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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Cataratas do Iguaçú

23 de Novembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Cataratas do Iguaçu - outubro de 2011 - Foz do Iguaçu - Paraná - Brasil. Foto de Tarso Cabral Violin




Ato reúne petistas em defesa da candidatura própria em 2012

22 de Novembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Do site do Tadeu Veneri

Cerca de trezentas pessoas, entre militantes e lideranças petistas, participaram do ato em defesa da candidatura própria do PT na disputa à prefeitura de Curitiba nas eleições do próximo ano, realizado na noite de segunda-feira, 21, na Sociedade Treze de Maio. A manifestação expressa a posição de vários setores do partido a favor do lançamento de um nome do PT à prefeitura, a ser escolhido, em prévias, entre as pré-candidaturas já apresentadas, do deputado estadual Tadeu Veneri e dos deputados federais Angelo Vanhoni e Dr. Rosinha.
“Quem decide no PT são os filiados. Quem decide pelo PT são os filiados”, disse Veneri, que destacou a ampla participação da base do partido no movimento. “Nós queremos que o PT municipal inicie o processo de construção do calendário para discutir a eleição municipal. Para nós, discutir a pré-candidatura do PT é um processo natural depois de trinta anos de predomínio de um mesmo grupo político-econômico na prefeitura de Curitiba”, disse Veneri. Para o deputado, o PT precisa apresentar um projeto com a sua identidade para a população de Curitiba. “ Um projeto de transformação, que represente uma inversão de prioridades em que a política deixe de ser aplicada em benefício de uma minoria para atender à maioria da população”, afirmou.
O deputado estadual Professor Lemos e a vereadora professora Josete defenderam a tese da candidatura própria. “Nós não apenas temos o direito de ter candidatura própria em Curitiba, como também o dever, a obrigação de apresentar um projeto de sociedade para a cidade. Nós temos nomes e todos eles podem representar esse projeto”, disse Lemos.
Para a vereadora professora Josete, não há uma justificativa plausível para que o PT abdique de ter um candidato em Curitiba. “Nós estamos no terceiro mandato do governo federal e é um projeto do partido fazer o debate das nossas propostas nas maiores cidades do país. O projeto do partido tem que estar acima dos projetos individuais”, disse.
Representante do Dr. Rosinha no ato, o dirigente do PT estadual Marcio Pessati observou que, em 2010, o PT do Paraná fez um recuo tático ao abrir mão de lançar um candidato ao governo em benefício da eleição da presidente Dilma Rousseff. “Isso foi importante, mas teve um custo para o partido. Em 2012, a diretriz é outra. Nós temos um objetivo de construção do PT do estado. E isso passa pela candidatura própria. Até este momento, nenhuma outra corrente política apresentou tese de aliança”, disse.
Militantes históricos do PT como o professor Romeu Gomes de Miranda e o advogado Claudio Ribeiro também destacaram a importância de o PT lançar candidato. “Nós precisamos defender as bandeiras deste partido. Nós temos uma identidade a defender”, afirmou Ribeiro.
O ato teve ainda a participação de dois integrantes da direção nacional do PT, Marcos Sokol e Marcel Frison, atual secretário de Saneamento do governo do Rio Grande do Sul , um integrante da executiva nacional, Renato Simões, e representantes do PT da Região Metropolitana de Curitiba e do Interior do Estado.
“O Congresso Nacional do PT estabeleceu que precisamos nos consolidar como o partido dos avanços sociais e nossa prioridade é ter candidaturas próprias. O fórum de decisão não é de meia-dúzia de dirigentes, mas do conjunto de filiados. O PT de Curitiba não pode se comportar como uma força política de segunda categoria. Por que todas as grandes cidades do país e do estado podem ter candidaturas próprias e Curitiba não?”, questionou Renato Simões.
Para Frison, nada é tão importante para reforçar o projeto nacional do PT do que a indicação de candidaturas próprias a prefeito nas eleições de 2012. “As alianças são instrumentos táticos. As concessões fazem parte da vida política. Mas não podemos subordinar interesses estratégicos dos trabalhadores às alianças, apenas pelo propósito de chegar ao poder”, disse o representante gaúcho.
O debate sobre a posição do PT na disputa eleitoral de 2012 continua nos dias 5, 6, 7 e 8, nas reuniões das regionais do Portão, Cidade Industrial de Curitiba, Cajuru , Boa Vista, Pinheirinho, Boqueirão e Bairro Novo, Matriz e Santa Felicidade.




