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Comunidade do Fórum da Cultura Digital Brasileira

19 de Julho de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

O Fórum  da Cultura Digital Brasileira é um espaço público e aberto voltado para a formulação e a construção democrática de uma política pública de cultura digital, integrando cidadãos e insituições governamentais, estatais, da sociedade civil e do mercado.


O futuro dos bens comuns

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O tema dos bens comuns (ou commons, rossios, faxinais) está em voga. A julgar pelo Prêmio Nobel em Economia (o mesmo que premiou os pais do neoliberalismo…), conferido este ano a uma importante pesquisadora desse tema, os bens comuns voltaram pra ficar. Isso mesmo, voltaram: pois faz muito tempo que eles já estavam aí; os povos nativos do nosso continente que o digam, para ficar num exemplo próximo.

Por Miguel Said Vieira*

O que são bens comuns? São, por um lado, coisas compartilhadas. Terrenos e morros, rios e baías, bosques e árvores: muitos conjuntos de bens como esses foram possuídos em comum (e alguns ainda são). Oferecendo alimentos, matéria-prima, laços culturais, esses bens comuns constituíram espaços fundamentais para o desenvolvimento de comunidades.

Mas bens comuns não são só coisas compartilhadas: o ato de compartilhar requer comunidades, práticas e relações sociais; coisa óbvia, mas crucial. Justamente porque ― e esse é um dos grandes achados empíricos da pesquisa de Ostrom, a cientista social que recebeu o Nobel ― bens comuns que funcionam (isto é, que são duradouros, “sustentáveis”) são auto-organizados: governados, regulados e monitorados pela própria comunidade que os usa.

E o que isso tem a ver com um fórum de cultura digital? Ora, bastante gente já se deu conta de que as coisas compartilhadas em bens comuns não são só as coisas materiais: as comunidades também compartilham conhecimentos, saberes, culturas. Além disso, nas últimas décadas, outros tantos foram mostrando ― na prática ― que o esquema também funciona muito bem com coisas digitalizadas: software, conhecimento enciclopédico, bens culturais, artigos científicos… e em alguns desses casos, o bem comum parece até funcionar melhor quando seus recursos são digitalizados: embora a produção deles sempre dependa também de bens físicos, é inegável que ela foi progressivamente facilitada com a digitalização e a colaboração na internet.

Que novos bens comuns são esses, e em que eles se assemelham ou diferenciam dos bens comuns anteriores? Qual a relação dos bens comuns com a economia da dádiva? E com a economia solidária? O que os bens comuns tem a ver com o aquecimento global e a crise energética? Como os bens comuns relacionam-se com o capitalismo: podem ser forma de resistência? E podem ser cooptados? Bens comuns globais são um requisito para promover justiça social, ou uma retórica para países ricos continuarem explorando recursos dos países pobres?

Essas foram algumas das perguntas que pautaram as discussões de um evento realizado em junho, sobre “O futuro dos bens comuns”. Naturalmente, não saíram respostas prontas, mas houve o consenso de que os bens comuns são uma ideia poderosa, que pode articular lutas bastante diversas: da disputa pela terra ao conhecimento e cultura livres, passando pela questão ambiental. Compartilho um relato das discussões que rolaram nesse evento; fiquem à vontade para redistribui-lo: http://impropriedades.files.wordpress.com/2009/11/relato_futuro_dos_bens_comuns.pdf (.pdf para baixar).

* Miguel Said Vieira é editor, filósofo, especialista em gestão da propriedade intelectual e pesquisador da relação entre o commons intelectual, o mercado e a educação.



Resultados do debate sobre Arte Digital em Belém (Pará)

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

O debate sobre Arte Digital no Fórum da Cultura Digital Brasileira, que aconteceu no dia 11 de novembro de 2009 no museu da Universidade Federal do Pará (UFPA), contou com a participação em peso de diversos produtores culturais, pesquisadores, professores, curadores, músicos, cineastas e interessados no campo das artes e suas relações com o campo do digital. Durante mais de três horas, os mais de cem participantes presentes puderam opinar, sugerir e questionar os representantes do Ministério da Cultura, Alcione Carolina e Daniel Hora e o curador de Arte Digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira, Cicero Inacio da Silva, sobre as propostas de consolidação da arte digital no país. A organização do evento ficou a cargo do professor do departamento de Artes Visuais da UFPA, Orlando Maneschy e do curador de Arte Digital do Fórum.

