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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Popcorn Time ganha versão para navegadores e se consolida como “Netflix pirata”

20 de Maio de 2015, 16:52, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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E o Popcorn Time acaba de dar mais um grande salto para manter o título de “Netflix da pirataria”. Depois de trazer um programa que permitia aos usuários assistirem a qualquer conteúdo sem baixar nada, o serviço decidiu ir um pouco além e agora traz essa facilidade também para os navegadores. Virou de verdade a Netflix do mal.

Batizada de maneira muito criativa de Popcorn on Your Browser, a novidade funciona da mesma forma como no programa, fazendo o streaming a partir de arquivos de torrent e sem fazer o download de um único arquivo em seu PC. Assim, tudo o que o interessado precisa fazer é selecionar um dos títulos disponíveis no acervo e pronto.

Por ser algo recém-lançado, é claro que ainda há uma série de poréns. Primeiramente, a própria biblioteca disponível é bem mais limitada do que os usuários da versão clássica do Popcorn Time estão acostumados a ver. Muitos filmes não aparecem na lista e não há nenhuma série de TV disponível, o que tira muito do apelo do serviço — embora seja apenas uma questão de tempo para que isso se reverta.

Além disso, tudo ainda está muito instável e pode ser que o vídeo não funcione na primeira tentativa. Talvez nem na segunda, o que pode tornar a experiência um pouco frustrante. Também é bom ressaltar que, ao menos por enquanto, ele não possui opções de legendas.

Ainda assim, com apenas alguns ajustes, o Popcorn on Your Browser tem tudo para ser um dos novos queridinhos do pessoal que quer filmes em seu computador com o máximo de praticidade e sem o mínimo de esforço. E, como o site TechCrunch aponta, ele pode levar a discussão sobre o que é pirataria a um novo nível, já que ele permite que você assista a uma grande variedade de produções sem fazer o download de nada.

Assim, aquela velha história de “compartilhamento ilegal” deixa de existir em termos técnicos porque, na verdade, o usuário não fez nada disso. É claro que isso não desqualifica o caso como pirataria, mas deixa claro como os conceitos e os critérios estão sempre em mudança e que, se a ideia for fazer uma legislação para coibir isso, é preciso estar atento a esses movimentos.

Com informações de Popcorn on Your Browser, TechCrunch e Canaltech



Bolsa de Valores de Nova York vai começar a cotar Bitcoins

20 de Maio de 2015, 16:49, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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As bitcoins estão a cada vez mais ganhando espaço no mundo da economia e prova disso é o que fez a Bolsa de Valores de Nova York nesta terça-feira (19). A NYSE anunciou o lançamento de um índice com a cotação da moeda virtual.

O índice, que deve estar disponível de forma gratuita no site da NYSE por tempo ilimitado, foi criado para funcionar como parâmetro definitivo para a cotação da criptomoeda, que, atualmente, é feita por sites variados.

A cotação será feita com relação ao dólar americano e se baseará nas transações que acontecem em casas de câmbio de bitcoin, que compram e vendem a moeda virtual de maneira legal. O presidente da NYSE, Tom Farley, falou sobre a novidade. “Iremos usar nosso nome e reputação como fornecedor global de índices para nos diferenciar das cotações fornecidas pelo resto do mercado”.

Existem duas ferramentas que comparam o preço da bitcoin com as outras moedas, que são oferecidas pela Bloomberg e pelo Google. Porém, ainda não se sabe de uma fonte 100% confiável que execute essa função. Farley diz que o índice da NYSE tem potencial para criar o “padrão ouro” para os valores da bitcoin, ou seja, criar uma padronização global da moeda virtual.

A Bolsa de Nova York já estava se preparando para entrar neste mercado desde janeiro, quando comprou uma carteira virtual de bitcoins por US$ 75 milhões.

O presidente da NYSE diz que as novas tecnologias não os intimidam, mas sim os animam. “Não vamos esperar até que evolua completamente. Vamos sentar no banco da frente e ver como ela irá amadurecer”, comenta.

Com informações de Mashable e Canaltech.



