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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Diego Neves confirma presença no V Fórum Espírito Livre

18 de Agosto de 2013, 20:06, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Palestrante_DiegoNeves

A palestra “Hackeando Cérebros – O problema do mundo são as pessoas” explicará de forma prática o que é a engenharia social, mostrando como o ser humano é o elo mais fraco da corrente, e como é fácil conseguir dados de grandes empresas apenas perguntando.

Amante da Liberdade, Diego é Analista de Sistemas. Interessado por informática desde a adolescência, trabalha com Software Livre desde 2007, Organizador do Encontro Mineiro de Software Livre – EMSL, Coordenador do Mucuri Livre, Comunidade de Software Livre dos Vales do Mucuri e Jequinhonha. Presta consultoria e terceirização de mão de obra especializada em Tecnologia da Informação em diversas organizações no nordeste de Minas Gerais. Atuando no projeto, implementação e gerência de redes com utilização de Software Livre.

O V Fórum Espírito Livre será realizado nos dias 04 e 05 de setembro de 2013, de 14:00h às 22:00hs, durante a 1ª Semana de Ciência, Tecnologia e Inovação de São Mateus e Região Norte do Espírito Santo, na Praça Amélia Boroto – Bairro Carapina, em São Mateus/ES. O evento será gratuito, porém com inscrições antecipadas no site do evento e no credenciamento, no dia do evento.

 



Explicações prestadas por Kerry sobre espionagem são insuficientes, diz ministro

18 de Agosto de 2013, 19:07, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

spy_espionagem

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, considerou insuficientes as explicações fornecidas pelo secretário de Estado norte-americano, John Kerry, sobre o esquema de espionagem de agências dos Estados Unidos a cidadãos brasileiros. Para Bernardo, a interceptação de comunicação privada é um “problema mundial que extrapola as discussões bilaterais”.

Em audiência pública na Câmara dos Deputados sobre sistemas de guarda e fluxo de informações no Brasil, o ministro defendeu que o tema deve ser levado a instâncias internacionais. “Não estamos satisfeitos com os esclarecimentos prestados [por Kerry]. Por isso, levaremos o caso aos órgãos internacionais, provavelmente à Organização das Nações Unidas [ONU]“, disse o ministro. “Essas espionagens não são apenas para combater terrorismo. Envolvem questões de espionagem industrial, comercial e diplomática.”

Paulo Bernardo destacou a importância do diálogo. “A resposta política não seria o ministro Patriota [das Relações Exteriores] se engalfinhar com Kerry. Vamos abrir negociação porque esse assunto está afetando todos os cidadãos do mundo. Vamos continuar mostrando nossa discordância e que não vamos aceitar isso”, disse.

Na opinião do ministro, o Congresso Nacional pode ajudar o governo a buscar uma solução, em âmbito internacional, para conter as ações de espionagem. “A resposta tem de ser uma resposta política [à questão da espionagem]. Foi uma polêmica quando [nas licitações de equipamentos de informática e telecomunicações a serem comprados pelo governo] pedimos que metade da tecnologia fosse desenvolvida aqui. Os Estados Unidos denunciaram isso à Organização Mundial do Comércio [OMC] e à área de tecnologia da Comissão Europeia. Isso só confirma que precisamos ter produção de equipamentos aqui”, disse.

Os ministérios das Comunicações e da Justiça comandam a equipe de especialistas, designada pelo governo, para coletar dados nos Estados Unidos e no Brasil em busca de solução para encerrar o impasse relativo ao monitoramento de dados por agências norte-americanas. Nesse sentido, o governo anunciou a criação de um centro de certificação para avaliar equipamentos importados que possibilitem espionagem na rede.

Ontem (13) Kerry avisou que os Estados Unidos não vão parar com o monitoramento a cidadãos no país e no exterior, apesar da cobrança explícita do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. O secretário de Estado argumentou que o esquema de espionagem faz parte do sistema de segurança nacional norte-americano para garantir a proteção dos cidadãos.

Kerry visitou o Brasil no momento em que as autoridades brasileiras aguardam mais informações dos Estados Unidos sobre o monitoramento de dados de cidadãos nos meios de comunicação, conforme denúncias de Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa terceirizada que prestava serviços para a Agência de Segurança Nacional (NSA) norte-americana.

Para o Bernardo, o caso de espionagem norte-americana reforça a necessidade de o Brasil criar um Marco Civil da Internet mais avançado.

Com informações da Agência Brasil.



Tecnologia, por si, não democratiza a comunicação

18 de Agosto de 2013, 19:01, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

tecnologia

Há algo de estranho na (suposta) festa anunciada por um discurso aparentemente simples: com o avanço tecnológico, cada pessoa se torna uma mídia. Por isso, a comunicação torna-se livre, por conta de uma tecnologia avessa ao controle e que estimula a máxima dispersão e disseminação da informação.

