A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
O Unity 7 no Ubuntu 16.04 LTS terá uma melhor integração com o Nautilus
16 de Fevereiro de 2016, 15:16 - sem comentários aindaMarco Trevisan, da Canonical, publicou na última sexta-feira (12) em seu perfil oficial no Google+ um vídeo, que você confere logo abaixo, para demonstrar as novidades recentemente implementadas no ambiente gráfico Unity 7 para o próximo Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus). E entre elas, está uma melhor integração do Nautilus no Unity.
De acordo com Trevisan, o Unity Launcher vai finalmente integrar corretamente com o gerenciador de arquivos Nautilus, o que significa que cada ícone de um dispositivo conectado ou disco rígido, incluindo a lixeira, vai gerenciar apenas a respectiva janela.
Isto vem logo após a Canonical anunciar que irá disponibilizar uma versão mais antiga do gerenciador de arquivos no Ubuntu 16.04 LTS, a 3.14 em vez da 3.18, devido a vários problemas relacionados com os mais recentes softwares desenvolvidos especialmente para o ambiente gráfico GNOME, que não se integram bem com o Unity 7.
“O desenvolvimento do Unity7 continua: com a última versão do Ubuntu Xenial (16.04), finalmente, o launcher integra adequadamente com o gerenciador de arquivos Nautilus, para que cada ícone dos dispositivos (ou a lixeira) só gerencie as janelas correspondentes. Enquanto o ícone Arquivos corresponde apenas as outros visualizações”, diz Marco Trevisan em sua publicação do Google+.
Mas isso não é tudo! Como podemos ver no vídeo logo no início desta notícia, os usuários também poderão ativar as ações de sessão do Unity diretamente da Dash, como também terminar a sessão, suspender, reiniciar ou desligar o sistema.
Com informações de Softpedia, Marco Trevisan/Google+ e LinuxBuzz.
Governo quer cobrar taxa de direitos autorais de serviços de streaming de música
15 de Fevereiro de 2016, 23:22 - sem comentários aindaAlém da Netflix, outros serviços de streaming em atividade no Brasil, como Spotify e Deezer, correm o risco de arcar com novas taxas caso queiram continuar em operação por aqui. Isso porque o Ministério da Cultura (Minc) abriu nesta segunda-feira (15) uma consulta pública para ampliar a cobrança de direitos autorais também no ambiente digital por meio de associações como o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).
Hoje funciona assim: o órgão classifica ferramentas conectadas como “serviços em que há transmissão com finalidade de fruição da obra pelo consumidor, sem transferência de posse ou propriedade”. Essa modalidade de distribuição de música ganhou ainda mais espaço no país em 2015, uma vez que em maio do ano passado, a música digital, impulsionada pelo streaming, ultrapassou pela primeira vez a venda física. Segundo a Associação Brasileira de Produtores de Discos (ABPD), isso deve ter se repetido no segundo semestre – os dados serão divulgados em março.
De olho nesse movimento, o governo quer atualizar a questão dos direitos autorais, datada de 1998, bem antes da chegada das plataformas online legais de música. A ideia é inserir os serviços de streaming na mesma categoria de emissoras de rádio e televisão, que pagam mensalmente taxas de direitos autorais ao Ecad pela execução pública de músicas em seus programas.
No entanto, a instrução normativa já tem gerado controvérsias entre algumas empresas digitais por dois motivos. A primeira é justamente essa proposta de igualar os serviços de streaming às emissoras de rádio e TV; para o governo, Spotify e companhia também fazem transmissões públicas de músicas, mesmo quando estas são individuais (como se o usuário tivesse comprado um CD, por exemplo). Já a segunda envolve o fato de que as novas cobranças poderão ser feitas pelos próprios titulares dos direitos autorais “quando não representados por entidades de gestão coletiva”.
Além do Spotify, a medida afetaria serviços como Deezer, Google Play Music, Apple Music e até o YouTube. Aliás, o site de vídeos do Google já foi alvo de polêmicas em 2012, quando o Ecad cobrou taxas de blogueiros que incorporavam vídeos hospedados no YouTube em seus posts.
O Google também está envolvido em outra batalha judicial com a Associação Brasileira de Editoras de Música (UBEM). A empresa depositava o dinheiro correspondente aos direitos autorais de músicos, mas congelou os depósitos para esclarecer a quem deve fazer o pagamento. Em contrapartida, Spotify e Apple Music fazem os pagamentos regularmente.
