Novas Formas de Organizar, Redes e Administração
21 de Novembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaUma das minhas principais preocupações como administrador, e como profissional que atua na formação de administradores, é com a natureza do conhecimento trabalhado em nossa área. Ou melhor, com a pertinência e adequação deste conhecimento para práxis. Principalmente em processos que ensejam possíveis novas formas de organizar e que levam à necessidade de novas formas de compreender.
A formação dos administradores está essencialmente atrelada à gestão empresarial, ou, como já falei em outras ocasiões, à tecnologia de gestão empresarial. As práticas, os conceitos, a ideologia, as construções discursivas, tudo está profundamente enraizado no pensamento de desenvolver empresas, que pode ser resumido à criação e manutenção de vantagens competitivas. E assim todos os possíveis significados e práxis da administração acabam sendo reduzidos a esta perspectiva.
A redução da administração à perspectiva empresarial preocupa por dois motivos. Primeiro porque há realidades de gestão em que não faz o mínimo sentido operar nesta lógica. Segundo porque a própria lógica da gestão empresarial parece estar se desgastando, perdendo o fôlego, conforme as pessoas despertam a cada dia para noções como a de comércio justo, economia solidária, autogestão e auto organização.
Neste post me concentro no primeiro motivo, o de que em certas realidades não faz sentido operar com o conhecimento da gestão empresarial. E neste caso a realidade para a qual direciono meu olhar é a das redes auto organizadas. Contexto que propaga-se como novo, com lógicas e características distintas das concepções tradicionais de organização.
Como atuante da rede Meta Reciclagem sempre trabalhei com a ideia de que o conhecimento da administração, preso na camisa de força da perspectiva empresarial, não dá conta dos processos disso que se convencionou chamar de rede auto organizada. Simplesmente porque para isso teríamos que de alguma forma relacionar a MetaReciclagem com uma percepção organizacional que entende a organização como uma entidade, como um macro-ator, como um sistema de fronteiras definidas que opera trocas com um ambiente. Vendo desta forma estaríamos sempre lidando com problemas que se apresentariam em função das limitações do objeto “organização”, das características da organização, das contingências que moldam a estrutura e o desempenho de uma organização.
Mas o próprio conceito de organização enquanto sistema já não anda muito bem na atualidade. Segundo a pesquisadora polonesa Barbara Czarniawska nos dias atuais é fácil perceber que a noção de organização vinculada à teoria de sistemas sofre de uma certa inconsistência. O ambiente não pode ser tido como um tipo de conjunto de problemas pré-existentes dentro dos quais uma organização ou um organismo está inserida. As fronteiras, por exemplo, só podem ser vistas quando pensa-se a “organização” de forma estática. E mesmo no universo empresarial, nos casos de fusões, aquisições, outsourcing, insourcing etc, a idéia de fronteiras se torna frágil.
Para sair da armadilha da organização sistema, entidade, é preciso compreender a organização como um processo contínuo, em permanente construção, sempre incompleto e sendo recriado diariamente. Concepção que forma a base de pensamentos processuais nos estudos organizacionais. Assim, estimulado por algumas discussões que vinham ocorrendo nas últimas semanas na lista metareciclagem, organizei e enviei para a lista uma proposição em torno das distinções entre conceito, rede e lista no caso MetaReciclagem .
Meu e-mail para a lista resultou em algumas interlocuções interessantes, dentre elas: a associação da minha percepção de “repetições” à “repetição” na filosofia de Deleuze; a visualização do “novas iterações” no lugar da “repetição”; a demarcação do que é um conceito; a proposição de que estou falando de “prática articulatória e mais alguns questionamentos e colocações que dá para conferir direto lá na thread.
No texto enviado para a lista, e que retomo aqui com alguns ajustes, parto da afirmação feita pelo Adriano Belisário de que o conceito de MetaReciclagem anda muito bem e o que precisamos é fortalecer a rede. E sigo dizendo que entendo a ideia da distinção entre conceito e rede como uma possibilidade interpretativa e que de certa maneira concordo com essa possibilidade. Por outro lado, com base em meu treinamento recente tento não fazer distinção entre rede e conceito, uma vez que o conceito ( e mais adequado seria dizer os conceitos) compõe as redes.
