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Comunidade da Revista Espírito Livre

20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Servidor de exibição Mir no Ubuntu 16.04 LTS terá suporte total à API Vulkan

19 de Fevereiro de 2016, 17:58, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

vulkan

A nova API gráfica Vulkan está roubando toda a atenção no mundo Linux e com razão. É um salto incrível em frente para a plataforma de código aberto, mesmo que Vulkan seja tecnicamente desenvolvida para todos os principais sistemas operacionais do mercado, como é o caso do Ubuntu que já na sua próxima versão, a 16.04, o servidor de exibição Mir terá suporte total à nova API.

Ao que pudemos ver, mesmo com a indústria de hardware bem ciente do cronograma para o lançamento da Vulkan 1.0, houve alguém surpreso com o anúncio e algumas empresas não estavam prontas e com seus drivers disponíveis, ou seja, sem um suporte adequado. É verdade que algumas delas tem disponibilizado drivers Beta, mas deveria existir mais companhias nesta lista.

Contudo, isso não significa que as empresas e os desenvolvedores não devem se preparar para ela. É por isso que a Canonical pretende ter suporte total para a API Vulkan no seu servidor de exibição de próxima geração, o Mir, isso em tempo para o lançamento do Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus).

“É oficialmente disponível [se referindo ao lançamento da Vulkan]. O suporte total no servidor de exibição Mir estará chegando a tempo para a inclusão no Ubuntu 16.04”, diz Stephen M. Webb, engenheiro de software da Canonical, em seu perfil oficial no Google+.

Esta não é exatamente uma surpresa, já que a Canonical também está em negociações com a NVIDIA, Intel e AMD, isso porque os desenvolvedores do Ubuntu precisam que estas fabricantes de hardware passem a fornecer suporte em seus drivers para o novo servidor de exibição Mir.

O Ubuntu 16.04 LTS (Xenial Xerus) está previsto para ser lançado em 21 de abril e, provavelmente, terá duas versões, uma com o Unity 7 e Xorg, e outra com o Unity 8 e Mir.

Com informações de Softpedia, Stephen M. Webb/Google+ e LinuxBuzz.



Lançado o Intel Graphics Installer 1.4.0 com suporte para o Ubuntu 15.10 e Fedora 23

19 de Fevereiro de 2016, 17:18, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

intel

Foi lançado na última terça-feria (16) mais uma nova versão do instalador do driver de vídeo para gráficos integrados da Intel. Estamos falando do Intel Graphics Installer 1.4.0, que chega trazendo algumas melhorias interessantes, como o suporte para hardwares baseados na arquitetura Skylake. O software possui suporte apenas para as distribuições Ubuntu 15.10 (Wily Werewolf) e Fedora 23.

O Intel Graphics Installer não é conhecido por ter lançamentos rápidos, fazendo com que os usuários obtenham atualizações quando os sistemas operacionais suportados já estão quase no fim da vida. Para ser justo, as coisas têm melhorado, fazendo com que possamos obter novidades um pouco grande mais cedo.

Em qualquer caso, é sempre bom obter drivers atualizados da Intel, sem depender de repositórios de terceiro. Principalmente quando sabemos que, como sugerido anteriormente, além de proporcionar compatibilidade com hardware Skylake, o Intel Graphics Installer 1.4.0 traz um suporte inicial para a arquitetura Broxton e correções de gerenciamento de energia para o driver do kernel.

“O Intel Graphics Installer para Linux permite que você instale facilmente os gráficos mais recentes e drivers de vídeo para o hardware de gráficos da Intel. Isso permite que você fique sempre atualizado com as últimas melhorias, otimizações e correções para o  Intel Graphics Stack para garantir a melhor experiência do usuário com o hardware de gráficos da Intel”, diz o anúncio oficial.

Apenas o Ubuntu 15.10 e Fedora 23 são suportados

Como já foi mencionado anteriormente, apenas as distribuições Ubuntu 15.10 (de 32 e 64 bits) e Fedora 23 (de 32 e 64 bits) são oficialmente suportadas pelo Intel Graphics Installer 1.4.0. Se você possui o Ubuntu 15.04 ou Fedora 22, esta ferramenta não serve para você.

