Curitiba foram convidados os seguintes palestrantes:
- o professor Romeu Felipe Bacelar Filho, da Universidade Federal do Paraná (UFPR);
- o advogado Cesar Augusto Guimarães Pereira;
- o professor de Direito Administrativo da UFPR e da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR) Emerson Gabardo;
- o juiz Sérgio Fernando Mouro;
- o advogado Luiz Fernando Delazari;
- o presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep), Edson Luiz Campagnolo.
Legislação atual prevê penalizações brandas às empresas corruptoras
O projeto, elaborado pelo Poder Executivo e enviado ao Congresso Nacional no ano passado, responsabiliza administrativamente e civilmente as pessoas jurídicas que praticarem atos lesivos contra a administração pública.
Atualmente, a punição prevista para a empresa corruptora é a proibição de manter contratos com o Poder Público, mas não há qualquer responsabilização criminal nem administrativa. O projeto estabelece punições nessas duas áreas.
As sanções administrativas incluem a reparação integral do dano causado, o impedimento de receber incentivos fiscais ou subvenções e o pagamento de multas que podem alcançar até 30% do faturamento bruto. Quando não for possível determinar o faturamento, a Justiça poderá arbitrar um valor entre R$ 6 mil e R$ 6 milhões para a multa.
Na área judicial, a empresa ficará sujeita à perda de bens e à suspensão ou interdição parcial das suas atividades. Nos casos mais graves, ela poderá ser dissolvida judicialmente.
SERVIÇO:
Seminário da comissão da Câmara Federal do projeto da lei anticorrupção
Tema: “O PL 6826/10 e o Direito Administrativo”
Dia e horário: 1º de dezembro de 2011, às 14h
Local: Plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná
Mais informações (41) 3078-5633
Charge: Organizações Sociais (OS), Beto Richa e a fuga do regime jurídico-administrativo
29 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaSe o Corinthians eliminou o Vasco no futebol americano, imagine no futebol inglês!
29 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaO Corinthians eliminou o Vasco da Gama da disputa pelo título do Campeonato Brasileiro de futebol americano. Na tarde do último sábado o timão entrou em campo, no Parque São Jorge, e derrotou os cariocas de lavada, 26 a 7, conquistou o troféu da Conferência George Halas (homenagem a um dos pioneiros da modalidade) e classificou-se para a final do Torneio Touchdown III, o Brasileiro da categoria.
Note-se que o nome Corinthians veio do antigo time inglês Corinthian, após excursão do time pelo Brasil.