Esse pretexto tem sido amplamente utilizado dentro do governo da presidenta Dilma – por ela própria e pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo – e pelo Instituto Palavra Aberta. Recentemente, foi utilizado pela ex-senadora Marina Silva, em entrevista concedida a Norma Couri, no Observatório da Imprensa (ver “‘A imprensa não é opinião pública’”). Vejamos alguns trechos: “À medida que cada um de nós assume o poder da mídia que nos é ofertado pela internet, as possibilidades de controle da informação se reduzem drasticamente.” Mais à frente: “Em razão disso, creio que bandeiras como o fim do monopólio da imprensa tendem a se tornar extemporâneas. O foco hoje para defender o acesso universal à informação deve ser a garantia do direito de todo e qualquer cidadão ter acesso à internet. Ela deve ser um ambiente de todos e não de alguns.” E fecha com a conclusão, quase peremptória: “Isso por si só quebra o paradigma do controle, uma vez que a internet, por seu DNA, não admite controle.”

Na fachada, o tom festivo do potencial democratizante da internet sustentado pela leitura pouco crítica. No fundamento, a reorganização em roupa cibernética de um discurso antigo que busca desqualificar o debate da regulamentação democrática da mídia, como base da democratização da comunicação e universalização da liberdade de expressão.

Mas as premissas são equivocadas, a começar pelo determinismo tecnológico, que não se sustenta em leituras contextualizadas. Passa também pela tentativa de naturalizar a tecnologia, buscando descrever a internet como uma ferramenta naturalmente impermeável a qualquer forma de controle, como se o funcionamento dessa tecnologia não estivesse vinculado à economia política que organiza o setor.

Nos anos 1920, Bertolt Brecht elaborou uma teoria do rádio na qual vislumbrava a possibilidade de formação de uma ágora informacional, pensando na concepção original desta tecnologia, na época com características de um meio de comunicação bidirecional. Mas condições políticas e econômicas priorizaram a exploração comercial e prevaleceu o rádio na forma unidirecional que conhecemos. Por que, então, acreditar que a Internet continuará livre por uma condição inscrita no “DNA” de sua tecnologia?

Mas o anúncio da ágora virtual torna-se um pretexto insidioso por outros motivos. Trata-se da repetição da lógica neoliberal da defesa do livre mercado de ideias. O problema é que essa argumentação restringe o conceito de liberdade de expressão como conceito de falar o que se quer. No entanto, liberdade de expressão pressupõe a fala franca e livre, mas também o direito de ser ouvido. Importa que a fala tenha repercussão pública. E a repercussão da fala pública não vem de um conjunto desconexo de frases soltas, valorizadas em um pretenso mercado que confere peso comercial às ideias. Mesmo no contexto da rede, os veículos de comunicação de massa ainda cumprem um papel fundamental na definição e enquadramento da agenda pública. O movimento da Internet valoriza o movimento espontâneo, que tem, inclusive, capacidade de interferir no fluxo de comunicação tradicional. Muitos jornais e revistas se pautaram por isso. Mas o espontaneísmo é uma fábula. Perigosa pelo fato de ocultar as articulações que sustentam a formação de sentidos de falas públicas.

Fonte de dominação

Aprendi nos livros do professor Milton Santos que uma tecnologia não substitui a outra. Há que se considerar a convivência com as diversas tecnologias e as condições de acesso a elas, fonte e produção de profundas desigualdades. No caso da Internet, a última Pesquisa sobre o Uso das Tecnologias de Informação e Comunicação no Brasil (TIC Domicílios 2012, elaborado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil), só agora o acesso à internet alcançou 49% da população brasileira. São 80,9 milhões de usuários de Internet e, segundo o relatório, as diferenças regionais e socioeconômicas ainda dividem o Brasil em dois grupos: de um lado, as classes A e B das áreas urbanas, predominantemente do sul, sudeste e centro-oeste com maior acesso; do outro, as classes C e D, sobretudo nas áreas rurais do norte e nordeste do país com acesso precário, para dizer o mínimo.

O discurso simplista da ágora virtual espontânea esconde ainda um grande perigo: a concentração da propriedade é no Brasil, hoje, um dos principais obstáculos à promoção ampla da liberdade de expressão. É um mercado a ser regulamentado, para interromper a tendência à centralização e dominação por grandes empresas. As grandes empresas de comunicação ainda recebem a maior fatia de verbas publicitárias – governamentais e do mercado. Não se pode ignorar que há uma grande diferença entre um portal bem financiado por polpudas receitas publicitárias e os muitos blogs que contam com a disponibilidade do tempo livre para produção das informações.