Ao invés de ver a rede como “uma rede”, “a rede”, talvez seja mais interessante ver que MetaReciclagem circula e forma muitas redes, sempre instáveis, sempre incompletas, sempre em formação. A cada associação em que é evocado um conceito/compreensão/ideia de metareciclagem estão se juntando ali redes para a formação de uma outra re de, insisto, todas instáveis e em mutação contínua.
Nossa proposta de desconferência para o FICD.Br mostra muito claramente essa circulação do conceito. As duas pessoas que aceitaram o desafio de começar a escrever a proposta jamais debateram na lista o conceito de metareciclagem, mesmo assim algum conceito/compreensão/ideia circulante foi convocada para estabilizar uma rede para a desconferência. Esta é apenas uma das redes das diversas redes metareciclagem estabilizadas temporariamente em algum momento para dar conta da interlocução com institucionalidades e com os próprios agentes de formação da rede: conceitos, técnicas, objetos,gente. Tudo agindo, performando uma rede repetidamente, consequentemente lhe dando existência.
A rede existe na repetição da performance de seu componentes, que por outro la do são redes também, estabilizadas em função de uma performance que compõe o desempenho de outras redes. Então os conceitos e as redes metareciclagem nesta perspectiva não podem ser vistos como indo bem separadamente um do outro. Se “o conceito” (que são muitos conceitos) vai bem, o conceito em si é rede e compõe redes, que por extensão vão/estão bem.
E pegando carona na não distinção entre conceito e rede procuro não distinguir também rede de lista. Porque, da mesma forma que os conceitos, as listas compõem as redes. Se aceitarmos o argumento de que as redes são compostas pela associação entre outras redes, a lista MetaReciclagem é a cada mensagem, que pode ser vista como uma rede, uma nova rede. Esta rede que é a lista MetaReciclagem, para a rede digital resumida às rotinas de arquivo e organização de dados dura o tempo da próxima mensagem chegar.
Já para outras associações, extrapolando rotinas e processos eletrônicos, podemos também procurar conexões com a lista metareciclagem. Redes de redes compondo redes. E aí cabe uma pergunta interessante. Como esta percepção se conecta com as “outras redes” do cenário contemporâneo que estão aí sendo colocadas como “novas formas de organizaç ão”?
Uma primeira compreensão possível é a de que a mesma noção de repetição, instabilidade, mutação contínua talvez seja pertinente, com elementos-processos semelhantes mas certamente com outros completamente diferentes. Só que aqui se apresenta mais uma vez a limitação do conhecimento da administração essencialmente atrelado à prática empresarial. É ferramenta sem qualquer utilidade neste universo. Nós os administradores ainda precisamos avançar muito nas formas de compreensão do universo da organização distintos do universo empresarial. As conexões entre as práticas, as redes e o conhecimento da administração estão ainda muito frouxamente articuladas no nosso espaço de formação. Essa discussão simplesmente não chegou ainda, não se colocou como horizonte, não está sendo construída como realidade de operação do administrador. Logo, estamos naquele contexto: se você não vê então isto não existe. Viu?
Nas próximas semanas estarei participando do encontro do MutGamb em Ubatuba-SP e logo em seguida da [Des]conferência.MetaRec>Tecendo Redes no FICD.Br no Rio de Janeiro. Espero ali estar em criações, recriações, repetições de conexões, práticas articulatórias que nos ajudem a avançar neste sentido da práxis da administração no contexto dos processos de organização como os da MetaReciclagem, o que eu muito carinhosamente chamo de Práxis MetaAfins.
Filosofia, Antropologia, Sociologia e Administração
6 de Agosto de 2011, 0:00 - sem comentários aindaOs bacharelados em Administração com os quais tive contato seguem uma lógica de ofertar disciplinas como Filosofia, Sociologia e Antropologia logo no começo do curso. Disciplinas que cada uma delas, é preciso destacar, além de ter que cumprir a proeza de dar conta de um mega resumo de toda uma área do conhecimento, deveria trazer à tona relações entre a área em foco e a Administração. Aliás, no caso da minha graduação (e já ouvi falar por aí que em muitos casos) a segunda parte, ou seja, a abordagem da relação destas áreas do conhecimento com a Administração, simplesmente inexistiu.