Participe da chamada para a Área das Comunidades do FISL16

18 de Maio de 2015, 1:35, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O Software Livre tem vários ideais em sua essência: um deles é a formação de comunidades e a possibilidade de interagir e contribuir no desenvolvimento de um software. Sem uma comunidade por trás, apoiando a causa e a ideia, dificilmente, um software livre manteria seu processo evolutivo.

Consciente disso, o FISL16 quer prestigiar cada vez mais as comunidades do Software Livre, promovendo e destacando os tradicionais Grupos de Usuários, estendendo agora para Grupos de Desenvolvedores, entre outros atores das comunidades, também. A partir deste ano, teremos a Área das Comunidades, com muitas novidades, como debates e mini-eventos promovidos nessa área no FISL. Nesse espaço, também serão promovidos InstallFests onde cada comunidade será responsável pela instalação e demonstração de seus softwares. #PartiuFazerAcontecer?

Para cadastrar sua Comunidade:

O grupo interessado em se cadastrar e ter um espaço na Área das Comunidades no FISL16 deve criar uma comunidade na rede softwarelivre.org, compartilhando nos comentários desta página aqui o link da comunidade na rede softwarelivre.org, contendo:

  • Nome da comunidade/projeto/entidade/grupo;

  • Estimativa do número pessoas movimentando as atividades no espaço do grupo na Área das Comunidades;

  • Conteúdos/informações que demonstram contribuições do grupo em questão (continuas para o desenvolvimento do projeto, de tecnologias livres e de código aberto, para o qual o grupo foi criado);

  • Proposta de atividades/ações no espaço da Área das Comunidade:

  • Como contribuirão com o install fest, ou seja, que projetos de software livre vinculados à sua comunidade eles podem ajudar a instalar;

  • Contribuição para atividades que ajudem a movimentar o FISL, ou seja, integração com os visistantes;

  • Lightning talks (18 minutos) que o grupo poderá promover na Área das Comunidades;

  • Deixar claro como convidarão as pessoas.

  • Links para as páginas e listas principais do projeto em que a comunidade/grupo faz parte, bem com a(s) lista(s) do próprio grupo;

  • Informar se enviou uma propsota de Encontro Comunitário no FISL (via a chamada de trabalhos);

  • Indicar de 2 a 4 coordenadores do grupo na Área das Comunidades (nome e e-mail de cada um).

  • Informar outras atividades: hackathon, workshop, install-party, festa de lançamento, aniversário da comunidade, mesa redonda, URC etc.

 

A organização do FISL 16 disponibilizará duas cortesias para inscrição de participante (acesso a todo evento) e duas credenciais de expositor (acesso somente à feira) para cada grupo.

Datas importantes:

18/05/2015: Limite para registro de propostas (link da página/comunidade no softwarelivre.org).

25/05/2015: Divulgação das Comunidades/Grupos selecionados para a Área das Comunidades.

Mais informações no site do FISL.



MediaTek cria processador de 10 núcleos para smartphones

17 de Maio de 2015, 21:17, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O nome MediaTek geralmente está relacionado a processadores de baixo-custo utilizados em aparelhos de entrada. Desta vez, porém, a empresa está nos holofotes por ter criado um novo chip deca-core.

Trata-se do Helio X20, o primeiro processador mobile do mundo a contar com arquitetura Tri-Cluster e 10 núcleos de processamento, criado para proporcionar performance e eficiência acima da média, segundo a empresa. A dita Tri-Cluster é uma tecnologia que divide os núcleos em três combinados eletrônicos diferentes, cada um com uma função específica.

Atualmente, muitos smartphones usam arquitetura Dual-Cluster, que divide o chip processador em um combinado voltado para performance do dispositivo e outro voltado para eficiência. O problema desse tipo de arquitetura é que, com essa divisão, os aparelhos tendem ou a desperdiçarem muita bateria (se penderem para a performance) ou enfrentar lags comprometedores (caso os processadores tendam mais para eficiência), uma vez que a seção de processadores do meio acaba ficando sem lugar.

