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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Resistência ao projeto Internet.org do Facebook cresce em todo mundo

25 de Maio de 2015, 16:41, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O projeto de internet gratuita do Facebook, o Internet.org, está sofrendo resistência por parte de alguns países por supostamente violar a neutralidade da rede. Apesar dos esforços de Mark Zuckerberg, em países como a Índia diversas empresas desistiram da iniciativa, questionando a ampliação e aplicação do projeto, cujo principal objetivo é levar acesso à internet para os dois terços da população mundial que ainda não se encontram conectados.

Em uma carta aberta para o CEO do Facebook, grupos críticos à iniciativa acusaram o Internet.org de criar uma internet “de duas camadas”, “em que as pessoas mais pobres do mundo só vão ser capazes de acessar um conjunto limitado de sites inseguros e serviços”. A carta vem na esteira dos protestos em massa na Índia, onde mais de 1 milhão de pessoas assinarão uma petição solicitando que o órgão regulador das telecomunicações no país proibisse o projeto. Vale lembrar que em abril um grupo de empresas de tecnologia no país desistiu de participar do projeto, pela rejeição da população e pela ameaça de “neutralidade de rede” que supostamente o projeto oferece.

Assim como acontece no Internet.org, a discussão da neutralidade da rede na Índia dizia respeito ao acesso gratuito a determinados sites que não consomem os planos de dados do usuário. No entanto, as pessoas acabam utilizando muito mais os sites que são oferecidos gratuitamente do que as outras páginas. Isso gera o que os críticos estão classificando como “concorrência desleal”.

Zuckerberg defendeu o projeto alegando que o Facebook não escolhe sozinho quais os sites serão incluídos no projeto. O Internet.org trabalha com operadoras e governos locais para decidir quais aplicativos e serviços, se de cuidados básicos com a saúde, emprego, ou informações sobre a educação, por exemplo, fazem mais sentido em uma determinada região. Sendo assim, alguns sites acabam ficando de fora por não estarem entre as exigências de nenhumas das partes, segundo o CEO.

Os ativistas se opõem ao projeto alegando que a escolha dos serviços que serão oferecidos, sem incorrer em taxas de dados, viola a neutralidade de rede. De acordo com eles essa prática é inerentemente discriminatória. “É por isso que tem sido proibido ou restringido em países como o Canadá, Países Baixos, Eslovênia e Chile”, diz a carta. “Estes acordos podem pôr em perigo a liberdade de expressão e a igualdade de oportunidades, permitindo que os prestadores de serviços decidam quais os serviços de internet serão privilegiados em detrimento de outros, interferindo assim no livre fluxo de informação e no direito das pessoas vis-à-vis à rede.”

Na semana passada, durante uma coletiva na sede do Facebook, Zuckerberg falou sobre a responsabilidade da rede social para “conectar todos no mundo”. “Estamos tentando ajudar todas as pessoas do mundo a acessarem a internet”, afirmou o executivo, lembrando que mais de 4 bilhões de pessoas no mundo ainda não têm qualquer acesso à rede mundial. De acordo com ele, até o momento, o Internet.org já conectou 9 milhões de pessoas à rede mundial pela primeira vez.

Saman Asheer, porta-voz do Facebook, em comunicado por email, afirmou que a empresa e os críticos “compartilham uma visão comum que é ajudar mais pessoas a terem acesso ao maior número possível de experiências e serviços na internet”. “Estamos convencidos de que à medida que mais e mais pessoas obtiverem acesso à internet, elas verão os benefícios e irão querer usar ainda mais serviços. Temos trabalhado com operadoras para oferecer serviços básicos para as pessoas, sem qualquer custo, convencidos de que os novos usuários desejam ir além dos serviços básicos e pagar por serviços mais diversificados”, completou.

Com informações de Canaltech.



NSA pretendia liberar malwares por meio de lojas oficiais de apps

25 de Maio de 2015, 16:23, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Lá se vão mais de dois anos desde que foi detonado o escândalo de espionagem ostensiva da NSA, e por mais que o governo americano tente, pouco a pouco, recuperar a confiança dos cidadãos, novas evidências sempre mostram que a realidade é totalmente o contrário. Agora, em novos documentos revelados pelo ex-analista Edward Snowden, vem a público um projeto que pretendia instalar malwares de rastreamento em celulares Android a partir de lojas oficiais, como a Google Play ou o marketplace de aplicativos da Samsung.

Não se sabe ao certo se o esquema foi colocado em prática, mas em slides revelados pelo especialista, constam as instruções para realização da ação. Ela envolveria a interceptação de dados trocados entre os servidores e os smartphones dos usuários, mais especificamente, no que toca as atualizações de sistemas operacionais e aplicativos.

No momento em que a conexão é firmada entre as duas partes, a NSA poderia executar um ataque de man-in-the-middle, no qual as informações trocadas são interceptadas e alteradas para os fins desejados. No caso da agência de segurança, as ideias variavam de instalar malwares para rastreamento até a obtenção de dados confidenciais dos usuários, como os contatos da agenda ou a localização do aparelho naquele momento.