Outro caso que gerou repercussão foi do Myspace, um dos pioneiros da música online. De acordo com o Ecad, que entrou com uma ação para cobrar 7,5% da receita da empresa, a plataforma não pagou devidamente suas contribuições. O argumento da companhia é que o consumo da música é individual, e não coletivo, o que foge da competência do órgão regulador. O Myspace ganhou o primeiro round em fevereiro de 2015, e em julho conseguiu impedir que a questão fosse levada ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
Para evitar estes e novos casos e atualizar a legislação, o Ministério da Cultura receberá sugestões à instrução normativa por 45 dias, até 30 de março, na página do Minc na internet. Essas sugestões serão analisadas pela Diretoria de Direitos Intelectuais e incorporadas ou não ao texto principal.
Com informações de Ministério da Cultura via G1, Tecnoblog e Canaltech.
Debian 6 LTS não receberá mais suporte a partir do dia 29 de fevereiro
15 de Fevereiro de 2016, 22:41 - sem comentários aindaFoi anunciado na última sexta-feira (12) que o Debian 6 LTS (Long Term Support), codinome “Squeeze”, deixará de receber suporte a partir do dia 29 de fevereiro. A série Debian 6.x foi inicialmente lançada em 6 de fevereiro de 2011 e, hoje em dia, possui dez versões de manutenção, sendo a última a 6.0.10, lançada um ano e meio atrás, em 19 de julho de 2014.
O que isto significa é que, a partir do dia 01 de março, o Projeto Debian não irá fornecer mais patches de segurança, correções de bugs e atualizações de software para os repositórios oficiais do Debian 6 LTS “Squeeze”. Portanto, se você ainda usa o sistema operacional, você tem duas semanas para migrar para outra série do Debian.
“O time Debian Long Term Support (LTS) anuncia que o suporte ao Debian 6.0 (squeeze) vai chegar ao fim em 29 de fevereiro de 2016, cinco anos após o seu lançamento inicial em 6 de fevereiro de 2011. Não haverá mais suporte de segurança para o Debian 6.0”, diz o anúncio oficial.
Os desenvolvedores do Debian sugerem que os usuários que ainda possuem o Debian 6 (Squeeze) atualizem suas instalações para a série Debian 7 (Wheezy), para o qual eles irão fornecer suporte até maio de 2018.
Nós também recomendamos que você atualize para uma versão estável mais recente do sistema operacional Debian, a 8.0, da séries Debian (Jessie). Mais informações você encontra no anúncio oficial, clicando aqui.
Com informações de Softpedia, Debian e LinuxBuzz.
Samsung pode estar monitorando conversas de clientes por meio de Smart TVs
15 de Fevereiro de 2016, 22:25 - sem comentários aindaTodos os produtos que usamos na internet possuem termos e condições de uso e privacidade, mas, convenhamos, quase ninguém lê tudo antes de confirmar a adesão a algum serviço online. O ativista da Electronic Frontier Foundation (EFF) Parker Higgins não faz parte deste grupo e, justamente por isso, publicizou uma informação bastante perigosa relacionada às Smart TVs da Samsung.
Em sua conta do Twitter, Higgins destacou que a política de privacidade da companhia sul-coreana alerta seus consumidores para não conversarem sobre temas pessoais na frente dos televisores inteligentes, criando um cenário semelhante ao descrito no romance distópico 1984, do escritor britânico George Orwell, onde os cidadãos eram todos monitorados por meio das teletelas, as televisões gigantes e que nunca podiam ser desligadas, obrigatórias em todas as casas.
“Por favor, tenha cuidado ao proferir palavras que incluam informações sensíveis ou pessoais, informações que estarão entre os dados capturados e transmitidos a parceiros por meio do seu uso do sistema de Reconhecimento de Voz”, dizem os termos da Samsung. A grande questão é que os termos, da maneira como estavam redigidos, soavam um tanto quanto sinistros e deixavam ainda mais dúvidas. Quais parceiros receberão os registros de voz? Por que seriam feitos registros quando a única função dos comandos de voz é a ativação de algum recurso do aparelho?
Samsung esclarece e atualiza sua política
Em um comunicado divulgado no último dia 10, a Samsung informou que o reconhecimento de voz funciona com dois microfones: um está embutido na TV e serve para responder a simples comandos de voz – para mudar de canal ou aumentar o volume, por exemplo – e nenhum dado fica armazenado; o outro microfone está dentro do controle remoto e “requer interação com o servidor porque é usado para a pesquisa de conteúdo”, informa a companhia, citando como exemplo a busca por algum programa de TV ou tipo de filme específico.
