A Revista Espírito Livre é uma iniciativa que reune colaboradores, técnicos, profissionais liberais, entusiastas, estudantes, empresário e funcionários públicos, e tem como objetivos estreitar os laços do software livre e outras iniciativas e vertentes sócio-culturais de cunho similar para com a sociedade de um modo geral, está com um novo projeto neste ano de 2009.
A Revista Espírito Livre visa ser uma publicação em formato digital, a ser distribuída em PDF, gratuita e com foco em tecnologia, mas sempre tendo como plano de fundo o software livre. A publicação já se encontra na terceira edição. A periodicidade da Revista Espírito Livre é mensal.
Lançado primeiro beta do OpenMandriva Lx 2013
25 de Outubro de 2013, 9:00 - sem comentários aindaO desenvolvedor Anurag Bhandari, anunciou a disponibilidade da primeira versão beta do OpenMandriva Lx 2.013. Este é um lançamento inaugural da comunidade, relacionado a distribuição Linux orientada a desktop do projeto; depois de meses de correção de bugs e estabilização da versão alfa, a equipe de desenvolvedores está feliz em anunciar a disponibilidade do primeiro beta do OpenMandriva Lx. Foram colocados vários elementos para estabilizar o pacote base, e dessa forma, poder construir uma base sólida para futuras versões.
Após este lançamento, o trabalho sobre as novas ideias que os desenvolvedores tem vindo a recolher já pode começar; portanto, pessoas interessadas em seguir o desenvolvimento podem acompanhar o OpenMandriva Lx beta que vem com o KDE 4.11, com foco em um ambiente de trabalho limpo e unificado. Este lançamento vem com um conjunto de quatro launchers – Lancelot, KickOff, SimpleWelcome e Homerun – para que você possa, livremente, emitir o seu feedback.
Com informações de OpenMandriva e Under-Linux.
Evento: CONSOLINE – Congresso de Software Livre no Nordeste
25 de Outubro de 2013, 8:30 - sem comentários aindaO CONSOLINE é um evento gratuito constituido junto com a comunidade Pernambucana para divulgar, debater e fomentar o Software Livre no estado. Abaixo, reproduzimos o convite a todos para participar do evento.
No próximo sábado, dia 09 de novembro, profissionais de TI, estudantes e empresas interessadas em conhecer Software Livre (programas
gratuitos e de código aberto), estão convidados para participar do CONSOLINE, congresso gratuito que será sediado na Faculdade Estácio do
Recife/FIR a partir das 13h.
O participantes vão conhecer diversas distribuições Linux, projetos e soluções através das comunidades de desenvolvedores em Software Livre,
tendo inclusive um espaço para troca de experiências entre os participantes.
Será apresentado Minicursos, Oficinas e Palestras com os temas PHP, Google Android, Linux, Java, Arduino, WordPress, Segurança da Informação, Robótica com Arduíno e muito mais.
O CONSOLINE vem preencher uma lacuna de eventos de Software Livre na região Nordeste, se consolidando como um dos maiores eventos do
segmento no país (o evento já conta com mais de 950 inscritos e a expectativa para esta edição é excelente).
As inscrições, totalmente gratuitas, podem ser feitas online pelo site www.softwarelivrene.org , onde também está disponível a programação
completa, com a relação de todos os palestrantes.
Não perca esta oportunidade, participe do 1° Consoline, você é o nosso convidado de honra!
OBS: Se você está interessado em apresentar sua solução em SL para esse público, ou palestrar com um tema interessante, será muito bem vindo.
Para participar preencha o fomulário no link http://www.softwarelivrene.org/ (submissão de palestras)
Serviço:
Congresso de Software Livre do NE
Dia: 09/11/2013, sábado, 13h às 17h30
Local: Faculdade Estácio do Recife – FIR, na Abdias de Carvalho
Inscrições on-line pelo site www.softwarelivrene.org
Outras informações pelo telefone (81) 3223-8348
Lançado Slackel 5.0 “Openbox”
25 de Outubro de 2013, 8:00 - sem comentários aindaO desenvolvedor Dimitris Tzemos anunciou o lançamento de Slackel 5.0 “Openbox”, que como muitos sabem, trata-se de uma distribuição Linux leve baseada no ramo “atual” do Slackware: Slackel 5.0 Openbox inclui kernel Linux 3.10, e atualizações mais recentes da linhagem do Slackware. O instalador inclui a opção de instalar o LILO ou o carregador de boot GRUB. Após os usuários realizarem a instalação, eles podem usar o utilitário grubconfig para re-instalar o GRUB ou para mudar o carregador de boot do LILO para o GRUB.