Após a apresentação da experiência do Fórum da Cultura Digital Brasileira realizada por Alcione Carolina, do MinC, Daniel Hora apresentou as principais questões do PNC (Plano Nacional de Cultura) em relação ao campo da cultura digital, com ênfase na arte digital e seus desdobramentos. O curador de arte digital do Fórum apresentou resumidamente as questões que foram foco dos inúmeros debates presenciais realizados em todo o país de julho a novembro deste ano. Logo após as introduções, foram iniciadas as falas dos convidados, que puderam expor suas questões quanto à cultura e a arte digital. Os convidados Maria Christina (Associação FOTOATIVA e produtora cultural), Afonso Galindo (produtor cultural), Orlando Maneschy (Faculdade de Artes Visuais da UFPA), Erasmo Borges (Curso de Arte e Tecnologia da Imagem da UNAMA e Faculdade de Artes Visuais da UFPA), Melissa Barbery (artista), Victor de La Rocque (artista), Victor Souza Lima (cineasta), Giseli Vasconcelos (artista e ativista das redes) Jorane Castro (cineasta), Arthur Leandro (artista e professor da Faculdade de Artes Visuais da UFPA), Val Sampaio (Faculdade de Artes Visuais da UFPA) e Marisa Mocarzel (Curadora e professora do curso de Arte e Tecnologia da Imagem da UNAMA) se revezaram com o público e apontaram diversas questões que, segundo eles, são essenciais para o desenvolvimento de uma cultura artística ligada às novas tecnologias e principalmente ao digital. Quase todos concordaram com o fato de que a introdução das tecnologias digitais democratizou o acesso e a produção de vídeos, fotos e arte em diversos campos, sendo que alguns cineastas presentes, como Jorane Castro, afirmaram que as tecnologias facilitaram o acesso à produção, mas que ainda faltam espaços para a exibição dos filmes produzidos.

Veja as imagens do evento:

Orlando Maneschy, organizador do debate e professor da UFPA

As demandas listadas abaixo resumem o que foi apontado pelos artistas e pesquisadores:

a) Infraestrutura: os presentes, em sua maioria, reportaram a necessidade de se melhorar a infraestrutura de conexões com o Norte do Brasil e reclamaram do custo do acesso às conexões de banda larga e mesmo de banda normal para acesso à Internet. Sugerem que o dinheiro das empresas que exploram o estado do Pará deveria auxiliar na melhoria da infraestrutura do estado.

b) Equipamentos: Val Sampaio, professora da UFPA, chamou a atenção para a falta de equipamentos para a produção de arte digital e sugeriu que fossem criados espaços com acesso a equipamentos no mesmo espírito do Fórum da Cultura Digital ponto BR, ou seja, que esses espaços não fossem nem .EDU, nem .GOV, mas .BR, abertos para as pessoas os utilizarem na construção de seus interesses próprios no campo da arte. Giseli Vasconcelos, artista e ativista das redes, foi um pouco mais abrangente e citou que muitos artistas do Sul e do Centro-oeste do Pará já produzem inúmeras formas de apropriação com as tecnologias digitais e não tem nenhum tipo de apoio, ou melhor, não necessitam, pois segundo ela, a apropriação deve se dar de forma autônoma, para que as produções tenham uma autonomia e uma relação direta com a realidade dos produtores locais, que tenham o espírito da região norte. Giseli também observou que o mundo todo está de olho na região norte, falam da amazônia e de tudo que acontece por lá, mas se observarmos atentamente quase nenhum conteúdo é gerado de lá, pelas pessoas de lá, mas sim pela mídia ou por sites e agências internacionais.

c) Fomento à experimentação artística: vários artistas e produtores sugeriram que fossem criadas alternativas de fomento à criação artística na área digital. Elinaldo Ribeiro de Azevedo, um dos presentes ao evento, afirmou ser produtor de jogos eletrônicos e fez elogios à política do MinC em fomentar os jogos. Mas salientou que deveriam ser fomentados “projetos” de jogos para capacitar seus produtores e também criar uma rede de produtores em áreas que estão fora do eixo centro-sul, pois, segundo ele, somente os jogos já produzidos é que tem espaço no edital atual dos jogos.