A ideia da MediaTek é justamente mudar isso, dividindo o processamento em três agrupamentos para evitar os problemas de latência e consumo excessivo de energia ao mesmo tempo. Há um cluster de quatro núcleos ARM Cortex-A53 rodando a 1,4 GHz para atividades mais leves, outro cluster de quatro núcleos ARM Cortex-A53 rodando a 2 GHz para atividades média e um último cluster de dois núcleos ARM Cortex-A72 rodando a 2,5 GHz para performances mais altas.

A expectativa é que o Helio X20 chegue aos dispositivos móveis ainda no final de 2015.

Com informações de Android and Me e Canaltech.



Fechamento de sites não reduz índices de pirataria, revela estudo

17 de Maio de 2015, 21:14, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

 

71968.149185-BUSCA-PIRATAUm estudo realizado por um centro de pesquisas da Comissão Europeia quantificou aquilo que muitos ativistas e usuários de internet já sabiam – o fechamento de sites de download faz muito pouco para reduzir os índices de pirataria. De acordo com o relatório, esses totais são, sim, reduzidos logo na sequência das ações, mas acabam voltando aos níveis anteriores na medida em que os usuários encontram novas fontes para baixar o que desejam.

O relatório analisa os efeitos diretos do fechamento do Kino.to, um portal de streaming alemão que foi derrubado por autoridades europeias em uma ação conjunta. Considerada um sucesso por governos de Espanha, França e Holanda, além da própria Alemanha, o ato levou a uma queda imediata de 30% no consumo de downloads ilegais nas quatro semanas logo após a intervenção.

Por outro lado, o número de assinaturas de serviços de streaming “legal” de mídia aumento apenas 2,5% no mesmo período, mostrando que muita gente não migrou para tais plataformas. Em vez disso, o que se observou é que os índices, pouco a pouco, voltavam aos patamares iniciais, uma vez que a poeira do fechamento do Kino baixava e, por meio de propaganda boca-a-boca, novos serviços piratas começavam a tomar seu lugar na preferência dos usuários.

Além disso, os responsáveis pelo estudo chamaram as consequências de tais ações de fechamento de “efeito hidra”, ao mostrar que, rapidamente, os serviços encerrados são substituídos por outros. Sites menores, que antes ficavam à sombra do maior, começam a ganhar mais e mais usuários com ações desse tipo e, na soma, acabam tendo o mesmo total de acessos que o gigante caído. Foi o que aconteceu, por exemplo, após o fim do Kino, o que fez com que outras plataformas ganhassem tração, resultando em uma estrutura mais fragmentada, que, no fim das contas, é mais difícil de ser combatida pelas autoridades.

A ação, inclusive, remete ao recente fechamento do Pirate Bay, também fruto de uma ação da polícia. Um dos maiores sites de downloads ilegais do mundo, ele chegou a ficar fora do ar durante diversos meses até voltar a funcionar a partir de uma arquitetura de cloud computing, de forma a não sair mais do ar. Enquanto isso, diversos mirrors surgiram para preencher o espaço, enquanto outros serviços de torrent declararam estar ganhando usuários e participando ativamente do tal “efeito hidra”.

O fechamento do Kino aconteceu em 2011, quando autoridades de diversos países da Europa realizaram uma ação conjunta em escritórios e residências ligadas ao serviço. Na ocasião, equipamentos foram confiscados e diversos administradores da plataforma acabaram presos, com a plataforma encerrando suas atividades permanentemente em função disso.

Apesar da operação ter sido considerada um sucesso, a Comissão Europeia aconselha as autoridades contra esse tipo de atividade, uma vez que o fechamento desse tipo de serviço contribui muito pouco para a “legalidade” de seus usuários e, no final das contas, acaba criando mais ramificações que tornam ações posteriores muito mais complicadas e custosas.

A pesquisa foi feita com base na análise de dados de cinco mil usuários de internet na Alemanha. Além disso, pesquisas foram realizadas para conferir os hábitos de consumo de mídia dos participantes, tanto em termos de downloads ilegais quanto no uso de serviços legítimos de streaming ou acesso às mídias.

O estudo pode ser acessado aqui.

Com informações de TorrentFreak e Canaltech.



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