Slackel 5.0 Openbox inclui o navegador Midori 0.5.5, Claws-Mail 3.9.2, Transmission, SpaceFM, OpenJRE 7u40, Rhino, icedtea-web, Pidgin 2.10.7, gFTP 2.0.19, wicd. AbiWord 2.8.6, Gnumeric 1.12.2 e aplicativos de escritório.
Com informações de Slackel e Under-Linux.
‘É possível criar regras globais para a internet’
24 de Outubro de 2013, 15:00 - sem comentários aindaO esquema de coleta massiva de dados revelado pelo ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional dos EUA Edward Snowden levantou questões sobre o futuro da internet. Alan Marcus defende que é preciso criar novos pactos de confiança. Governos, organizações e empresas devem deixar claro o que será feito com as informações dos internautas. E, principalmente, cumprir o que for acordado. O especialista vem ao país em novembro para participar da Cúpula Mundial de Políticas Públicas em TI, que acontece pela primeira vez no Brasil, com apoio da Associação das Empresas Brasileiras de TI.
Como o senhor avalia o impacto que o escândalo de espionagem provocou na internet?
Alan Marcus – Eu não encontro uma resposta certa para essa pergunta, mas sei que o futuro do mundo digital vai depender da criação de novos pactos de confiança. Quando eu digo confiança, não quero dizer que o seus dados não serão coletados, mas que governos, empresas e outras organizações vão dizer o que pretendem com esses dados e fazer apenas o que foi dito.
A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, fez um discurso duro durante a Assembleia Geral das Nações Unidas. Foi uma posição acertada?
A.M. – A presidente Dilma Rousseff teve uma reação muito forte quando soube que era alvo de espionagem. Foi uma resposta racional: “como ousa fazer isso comigo? Quero que não aconteça novamente”. A reação inicial é dessa maneira, mas espero que a segunda seja o diálogo entre governos e organizações, para que eles expliquem o que estão fazendo com essas informações.
Após o escândalo, muito se falou sobre a criação de regras globais de governança da internet. Isso é possível?
A.M. – Sim. Eu acredito ser possível criar regras globais para a internet. Mas temos que ter cuidado para que países, individualmente, não confundam a necessidade de normas globais e boa governança com a necessidade de controle governamental sobre a rede. Essa é a linha tênue com que precisamos nos preocupar. Não acredito que seja o caso do Brasil, mas existem países que podem aproveitar a oportunidade para cercear a liberdade dos cidadãos.
E esse tema está na agenda do Fórum Econômico Mundial?
A.M. – Certamente está na agenda da nossa comunidade, formada por líderes globais, e a discussão é tratada com prioridade. O caminho tomado até agora é sobre a noção de princípios universais, pois é difícil aplicar leis que atendam às necessidade de todos os países. Os princípios permitem a definição do que pode ou não ser aceito e as legislações são criadas localmente.
Sobre a indústria de TI no Brasil, como o senhor avalia a nossa situação?
A.M. – O Brasil está fazendo um bom trabalho, incentivando o desenvolvimento de companhias de TI. O país também tem exercido excelente papel na atração de grandes multinacionais, que facilitam o desenvolvimento de talentos, mas a falta de mão de obra especializada é uma lacuna que precisa ser preenchida.
A educação é um problema para o mercado brasileiro?
A.M. – Não podemos dizer que a educação é ruim, mas podemos dizer que há falhas no desenvolvimento de habilidades necessárias para a indústria de TI, particularmente nas áreas de análise de dados e matemática computacional.
Além da falta de mão de obra especializada, o Brasil possui outros problemas no setor?
A.M. – Eu não chamo de problemas, mas oportunidades. Um ponto particularmente importante é dos contratos. Nossas pesquisas apontam que o número de procedimentos e a quantidade de dias para fechar um contrato no Brasil são elevados em relação a outros países. Outra questão é o foco nas plataformas móveis. O Brasil está bem servido de computadores, penetração da internet e celular, mas o alto custo de tablets e smartphones ainda atrapalha.
Por Sérgio Matsuura, do Globo.
Com informações de Observatório da Imprensa.
Internet bate recordes e cresce nas classes C, D e E
24 de Outubro de 2013, 14:00 - sem comentários aindaA internet no Brasil não é mais a mesma. Recentemente, ultrapassou a marca de 105 milhões de usuários, a metade pertencente às classes C, D e E. O crescimento movimenta uma cadeia bilionária de negócios, com reflexos que vão da ponta do consumo aos investimentos em infraestrutura. Só o e-commerce de bens de consumo deve fechar o ano com faturamento em torno de R$ 28 bilhões, 25% mais do que no ano passado, um volume movimentado por cerca de 50 milhões de consumidores virtuais.