“Odeio os Indiferentes” – Antonio Gramsci

22 de Novembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Divulgado pelo Blog MidiaCrusis

Os Indiferentes

Antonio Gramsci

11 de Fevereiro de 1917

Texto retirado do livro Convite à Leitura de Gramsci

Do Marxists

Odeio os indiferentes. Como Friederich Hebbel acredito que “viver significa tomar partido”. Não podem existir os apenas homens, estranhos à cidade. Quem verdadeiramente vive não pode deixar de ser cidadão, e partidário. Indiferença é abulia, parasitismo, covardia, não é vida. Por isso odeio os indiferentes.

A indiferença é o peso morto da história. É a bala de chumbo para o inovador, é a matéria inerte em que se afogam freqüentemente os entusiasmos mais esplendorosos, é o fosso que circunda a velha cidade e a defende melhor do que as mais sólidas muralhas, melhor do que o peito dos seus guerreiros, porque engole nos seus sorvedouros de lama os assaltantes, os dizima e desencoraja e às vezes, os leva a desistir de gesta heróica.

A indiferença atua poderosamente na história. Atua passivamente, mas atua. É a fatalidade; e aquilo com que não se pode contar; é aquilo que confunde os programas, que destrói os planos mesmo os mais bem construídos; é a matéria bruta que se revolta contra a inteligência e a sufoca. O que acontece, o mal que se abate sobre todos, o possível bem que um ato heróico (de valor universal) pode gerar, não se fica a dever tanto à iniciativa dos poucos que atuam quanto à indiferença, ao absentismo dos outros que são muitos. O que acontece, não acontece tanto porque alguns querem que aconteça quanto porque a massa dos homens abdica da sua vontade, deixa fazer, deixa enrolar os nós que, depois, só a espada pode desfazer, deixa promulgar leis que depois só a revolta fará anular, deixa subir ao poder homens que, depois, só uma sublevação poderá derrubar. A fatalidade, que parece dominar a história, não é mais do que a aparência ilusória desta indiferença, deste absentismo. Há fatos que amadurecem na sombra, porque poucas mãos, sem qualquer controle a vigiá-las, tecem a teia da vida coletiva, e a massa não sabe, porque não se preocupa com isso. Os destinos de uma época são manipulados de acordo com visões limitadas e com fins imediatos, de acordo com ambições e paixões pessoais de pequenos grupos ativos, e a massa dos homens não se preocupa com isso. Mas os fatos que amadureceram vêm à superfície; o tecido feito na sombra chega ao seu fim, e então parece ser a fatalidade a arrastar tudo e todos, parece que a história não é mais do que um gigantesco fenômeno natural, uma erupção, um terremoto, de que são todos vítimas, o que quis e o que não quis, quem sabia e quem não sabia, quem se mostrou ativo e quem foi indiferente. Estes então zangam-se, queriam eximir-se às conseqüências, quereriam que se visse que não deram o seu aval, que não são responsáveis. Alguns choramingam piedosamente, outros blasfemam obscenamente, mas nenhum ou poucos põem esta questão: se eu tivesse também cumprido o meu dever, se tivesse procurado fazer valer a minha vontade, o meu parecer, teria sucedido o que sucedeu? Mas nenhum ou poucos atribuem à sua indiferença, ao seu cepticismo, ao fato de não ter dado o seu braço e a sua atividade àqueles grupos de cidadãos que, precisamente para evitarem esse mal combatiam (com o propósito) de procurar o tal bem (que) pretendiam.

A maior parte deles, porém, perante fatos consumados prefere falar de insucessos ideais, de programas definitivamente desmoronados e de outras brincadeiras semelhantes. Recomeçam assim a falta de qualquer responsabilidade. E não por não verem claramente as coisas, e, por vezes, não serem capazes de perspectivar excelentes soluções para os problemas mais urgentes, ou para aqueles que, embora requerendo uma ampla preparação e tempo, são todavia igualmente urgentes. Mas essas soluções são belissimamente infecundas; mas esse contributo para a vida coletiva não é animado por qualquer luz moral; é produto da curiosidade intelectual, não do pungente sentido de uma responsabilidade histórica que quer que todos sejam ativos na vida, que não admite agnosticismos e indiferenças de nenhum gênero.

