A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Lançado #DataPoA, o portal de dados abertos de Porto Alegre
13 de Novembro de 2013, 11:30 - sem comentários aindaO #DataPoA é o portal de dados abertos de Porto Alegre e tem como objetivo convidar a comunidade a participar do desenvolvimento de soluções inteligentes para a nossa cidade. Os dados aqui existentes podem servir como matéria-prima para hackers, estudantes, desenvolvedores, jornalistas, pesquisadores e empresários que tenham interesse em criar, de forma colaborativa, serviços à comunidade. Buscamos uma cidade de gestão qualificada, com incentivo à inovação e ao empreendedorismo resultando em novos negócios.
Com dados específicos e de alto grau de detalhamento sobre áreas como mobilidade, saúde, educação, turismo e limpeza urbana, o portal permite a desenvolvedores criar e construir plataformas web, aplicativos e softwares que ajudarão a cidade e seus moradores como um todo, criando laços colaborativos entre governo municipal, empresas, desenvolvedores e cidadãos.
Saiba mais em http://datapoa.com.br.
Lançada edição n.55 da Revista Espírito Livre
12 de Novembro de 2013, 23:54 - sem comentários aindaRevista Espírito Livre – Ed. #055 – Outubro 2013
Revista Espírito Livre - Ed. n #055
Completar 10 anos não é para qualquer um e a Latinoware conseguiu! Organizar um evento com o amor e a dedicação que o pessoal da Itaipu empenha realmente não é tarefa fácil. Tal feito tornou Foz do Iguaçu parada obrigatória para muitos dos usuários e simpatizantes das tecnologias livres e abertas. Com uma extensa grade de palestras, minicursos e apresentações, a Latinoware deste ano mais uma vez se superou.
Nos diversos dias de eventos, pudemos rever os amigos que estão espalhados por este Brasil. Aqueles que a gente só consegue encontrar em eventos. Isto não é novidade, quando se fala em comunidades de software livre. Vários dos seus integrantes conversam durante o ano inteiro através de chats, e-mails e mensagens. Aliás, tal distância torna esses reencontros ainda mais importantes e necessários para o fortalecimento das amizades.
Além dos amigos, a possibilidade de conhecer novas pessoas e fazer o “networking” também é bastante atrativa, afinal, em eventos grandes como a Latinoware, temos a oportunidade de estar em contato com os melhores.
Dentro dos vários auditórios se espremiam muitos novatos e veteranos. Muitos ávidos por novas tecnologias e novos temas. Alguns auditórios, diga-se de passagem, impossíveis de serem acessados, justamente pela quantidade de participantes. Ponto para a organização que soube escolher uma grade de programação atraente e com temas bacanas. É comum ficarmos sem saber ao certo para que lado ir, com tanta atividade legal acontecendo ao mesmo tempo. Fora dos auditórios, uma feira com vários stands e tecnologias igualmente interessantes.
Nesta edição, a Rede Espírito Livre esteve presente também com a TV Espírito Livre coletando entrevistas e fazendo matérias. Em breve estarão disponíveis em nosso canal tv.espiritolivre.org.
Que venham as próximas edições, tão boas quanto esta última! Um parabéns especial para a organização do evento. Vocês foram ótimos!
Como o Uruguai pode inspirar o Brasil
12 de Novembro de 2013, 16:12 - sem comentários aindaCom o objetivo claro de reduzir a desigualdade digital da população, o Uruguai foi o primeiro país da América Latina a entregar computadores portáteis para cada um dos 300 mil alunos de ensino fundamental e médio das 2,3 mil escolas públicas de seu território. Batizado de Plano Ceibal, a iniciativa surgiu em 2007, inspirada na proposta da ONG One Laptop per Child (Um Computador por Aluno), fundada pelo pesquisador do MIT Nicholas Negroponte. Todas as escolas têm conexão à internet , as máquinas são substituídas a cada quatro anos e o país vem aumentando a quantidade de centros comunitários de acesso ou wifi aberto.