A estimativa da E-bit é de algo próximo dos 70 milhões de pedidos, com ticket médio perto de R$ 360, distribuídos entre 25 mil e 30 mil lojas formalmente estabelecidas. Dois destaques apontados pelo diretor geral Pedro Guasti no estudo Webshoppers são as redes sociais, responsáveis por 5% das compras virtuais, e a mobilidade, com 3,6%. “Há dois anos era menos de 1%”, diz. O presidente da Câmara-e.net, Gerson Rolim, aponta o crescimento da presença da classe C. “A faixa de maior destaque nos últimos cinco anos é a de pessoas com ganhos de até R$ 3 mil por mês”.
Os números da Nielsen Ibope refletem o gosto do brasileiro pelas redes. O alcance da categoria Comunidades, que engloba redes sociais, fóruns, blogs, microblogs, bate-papos e sites de relacionamento, chega a 83% dos usuários, bem à frente do segundo colocado entre os países em que a pesquisa é realizada – a França, com 72,6%. Eles dedicam ao segmento 11h12 mensais, bem mais do que aos portais (2h15) e aos buscadores (1h25). Na Alemanha, segunda no ranking, são 7h29.
Segundo o analista José Calazans, hoje o brasileiro gasta em média 50 horas por mês na internet, contra 40 horas em 2009. Além da classe C, ele destaca o crescimento de segmentos como donas de casa no perfil do usuário nos últimos anos, estimuladas por equipamentos trazidos para o lar por pessoas mais jovens. “São quase 5 milhões de usuárias ativas”, diz.
Dobro do tráfego
A pesquisa TIC Domicílios e Empresas 2012, do Comitê Gestor da Internet (CGI.br), comprova o crescimento no uso da internet. Mas indica algumas barreiras. Embora a penetração nos domicílios tenha passado de 18% em 2008 para 40% no ano passado, nas áreas rurais a presença da rede alcança apenas um em cada dez domicílios e ainda há disparidades regionais, com a cobertura ficando em 21% no Norte e 27% no Nordeste – que, no entanto, apresentou o maior crescimento entre as regiões, 27%.
Entre as classes sociais, enquanto a penetração em domicílios de classe A passou de 91% para 97% em quatro anos, na classe B foi de 58% a 78%, enquanto na C mais que dobrou – de 16% em 2008 para 36% em 2012. “A principal barreira ainda é o custo”, diz Alexandre Barbosa, do NIC.br, responsável pelo estudo.
Segundo ele, 44% dos usuários não possuem o serviço no domicílio por não ter como pagar, enquanto 25% acessam de algum outro local e 11% simplesmente não têm a habilidade necessária.
O estudo mostra que entre as empresas as tecnologias de computadores, internet e banda larga estão praticamente universalizadas, mas principalmente para atividades básicas, como e-mail, busca de informações e uso de serviços de governo eletrônico. Só 55% têm sites, a maioria oferecendo informações institucionais, e 16%, vendas pela internet. Mas 36% têm páginas em redes sociais. “O uso de software para modificar processos e adicionar valor à cadeia ainda é baixo”, aponta Barbosa.
O crescimento da banda larga é outro indicador da vitalidade da internet no país. O estudo Barômetro Banda Larga 2.0, da Cisco, contabilizou 25,8 milhões de conexões de banda larga no país no ano passado, 18,6% mais que em 2011. A velocidade média alcançou 4,68 Mbps, com migração de consumidores para planos de banda larga com velocidade maiores – no final do ano passado, 42% das conexões fixas eram de 10 Mbps ou mais. A estimativa é que em 2017 o número supere 42,6 milhões de conexões no total, com 52% da população conectada, acima da média mundial (48%).
A estimativa é que o tráfego IP dobre em cinco anos, com taxa de crescimento anual composta de 17%. O desempenho se espelha nas receitas das operadoras.
De acordo com Eduardo Tude, dirigente da consultoria Teleco, no primeiro semestre o faturamento das operadoras com banda larga fixa atingiu R$ 13,5 bilhões, mais da metade dos R$ 25,4 bilhões obtidos em 2012. Na banda larga fixa, foram R$ 4,7 bilhões nos primeiros seis meses de 2013, ante R$ 9 bilhões no ano passado.
Por Martha Funke, para o Valor Econômico.
Com informações de Observatório da Imprensa.