O que motivou este post foi o twitt da flaviansn sobre ser melhor cursar filosofia e sociologia a partir do 5º período do seu curso. Pra mim este é o tipo de conversa que não dá pra ficar só no twitter. Porque tem aí um emaranhado de coisas a serem destrinchadas.
Nem vou buscar agora os históricos (não dá, a pesquisa pra essas coisas e os achados levam a tantos caminhos que acho que o post não sairia em menos que 5 ou 7 dias) mas tenho aqui uma construção mental que me diz que esse lance das disciplinas de ciências sociais e/ou humanidades no início do curso deve ter a ver com uma linha de pensamento que segue mais ou menos a noção de que é possível preparar os estudantes , dar-lhes uma base , para compreensões mais adequadas das disciplinas posteriores específicas do foco de formação, no caso a Administração.
Se esta minha construção mental existe ou não é coisa a ser investigada. Se esta existência for “real” o questionamento fica em torno dos porquês, de onde etc. Por que acredita-se que este tipo de abordagem embasa o estudante? De onde vem essa crença afinal? Existe contraponto a esta suposta crença?
Bem, como estou no fluxo de economia de pesquisas que me tiram do foco para algumas coisas às quais preciso me ater mais ultimamente, não vou encarar esta investigação agora. Por outro lado não poderia deixar de emitir aqui uma opinião, que tem como fundamento exclusivamente minha experiência pessoal, portanto precisa ser , e muito, ponderada.
Para mim filosofia, sociologia e antropologia deveriam ser lecionadas não apenas no começo nem meio do curso, mas durante o curso inteiro. É uma proposição extremamente complexa, entendo eu, mas será que valeria à pena ser pensada.
Aquí entro numa proposição que é na verdade um questionamento sobre a pertinência da formatação das nossas graduações atuais em administração. Faz sentido pensar ainda em áreas funcionais? “Ensinar” Marketing, Gestão de Pessoas, Gestão da Produção, Sistemas de Informação etc. Isto faz sentido ainda? Ou será que os clamores sobre as limitações da fragmentação e especialização do conhecimento, como em Capra e Morin, ou a negação do projeto moderno, como em Latour, nos permitem querer começar a pensar em outros caminhos?
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- ¿Donde Esta la Frontera? (learnfrommyfail.failblog.org)
Filosofia, Antropologia, Sociologia e Administração
6 de Agosto de 2011, 0:00 - sem comentários aindaOs bacharelados em Administração com os quais tive contato seguem uma lógica de ofertar disciplinas como Filosofia, Sociologia e Antropologia logo no começo do curso. Disciplinas que cada uma delas, é preciso destacar, além de ter que cumprir a proeza de dar conta de um mega resumo de toda uma área do conhecimento, deveria trazer à tona relações entre a área em foco e a Administração. Aliás, no caso da minha graduação (e já ouvi falar por aí que em muitos casos) a segunda parte, ou seja, a abordagem da relação destas áreas do conhecimento com a Administração, simplesmente inexistiu.
O que motivou este post foi o twitt da flaviansn sobre ser melhor cursar filosofia e sociologia a partir do 5º período do seu curso. Pra mim este é o tipo de conversa que não dá pra ficar só no twitter. Porque tem aí um emaranhado de coisas a serem destrinchadas.
Nem vou buscar agora os históricos (não dá, a pesquisa pra essas coisas e os achados levam a tantos caminhos que acho que o post não sairia em menos que 5 ou 7 dias) mas tenho aqui uma construção mental que me diz que esse lance das disciplinas de ciências sociais e/ou humanidades no início do curso deve ter a ver com uma linha de pensamento que segue mais ou menos a noção de que é possível preparar os estudantes , dar-lhes uma base , para compreensões mais adequadas das disciplinas posteriores específicas do foco de formação, no caso a Administração.