E, por fim, há que se considerar, ainda, a particularidade da organização da radiodifusão, que é concessão pública e, como tal, deve ser tratada, regulamentada por regras republicanas e participativas. E, neste caso, obsoleta é a legislação do setor, datada de 1962 e fruto do lobby do setor empresarial de rádio e TV. Uma legislação atrasada do ponto de vista tecnológico e político, que precisa ser reformulada para atender às demandas de um novo tempo.

A defesa da liberdade de expressão não comporta soluções simplificadoras. A concentração de propriedade é fonte de dominação e tem de ser combatida em qualquer tempo. Há que se estranhar o argumento da tecnologia com DNA democrático. Na fachada, se apresenta como um convite a uma festa popular. Mas pode ser só pretexto para que nos acostumemos com as migalhas, tomando-as pelo banquete.

Por Ana Paola Amorim.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Serpro vai lançar primeiro sistema em computação em nuvem do governo federal em setembro

18 de Agosto de 2013, 18:52, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) vai lançar, a partir de 1º de setembro, a primeira computação em nuvem (cloud computing) do governo federal. O ambiente vai abrigar, de início, sistemas para o Programa Cidades Digitais. A tecnologia vai oferecer soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, durante o  Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).

Segundo o Serpro, a computação em nuvem é uma solução na qual recursos de tecnologia da informação, como hardwares, softwares, rede e armazenamento de dados, são fornecidos aos usuários à medida em que é demandando. A tecnologia substitui, por exemplo, os servidores físicos por máquinas virtuais e diminui o tempo de implementação das soluções. Na anterior, eram necessários oito dias para entrega dos servidores, com a nuvem, serão cinco minutos.

Segundo Mazoni, o pacote de serviços inclui sistemas de ouvidoria, gestão de saúde básica (integrado ao cartão único de saúde), educação, gestão escolar e suíte de comunicação. Para o presidente do Serpro, a nuvem brasileira está estável e preparada para um acesso três vezes maior que o previsto.

“O governo brasileiro precisa trabalhar com softwares auditáveis, mas que acima de tudo não tenham compromisso com outros países. Queremos reforçar a soberania nacional. A nuvem aumentará a segurança com os códigos, que serão abertos e auditáveis, e com isso poderemos administrar a solução”, disse Mazoni à Agência Brasil.

Manozi também comentou a informação de que o Brasil teria sido espionado pelos Estados Unidos e a notícia recente de que a Google, empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos, reconheceu que é impossível dar garantias de segurança à privacidade dos usuários.

“Saímos daqui mais aliviados, a tese de que eramos um monte de paranoicos se desmonta. A declaração da Google é mais apenas o termo de aceite do Gmail [correio eletrônico da Google]. Está escrito que os dados não são confidenciais, são passíveis de serem repassados ao governo norte-americano. Tudo isso reforça a tese da nuvem. As informações estarão dentro dos nossos servidores e, mais do que isso, dentro de uma empresa que tem compromisso com a sociedade brasileira”, reforçou.

Entre os desafios a serem enfrentados com o uso da tecnologia, está a necessidade de arquitetos para construção de sistemas no novo modelo. Outro ponto é permitir uma troca de informações entre nuvens diferentes que evite a sensação de rompimento entre um ambiente e outro.

De acordo com o Serpro, durante os três dias do Consegi, o evento registrou mais de 5.200 inscritos e uma circulação diária de 2.500 pessoas em todas suas atividades. Na edição deste ano, encerrada hoje, o congresso ofereceu 150 palestras e cerca de 1.000 vagas em 43 oficinas.

Com informações da Agência Brasil.



Lançado Pyew 2.2, uma ferramenta em Python para análise de malware

18 de Agosto de 2013, 18:50, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

malware

Pyew é uma ferramenta de linha de comando escrita em Python, que foi desenvolvida para analisar malware. Ela oferece suporte para visualização hexadecimal, disassembly (Intel 16, 32 e 64 bits), PE e formatos de arquivos ELF (que realiza análise de código e permite escrever scripts usando uma API para realizar vários tipos de análise), além de exibir os nomes das funções e referências string data; há ainda suporte ao formato OLE2, formato PDF e muito mais. Ele também suporta plugins para adicionar mais funcionalidades à ferramenta.

O utilitário Pyew, têm sido utilizado com sucesso em sistemas de análise de software malicioso. Vale lembrar que é altamente recomendável usar sempre a versão Mercurial, ao invés das versões disponíveis na seção downloads. A versão 2.2 é um versão estável, traz algumas correções de bugs, muitas pequenas melhorias para o driver de análise de código x86, notoriamente aumentando a velocidade geral e encontrando mais funções e elementos básicos perdidos nas versões anteriores.

Veja alguns exemplos de uso, um exemplo de script batch ou a ferramenta para comparar grupos de programas (PE e ELF) usando a API disponibilizada pela Pyew.

Com informações de Under-Linux e PenTest & Hacking Tools.



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