A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
EUA infiltraram espiões em jogos online
18 de Dezembro de 2013, 22:14 - sem comentários aindaPara o analista da NSA (Agência de Segurança Nacional) americana que escrevia um relatório para seus superiores, a situação era clara: os esforços de vigilância da organização deixavam algo a desejar. Seu enorme arsenal de escutas e suas operações de hackers não bastavam. Era de um exército clandestino de Orcs que eles precisavam. Essa visão deflagrou uma campanha da NSA e de sua contraparte britânica, o QG de Comunicações do Governo (GCHQ), para infiltrar grandes comunidades de jogos online, dizem documentos secretos revelados pelo denunciante Edward Snowden.
As agências, demonstram os documentos, criaram capacidades de coleta maciça de dados da rede de videogames online Xbox Live (mais de 48 milhões de jogadores). Agentes reais foram infiltrados nos reinos virtuais, das hordas de Orcs em “World of Warcraft” aos avatares humanos do “Second Life”. Também houve tentativas de recrutar possíveis informantes entre os usuários dos jogos. Os jogos online são um grande negócio, atraindo dezenas de milhões de jogadores em todo o mundo. O que as agências de inteligência temiam é que entre os clãs de elfos e goblins inocentes houvesse terroristas à espreita.
O documento da NSA, “Explorando o Uso Terrorista de Jogos e Ambientes Virtuais”, de 2008, enfatizava o risco de vigilância insuficiente das comunidades de videogames, descrevendo-as como “rede de comunicações ricas em alvos”, nas quais alvos das agências de inteligência podiam operar abertamente, mas de modo clandestino.
NSA “não confirma nem nega”
Os jogos, o analista escreveu, “são uma oportunidade!” Segundo suas notas, havia tantos agentes de inteligência americanos nas comunidades de jogos online que foi necessário criar um grupo de “resolução de conflitos” para garantir que eles não espionassem uns aos outros. Se propriamente explorados, os jogos poderiam produzir vastos volumes de inteligência, diz o documento. Poderiam ser usados, por exemplo, para abordar agentes clandestinos. A capacidade de extrair informações dos canais de bate-papo em videogames seria necessária, alegava o texto, devido a seu potencial de uso anônimo. Mas os documentos não contêm indicações de que a vigilância tenha evitado complôs terroristas. Tampouco há provas claras de que grupos terroristas estivessem usando as comunidades virtuais.
As operações causam preocupação quanto à privacidade dos jogadores. Não está claro de que forma as agências obtiveram acesso a seus dados nem como NSA garantiu que não estivesse monitorando americanos inocentes.A produtora californiana do “World of Warcraft” disse que NSA e GCHQ não solicitaram sua permissão para recolher informações do jogo. A Microsoft e o criador do “Second Life” não falaram.
A NSA se recusou a responder sobre a vigilância. Um porta-voz do GCHQ disse que sua organização “não confirma nem nega” as revelações, mas acrescentou que “todo o trabalho do GCHQ é executado conforme uma estrutura legal e política rigorosa”.
Por James Ball.
Com informações de Observatório de Imprensa.
Assine pelo asilo no Brasil para o corajoso Edward Snowden!
18 de Dezembro de 2013, 10:59Ele expôs a espionagem em massa feita pelos EUA de forma ilegal, e isso fez com que ele perdesse seu passaporte. Mas Snowden não desiste, dizendo “não serei eu a ignorar a criminalidade em nome do conforto político. Prefiro virar apátrida a perder minha voz.”
Ele sacrificou tudo. Agora vamos lhe dar as boas-vindas e dizer a Dilma para lhe conceder asilo!
Leia a íntegra da carta aqui: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2013/12/1386291-leia-integra-da-carta-de-snowden-ao-brasil.shtml
---------
Há alguns meses, nós descobrimos o quão fora de controle ficou a espionagem feita pelos Estados Unidos – uma rede de arrastão imensa com acesso a nossos e-mails, nossos telefonemas, conversas no Skype e até os chats no Facebook. Nem pessoas e instituições poderosas escaparam – os norte-americanos também estavam lendo os e-mails da presidente Dilma e espionando a Petrobrás e o Ministério de Minas e Energia.
Nós temos que agradecer a uma pessoa por nos trazer a verdade e ajudar-nos a combater a agressiva espionagem norte-americana: Edward Snowden. Ele é o inimigo público número um dos EUA. Ele é alguém que eu admiro. E eu tive uma pequena participação no processo que fez com que nós, brasileiros, soubéssemos das histórias que ele revelou. Eu passei nove horas trancado em uma sala no aeroporto de Londres porque a polícia do Reino Unido, trabalhando em cooperação com os norte-americanos, me deteve para roubar alguns dos documentos que Snowden vazou, documentos que eu estava trazendo para o meu namorado e companheiro, o jornalista Glenn Greenwald. Documentos que ajudaram países como a França, Índia, Espanha, Canadá e Brasil.