A companhia esclarece que o parceiro que recebe dados registrados no servidor é, atualmente, a Nuance Communications, responsável por converter os comandos de voz em texto e também por oferecer outros recursos para os clientes. Além disso, a empresa lembra que fica a critério do usuário ativar ou não o sistema de reconhecimento de voz, o que, convenhamos, não exime a Samsung da responsabilidade a respeito da coleta de dados por meio do microfone.
Para tentar acabar com as dúvidas, a Samsung atualizou o tópico do reconhecimento de voz na sua política de privacidade. As coisas ficaram mais claras, mas não necessariamente melhores. Isso porque ela dá nome aos bois (informando qual é a sua empresa parceira), mas informa também que ainda “pode coletar e capturar comandos de voz e textos associados a eles para oferecer a você recursos de reconhecimento de voz, além de avaliar e aprimorar tais recursos”.
Com informações de Parker Higgins, Samsung e Canaltech.
Canonical vai estar presente no MWC 2016 para mostrar a convergência do Ubuntu
15 de Fevereiro de 2016, 22:18 - sem comentários aindaA Mobile World Congress (MWC) é um dos eventos mais importantes da indústria tecnológica e, como a edição deste ano está cada vez mais próxima, a Canonical não perdeu tempo e já anunciou em seu mais recente comunicado de impressa que estará presente no evento para demonstrar todo o potencial do Ubuntu. “Este ano, a presença do Ubuntu será maior do que nunca”, afirma a companhia.
Esta não é a primeira vez que a Canonical participa da MWC. Em 2012, a empresa apresentou no evento o “Ubuntu para Android” como o primeiro desktop completo do mundo em um smartphone acoplado, o primeiro sinal apresentado pela companhia da convergência mobile-desktop.
Mas rodar o Ubuntu e Android ao mesmo tempo no mesmo dispositivo não foi o suficiente e, um ano mais tarde, em 2013, a empresa apresentou seu sistema operacional móvel, o Ubuntu Touch, em smartphones e tablets Android, como o Nexus 4 e Nexus 7. A presença do Ubuntu Touch era tão forte que até ganhou o prêmio ‘melhor da MWC’ da CNET, deixando o Firefox OS, da Mozilla, em segundo lugar.
Os Ubuntu Phones Meizu MX4 e BQ Aquaris
Vendo que o Ubuntu Touch Developer Preview para smartphones e tablets foi um tema quente na MWC 2014, a Canonical anunciou os primeiros Ubuntu Phones, o Meizu MX4 e BQ Aquaris E4.5, que estavam previstos para serem disponibilizados no final daquele ano com o SO móvel Ubuntu Touch.
E, finalmente, durante a Mobile World Congress 2015, a Canonical apresentou seus mais recente Ubuntu Phone, o BQ Aquaris E5 HD, o terceiro dispositivo móvel com o Ubuntu Touch, que os visitantes puderam ver e conferir todas as funcionalidades pela primeira vez em uma conferência MWC.
A MWC 2015 também foi o primeiro ano em que a Canonical discutiu o futuro da sua visão da convergência Ubuntu e Mark Shuttleworth, fundador da Canonical, estava lá para conversar com os visitantes sobre a história da convergência, explicando o que deve se esperar da próxima Mobile World Congress.
Tablet BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition e a convergência do Ubuntu
Agora, a MWC 2016 acontecerá entre os dias 22 e 25 de fevereiro, em Barcelona, na Espanha, e a presença da Canonical é esperada com mais novidades, apresentando seu recém anunciado tablet BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition e todo o progresso da convergência do sistema operacional Ubuntu, juntamente com demonstrações para o OpenStack, NFV e IoT (Internet das Coisas).
“Pela primeira vez, a comunidade da tecnologia será capaz de experimentar os mais recentes dispositivos alimentados pelo Ubuntu, incluindo os primeiros dispositivos comerciais para oferecer tanto um PC completo e um telefone em um único dispositivo!”, diz a Canonical em seu anúncio. “Os operadores de rede pode ver como os dispositivos Ubuntu podem ajudá-los a oferecer uma rica experiência de marca para seus clientes.”
“Sem dúvidas, o tablet BQ Aquaris M10 Ubuntu Edition terá muita repercussão na Mobile World Congress 2016, simplesmente por permitir a verdadeira convergência mobile-desktop ao invés de imitar um desktop.
Com informações de Softpedia, Canonical, CNET e LinuxBuzz.