Os especialistas da NSA especulavam, ainda, sobre a aplicação de outros programas de vigilância desenvolvidos pela instituição, como aqueles que permitiam a invasão e acesso irrestrito aos aparelhos ou o redirecionamento de mensagens e histórico de acesso, por exemplo. Tudo isso, claro, sem que o dono do aparelho perceba o que está acontecendo, já que aceitaria as atualizações como se elas tivessem sido enviadas por fontes oficiais.

As novas revelações aparecem em uma série de slides datados de novembro de 2011 a fevereiro de 2012, e parecem revelar também um antigo rumor da comunidade de segurança da informação, o de que a NSA já teria sido capaz de quebrar o protocolo de segurança TLS. Usado como padrão em boa parte dos serviços online justamente para proteger usuários de ataques man-in-the-middle, ele parece ser, aqui, apenas uma inconveniência menor, já que nem chega a ser citado como empecilho para a operação.

Desde que os documentos foram criados, o estado da proteção das informações também evoluiu, o que coloca mais dúvidas sobre a real aplicação do programa. Conta a favor dessa ideia, também, os pedidos incessantes de agências de segurança para que empresas como Google e Apple incluam backdoors “oficiais” para acesso aos dados dos celulares dos usuários, um recurso que seria usado única e exclusivamente em investigações policiais aprovadas judicialmente.

Resta a dúvida, porém, se as solicitações são realmente legítimas, partindo de uma ideia de que as agências são realmente incapazes de acessar tais dados, ou se servem apenas como uma cortina para legitimar um acesso que já ocorre há anos. Os documentos vazados não entram nesse detalhe, nem revelam possíveis resultados de testes com a tecnologia de interceptação de dados.

Essa não é a primeira vez que a NSA é acusada de utilizar métodos man-in-the-middle para obter acesso irrestrito às informações dos usuários de tecnologia. No passado, por exemplo, já foram revelados casos em que cartões SIM foram interceptados para instalação de rastreadores ou, ainda pior, lotes de equipamentos eletrônicos que eram alterados antes mesmo de chegarem às lojas, também para a instalação de bugs capazes de facilitar a espionagem.

Por enquanto, a NSA não se pronunciou sobre as novas revelações. O Google e a Samsung também não falaram sobre o assunto.

Com informações de The Intercept e Canaltech.



Mozilla inicia testes do Firefox para iOS

25 de Maio de 2015, 16:15, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Para felicidade dos fãs, após anos de recusas, o Firefox parece prestes a chegar aos celulares e tablets com iOS. Mas, antes de falar em datas de lançamento e efetivamente disponibilizar o download para todos, a Mozilla deseja experimentar com o navegador, e para isso, está recrutando pessoas interessadas em atuar como Beta testers.

Os possíveis participantes foram selecionados aleatoriamente entre aqueles que já utilizam o navegador em outros dispositivos, como computadores ou aparelhos mobile com Android. Quem respondeu positivamente à possibilidade de experimentar o Firefox em um gadget com iOS 8 foi instruído a aguardar por um link para baixar a Beta, que deve trazer uma experiência semelhante à dos PCs também para os equipamentos da Apple.

Isso se traduz, por exemplo, na conectividade entre diversas versões por meio da conta de usuário. Assim, será possível acessar o mesmo histórico e lista de favoritos em qualquer aparelho, além de outras funções de sincronização que abrangem não apenas o PC, mas também o Firefox para Android. Como toda Beta, claro, ela também deve ter seus bugs e travamentos, e é justamente esse tipo de coisa que a Mozilla deseja conhecer e evitar no lançamento para todo o público.

A novidade marca, inclusive, uma mudança de postura da organização em relação ao iOS. Por anos, a Mozilla afirmava na imprensa que jamais lançaria uma versão para o sistema operacional da Apple pelo fato de a empresa não permitir o uso de engines proprietárias. Agora, tudo mudou, e o navegador para iPhones e iPads deve rodar em cima do WebKit e do Nitro JavaScript, ao mesmo tempo em que traz uma “experiência Firefox”, nas palavras dos desenvolvedores.

Mais do que isso, a mudança parece ter a ver com a fixação da marca junto ao mundo mobile. Apesar de reconhecida nos computadores, a Mozilla fica bem para trás quando o assunto é esse segmento, tendo apenas uma parcela de 0,58% de market share nos celulares e tablets, bem atrás do Chrome (30,06%) e do Safari (39,49%). O lançamento do Firefox OS, seu sistema operacional de código aberto, também patina no mercado, o que acabou levando a organização a testar outros territórios.

Por enquanto, a Mozilla não falou em uma previsão de lançamento do Firefox para iOS nem disse quando e como os testes Beta serão realizados. Mas como a iniciativa faz parte de um esforço de reorganização da companhia, que envolve um novo diretor e campanhas de marketing extremamente focadas, é bem possível que todo esse desenvolvimento seja acelerado e a gente veja o navegador dando as caras bem em breve.

Com informações de TechCrunch e Canaltech.



