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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Mark Zuckerberg defende projeto de acesso gratuito à internet

20 de Abril de 2015, 1:11, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O projeto Internet.org do Facebook, que tem a intenção de oferecer serviços básicos de internet móvel a locais em que ela ainda não está disponível, está gerando discussões. Nesta semana, uma série de empresas da Índia desistiu de apoiar a iniciativa porque ela supostamente violaria a neutralidade da rede no país.

Por meio de um post na rede social, o CEO do Facebook saiu em defesa do projeto e disse que a questão não é um problema para o Internet.org, uma vez que a iniciativa não viola a neutralidade da rede, pois o serviço não bloqueia ou desacelera o acesso a outros sites. Mark Zuckerberg disse ainda que, “quando alguém não pode pagar por conectividade, é sempre melhor ter algum acesso do que nenhum”.

O Facebook diz que 800 milhões de pessoas em nove países já estão usando o Internet.org para se conectar à web. “Argumentos sobre a neutralidade da rede não devem ser usados para evitar que as pessoas mais desfavorecidas da sociedade tenham acesso ou para privar as pessoas dessa oportunidade”, defende Zuckerberg.

Na Índia, especificamente, algumas empresas resolveram deixar o Internet.org alegando que se preocupam com as repercussões do projeto. O maior receio está relacionado ao possível privilégio de sites gratuitos, que não consomem os planos de dados do usuário. Segundo o país, esse movimento iria favorecer as companhias inclusas no Internet.org. Apesar de defender a compatibilidade do projeto com a neutralidade da rede, o principal argumento do fundador do Facebook é que, antes de se preocupar com esse tipo de coisa, é preciso oferecer conexão à Internet para as pessoas.

Em seu lançamento, o Internet.org ofereceu acesso gratuito à sites importantes, como a Wikipedia, Google, um serviço de aconselhamento e prevenção contra o HIV, aplicativo relacionado ao direito das mulheres, e uma plataforma de procura de emprego. Ele também incluiu acesso ao Facebook e ao Messenger.

Zuckerberg afirma ainda que o Facebook não escolhe sozinho quais sites serão incluídos no Internet.org. Segundo ele, o trabalho de escolha de aplicativos e serviços é feito em parceria com governos e operadoras locais.

Com informações de The Verge e Canaltech.



Vendas de computadores caem pela primeira vez em 30 anos no Brasil, aponta FGV

20 de Abril de 2015, 1:07, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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A venda de computadores caiu pela primeira vez em 30 anos no Brasil em 2014, revelou a 26ª pesquisa sobre o Mercado Brasileiro de TI do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada (GVcia) da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada nesta quinta-feira (16).

Segundo os dados apurados, a queda nas vendas foi de 10% em relação ao ano anterior, totalizando 20,4 milhões de unidades. Para 2015, no entanto, a estimativa é de uma retomada de crescimento da ordem 8%, o que deve totalizar 22 milhões de unidades. Metade deste crescimento deverá ser devida às vendas de tablets, dispositivos incluídos na categoria dos computadores pelo levantamento.

O Brasil tem hoje 152 milhões de computadores em uso, o que aponta para uma penetração de 75%, segundo o GVcia — ou seja, o Brasil possui cerca de três computadores em uso para cada quatro habitantes. Com a queda nas vendas, a nova estimativa é que o país atinja a marca de um computador ativo por habitante até o final de 2017. A média de penetração mundial é hoje de 56%, nos Estados Unidos a penetração é de 134%.

“Nós estamos atravessando um fenômeno no qual a vida útil da máquina está crescendo, não diminuindo. A gente está ficando mais tempo com a mesma máquina. E isso vai voltar a diminuir quando houver uma ruptura que obrigue a gente a ter processadores diferentes”, afirmou o professor fundador do GVcia e responsável pela pesquisa, Fernando S. Meirelles, durante a apresentação do levantamento. “Por um lado é negativo ter reduzido as vendas, mas não é relevante, o que é importante é que passamos de um patamar de 100 milhões há três anos para 152 milhões hoje”, opinou.

