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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Na sexta-feira o autor Palmério Dória lançará o livro “O Príncipe da Privataria” em Curitiba

22 de Outubro de 2013, 20:49, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Na sexta-feira (25) será lançado em Curitiba o livro “O Princípe da Privataria”, às 19h, na sede da APP-Sindicato, com a presença do autor Palmério Dória.

Ocorrerá durante o II Curso de Comunicação Popular do Paraná.

Uma grande reportagem, 400 páginas, 36 capítulos, 20 anos de apuração, um repórter da velha guarda, um personagem central recheado de contradições, poderoso, ex-presidente da República, um furo jornalístico, os bastidores da imprensa, eis o conteúdo principal da mais nova polêmica do mercado editorial brasileiro: O Príncipe da Privataria – A história secreta de como o Brasil perdeu seu patrimônio e Fernando Henrique Cardoso ganhou sua reeleição (Geração Editorial, R$ 39,90).

Com uma tiragem inicial de 25 mil exemplares, um número altíssimo para o padrão nacional, O Príncipe da Privataria é o 9° título da coleção História Agora da Geração Editorial, do qual faz parte o bombástico A Privataria Tucana e o mais recente Segredos do Conclave.

O personagem principal da obra é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o autor é o jornalista Palmério Dória, (Honoráveis Bandidos – Um retrato do Brasil na era Sarney, entre outros títulos). A reportagem retrata os dois mandatos de FHC, que vão de 1995 a 2002, as polêmicas e contraditórias privatizações do governo do PSDB e revela, com profundidade de apuração, quais foram os trâmites para a compra da reeleição, quem foi o “Senhor X” – a misteriosa fonte que gravou deputados confessando venda de votos para reeleição – e quem foram os verdadeiros amigos do presidente, o papel da imprensa em relação ao governo tucano, e a ligação do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) com a CIA, além do suposto filho fora do casamento, um ”segredo de polichinelo” guardado durante anos…

Após 16 anos, Palmério Dória apresenta ao Brasil o personagem principal do maior escândalo de corrupção do governo FHC: o “Senhor X”. Ele foi o ex-deputado federal que gravou num minúsculo aparelho as “confissões” dos colegas que serviram de base para as reportagens do jornalista Fernando Rodrigues publicadas na Folha de S. Paulo em maio de 1997. A série “Mercado de Voto” mostrou da forma mais objetiva possível como foi realizada a compra de deputados para garantir a aprovação da emenda da reeleição. “Comprou o mandato: 150 deputados, uma montanha de dinheiro pra fazer a reeleição”, contou o senador gaúcho, Pedro Simon. Rodrigues, experiente repórter investigativo, ganhou os principais prêmios da categoria no ano da publicação.

Nos diálogos com o “Senhor X”, deputados federais confirmavam que haviam recebido R$ 200 mil para apoiar o governo. Um escândalo que mexeu com Brasília e que permanece muito mal explicado até hoje. Mais um desvio de conduta engavetado na Era FHC.

Porém, em 2012, o empresário e ex-deputado pelo Acre, Narciso Mendes – o “Senhor X” –, depois de passar por uma cirurgia complicada e ficar entre a vida e a morte, resolveu contar tudo o que sabia.

O autor e o coautor desta obra, o também jornalista da velha guarda Mylton Severiano, viajaram mais de 3.500 quilômetros para um encontro com o “Senhor X”. Pousaram em Rio Branco, no Acre, para conhecer, entrevistar e gravar um homem lúcido e disposto a desvelar um capítulo nebuloso da recente democracia brasileira.

O “Senhor X” aparece – inclusive com foto na capa e no decorrer do livro. Explica, conta e mostra como se fazia política no governo “mais ético” da história. Um dos grandes segredos da imprensa brasileira é desvendado.

20 anos de apuração
Em 1993, o autor começa a investigar a vida de FHC que resultaria neste polêmico livro. Nessas últimas duas décadas, Palmério Dória entrevistou inúmeras personalidades, entre elas o ex-presidente da República Itamar Franco, o ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes e o senador Pedro Simon, do PMDB. Os três, por variadas razões, fizeram revelações polêmicas sobre o presidente Fernando Henrique e sobre o quadro político brasileiro.

