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20 de Junho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.

A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.


Câmara deve criar laboratório hacker para ampliar transparência

12 de Dezembro de 2013, 13:16, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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A Câmara dos Deputados deve criar um laboratório virtual para receber propostas de cidadãos interessados em colaborar com a transparência no Parlamento. A medida é uma sugestão de técnicos da Câmara e de participantes da primeira maratona hacker da Casa.

Em premiação dos três primeiros colocados no concurso, nesta quarta-feira (11), o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, informou que vai tentar aprovar a criação do laboratório hacker em Plenário na próxima semana. A Mesa Diretora tem de apresentar, antes, um projeto de resolução com esse objetivo.

A maratona hacker, batizada de Hackathon 2013, foi promovida pela Câmara, em parceria com o Tribunal de Contas da União e o Sindicato dos Servidores do Legislativo (Sindilegis), com o objetivo de usar as tecnologias digitais para ampliar a transparência do trabalho parlamentar e aumentar a compreensão sobre o processo legislativo. Foram desenvolvidos, ao todo, 22 aplicativos para celulares e computadores.

Os três primeiros colocados receberam, cada um, R$ 5 mil pagos pelo Sindilegis, patrocinador da maratona.

O baiano Kellyton Brito venceu o Hackthon com o aplicativo “Meu Congresso”, que reúne informações sobre o mandato dos parlamentares e garante o controle social sobre os gastos de deputados e senadores.

Em segundo lugar, ficou o aplicativo “Monitora, Brasil”, que permite ao cidadão acompanhar, via celular, a assiduidade e as propostas dos parlamentares. Seu autor, o brasiliense Geraldo Figueiredo, disse que se inspirou nas manifestações populares de julho para oferecer uma opção que ampliasse a participação da sociedade na política.

O terceiro colocado no Hackathon 2013 foi o aplicativo “Deliberatório”, um jogo de cartas offline que simula o processo de discussão e deliberação das propostas em tramitação na Câmara. O projeto foi desenvolvido por Valéssio Soares.

Durante a premiação, o presidente Henrique Eduardo Alves lançou outro desafio aos participantes: pensar em iniciativas que possam ser divulgadas no primeiro semestre do próximo ano, quando o Congresso for sediar o encontro dos 20 principais parlamentos do mundo. “Quanto mais a Casa se abrir, mais ela será compreendida e nós, parlamentares, vamos procurar acertar mais”, defendeu o presidente.

Um dos integrantes da comissão julgadora do Hackthon 2013, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS) disse que o concurso é pioneiro no mundo. “A primeira maratona hacker proporcionou a identificação de experiências vindas de todo o Brasil.”

Os aplicativos vencedores do concurso serão disponibilizados no portal da Câmara.

Relatório
Durante a premiação, Henrique Eduardo Alves recebeu relatório preparado pelo site Votenaweb sobre as manifestações de cidadãos em relação a projetos em discussão no Parlamento. O aplicativo, que já existe há quatro anos, oferece em linguagem simplificada informações sobre as propostas legislativas.

Segundo a responsável pela página, Daniele Amaral, mais de 60% dos projetos analisados mostram uma concordância de pensamento entre cidadãos e parlamentares. “Nos surpreendeu o resultado otimista. É bom ver que a Câmara está sempre de portas abertas,” disse.

Com informações da Agência Câmara Notícias



Santander: falhas são encontradas em apps e site da instituição

12 de Dezembro de 2013, 9:15, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

santander

Quando os bancos incitam os clientes a usar seus aplicativos de mobile banking e sites para fazer pagamentos on-line, os usuários geralmente assumem que estes métodos são seguros e resolvem utilizá-los para realizar sua transações. Mas Paul Moore, pesquisador de segurança do Reino Unido, descobriu que, definitivamente, não é o caso do site e aplicativo móvel do Santander UK, que é uma subsidiária do grupo bancário Santander.

