A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Palestra Técnica do CISL: Introdução ao Zend Framework 2
20 de Setembro de 2013, 14:09 - sem comentários aindaO Comitê Técnico de Implementação de Software Livre do Governo Federal, convida a todos para participar da Palestra Introdução ao Zend Framework 2, que será realizada no dia 24 de setembro de 2013.
Descrição da palestra:
Zend Framework 2 é um conjunto de componentes livres projetados para construção modular de aplicações PHP. Ele é baseado em padrões do PHP-FIG e possui interoperabilidade com outras aplicações e frameworks. É extensível, fácil de adaptar para suas necessidades, tem arquitetura apropriada para ajuste de desempenho, provê ferramentas de codificação segura e é mantido por uma vibrante e ativa comunidade. Nesta palestra teremos uma introdução à construção de aplicações com Zend Framework 2 utilizando o Zend Eclipse PHP.
Horário: 10h ás 12h
Local: Sala de videoconferência da regional Curitiba
Palestrante:
Flávio Lisboa é bacharel em ciência da computação com pós-graduação em Aplicações Corporativas usando Orientação a Objetos e Tecnologia Java. Trabalhou em várias empresas, atuando simultaneamente como programador e instrutor. Foi funcionário de carreira do Banco do Brasil onde chegou a analista da diretoria internacional. É pioneiro no uso de Zend Framework, é contribuidor oficial e publicou pela Novatec os livros Zend Framework Componentes Poderosos para PHP e Criando Aplicações PHP com Zend e Dojo. É contribuidor oficial do projeto Tine 2.0, um CRM e groupware open source, baseado em Zend Framework. É instrutor da Tempo Real Eventos, onde ministra a Formação Zend Framework e outros cursos, como Orientação a Objetos em PHP, Doctrine, Webservices e Dojo Toolkit. É fã de PHP, Python e quadrinhos. Seu site é www.fgsl.eti.br.
Transmissão: A atividade será transmitida via internet pelo serviço Assiste – Vídeo Streaming Livre do Serpro.
Para acompanhar, acesse: assiste.serpro.gov.br/cisl/
Para encaminhar perguntas durante a palestra, enviem para o e-mail CISL cisl@serpro.gov.br, twitter @CISLGovBR ou facebook www.facebook.com/cislgovbr.
Com informações do CISL.
Ajenti ajuda você a administrar seu servidor
20 de Setembro de 2013, 9:00 - sem comentários aindaVocê tem a necessidade de administrar vários servidores virtualizados na nuvem, ou fornece máquinas reais ou virtuais com servidores baseados em Linux ou FreeBSD a seus clientes? Você possui um ambiente de desenvolvimento de aplicações para a web e não quer ficar perdendo muito tempo lembrando de comandos e arquivos de configuração para Apache, DNS, Crontabs, DHCPD, Firewall, NGINX, MySQL, PostgreSQL, Samba, Squid 3, e outros? Está na hora de você conhecer Ajenti!
Ajenti é um painel de controle para a administração simplificada de vários serviços, mas ele também permite o acesso (através de um terminal VT 220 que roda embutido em um browser) a métodos de configuração tradicional, usando a linha de comando. O software tem pacotes de instalação para as distribuições Debian, Ubuntu, RedHat e Centos, mas o código fonte pode ser compilado para qualquer outro sabor Un*x.
Um conjunto de screenshots na página do projeto já é bastante esclarecedor para aqueles que usam outros painéis de administração de servidores.
Fonte: Dicas-l
Evento: Upstream 2013 – 20 e 21 de setembro de 2013, na FEEC
20 de Setembro de 2013, 8:00 - sem comentários ainda- Pacotes perdidos e suas noites também porque o driver é seu?
- Não dá pra usar o gdb porque o bug é nele?
- Mandou patch praquele PEP novo e agora vai ter que manter?
Então, venha encontrar a sua turma no Upstream!
O Upstream é um evento para aquelas pessoas que tornam o software livre possível escrevendo código que todo mundo usa e reusa. É para aquelas pessoas que contribuem em comunidade com o software de base: compiladores, montadores, depuradores, kernels, drivers, virtualização, infra-estrutura de empacotamento e distribuição, desktop, pilha gráfica e de aplicações para desktop, entre outros.