Se esta minha construção mental existe ou não é coisa a ser investigada. Se esta existência for “real” o questionamento fica em torno dos porquês, de onde etc. Por que acredita-se que este tipo de abordagem embasa o estudante? De onde vem essa crença afinal? Existe contraponto a esta suposta crença?
Bem, como estou no fluxo de economia de pesquisas que me tiram do foco para algumas coisas às quais preciso me ater mais ultimamente, não vou encarar esta investigação agora. Por outro lado não poderia deixar de emitir aqui uma opinião, que tem como fundamento exclusivamente minha experiência pessoal, portanto precisa ser , e muito, ponderada.
Para mim filosofia, sociologia e antropologia deveriam ser lecionadas não apenas no começo nem meio do curso, mas durante o curso inteiro. É uma proposição extremamente complexa, entendo eu, mas será que valeria à pena ser pensada.
Aquí entro numa proposição que é na verdade um questionamento sobre a pertinência da formatação das nossas graduações atuais em administração. Faz sentido pensar ainda em áreas funcionais? “Ensinar” Marketing, Gestão de Pessoas, Gestão da Produção, Sistemas de Informação etc. Isto faz sentido ainda? Ou será que os clamores sobre as limitações da fragmentação e especialização do conhecimento, como em Capra e Morin, ou a negação do projeto moderno, como em Latour, nos permitem querer começar a pensar em outros caminhos?
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Organização, Projeto ou Design?
16 de Julho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaDesign é um termo que me parecia bem outra realidade, nada a ver comigo, até que martelou, martelou, martelou, martelou na minha cabeça e me fez lembrar de coisas que já me incomodavam faz um tempo mas eu nunca tinha parado para falar sobre. O mote para esta conversa é uma tradução de um título de livro que, desde que tomei contato com, me incomodou. “Organizações: Teoria e Projetos” definitivamente é algo completamente diferente de “Organization Theory and Design“.
De cara, mesmo sem avaliar os pequenos detalhes de tradução do conteúdo (uma empreitada que nem sei se é válida*), podemos ver um víes e uma distorção que nos aproximam de algo e nos afastam de outro algo.
O víes nos aproxima de um fluxo, uma tendência, um “paradigma” dominante, enquanto que a distorção nos afasta, ou até elimina, completamente de possibilidades de compreensão bem mais plurais e ricas, em favor de uma muito mais restrita e tecnicista compreensão do organizar. Vou tentar aqui então fazer um resumo da percepçao desta aproximação e afastamento simultâneos.
Primeiro o viés, que se apresenta quando o termo “Organization Theory” é traduzido para “Organizações: Teoria”. A colocação do termo “organization” no plural e estes dois pontos desnecessários logo após, enfatizam o viés, a postura ontológica que a teoria de organização abraçou criando seu objeto, as organizações, enquanto entidades com fronteiras delimitadas e uma relação com o “ambiente”. Esta é uma estória interessante, se pensarmos que organização é em primeiro lugar um verbo. Quando tranformamos organização num substantivo tudo muda, tudo assume outra conotação. E, segundo algumas pessoinhas interessantes que ando lendo, uma conotação bem mais limitada e restrita.
Segundo, e podemos dizer o principal motivo deste post, quando traduzem “design” para “projeto” me parece que eliminam uma boa possibilidade de expansão conceitual. Ora, se o autor estivesse pensando simplesmente em projeto porque utilizaria o termo “design” ao invés de “project“? Quando Daft fala em “organization design” está claramente indo além de projeto. Seu foco é no desenvolvimento e construção dos aspectos internos da organização, nitidamente orientado pelo que aprendemos a chamar de paradigma funcionalista e pelas premissas contingenciais. Quais nuances, percepções e entendimentos podemos tirar deste uso do termo de design? Que outros ”design” podemos pensar, em organização, para além deste quadro de referência?