E, o que é pior, é que o especialista encontrou as vulnerabilidades de forma fácil e rápida, o que significa que os atacantes experientes podem fazer o mesmo. O site BillPay, construído e mantido pela agência de design sediada no Reino Unido, Headland, apresenta muitas falhas. Por um lado, o servidor do site é vulnerável, o que significa que um invasor pode injetar conteúdo arbitrário em dados criptografados e, assim, realizar um ataque man-in-the-middle.

Com informações de Net-security e Under-Linux.



Iniciativa enfrenta a indústria e usuários

12 de Dezembro de 2013, 8:30, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

marco-civil-internet

Após o escândalo das revelações da espionagem dos EUA contra seus aliados, desatado pelo caso Snowden, o Brasil envergou a bandeira do nacionalismo cibernético para garantir a proteção de dados e a transparência na internet. Além das desavenças públicas com Barack Obama depois da revelação de que Washington espionou as comunicações da presidenta e de empresas como a Petrobrás, o governo de Dilma Rousseff desempoeirou com urgência um velho projeto de lei, o chamado Marco Civil, uma espécie de Constituição da internet, para retirar o Brasil do radar norte-americano e dos tentáculos do Google e da Microsoft, algumas das companhias que colaboraram com a NSA.

O aspecto mais polêmico da lei, cuja ideia surgiu há seis anos e que está sendo debatida atualmente no Congresso brasileiro, é o que obrigaria grandes provedores da internet que operam no país a nacionalizarem suas bases de dados e a guardarem os registros durante pelo menos um ano. Um integrante do governo tornou público, além do mais, um plano para criar um cabo submarino alternativo que evitaria o território dos Estados Unidos, mas ligaria o país com a Europa, a Ásia e a África, e a própria Rousseff anunciou no seu Twitter a criação de um correio eletrônico criptografado, dependente de uma rede local que não atravesse o solo norte-americano.

A polêmica estourou porque esses passos apontam integralmente para aquela que será, segundo os especialistas, a próxima batalha na rede mundial de computadores: liberdade ou controle, governos ou cidadãos, superexposição ou direito ao esquecimento digital. De fato, vários gigantes da informática e meios de comunicação anglo-saxões acusam Rousseff de querer isolar o seu país, a comparam aos dirigentes chineses e iranianos e alertam sobre efeitos indesejados da lei, como afugentar o investimento estrangeiro nesse setor e condenar os internautas brasileiros à segregação digital, embora em alguns países europeus exista uma legislação parecida, que protege determinadas informações sensíveis.

Operação complicada

“Preocupa-me mais a balcanização da rede do que o caso Snowden”, chegou a dizer o presidente do Google, Eric Schmidt. A iniciativa também dividiu os provedores brasileiros. A Abrint, associação brasileira do setor, manifestou seu apoio ao Marco Civil e à aposta na neutralidade da rede, enquanto outra entidade da área, a Abranet, mostrou-se contra algumas modificações em certos artigos, os quais, segundo ela, colocam em risco a liberdade de expressão. “[O projeto do Marco Civil] tem muitos aspectos positivos, mas pontos negativos”, diz o advogado Ronaldo Lemos, um dos autores do projeto inicial, que era, segundo suas palavras, muito menos controverso. “A obrigação de instalar os data centers no Brasil pode dissuadir as empresas estrangeiras de oferecerem seus serviços, diante do temor de aumentar seus custos, e ser um obstáculo para as companhias brasileiras que pretendam se instalar no mercado local ou global”, afirma. “E além do mais”, acrescenta Lemos, “paradoxalmente poderia se obter o efeito contrário ao que o governo diz perseguir: que os usuários fiquem desprotegidos e que seus dados venham a público.

O texto original estabelecia que, para proteger a privacidade, o armazenamento dos registros seria facultativo, e não obrigatório (embora pudesse ser solicitado de forma oficial). No entanto, agora existe a possibilidade de que esses dispositivos possam se alterar, e os dados de acesso de todos os brasileiros precisem ser obrigatoriamente armazenados, o que seria negativo para a sua privacidade, que é o que se deveria proteger.”