Desde que a pesquisa começou a ser realizada, o Brasil só havia passado por um período sem crescimento nas vendas, durante os anos de reserva de mercado entre 1987 e 1993.

Para os celulares e smartphones, no entanto, o caminho é o oposto. Pela primeira vez neste ano, o número total de smartphones ultrapassou o de computadores, de acordo com o levantamento. Hoje o Brasil possui 154 milhões de smartphones versus 152 milhões de computadores.

Levando em consideração também os chamados feature phones, a penetração já é de 162% — ou 1,62 dispositivos por habitante. O índice é bem superior à média mundial de 117% e à média de mercados mais desenvolvidos, como a taxa de 148% observada nos Estados Unidos.

De acordo com Meirelles, o fato pode se dever principalmente ao hábito do consumidor brasileiro de manter múltiplos chips de diferentes operadoras, para realizar ligações e mandar torpedos com as combinações mais econômicas possíveis.

Investimentos de TI por Empresas

Apesar do recuo nas vendas de computadores, o mercado de TI continua movimentado no país. Segundo os dados do levantamento, em 2014 o investimento em TI representa uma média de 7,6% da receita das empresas brasileiras.

O avanço foi pequeno em relação ao ano anterior, com apenas 0,1% de aumento observado frente ao dado de 2013, mas ainda assim, considerado positivo frente à retração geral da economia. Para o ano que vem, a expectativa é de um novo aumento próximo a 0,3%. De acordo com Meirelles, o estudo avaliou que na última década, a cada aumento de 1% nos gastos e investimentos em TI, as indústrias de capital abertas no Brasil aumentaram seus lucros em 7% no período de dois anos.

A porcentagem de investimentos, no entanto, também varia conforme o setor: os bancos ainda lideram, investindo quase o dobro da média das empresas nacionais em TI (13,8% da receita), seguido pelo setor de serviços, com 10,8%. Varejo ainda segue na traseira, investindo apenas cerca de 3% da sua receita em TI. Em média, o chamado Custo Anual por Teclado (CAPT) totalizou R$ 24,6 mil no ano passado.

Para a pesquisa foram entrevistadas 2.340 médias e grandes empresas no Brasil, que incluem 68% das 500 maiores empresas do país.

Com informações de Canaltech.



Documentos vazados da Sony agora estão no WikiLeaks

20 de Abril de 2015, 0:59, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O escândalo já passou e, pouco a pouco, as pessoas vão se esquecendo do caso que envolveu a Sony Pictures no final do ano passado, quando a produtora teve seu banco de dados hackeado. O que se seguiu foi o vazamento de trocas de e-mails, senhas de redes sociais, dados pessoais de artistas e membros da indústria, além da revelação de uma série de intrigas nos bastidores de Hollywood. Meses depois, está tudo no WikiLeaks, para quem quiser ler a fundo ou lembrar de tudo o que aconteceu.

Mas o objetivo de Julian Assange, aqui, passa longe das fofocas ou da presença do Homem-Aranha no universo cinematográfico da Marvel. Para ele, os quase 200 mil arquivos, entre documentos e e-mails, revelam a relação íntima entre a Sony Pictures e o governo dos Estados Unidos, mais especificamente, o Partido Democrata.

Entre as correspondências, que podem ser pesquisadas usando uma ferramenta de busca dedicada, estão, por exemplo, evidências da presença de executivos da Sony em festas de arrecadação de fundos para políticos. Além disso, o estúdio não hesitou em fazer doações e uma campanha clara para o governador Andrew Cuomo, que disputava as eleições e foi eleito como o dirigente do estado de Nova York.

Assange acredita que os Sony Archives, como os chamou, podem fazer com que o assunto volte às manchetes, mas desta vez de uma forma mais profunda. Trata-se de um olhar sobre os sistemas internos de uma empresa multinacional e revela um pouco das maneiras que a produtora utiliza para fazer valer seus próprios interesses. Tais assuntos tomam ainda mais relevância quando se pensa que os vazamentos que mostram tais trabalhos também foram o centro de um conflito geopolítico entre os EUA e a Coreia do Norte, que foi acusada como a responsável pelos ataques e negou veemente tudo isso.