Questões amplas que se tivessem que ser trabalhadas “cientificamente” precisariam de uma delimitação muito mais específicica, focada, afunilada na lógica do trabalho acadêmico em teoria de organização, claro. Mas isto aqui é apenas um post de registro de inquietação, percebe? Seguimos com nossos projetos. Ops, peraí, ou seria com nossos designs?
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* A dúvida na validade de um tipo de avaliação como esta se dá pelo fato de que a hegemonia da teoria de organização funcionalista é tão forte, destacada, estabelecida como verdade, que investigar quaisquer de sua proposições se torna um circular em torno de conceitos e compreensões totalmente destacadas do “mundo da vida”. Tem horas que não dá pra aturar. Só isso.
zemanta
- Remember / Lembre-se (marinices.wordpress.com)
Administração, Organização, Organizing e Web 2.0
12 de Junho de 2011, 0:00 - sem comentários aindaAs iniciativas em torno do conhecimento da Administração na Web 2.0 (ciente de todas as críticas que o termo merece) estão por aí. É o que se vê no excelente trabalho do @roneileonel com o blog Administração e Organização , que encontrei por acaso procurando por livros do Simon.
No blog Administração e Organização a gente encontra toda uma preocupação em disponibilizar/orientar/aprender informação acadêmica relevante e responsável sobre Administração. De forma sistematizada e organizada, nas formas que a tal da Web 2.0 supostamente nos permite produzir/consumir, mas também para além das determinaçõs do projeto da tecnologia. Ou como tenho gostado de sempre retentarentender na filosofia submidialogia: ”a arte de re:volver o logos do conhecimento pelas práticas e desorientar as práticas pela imersão no sub-conhecimento”. E assim estamos contruindo a Administração, a Organização e o Organizing.
Minha inquietação com a relação entre a Internet e a construção/translação de uma “nova” concepção da Administração é de sempre. Fica sempre martelando por aqui a visão de que essa expansão da interação pode ajudar a reconstruir esta nossa prática/ciência/ação/ideologia. Soltei algumas falas ingênuas sobre o assunto em 2008, mas nunca parei para organizar nada especificamente voltado para o conhecimento em Administração na Internet. Apenas uma iniciativa tímida e visualizada para ser colaborativa com o QualisADM.
Nos últimos 6 meses me afastei de quase tudo da intensidade da Internet. Estado em que manterei por mais algum tempo para dar conta das prioridades. Mas tudo está interligado, não é mesmo? E as coisas surgem, independente das nossas procuras, visões, vontades.
No final do ano passado dei uma ajustada no texto de 2008 para publicar no mutsaz Janx, mas recentemente comecei a pensar que o caminho precisa ser outro, que esta concepção ingênua precisa sair de um post de blog e virar ação também na própria academia, para ter a academia soprando junto.
Os questionamentos da administração, da nossa formação, dos nossos cursos, como em Nicolini (2003) ou da práxis, como em Misoczky e Amantino-de-Andrade (2005), parecem ser incipientes. Mas acho que é preciso acreditar que as coisas mudam, lentamente mas mudam.
Referências
CZARNIAWSKA, Barbara. A theory of organizing. Cheltenham, UK; Northampton, USA: Edward Elgar, 2008.
LATOUR, Bruno. What’s organizing? A meditation on the bust of Emilio Bootme in praise of Jim Taylor. Palestra ministrada na Universidade de Montreal em 21 de maio de 2008. Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=TZkJg1HsvRs>. Acesso em: 16 jan. 2010.
MISOCZKY, Maria Ceci; AMANTINO-DE-ANDRADE, Jackeline. Tréplica: quem tem medo do fazer acadêmico enquanto práxis?. Rev. adm. contemp., Curitiba, v. 9, n. 1, Mar. 2005 .
NICOLINI, Alexandre. Qual será o futuro dasfábricas de administradores?. Rev. adm. empres., São Paulo, v. 43, n. 2, Jun. 2003 .
SUBMIDIALOGIA: A arte de re:volver o logos do conhecimento pelas práticas e desorientar as práticas pela imersão no sub-conhecimento. Diponível em: <http://submidialogia.descentro.org/>. Acesso em: 28 ago. 2010.