Infelizmente, existe uma observação importante. Os desenvolvedores da Intel alertam que as pessoas que tentam “forçar” as atualizações de pacotes, podem quebrar a instalação do sistema operacional e que você não deve forçar a instalação. Mais detalhes sobre o Intel Graphics Installer 1.4.0, você pode encontrar no anúncio oficial.

Os link para baixar tanto a versão para o Ubuntu quanto para Fedora estão disponíveis na página de download no site oficial do projeto, que pode ser acessada clicando aqui.

Com informações de Softpedia, Intel e LinuxBuzz.



“O caso da Apple é o mais importante da década”, diz Edward Snowden

19 de Fevereiro de 2016, 17:15, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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O ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) e ativista da privacidade na internet, Edward Snowden, é o mais recente nome a escolher um dos lados no embate entre a Apple e as demandas da justiça federal estadunidense. Snowden manifestou apoio à decisão do CEO da Apple, Tim Cook, de negar a criação de uma ferramenta para hackear o iPhone 5C que pertencera a um dos terroristas envolvidos no Massacre de San Bernardino.

De fato, Snowden chama a batalha por segurança da Maçã de “o caso tecnológico mais importante da última década”. Para Snowden, a criação de um backdoor para dar acesso ao referido aparelho entra em conflito direto com os direitos civis. “O FBI está criando um mundo no qual os cidadãos confiam na Apple para defender seus direitos, em vez de ser o oposto”, disse ele na primeira de uma série de mensagens sobre o embate emitidas via Twitter.

O risco de um iOS com backdoor

Embora o pedido do tribunal tenha como foco apenas o aparelho dos criminosos, há o receio bastante justificável por parte da Apple de que o caso abra um precedente perigoso. Além disso, a criação de um iOS com “porta dos fundos” seria, por si só, algo bastante arriscado – o que também é endossado por Snowden.

“Se qualquer um além do próprio usuário puder ter acesso, então já não é mais seguro”, disse ele, contrapondo a opinião de veículos como o Wall Street Journal, para o qual seria aceitável se a controversa ferramenta fosse utilizada exclusivamente pela Apple.

Uma tragédia que veio a calhar?

Enfim, a praça de guerra está instalada. Enquanto soluções estilo “coluna do meio” afirmem que é possível invadir o famigerado iPhone 5C utilizando métodos que não envolvam a criação de um backdoor, também não faltam teóricos acreditando que o governo federal dos EUA aproveita o atual ensejo para garantir para si um método adicional de investigar a população.

“Eles usam [o Massacre de San Bernardino] como uma desculpa para estabelecer um precedente e para criar backdoors permanentes para eles próprios, de forma que possam investigar ilegalmente os dados de qualquer pessoa que queiram”, disse o desenvolvedor Marco Arment em seu site pessoal. Enfim, resta agora saber quem vai ceder primeiro – e tudo indica que não será a Apple.

Com informações de Twitter, Marco e Canaltech.



É oficial: o Meizu PRO 5 Ubuntu Edition é o mais novo dispositivo com o Ubuntu Touch

19 de Fevereiro de 2016, 17:13, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Já faz algum tempo desde a última vez que se ouviu algo oficial da Meizu, mas parece que a parceria entre a Canonical e a fabricante chinesa ainda está viva. Ao que pudemos ver, o anterior Meizu MX4 Ubuntu Edition foi apenas um lançamento limitado, portanto, apenas um pequeno número de dispositivos foram vendidos, algo que não deve se repetir com o Meizu PRO 5 Ubuntu Edition.

Isso porque o PRO 5 é um modelo de dispositivo muito mais novo e que ainda recebe suporte da Meizu. O Meizu PRO 5 Ubuntu Edition é o quinto dispositivo oficial que vem com o Ubuntu Touch, e nós, provavelmente, veremos muito mais smartphones e, talvez, tablets com SO móvel da Canonical sendo lançados ainda em 2016.

O Meizu PRO 5 Ubuntu Edition é poderoso

A Canonical afirma que o Meizu PRO 5 Ubuntu Edition é o smartphone mais poderoso com Ubuntu Touch já anunciado, e ela está certa, para não mencionar que é também o maior, se não contarmos com o tablet. O dispositivo com com um processador Samsung Exynos 7420 processor (octa-core) rodando a 2.1 GHz, um tela de 5,7 polegadas AMOLED 1920×1080 e tecnologia de memória RAM LPDDR4.