Odeio os indiferentes também, porque me provocam tédio as suas lamúrias de eternos inocentes. Peço contas a todos eles pela maneira como cumpriram a tarefa que a vida lhes impôs e impõe quotidianamente, do que fizeram e sobretudo do que não fizeram. E sinto que posso ser inexorável, que não devo desperdiçar a minha compaixão, que não posso repartir com eles as minhas lágrimas. Sou militante, estou vivo, sinto nas consciências viris dos que estão comigo pulsar a atividade da cidade futura que estamos a construir. Nessa cidade, a cadeia social não pesará sobre um número reduzido, qualquer coisa que aconteça nela não será devido ao acaso, à fatalidade, mas sim à inteligência dos cidadãos. Ninguém estará à janela a olhar enquanto um pequeno grupo se sacrifica, se imola no sacrifício. E não haverá quem esteja à janela emboscado, e que pretenda usufruir do pouco bem que a atividade de um pequeno grupo tenta realizar e afogue a sua desilusão vituperando o sacrificado, porque não conseguiu o seu intento.

Vivo, sou militante. Por isso odeio quem não toma partido, odeio os indiferentes.




Celso Antônio Bandeira de Mello fala amanhã na Universidade Positivo, às 19h

22 de Novembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O advogado e professor de Direito Administrativo Celso Antônio Bandeira de Mello (PUCSP) fará palestra na Universidade Positivo, amanhã, dia 23 de novembro de 2011, 19h.

A entrada é livre para toda a sociedade, sem necessidade de inscrição prévia.

O tema será “O Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado no Estado Social e Democrático de Direito”, sob a presidência do professor de Direito Administrativo da UP, Tarso Cabral Violin, no auditório do Bloco Bege (se a palestra for transferida para o pequeno auditório do Teatro Positivo, que é um auditório maior, avisarei amanhã durante o dia no Blog do Tarso).

Celso Antônio Bandeira de Mello é professor emérito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, onde é professor titular de Direito Administrativo, e é o maior administrativista brasileiro de todos os tempos.

Maiores informações pelo e-mail tarso@up.com.br




Romeu Bacellar Filho falou hoje para mais de 400 estudantes e juristas na Universidade Positivo

22 de Novembro de 2011, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Fernando Mânica, Marcos Alves (coordenador do Curso de Direito da UP), o palestrante Romeu Bacellar, a presidenta de mesa Ana Cláudia Finger, Tarso Cabral Violin e o desembargador Guido Dobeli. Foto do advogado, professor, fotógrafo e pré-candidato a vereador Maicon Guedes

O professor doutor Romeu Bacellar Filho falou hoje para mais de 400 estudantes e juristas na Universidade Positivo, em evento paralelo a XXI Conferência Nacional dos Advogados, que também ocorre no Campus da UP.

Bacellar tratou da Administração Pública, Eficiência e Poder Judiciário, além de criticar a Lei do RDC (Regime Diferenciado de Contratações para a Copa e Jogos Olímpicos), questionou que no Brasil se utiliza muitos relógios de sol de Siracusa com o as agências reguladoras, contratos de gestão, estatuto do usuário de serviços públicos, e fez uma declaração de amor a nossa Constituição: ”a Constituição de 1988 é a melhor de todos os tempos”.

Amanhã será a vez da palestra do professor Celso Antônio Bandeira de Mello, sobre o Princípio da Supremacia do Interesse Público sobre o privado, às 19h, no auditório do bloco bege (pode ser transferido para um auditório maior da UP).

Romeu Bacellar na Universidade Positivo. Foto de Maicon Guedes

Auditório lotado da Universidade Positivo na palestra do professor Romeu Bacellar Filho. Foto de Tarso Cabral Violin / Blog do Tarso via iPhone

Foto de Tarso Cabral Violin / Blog do Tarso via iPhone