Antes do Ceibal, somente 5% das famílias de baixa renda tinham acesso a computador e internet. Seis anos depois, esse índice subiu para 80%, praticamente o mesmo encontrado nas famílias mais ricas. Estudo das Nações Unidas aponta o vizinho sul-americano como o primeiro no ranking de inclusão digital e transparência governamental (a Lei de Acesso à Informação Pública foi promulgada em 2008). É também o mais bem posicionado do continente no Índice de Desenvolvimento de Tecnologias da Informação e Comunicação e o que oferece maior velocidade de banda larga por uma tarifa mais baixa.
Entre os dias 17e 19 de outubro de 2013, o Ministério da Educação uruguaio realizou em Montevidéu a segunda edição do Expo Aprende Ceibal, um encontro para compartilhar experiências educativas e debater os principais temas que desafiam o trabalho pedagógico com tecnologias digitais. Convidada como especialista em educação e cultura digital, já conhecia bem a iniciativa, mas mesmo assim me surpreendi com a qualidade do envolvimento de professores e alunos ali presentes, que não vieram só para ouvir, mas principalmente, para apresentar suas práticas e debater sobre elas.
No pátio central do belíssimo auditório Sodre, centenas de pôsteres de experiências com seus respectivos autores – professores e alunos – davam vida a um espaço que tradicionalmente nos congressos educacionais é ocupado por grandes estandes de empresas de tecnologia e companhias editoriais com seus produtos à venda.
Em sua fala, ao final do primeiro dia do evento, Miguel Brecher, presidente do Ceibal, foi breve e conciso: “A tecnologia mudou muito nossa vida, mas não mudou a educação. A tecnologia chegou na educação para atender o que os vendedores da tecnologia queriam e não o que nós, educadores, queríamos”. E completou: “O desafio não só do Uruguai, mas de todos os países do mundo é adaptar a tecnologia à educação – e educação não significa só absorver conteúdos, mas educar para a vida, para compartilhar nosso conhecimento com toda a sociedade”.
A concepção pedagógica de uso da tecnologia que sustenta o Ceibal é ousada e totalmente distante da visão tradicional. Não se trata de substituir os materiais analógicos pelos dispositivos digitais para favorecer a transmissão de conteúdos curriculares e, com isso, subir no ranking dos exames educacionais oficiais. O que se quer é introduzir a cultura digital no ambiente educativo e, dessa forma, promover a criatividade, a autonomia e a autoria dos envolvidos, estimulando um processo de aprendizagem motivador e de fato permanente.
“Ao criar um joguinho no Scratch e desvendar todos os códigos dessa linguagem de programação, os alunos exercitaram cálculos. Ao lançar o jogo no blog da escola, tiveram que redigir o tutorial de forma clara e compreensível, aprendendo a correta conjugação verbal”, contou orgulhosa uma professora de ensino fundamental sobre seu projeto de criação de games com os alunos. Os resultados desse processo ainda não aparecem nas avaliações oficiais da educação do país, que continuam registrando estagnação na aprendizagem de leitura e matemática.
“Quando pensamos o Ceibal, não esperávamos melhorias em matemática e língua materna. Sabemos que isso é consequência de um trabalho a médio e longo prazo. O que fizemos foi criar um projeto de país focado na inclusão social pela via da educação”, ressaltou Miguel Brechner em São Paulo, durante evento organizado pelo Instituto Educadigital e o Comitê Gestor da Internet. Brecher aproveitou a ocasião para contar sobre as novidades que estão sendo implementadas: videoconferências para ampliar o alcance do ensino de língua estrangeira, das quais participaram 1.000 grupos de 196 centros educativos só neste ano, e uma plataforma adaptativa para matemática que, em cinco meses, já conta com 19 mil usuários e 1 milhão de exercícios resolvidos.