Toda a questão tem relação com o lançamento do filme “A Entrevista”, no qual uma dupla de jornalistas, interpretados por James Franco e Seth Rogen, é enviada à Coreia do Norte com a missão secreta de assassinar Kim Jong-un. O longa que ridiculariza e situação do país chegou a ter sua estreia cancelada nos EUA, uma decisão da qual a Sony Pictures voltou atrás depois que o governo dos Estados Unidos se envolveu na questão, impondo novas sanções econômicas ao país asiático.

Como sempre, o WikiLeaks garantiu que os documentos continuarão no ar e disponíveis para todos, não importando o tamanho da pressão que o serviço receba para retirá-los do ar. E, aqui, sabemos que Assange realmente assume um compromisso, uma vez que já está mais do que acostumado com esse tipo de coisa.

Com informações de WikiLeaks, The Next Web e Canaltech.



Governo estuda lan

14 de Abril de 2015, 13:15, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O projeto Banda Larga para Todos pode ganhar novidades bastante animadoras em breve. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o Minist



Governo estuda lançar banda larga popular com velocidade de 25 Mbps

14 de Abril de 2015, 13:15, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O projeto Banda Larga para Todos pode ganhar novidades bastante animadoras em breve. De acordo com o jornal Folha de S.Paulo, o Ministério das Comunicações, em meio a um ajuste fiscal, se prepara para levar o programa a 98% dos lares brasileiros até 2018, usando recursos de um fundo setorial que hoje ajuda o governo a fazer caixa para pagar juros de sua dívida.

A ideia faz parte de uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff, que pretende universalizar a internet e elevar a velocidade das conexões a patamares de outros países, como a Coreia do Sul, onde a rede é de 25 Mbps. É justamente essa a velocidade que o governo planeja alcançar com o Banda Larga para Todos, ampliando em quase nove vezes a média atual de velocidade em território nacional, que é de 2,9 Mbps.

Segundo a Folha, para tornar o projeto realidade, o governo estuda fazer parcerias público-privadas com as operadoras ainda no primeiro semestre deste ano. Para tal, o governo entraria com R$ 15 bilhões e as teles com R$ 35 bilhões. Os recursos públicos sairiam do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (Fistel), que hoje conta com R$ 47 bilhões em caixa e ajuda a pagar as contas da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e outros fundos setoriais.

Para receber esse dinheiro, as operadoras teriam de participar de uma concorrência conhecida como leilão reverso, quando recebem as quantias em vez de gastá-las ou investi-las – assim como aconteceu no leilão da internet móvel de quarta geração (4G). Os R$ 15 bilhões do Fistel seriam usados inicialmente pelas teles, que fariam investimentos próprios em uma segunda etapa, quando o programa já estivesse em curso.

O plano do governo é ambicioso, e as operadoras reconhecem isso. No entanto, elas dizem não ter como bancar R$ 35 bilhões em investimentos sem comprometer seu retorno ao prestar esse tipo de serviço, ainda mais agora que o país passa por um momento de crise na economia e contenção de gastos. Atualmente, a média anual de investimento das teles é de 15% a 20% da receita, mas para atingir o patamar estabelecido pelo Banda Larga para Todos, seria preciso aumentar essa proporção a cerca de 30% com a construção de fibra óptica, que ficaria ociosa na maior parte dos locais.

Uma possível solução para contornar esse problema seria usar o próprio Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) para estabelecer uma meta de conexão, só que, em vez dos 25 Mbps, o objetivo seria 10 Mbps – pelo menos num primeiro momento. Neste caso, as empresas investiriam na rede existente de fios de cobre, encurtando a distância entre as centrais das operadoras e as caixas que fazem as conexões com os domicílios.

A assessoria do ministério confirmou que o projeto está em fase de elaboração, mas não comentou detalhes, dizendo apenas que se tratam de estimativas. O Tesouro Nacional disse ainda que não participa do desenvolvimento do programa.

Com informações de Folha de S.Paulo e Canaltech.



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