Os usuários também irão encontra uma câmera traseira de 21 MP e o telefone pode gravar vídeos em 2160p e 30 fps. Ele também vem com um sensor de impressão digital e uma bateria Li-Ion 3050 mAh com carregamento rápido.
A convergência do Ubuntu

Muitos de vocês, provavelmente, irão se perguntar se este novo smartphone com Ubuntu Touch também contará com a convergência mobile-desktop. Bom, parasse que vocês estão com sorte.

“A Canonical continua comprometida com a visão de reinventar a computação pessoal através de uma plataforma única, adaptável para todos os formatos de dispositivos pessoais. Como tal, enquanto o PRO 5 carece de saída MHL, o software em execução no Meizu PRO 5 é a última versão do código que também está presente no recentemente anunciado tablet e outros dispositivos e é capaz de fornecer uma experiência de desktop tradicional”, diz o anúncio oficial da Canonical.

O Meizu PRO 5 foi inicialmente lançado em setembro de 2015. Ao menos por enquanto, o smartphone estará disponível apenas na China e na Europa, e a pré-venda será iniciada durante o Mobile World Congress 2016, que acontece entre os dias 22 e 25 de fevereiro.

Com informações de Softpedia, Canonical, OMG! Ubuntu! e LinuxBuzz.



Grupo responsável pela internet estuda maneiras de acabar com as senhas

19 de Fevereiro de 2016, 17:09, por Revista Espírito Livre - 0sem comentários ainda

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Pode ser que, em um futuro muito próximo, você não precise mais se preocupar em memorizar todas as suas senhas. Ainda que esse método continue sendo o mais eficaz na hora de proteger seus dados, já tem muita gente estudando maneiras de fazer com que essas pequenas palavras de acesso sejam abolidas da sua vida. E um dos principais responsáveis nesse sentido é a W3C, a principal organização de padronização da internet.

Para isso, ela criou um grupo dedicado a estudar e encontrar um substituto para as senhas. Batizada de Web Authentication Working Group Charter, trata-se de um grupo de trabalho feito para desenvolver alternativas a isso. E uma das saídas encontradas para aposentar aquele bloquinho com as palavras usadas é encorajar o uso de autenticação em duas etapas e também a criação de chaves específicas para cada dispositivo. Desse modo, o desafio do grupo é criar uma espécie de cliente API para navegadores que permita que serviços façam o pareamento com esses aparelhos e provem que você é você mesmo.

Alguns dos principais nomes da indústria da tecnologia têm sua parcela de participação dentro dessa nova investida. Parte da estrutura utilizada para a criação desse novo padrão inclui o chamado FIDO 2.0, uma proposta criada por engenheiros da Google, PayPal e Microsoft. Esse documento sugere que, ao entrar em um site, o prompt de login seja exibido na tela de seu smartphone. Ao aceitá-lo, você entra em sua conta no seu computador com toda a segurança possível.

É claro que isso faz com que você comece a se preocupar com a ideia de perder seu celular ou ser roubado, mas a FIDO prevê até mesmo isso. Nesses casos, se você reportar a perda do aparelho, não será mais possível utilizá-lo para garantir acesso a nenhuma página e é preciso registrar suas páginas novamente em outro dispositivo para usufruir dessa facilidade. Ainda assim, o fato da API sempre aceitar o seu smartphone como sendo você abre muitas brechas para uso não autorizado de contas.

Ainda assim, há muito tempo para pesquisar e testar. A previsão para que a Web Authentication Working Group Charter apresente seus resultados é dezembro deste ano e, até lá, muita coisa ainda pode aparecer em termos de segurança e no próprio desenvolvimento dos navegadores. Além disso, levando em consideração que ainda é preciso passar por uma série de burocracias para que esses métodos de autenticação sejam aplicados, saiba que nada disso é algo que vá acontecer da noite para o dia. Enquanto isso, pode continuar anotando suas senhas.

Com informações de The Next Web e Canaltech.



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