Nos itens abaixo abaixo, pontuo mais alguns aspectos desse ecossistema educativo uruguaio chamado Plano Ceibal que podem servir de inspiração para políticas públicas e demais iniciativas educativas brasileiras:
Independência e autonomia administrativa
O Plano Ceibal é um órgão autônomo em relação ao Ministério da Educação. Criado via decreto presidencial em 2007, tem uma governança formada por uma equipe de gestão executiva e uma comissão consultiva com representantes de órgãos públicos, como os Conselhos de Educação. O financiamento de todas as ações é via recursos públicos, mas a equipe gestora tem total autonomia para contratar funcionários, fornecedores de serviço, assessores, comprar equipamentos e materiais educacionais (incluindo os direitos autorais para poder usar como quiser), dentre outras ações. A constância do programa de educação, independentemente dos mandatários presidenciais, é um dos principais destaques. Pesquisa nacional de 2010 mostrou que 94% da população é favorável à iniciativa.
Valorização da autoria de alunos e professores
Alunos e professores são sempre considerados protagonistas no processo de ensino e de aprendizagem. Há um currículo base, mas os materiais didáticos não são inspecionados pelo governo e as estratégias e metodologias pedagógicas ficam a cargo dos docentes, que são constantemente estimulados a criar e compartilhar recursos educativos e projetos de maneira aberta e on-line. Um vídeo explica como produzir Recursos Educacionais Abertos. Já os alunos são fortemente incentivados a aprender a programar, especialmente com o Scratch, uma plataforma criada no MIT que permite criar jogos, animações e histórias interativas. Com o uso da ferramenta, os conteúdos curriculares são trabalhados de forma transversal e pela metodologia de projetos. Estudantes também participam do Design for Change, que utiliza a abordagem do Design Thinking para planejar eles mesmos a solução de problemas reais do espaço escolar, como melhoria do serviço da cantina, combate ao buylling, dentre outros.
Estímulo à carreira docente e sistematização de experiências
Martín Rebour, coordenador de formação de professores do Ceibal, contou que a cada ano, 10 mil educadores participam das ações de formação realizadas pelo programa, via cursos presenciais ou virtuais e oficinas. Para apoiar o trabalho pedagógico de uso das “ceibalitas”, como são carinhosamente chamados os computadores, nas escolas, existem cursos específicos organizados pelos Conselhos de Educação: Maestro de Apoio Ceibal (MAC), Maestro Dinamizador e Maestro Conteudista. Na plataforma CREA, vários cursos virtuais são oferecidos ao longo do ano .
As formações são todas por adesão e não remuneradas. Os ganhos salariais vêm na sequência, assim que o docente assumir nova função. E notícias recentes mostram que o incremento da remuneração docente tem sido uma tendência da política pública.
Experiências pedagógicas são constantemente sistematizadas e compartilhadas como em Sembrando, Livro Azul e outras publicações. E a formação inicial docente também faz parte do programa. Alguns cursos estimulam a criação de objetos de aprendizagem pelos estudantes universitários para uso das escolas do Ceibal.
Envolvimento da família e da comunidade
Ao levar para casa as “ceibalitas”, crianças e adolescentes estimulam o envolvimento de suas famílias na relação com a escola, pois eles são os responsáveis pelo cuidado dos equipamentos. Estudo realizado pela Universidade Autônoma do México e Universidade Católica do Uruguai mostrou que as famílias demonstram confiança e certeza da importância do computador para melhorar a educação de seus filhos, especialmente por abrir oportunidades de trabalho futuro. Mas que, no início, estranhavam muito o frequente uso dos jogos, reproduzindo a tradicional visão de que jogo não combina com educação escolar. Porém, com o tempo e interação com seus filhos dentro de casa com a ceibalita, vão percebendo o valor dos jogos para melhorar a aprendizagem. Além disso, também usam o computador para atividades familiares, como tirar fotos, encontrar informações sobre qualquer tema ou conversar com um parente distante.
Além das famílias, foi articulado um vasto grupo de voluntários para apoio às ações e atividades do Ceibal.