Exílio na Europa
Ao contrário do magnata da comunicação Charles Foster Kane, personagem do filmeCidadão Kane, de Orson Welles, que, ao ser chantageado pelo seu adversário sobre o seu suposto caso extraconjugal nas vésperas de uma eleição, decide encarar a ameaça e é derrotado nas urnas devido a polêmica, FHC preferiu esconder que teria tido um filho de um relacionamento com uma jornalista.

FHC leva a sério o risco de perder a eleição. Num plano audacioso e em parceria com a maior emissora de televisão do país, a Rede Globo, a jornalista Miriam Dutra e o suposto filho, ainda bebê, são “exilados” na Europa. Palmério Dória não faz um julgamento moralista de um caso extraconjugal e suas consequências, mas enfatiza o silêncio da imprensa brasileira para um episódio conhecido em 11 redações de 10 consultadas. Não era segredo para jornalistas e políticos, mas como uma blindagem única nunca vista antes neste país foi capaz de manter em sigilo em caso por tantos anos?

O fato só foi revelado muito mais tarde, e discretamente, quando Fernando Henrique Cardoso não era mais presidente e sua esposa, Dona Ruth Cardoso, havia morrido. Com um final inusitado: exame de DNA revelou que o filho não era do ex-presidente que, no entanto, já o havia reconhecido.

Na obra, há detalhes do projeto neoliberal de vender todo o patrimônio nacional. Seu crime mais hediondo foi destruir a Alma Nacional, o sonho coletivo”, relatou o jornalista que desvendou o processo privativista da Era FHC, Aloysio Biondi, no livro Brasil Privatizado.

O Príncipe da Privataria conta ainda os bastidores da tentativa de venda da Petrobras, em que até a produção de identidade visual para a nova companhia, a Petrobrax, foi criada a fim de facilitar o entendimento da comunidade internacional. Também a entrega do sistema de telecomunicações, as propinas nos leilões das teles e de outras estatais, os bancos estaduais, as estradas, e até o suposto projeto de vender a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. A gente nem precisa de um roubômetro: FHC com a privataria roubou 10 mil vezes mais que qualquer possibilidade de desvio do governo Lula”, denuncia o senador paranaense Roberto Requião.

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Sobre autor:


Palmério Dória 
é repórter. Nasceu em Santarém, Pará, em 1949 e atualmente mora em São Paulo, capital. Com carreira iniciada no final da década de 1960 já passou por inúmeras redações da grande imprensa e da “imprensa nanica”. Publicou seis livros, quatro de política: A Guerrilha do AraguaiaMataram o Presidente — Memórias do pistoleiro que mudou a História do Brasil A Candidata que Virou Picolé (sobre a queda de Roseana Sarney na corrida presidencial de 2002, em ação orquestrada por José Serra); e Honoráveis Bandidos — Um retrato do Brasil na Era Sarney ; mais dois livros de memórias: Grandes Mulheres que eu Não Comi, pela Casa Amarela; e Evasão de Privacidade, pela Geração Editorial.

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LEIA O PRIMEIRO CAPÍTULO:  Príncipe_Privataria
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SERVIÇO:

O que: Lançamento do livro “O Princípe da Privataria”

Quando: 25 de outubro de 2013

Horário: 19:00 h

Local: APP-Sindicato, Avenida Iguaçu, 880 – CEP 80.230-020 – Rebouças – Curitiba/PR – Brasil

Fontes: Geração Editorial Paraná Blogs


Filed under: Política Tagged: FHC, O Príncipe da Privataria, Palmério Dória

Foto do dia: Dilma e o médico cubano

22 de Outubro de 2013, 20:04, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A presidenta Dilma Rousseff (PT) sancionou hoje (22) a Lei do Programa Mais Médicos e aproveitou para homenagear os profissionais estrangeiros que integram o programa. Pediu desculpas, em nome do governo brasileiro, ao médico cubano Juan Delgado, que foi hostilizado ao desembarcar no aeroporto de Fortaleza em agosto deste ano.