Edward está ficando sem tempo. Ele está com um visto temporário na Rússia, e como condição para sua permanência lá, ele não pode falar com a imprensa ou ajudar jornalistas e ativistas a entender melhor como funciona a máquina norte-americana de espionagem mundial. O prazo do seu visto está acabando, e nós sabemos que os EUA querem, de qualquer forma, trazê-lo de volta ao solo norte-americao – e colocá-lo na cadeia pelo resto de sua vida, ou ainda pior.
Se Snowden estivesse no Brasil, é possível que ele pudesse fazer muito mais para ajudar o mundo a entender como a NSA e aliados estão invadindo a privacidade de pessoas no mundo todo, e como podemos nos proteger. . Edward Snowden acabou de mandar uma carta para a senadora Vanessa Grazziotin e para a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) do Senado, que investiga a espionagem, explicitando seu desejo em contribuir com o debate e ajudar a imprensa a entender melhor a natureza desse regime ilegal de espionagem.
Mas ele não pode fazer isso da Rússia – e o país mais adequado para abrigar alguém que denuncia irregularidades, o país cuja presidente fez um discurso veemente na ONU denunciando a espionagem, é o Brasil. Nosso governo deveria oferecer asilo imediato ao Edward Snowden.
Edward – o Brasil espera por você!
-- David Miranda, Rio de Janeiro
Creative Commons lança iniciativa para difundir cases de grande impacto com licenças abertas
17 de Dezembro de 2013, 17:31 - sem comentários aindaO maior impacto da Creative Commons é por meio das pessoas que usam suas licenças para transformar os mundos da arte, dos negócios, dos governos, da ciência e da educação, para citar alguns. A organização faz isso ao habilitar o compartilhamento e o uso de criatividade e conhecimento através de ferramentas gratuitas.
Agora, a Creative Commons lançou a Team Open, uma coleção de histórias de pessoas comuns que estão mudando o mundo com licenças abertas. O objetivo do projeto é divulgar esses cases e mostrar como as licenças podem ser usadas para várias finalidades.
Entre eles está North American Network of Science Labs Online (NANSLO), coordenado por Daniel Branan, da Colorado Community College System e Diretor do laboratório NANSLO. A iniciativa conta com um grupo pioneiro de educadores em ciências que está usando software livre e cursos licenciados sob Creative Commons para roboticamente controlar equipamentos de laboratório e conduzir experimentos científicos online. Mais informações aqui.
Outra iniciativa é o The Noun Project, de Sofya Polyakov, que construiu uma comunidade de designers profissionais para ajudá-los a divulgar seus projetos. Trata-se de um grande arquivo de ícones que podem ser baixados. Para saber mais, acesseeste link.
Acesse o site do Team Open para conhecer as outras histórias.
Com informações de Imasters.
Netflix abre código de sua ferramenta de coleta de dados de tráfego Suro
17 de Dezembro de 2013, 17:28 - sem comentários aindaO Netflix abriu o código de uma ferramenta chamada Suro, que a empresa utiliza para direcionar dados de uma fonte um destino em tempo real. Mais do que apenas desempenhar um papel chave no pipeline de dados do Netflix, ela é um ótimo exemplo de um impressionante ecossistema de ferramentas open source de análise de dados em meio a tantas proprietárias.
Os vários aplicativos do Netflix geram bilhões de eventos diariamente, e a Suro coleta todos eles antes de passá-los para frente. A maioria vai para o Hadoop (via Amazon S3) para processamento batch, enquanto outros vão para Druid e ElasticSearch (via Apache Kafka) para análises em tempo real. De acordo com um post no blog do Netflix sobre a Suro, a empresa também está avaliando como pode usar mecanismos de processamento em tempo real, como Storm e Samza, para machine-learning em log de eventos.
A Suro, diz o post, é baseada no projeto Apache Chukwa e é semelhante ao Apache Flume (criado pelo Cloudera, fornecedor do Hadoop) e ao Scribe do Facebook.
Com informações de Gigaom e Imasters.
Lançado Beta 2 do Mageia 4
17 de Dezembro de 2013, 17:24 - sem comentários aindaO Beta 2 do Mageia 4, última versão de testes antes da versão final, que deverá ser lançada em fevereiro de 2014, foi lançado.
A nova versão traz várias atualizações, incluindo um novo kernel Linux, o 3.12.3. Além disso, o Mageia 4 Beta 2 vem com vários ambientes de trabalho: KDE, GNOME, LXDE, Xfce, RazorQt, Mate e Cinnamon. O menu de inicialização padrão é o Grub, mas há a opção para instalar o Grub 2.
Também estão presentes as atualizações de Gtk+-2 para Gtk+-3, kernel 3.12.3, RPM 4.11.1, syslinux 6.02, Perl 5.18.1, o X.org 1.14.4, KDE 4.11.3.
É válido ressaltar que essa versão é apenas para testes de desenvolvimento e correção de bugs, não devendo ser usada em ambientes de produção.
Mais informações estão disponíveis aqui. O Mageia 4 Beta 2 pode ser baixado neste link.
Com informações de BR-Linux