Lemos não é o único especialista que pensa assim. Outros veem nessa medida um componente econômico e protecionista, continuação da chamada reserva de mercado da informática – restrições impostas por Brasília a esse setor durante 20 anos, até 1992, com o objetivo de criar uma indústria nacional, com a ajuda de um férreo sistema tributário. Instalar um data center no Brasil custa cerca de 143,4 milhões de reais, contra 114,6 milhões no México e 101,2 milhões nos Estados Unidos, e segundo um relatório da consultoria Cushman & Wakefield o Brasil estava em 2012 classificado em último lugar entre 30 países analisados quanto à segurança digital, por causa das altas tarifas elétricas, do baixo nível educacional e das dificuldades para abrir uma empresa, e apesar de a população ser muito ativa nas redes sociais e de haver mais de 100 milhões de internautas. “Trata-se de uma operação tecnologicamente complicada”, diz o jornalista Carlos Eduardo Lins da Silva, analista do Wilson Center Brazil Institute, que também salienta os possíveis prejuízos para o consumidor. Já para Joanna Varon, da Fundação Getúlio Vargas, há infraestruturas muito mais importantes, custosas e de longo prazo que poderiam diversificar as rotas de tráfego de dados, e que “não começariam por aí, e muito menos em uma carta de princípios como o Marco Civil”.

Tentativa de impor limites

Segundo os especialistas, tampouco parece que essas medidas conseguirão dissuadir a NSA de controlar as redes brasileiras, um dos principais nós de comunicação do planeta, como mostrou uma recente reportagem da revista New Yorker. A maior parte do tráfego da internet na América do Sul e Central passa por um edifício, situado em Miami, chamado Network Access Point of the Americas, e a construção de um cabo alternativo custaria bilhões de dólares, sem impedir que Washington continue tendo a possibilidade de obrigar o Google ou o Facebook a fornecerem dados armazenados no Brasil. “Na verdade, pela arquitetura atual da rede, grande parte da transferência de dados na internet passa pelos Estados Unidos, ou seja, continuam sujeitos à espionagem. Por isso, o cenário que confrontamos agora mostra como é cada vez mais importante ter outras rotas”, disse Varon, para quem o mais urgente é a aprovação do projeto de lei de proteção dos dados pessoais.

Enquanto isso, os esforços brasileiros, postos em cena num discurso de Dilma Rousseff em setembro perante a Assembleia-Geral da ONU, no qual se pronunciou a favor da neutralidade e da governança da rede para evitar o que chamou de “uma guerra virtual”, foram muito bem recebidos pela população, em especial pela esquerda, que se lembra da aquiescência de Washington à ditadura militar de 1964 a 85. “Se não fosse pela NSA, esse assunto teria sido adiado até 2014. No entanto, o tema tem agora um grande impacto eleitoral, e é vista com simpatia essa posição de desafio com relação aos Estados Unidos”, afirma Lins da Silva. “Ao contrário dos seus antecessores, Fernando Henrique Cardoso e Lula, Dilma Rousseff não tem as bandeiras internacionais que eles tinham. Então a presidenta aproveitou bem a oportunidade que o assunto da espionagem lhe brindou. Ao contrário de Angela Merkel, congelou ou paralisou a relação com os Estados Unidos, e isso não é bom para o Brasil”, conclui.

“Rousseff teve a coragem de liderar o debate internacional sobre a privacidade na rede”, afirma, por sua vez, Camille François, pesquisadora da Universidade Harvard (EUA), que já trabalhou, entre outros, para o Google e a Agência de Projetos Avançados de Pesquisa da Defesa dos EUA (Darpa, na sigla em inglês). “É o que ela disse perante a ONU e o que podemos ler no esboço apresentado pela Alemanha e o Brasil. Ela parece disposta a buscar um debate internacional construtivo sobre o que os países podem esperar e concordar para proteger a liberdade individual na era digital, não um cenário em que cada um se refugie no seu jardim murado. É uma conversa aberta, da qual têm participado especialistas, advogados e empresas da internet, não uma série de anúncios inesperados que não se sabe de onde saem.”