Filed under: Política Tagged: Dilma, Mais Médicos

“Houve ameaça para votarmos no Fábio Camargo para o TC”

22 de Outubro de 2013, 19:08, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O deputado estadual Elton Welter (PT) afirmou hoje (22) que houve pressão para a eleição do ex-deputado Fabio Camargo (PTB) para o cargo de conselheiro do Tribunal de Contas do Paraná. O deputado disse que a pressão e a influência externas foram grandes e admitiu ter recebido ameaças para votar em Fábio Camargo, o filho do presidente do Tribunal de Justiça na época, Clayton Camargo: “Todo mundo tem medo do Poder Judiciário”. Ouça os áudios, clique aqui.

Welter é o primeiro deputado que confessou a ameaça sofrida. Ele agora poderá ser chamado como testemunha pelo Conselho Nacional de Justiça e STJ sobre a suspeita de tráfico de influência na eleição de Fábio Camargo.

O presidente da Assembleia Legislativa Valdir Rossoni (PSDB) e o líder do governo Beto Richa, Ademar Traiano (PSDB), negaram que ouve qualquer tipo de pressão.

Welter votou no deputado Plauto Miró (DEM), junto com Péricles de Mello (PT). O deputado estadual Enio Verri (PT), votou em Fabio Camargo e disse que  não se arrependeu. Fontes informam que Professor Lemos (PT) e Toninho Wandscheer (PT) também votaram em Camargo.

Votaram no autor do Blog do Tarso, Tarso Cabral Violin, apenas os deputados petistas Luciana Rafagnin e Tadeu Veneri. Veja a lista completa abaixo.

Elton Welter também revelou que outros deputados estaduais o pressionaram, mas se recusou a dar nomes por não ter provas suficientes. Para o Blog do Tarso ele falou o nome de um deputado de alto coturno da AL. Disse que o CNJ está no caminho certo.

A Procuradoria-Geral da República pediu ao Superior Tribunal de Justiça o afastamento do ex-deputado Fabio Camargo e o CNJ investiga o suposto tráfico de influência realizado pelo TJ e pelo Poder Executivo.

A votação que elegeu Camargo foi secreta, mas alguns votos já foram revelados pelos próprios deputados ou por fontes. Ajude o Blog do Tarso a fazer a lista dos 27 deputados estaduais que votaram em Fábio Camargo.

FÁBIO CAMARGO

Ademar Traiano (PSDB)

Ademir Bier (PMDB)

Alexandre Curi (PMDB)

Enio Verri (PT)

Hermas Brandão Jr. (PSB)

Professor Lemos (PT)

Roberto Aciolli (PV)

Toninho Wandscheer (PT)

Valdir Rossoni (PSDB)

PLAUTO MIRÓ

Bernardo Carli (PSDB)

Elton Welter (PT)

Ney Leprevost (PSD)

Pedro Lupion (DEM)

Péricles de Mello (PT)

TARSO CABRAL VIOLIN

Luciana Rafagnin (PT)

Tadeu Veneri (PT)

PAULO ROBERTO DRABIK

Rasca Rodrigues (PV)

FÁBIO CAMARGO OU PLAUTO MIRÓ

Adelino Ribeiro (PSL)

Alceu Maron Filho (PSDB)

Andre Bueno (PDT)

Anibelli Neto (PMDB)

Artagão Júnior (PMDB)

Caíto Quintana (PMDB)

Cantora Mara Lima (PSDB)

Cleiton Kielse (PMDB)

Douglas Fabrício (PPS)

Dr. Batista (MD)

Duílio Genari (PP)

Elio Rusch (DEM)

Evandro Junior (PSDB)

Fernando Scanavaca (PDT)

Francisco Bührer (PSDB)

Gilberto Martin (PMDB)

Gilberto Ribeiro (PSB)

Gilson de Souza (PSC)

Jonas Guimarães (PMDB)

Leonaldo Paranhos (PSC)

Luiz Acorssi (PSDB)

Luiz Carlos Martins (PDT)

Marla Turek (PSD)

Mauro Moraes (PSDB)

Nelson Garcia (PSDB)

Nelson Justus (DEM)