Fundador do Pirate Bay pode permanecer na prisão

25 de Maio de 2015, 16:13, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Na última semana, dois dos principais domínios de internet pelos quais o Pirate Bay operava foram bloqueados pela justiça sueca, que obteve vitória após um processo que durava mais de dois anos. Agora, os endereços thepiratebay.se e piratebay.se pertencem ao governo do país, pelas mãos do qual permanecerão inativos como uma forma de minar a operação de um dos mais reconhecidos sites de torrent do mundo.

O ato, claro, não dificultou em quase nada o funcionamento do serviço, que já havia se antecipado à decisão judicial criando uma série de outras URLs para continuar operando normalmente. O mesmo, porém, não pode ser dito de um de seus fundadores, Fredrik Neij, que está nos últimos dias de cumprimento de uma pena de prisão relacionada ao Pirate Bay e que, agora, teme que os novos desenvolvimentos judiciais possam dificultar sua soltura.

A questão tem a ver com o processo movido pela justiça sueca para obter controle dos domínios. É sabido, por exemplo, que os fundadores originais do Pirate Bay, Gottfrid Svartholm e o próprio Neij, estão afastados do site desde 2009, quando foram proibidos de ter qualquer relação com ele sob pena de prisão e multa. Isso, porém, não impediu que a justiça do país, no processo, incluísse o nome do co-fundador entre os responsáveis pelo serviço.

Agora, por meio de seus advogados, Neij anunciou que vai recorrer da decisão de bloquear os domínios, não para tê-los de volta, mas para provar que não estava envolvido nas operações correntes do Pirate Bay. O temor é que a decisão da Suprema Corte da União Europeia não apenas signifique mais tempo de prisão para ele, mas também o pagamento de multas que, na época, foram fixadas em pouco menos de US$ 60 mil por dia de ligação ao serviço de torrents.

Entre os achados da comissão que investigou o caso estão indícios de que os domínios confiscados pertenceriam ao próprio Neij, apesar de registrados em nomes de terceiros. Além disso, o fundador do Pirate Bay tem um histórico de sair do país para escapar de sentenças judiciais, como fez na época de seu processo original. Como ele ainda enfrenta acusações de brechas de segurança e quebra de direitos autorais devido a uma suposta permanência na direção do serviço, a justiça pode temer que ele fuja novamente.

Enquanto isso, os advogados de Neij afirmam que a Suprema Corte partiu de um pressuposto errado para aprovar o confisco dos domínios. Para a defesa, URLs de internet são apenas um redirecionamento, não uma propriedade, e, sendo assim, crimes não poderiam ser cometidos diretamente a partir de um endereço, já que eles dependem de servidores externos para terem sites em funcionamento. Além disso, a ideia é provar que ele cumpriu as decisões judiciais e que, como estava preso há dez meses, não poderia estar envolvido nas operações correntes do Pirate Bay.

O serviço de torrents continua funcionando normalmente a partir de URLs hospedadas em outros países, ainda livres de processo como os que estão em andamento na Suécia. Enquanto isso, estúdios de cinema, gravadoras e outros detentores de direitos autorais permanecem cooperando com agências locais para barrar o funcionamento do serviço, em uma guerra que parece estar bem longe de chegar ao fim.

Com informações de Torrent Freak e Canaltech.



Câmara dos Deputados aprova aumento de impostos sobre produtos importados

25 de Maio de 2015, 16:11, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A Câmara dos Deputados aprovou na noite desta terça-feira (19) o texto-base da medida provisória 668/2015, que vai deixar os eletrônicos mais caros ainda neste ano. Foram 323 votos a favor e 125 contra. Este aumento faz parte do pacote de ajuste fiscal do governo, que ainda pretende subir os impostos de telefonia.

A aprovação aumenta o PIS/PASEP de 1,6% para 2,1% e a alíquota da Cofins de 7,6% para 9,65%. Com esta alteração, o valor do imposto PIS/Cofins que é pago na entrada de itens importados no Brasil também vai aumentar de 9,25% para 11,75%.

O governo estima que, com a medida provisória, a arrecadação aumente em R$ 1,19 bilhão a partir de 2016. Apenas neste ano, o impacto seria de R$ 694 milhões.

Os eletrônicos beneficiados atualmente pela Lei do Bem possuem alíquota de PIS/Cofins zerada e, para que fiquem enquadrados nas regras, dispositivos como smartphones, por exemplo, precisam ser fabricados no Brasil, custar até R$ 1.500 e acompanhar um pacote mínimo de aplicativos de produção nacional. O benefício fiscal tem validade até o dia 31 de dezembro de 2018.

Produtos importados com alíquotas específicas de PIS/Cofins como água, cerveja, cosméticos e maquinários também sofrerão aumento de impostos. Os produtos farmacêuticos são os mais afetados, pois seus impostos passarão de 12,5% para 20%.

Ainda serão analisadas por deputados sugestões de alterações na medida provisória que podem mudar o teor do texto aprovado, porém quatro já foram rejeitadas. Nesta quarta-feira (20) ocorreu uma nova votação e a medida provisória seguiu para o Senado para aprovação.

Com informações de G1, Tecnoblog e Canaltech.



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