Controlar a informação é uma obsessão de todos os governos, e ainda mais no século 21, no qual o avanço das telecomunicações torna quase ingovernável o tráfego de dados, cujos fins podem ser ou não benéficos. A iniciativa de Rousseff parece necessária para regulamentar fenômenos impensáveis até pouco tempo atrás, mas também é uma tentativa de impor limites que poderão se voltar contra ela.

Por Cecilia Ballesteros e Frederico Rosas, do El País.

Com informações de Observatório da Imprensa.


Com derrota à vista, governo deixa regra da web para 2014

12 de Dezembro de 2013, 8:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

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Ciente de que seria derrotado caso o texto fosse votado na Câmara, o governo desistiu de aprovar este ano o Marco Civil da Internet. A intenção agora é costurar um acordo na base aliada para resolver a questão no início de 2014. Segundo a Folha apurou, o tema ainda é considerado prioridade, mas por falta de consenso deve ser retirado o pedido de urgência para análise. Isso liberaria a pauta de votação da Câmara, obstruída desde o fim de outubro.

O marco é visto como a “Constituição” da internet. É por meio dele que serão fixados os princípios gerais de uso e prestação do serviço, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais. A maior dificuldade do governo é convencer as lideranças de partidos aliados a aceitar o conceito de “neutralidade” previsto no texto do relator Alessandro Molon (PT-RJ). O jargão é utilizado para definir que o acesso a todos os sites precisa ser feito na mesma velocidade e que não podem ser vendidos pacotes específicos. Desta forma, fica liberada a venda de pacotes de acesso que não discriminem o conteúdo acessado.

As teles dizem que essa medida fará aumentar o preço dos pacotes, além de piorar a qualidade do serviço. Segundo o líder do DEM, Ronaldo Caiado (GO), o governo deixou de tratar o texto como prioridade por causa do apelo das teles. “Não anda porque as teles não querem. Até a oposição quer votar.” Uma das saídas para desengatar o projeto é permitir que a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) elabore um decreto para tratar dos temas mais polêmicos. O texto da agência teria o desafio de contemplar interesses do governo e das teles.

Por Márcio Falcão e Júlia Borba.

Com informações de Observatório da Imprensa.



Mesmo comprada pela Microsoft, Nokia continua a trabalhar em celular com Android

12 de Dezembro de 2013, 7:56, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

nokia-android-celular

Há cerca de três meses, surgiram rumores de que a Nokia estaria desenvolvendo um smartphone com Android antes de ser comprada pela Microsoft. Nesta quarta-feira (11), surgiram novas informações sobre o projeto.

Fontes internas da empresa confirmaram aos sites The Verge e AllThingsD que o projeto continua em andamento. Uma foto do suposto aparelho foi divulgada há alguns dias na conta de Twitter @evleaks, conhecida por vazar informações sobre novos smartphones da Nokia.

O celular tem o codinome Normandy e rodaria uma versão altamente modificada do Android, segundo as fontes.

A ideia da Nokia seria criar uma versão bem diferente do Android padrão, como a Amazon fez com a linha de tablets Kindle Fire.

Segundo uma das fontes, o visual do sistema seria mais parecido com o Windows Phone do que com o Asha, sistema da Nokia voltado para smartphones básicos. A versão do Android do Normandy também daria mais destaque a serviços da Microsoft e “esconderia”, na medida do possível, os serviços do Google.

A intenção da Nokia com o Normandy seria ter uma opção mais competitiva no mercado de smartphones básicos, atualmente atendido pela linha Asha. Emboram tenham confirmado o desenvolvimento do aparelho, as fontes não informaram se ele chegará às lojas. Essa decisão dependeria da Microsoft.

Fonte: IG



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