Nelson Luersen (PDT)

Nereu Moura (PMDB)

Pastor Edson Praczyk (PRB)

Rose Litro (PSDB)

Stephanes Junior (PMDB)

Tercílio Turini (PPS)

Teruo Kato (PMDB)

Waldyr Pugliesi (PMDB)

Wilson Quinteiro (PSB)

NÃO VOTARAM

Fabio Camargo (PTB)

Plauto Miró (DEM)


Filed under: Política Tagged: Elton Welter, Fábio Camargo, Tribunal de Contas

Governo Beto Richa confessa que quer privatizar E-Paraná para burlar a lei

21 de Outubro de 2013, 17:22, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O Governador Beto Richa (PSDB) encaminhou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa para privatizar a E-Paraná, a TV Educativa do Estado.

Carlos Alberto Richa quer criar um serviço social autônomo para prestar os serviços de rádio e TV, o que na prática é uma terceirização ilícita.

Ao invés de aprimorar a autarquia estadual existente, ou mesmo de estudar se seria o caso de transformá-la em fundação estatal ou empresa pública, Beto quer fazer essa terceirização.

Hoje ocorreu uma audiência pública na Assembleia para discutir o tema. Com a presença de poucos deputados estaduais, muitos representantes do governo Beto Richa, e pouquíssimos representantes dos sindicatos, dos trabalhadores da TV Educativa e do povo paranaense. Ninguém sabia do evento. Não foi bem divulgado.

Mas eis que nessa reunião os representantes do governo Beto Richa confessaram que o serviço social autônomo não fará concurso público para as suas contratações e que o intuito da privatização é a burla da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Ora, ora, ora. A LRF foi criada para que os administradores públicos fossem responsáveis fiscalmente. E não para um administrador público, ou um governador do Estado, que tem preguiça de trabalhar, que não quer resolver os problemas, simplesmente terceirizar as atividades-fim de uma entidade estatal para a iniciativa privada.

Participei do evento e deixei clara minha posição de que é uma terceirizacão ilícita da atividade-fim da TV Educativa, que repassar serviços para o serviço social autônomo é uma burla igual a terceirizar via Funpar, que é inconstitucional privatizar a TV Estatal, pois a Constituição obriga um equilíbrio, uma complementariedade entre as TVs estatais, públicas e privadas, e que a saída seria estruturar a TV Educativa, e não privatizá-la.

Mas o governador mandou, e com regime de urgência, e a tendência é que a privatização seja aprovada.

A pequena bancada de oposição preparou emendas para publicizar e democratizar a privatização, o que se aprovado é menos pior.

Povo de todo o Paraná, uni-vos na defesa da TV Paraná Educativa!

Por favor 2014, chega logo!


Filed under: Política Tagged: Beto Richa, E-Paraná TV Educativa

Novo filme de Sergio Bianchi tem pré-estreia hoje em São Paulo

21 de Outubro de 2013, 1:13, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O filme “Jogo das Decapitações”, do cineasta paranaense Sergio Bianchi, terá sua pré-estreia hoje em São Paulo, às 21h40, no Espaço Itaú de Cinema na Rua Augusta, 1475.

Bianchi, diretor dos imperdíveis “Cronicamente Inviável” e “Quanto Vale Ou É Por Quilo?”, fez mais um filme ácido e crítico, e sobra para a direita e para a esquerda. Critica as indenizações às vítimas da tortura militar, a indústria da injustiça social que alimenta as ONGs (repete a crítica ao Terceiro Setor do Quanto Vale ou É Por Quilo?) e passeatas organizadas por estudantes universitários de classe média, reprimidas pela polícia.

Espero que estreie logo em Curitiba. Há alguns anos organizei um evento na Universidade Positivo, no Teatro Positivo, sobre o filme “Quanto Vale ou É Por Quilo?”, com a presença de Bianchi, com a apresentação do filme e debate com o cineasta. Sempre me utilizo desse filme em minhas aulas sobre Terceiro Setor.

Curta o Facebook do filme Jogo das Decapitações e veja o Youtube da película, com os seguintes vídeos:


Filed under: Política Tagged: Sergio Bianchi