O Brasil hoje possui uma comunidade pouco conectada especializada em software de base. O objetivo do Upstream é ser um evento para fomentar a comunidade acadêmica e técnica em torno deste tema importante para o desenvolvimento técnico do país, construindo e alavancando tecnologia de base construída sobre software livre localmente.
O evento acontece em Campinas, nos dias 20 e 21 de setembro de 2013 na Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação da Unicamp, com a participação de vários desenvolvedores de software livre de empresas no Brasil, além da comunidade acadêmica.
Confirme também a sua participação enviando um e-mail para * <inscricao (a) upstream net br>* com as seguintes informações:
- Nome:
- RG:
- Empresa/Universidade:
- Você trabalha ativamente no desenvolvimento de algum software livre?
( ) Sim ( ) Não
Se sim, qual ou quais?
Se não, qual o seu interesse no evento Upstream 2013? - Quero ajudar no desenvolvimento de software livre no futuro.
- Quero entender melhor o que é software livre.
- Outro motivo (especifique)
O evento está estruturado com uma série de palestras na sexta-feira, dia 20 de setembro de 2013. Caso você queira enviar uma proposta de palestra para a sexta-feira, especifique isto no e-mail de inscrição, com o título da palestra e um breve resumo da mesma. Nós entraremos em contato com você.
No sábado, dia 21 de setembro de 2013, ocorrerão uma série de workshops paralelos focados em diversos projetos de software livre.
Maiores informações sobre as palestras e os workshops podem ser encontrados em http://upstream.net.br/. Qualquer dúvida, é só entrar em contato conosco. As vagas são limitadas, por isto, por favor, inscreva-se caso você realmente esteja planejando aparecer. Enviaremos a confirmação de sua inscrição.
O Upstream não tem patrocinadores no momento. Procure apoio da empresa onde trabalha, universidade onde estuda, comunidade de que participa, ou mesmo família e amigos que se beneficiam do seu trabalho, e mostre o quão é importante a sua participação neste encontro do Upstream.
Prefeitura de Curitiba se torna refém de empresa por não ter acesso ao código-fonte de sistema de bilhetagem
20 de Setembro de 2013, 0:36 - sem comentários ainda
Em Curitiba, no Paraná, está acontecendo uma CPI relacionada com o transporte público e a situação chegou a um ponto polêmico: parte da discussão está focada na empresa de informática que desenvolveu o sistema de bilhetagem. Existe ainda suspeita de irregularidades nos contratos.
Houve ainda uma reportagem sobre esta situação e porque a empresa não quer ceder o código-fonte dos sistema para a prefeitura.
Vale a pena assistir. Tal situação expõe muito bem um caso real das consequências que existem quando o cliente não tem acesso ao código-fonte.
Com informações de Curitiba Livre e Paraná TV.
Assange elogia Dilma, pede asilo a militante e condena EUA
20 de Setembro de 2013, 0:15 - sem comentários aindaApós 15 meses enclausurado na embaixada do Equador em Londres, Assange segue o mesmo –pelo menos externamente. Mantém o bom-humor, a crítica contundente aos Estados Unidos, o apelo por ajuda aos parceiros na luta contra governos e grandes corporações e a defesa intransigente da transparência radical para governos e grandes empresas e da privacidade radical para o cidadão. Em outras palavras, o criador do WikiLeaks segue fiel aos mesmos princípios desde que foi preso em 1991 pela polícia de Melborune após invadir uma série de sistemas e era apenas um hacker australiano cabeludo recém-saído da adolescência.
Ontem em São Paulo não foi diferente. Elogiou o cancelamento da visita de Estado que Dilma faria aos EUA, condenou repetidas vezes o esquema mundial de espionagem americano, descartou as redes sociais como motor de mudança social e pediu asilo para Sara Harrisson, jornalista inglesa e ativista do WikiLeaks que ajudou na viagem de Edward Snowden (ex-agente que revelouo esquema de espionagem americano) de Hong Kong para Moscou. A videoconferência foi promovida pela Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo e pela editora Boitempo, que no Brasil lançou Cypherpunks: Liberdade e o futuro da internet, obra de Julian de 2012. Abaixo, algumas das frases (o vídeo ainda não está disponível):
“Dilma tinha mesmo que cancelar a reunião com Obama. Certos atos simbólicos são muito importantes, e ela representa o povo brasileiro… se não tomasse essa ação, seria visto como fraca. Ela tinha que tomar essa decisão, foi um importante ato simbólico, é obrigação dela defender o povo brasileiro.”