Intercâmbio com outros países
Brasil, Costa Rica, Argentina estão entre os países com os quais as escolas uruguaias realizam intercâmbios de projetos. Comunicação via internet, cooperação e até visitas presenciais estão acontecendo, como no caso da Escola Estadual Osvaldo Aranha, de Ijuí/RS, e a Escola República del Paraguay no 94, de Rivera, que estão trocando informações sobre o poeta gaúcho Mario Quintana e o pintor uruguaio Joaquín Torres García. A escola de Ijuí faz parte do recente projeto da Secretaria Estadual de Educação do RS, Província de São Pedro, que equipou com laptops as escolas brasileiras nas cidades de fronteira e simultaneamente formou os professores “para não deixar os estudantes brasileiros dessa região em desvantagem em relação aos colegas uruguaios”, explicou Maria Lúcia Pinto, coordenadora pedagógica do projeto na Secretaria Estadual de Educação do RS, que também participou do ExpoAprende Ceibal.
Com informações de Porvir.org.
Mega, de Kim Dotcom, sai da versão beta e ganha novas funcionalidades
12 de Novembro de 2013, 16:07 - sem comentários aindaQuase um ano depois de sua estreia, o Mega.co.nz ainda está de pé. O serviço de compartilhamento e armazenamento de arquivos de Kim Dotcom anunciou recentemente que estava fora de sua fase beta, e para comemorar, o site ganhou uma “nova camada de tinta”. Dotcom também está prometendo algumas grandes novidades nos próximos meses para a página.
A estrutura básica do Mega ainda é a mesma. Você encontra um painel de navegação à esquerda, uma área principal para visualização de arquivos e botões acima dessa área de visualização para as tarefas comuns, como upload de arquivos e novas pastas.
Na parte superior do painel de navegação, no entanto, agora você tem links rápidos para a pasta de lixo, contatos e sua caixa de entrada para receber novos arquivos de outros usuários do Mega.
A empresa diz que a experiência geral do usuário é mais rápida, e os avatares estão agora no menu, permitindo que você adicione uma imagem ao seu perfil de conta.
Há também uma nova extensão para o Firefox que o Mega diz que irá melhorar a sua segurança e desempenho de download por meio da gravação de dados em seu disco rígido em vez de depender do browser. Este recurso permite que você baixe pastas inteiras de uma só vez.
Em meus testes, no entanto, a extensão do Firefox só pode manter uma única estrutura de diretório intacta. Em outras palavras, se você tem uma pasta de documentos que contém três pastas diferentes, todas as pastas e seu conteúdo serão baixados separadamente. Então, em vez de Documentos >> Pasta1, Pasta2, Pasta3, você acaba com Documentos, Pasta1, Pasta2, Pasta3.
A extensão para o browser da Mozilla é parecida com um aplicativo para o Chrome, lançado em julho.
Até o presente momento, o add-on do Firefox não estava disponível diretamente do catálogo da Mozilla. Em vez disso, você tem que acessar a sua conta no Mega e selecione o ícone do menu no canto superior direito do painel. Em seguida, selecione Aplicativos >> Firefox App para instalar.
Desktop sync e app iOS
Baseado na Nova Zelândia, o compartilhador de arquivos criptografados também tem planos para a implantação de um aplicativo para iOS e um cliente de sincronização de desktop até o final de novembro.
O cliente de sincronização de desktop permitirá ao usuário ficar conectado ao Mega sem a necessidade de abrir uma janela do navegador.
Não está claro se e empresa vai usar uma pasta no estilo Dropbox, que necessita apenas arrastar-e-soltar itens nela, ou se vai agir como um drive – semelhante ao Wuala.
Início de 2014: tudo criptografado
O Mega também tem planos de lançar dois recursos prometidos para os primeiros meses de 2014: envio de mensagem de e-mail e de mensagens em tempo real – ambos criptografados.
Dotcom já disse várias vezes que ele quer transformar o Mega em um serviço de nuvem criptografada completo. Em agosto, o fundador do site prometeu mensagens e bate-papo estariam chegando à plataforma, depois das revelações sobre a Agência de Segurança Nacional pelo ex-funcionário Edward Snowden.
Há pouca informação sobre como poderão ser os novos dois novos serviços. Baseado em mock-ups divulgados, parece que o serviço de mensagens criptografadas serão um serviço interno embutido na versão atual do Mega. Por enquanto, você só pode enviar arquivos para usuários do serviço e envio de mensagens não é suportado.
O recurso de bate-papo, novamente com base em mock-ups, será construído para a versão web do Mega e terá suporte de texto e chats de vídeo. Não parece ser um serviço apenas de voz, no estilo Skype – mas isso pode mudar, o produto sair do concept ao produto real.
Enquanto Dotcom está ocupado com a construção do Mega, o caso de extradição contra ele está atualmente em espera. O julgamento está previsto para ter início em abril.
Os EUA estão pedindo à Nova Zelândia para extraditar Dotcom ao país, onde ele enfrentaria acusações de violação de direitos autorais por conta do Megaupload.
Fonte: IDGNow
Vazamento de 152 milhões de contas de usuário da Adobe pode ter sido o maior da história
12 de Novembro de 2013, 16:01 - sem comentários aindaA empresa de segurança LastPass, especializada em senhas, descobriu que dados pessoais de 152 milhões de usuários de contas da Adobe Systems foram expostos após uma violação reportada pela gigante de software há cerca de um mês. O vazamento pode ser o maior de que se tem notícia na internet e se mostrou bem maior do que a Adobe inicialmente anunciara — ela afirmou que a invasão chegara a apenas 38 milhões de contas.
Segundo a LastPass, entre os dados furtados de um data center da desenvolvedora de programas como Photoshop e Adobe Reader há endereços de e-mail, senhas encriptadas e dicas de senhas armazenadas sem qualquer proteção nos perfis dos usuários. As informações estavam num site do “underground” digital comumente frequentado por cibercriminosos, acrescentou a companhia.
Entretanto, explicou uma porta-voz da empresa de segurança, nem todas as 152 milhões de contas encontradas no site eram genuínas, por que o principal data center visado era um sistema de backup que estava prestes a ser substituído. De modo que há pelo menos 25 milhões de registros que trazem endereços de e-mail inválidos, bem como 18 milhões de senhas sem efeito. Uma parte significativa dos perfis encontrados era fictícia, tendo sido usada apenas uma vez por seus criadores com o intuito de baixar software gratuito e outros recursos.
Mesmo assim, os perfis comprometidos podem ser usados para práticas criminosas de phishing, a fim de obter acesso a dados bancários financeiros dos usuários, por exemplo.
— Digamos que você tinha uma velha conta da Adobe que não usa hoje, mas ainda recorre à velha senha para uso em outras operações na internet — alerta Paul Stephens, diretor da ONG dedicada à segurança Privacy Rights Clearinghouse. — É aí que entram os criminosos, se aproveitando disso.
De acordo com o diretor executivo da LastPass, Joe Siegrist, a Adobe não protegeu adequadamente as senhas dos perfis. A empresa teria deixado de usar um código extra junto a cada senha criptografada antes de armazená-la no data center (técnica conhecida como “salgar” a senha). Assim, elas ficaram mais expostas.
— Pelo menos 108 milhões de contas tinham senhas fáceis. E 1,9 milhão usavam praticamente a mesma senha — conta Siegrist.
Até o furto do data center da Adobe, os maiores vazamentos de dados pessoais em sistemas foram um ataque à Heartland Payment Systems, nos EUA, em que 130 milhões de números de cartões de crédito foram roubados em 2009, e a violação da PlayStation Network, da Sony, em 2011, que comprometeu 100 milhões de contas de usuários.
Fonte: O Globo.