“O que é a soberania brasileira? Será que ela vale alguma coisa quando toda comunicação passa pelos Estados Unidos? Isso é soberania?”
“As forças contrárias têm sido maiores do que nunca contra nós. Glenn Greenwald [jornalista que revelou o esquema de espionagem dos EUA a partir das revelações de Edward Snowden] felizmente está no Brasil. Sara Harrisson está em auto-exílio em Moscou, e a presidente Dilma poderia oferecer asilo político a ela. É uma oportunidade para o Brasil pegar a bandeira dos direitos humanos que os EUA deixaram cair.” [Em outro momento da noite, Assange repetiu o pedido, sublinhando que Sara “já morou no brasil e gosta do país”.]
“Olhe meu caso: sou alvo dos EUA por coisas que fiz fora dos EUA, que também agem no Brasil. Esse tipo de coisa pode levar vocês do Brasil a se perguntar: o que significa um governo que atua fora de sua jurisdição, que faz sua jurisdição valer no estrangeiro?”
Respondendo sobre a proposta do governo brasileiro de exigir que bancos de dados do Google e outras empresas sejam mantidos no Brasil: “Isso não resolveria o problema. É interessante o país querer se proteger, mas essa solução é perigosa. Vocês poderiam passar a ser espionados pelo governo brasileiro, o que poderia ser ainda pior, já que ele está mais perto”. Perguntado sobre qual seria a solução então, Assange respondeu: “A única solução é não coletar dados [dos cidadãos]”.
“98% das comunicações eletrônicas da América Latina, do Brasil inclusive, passam pelos Estados Unidos. Cada um de vocês que se comunica aí no Brasil está inserido nesta estrutura, e isso é muito grave.”
“Por outro lado [a internet e a rede que ela forma] traz possibilidades. Sou um editor australiano, estou exilado em Londres, na embaixada do Equador. E estou neste exato momento falando a uma plateia no Brasil sobre abusos cometidos pelos Estados Unidos. Isso tudo vai produzindo uma espécie de corpo político internacional.”
“Os Estados Unidos espionam de 2 a 8 bilhões de comunicações [telefonemas e-mails etc] por dia. E a cada 18 meses o custo para se fazer esse mesmo monitoramento cai pela metade. Ou seja, com o mesmo orçamento, a cada ano e meio eles dobram a capacidade de vigiar as comunicações no mundo. Mas isso deve ter um fim, se eles continuarem com esse tipo de atitude, acabarão isolados”.
“E tudo isso [a espionagem americana] é feito de uma forma invisível. É um tanto assustador, parece um deus que tudo vê… e você tem que convencer as pessoas de que é o diabo.”
“Barack Obama perseguiu mais jornalistas do que todos os demais presidentes combinados desde a década de 1970. E isso se aplica também aos informantes, às pessoas que vazam informações. E aí não estamos falando só de Manning ou Snowden.”
“O Tor [programa que permite usar a internet de forma anônima] ajuda. Mas se o seu computador for da Apple, não muito, já que ele envia informações suas à empresa a todo instante e, como foi revelado, a Apple faz parte do esquema de espionagem dos Estados Unidos.”
“Não é fácil ficar 500 dias numa embaixada, mas é um luxo, ao contrário de vocês que estão aí eu não posso ser preso. É o lugar mais seguro do mundo para Julian Assange.”
Resposta a uma questão sobre o uso das redes sociais na Primavera Árabe e nos protestos de junho no Brasil: “Como foi revelado, o governo americano acessa os dados do Facebook, mas o Twitter tem ido bem no sentido de defender os direitos dos seus usuários. Mas isso uma hora vai fazer água, afinal eles estão baseados nos EUA… ou seja, você não pode depositar nas redes sociais todos os seus anseios revolucionários ou de avanços sociais.”
–PS do autor: Conheci Sara Harrison em 2011, quando passei 3 dias na casa de campo inglesa em que Assange cumpria prisão domiciliar, e fiz uma reportagem para a revista Trip. Sara é extremamente séria, obstinada e fiel aos princípios do WikiLeaks. Além disso é ótima pessoa e, de fato, adora nosso país. Em um pequeno lobby particular, endosso Julian: Dilma, dê asilo a Sara.
Com informações da Carta Capital.