d) Criação de formas de capacitar (ensino) interessados na arte digital a produzir e difundir seus próprios conteúdos, em sites como Youtube, Facebook, Orkut, ou mesmo no Cultura Digital.

e) Criação de um espaço virtual para a postagem e distribuição de conteúdos artísticos produzidos nos formatos digitais (vídeos, sites, experimentações com animações etc.). Foi sugerida a criação de um “servidor de arte digital público” para que a arte digital produzida não fique somente em sites estrangeiros e para que não se percam no futuro as obras criadas pelos artistas que trabalham com esse formato de arte. Essa demanda poderá ser compartilhada com o “eixo” memória, que se preocupa com acervos e digitalização.

f) Foi sugerida a criação de uma política de conservação de acervos de arte digital, tanto para as obras analógicas que serão digitalizadas, quanto para as obras digitais criadas já nesse formato, ou seja, para as fotos digitais, para os sites e vídeos que já estão on-line ou mesmo em acervos privados de artistas.

Os presentes ao debate sugeriram inúmeras outras possibilidades para a área das artes digitais e se prontificaram a postá-las no site do Fórum para que todos possam ter acessso aos debates e conteúdos listados. Um dos desdobramentos dessa discussão é o Fórum da Cultura Digital Brasileira Amazônica, que congrega vários interessados no campo da cultura digital. Na noite do debate estava presente Jader Gama, de Santarém, que em sua fala apontou para as transformações pelas quais nossa sociedade passa e afirmou que há um ano a sua conexão à Internet era de 10Kb e hoje está na casa dos megabytes, ou seja, que para ele as mudanças foram muitas, mas que para muitos elas são imperceptíveis porque a realidade em que vivem é outra.

O debate, além de servir de catalizador para as inúmeras expressões artísticas, serviu como um agregador de pensadores, artistas e produtores em torno de um tema que vem a cada dia ganhando mais espaço e expressão nas mais variadas esferas das sociedades globais: a arte digital.



CONVITE – FÓRUM DA CULTURA DIGITAL BRASILEIRA

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Original: http://www.andredeak.com.br/2009/11/13/convite-forum-da-cultura-digital-brasileira/

Como coordenador do eixo de comunicação digital do Fórum, faço aqui o convite a todos os interessados: na semana que vem, de 18 a 21, acontece em São Paulo, na Cinemateca, um seminário internacional para discutir in loco as políticas públicas propostas durante os últimos meses na plataforma www.culturadigital.br .

Reproduzo, abaixo, o release que está sendo distribuído para os veículos de comunicação em geral. Qualquer dúvida, os contatos estão no final do post.

Espero você lá.

Fórum colaborativo inova para criar política pública de cultura digital

Evento internacional em São Paulo, entre os dias 18 e 21 de novembro, vai apresentar e discutir o acúmulo de debates abertos via internet para produzir as diretrizes de uma política pública de cultura digital para o Brasil

As novas tecnologias transformam a cultura e a democracia. Então, é necessário que os realizadores de cultura e os agentes políticos debatam o que fazer com esses novos meios de criar, informar e conversar, que expandem e potencializam as relações entre as pessoas. Foi para ocupar esse espaço que o Fórum da Cultura Digital Brasileira foi criado. Trata-se de um processo que reúne, em uma rede social pública e livre, gente que atua no governo, na sociedade, no mercado, na academia, para pensar o país.

Essa iniciativa pioneira, resultado de uma aliança entre o Ministério da Cultura, a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e a sociedade civil organizada, destaca-se por usar as novas tecnologias para ampliar a participação da sociedade na construção de políticas públicas democráticas, valorizando os processos, complexos, do mundo contemporâneo. O Fórum Digital, como vem sendo chamado por alguns de seus participantes, foi lançado extra-oficialmente no fim de junho, durante o Festival Internacional de Software Livre, em Porto Alegre, pela ministra Dilma Roussef.

No final de julho, em uma coletiva inédita apenas para blogueiros e gestores de Mídias Sociais, realizada durante o Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (FILE), a coordenação executiva do projeto, capitaneada pelo Ministro da Cultura, Juca Ferreira, lançou o processo oficialmente. Desde então, cerca de 2.300 internautas aderiram a uma rede social que discute novas regras e formas de incentivar o conteúdo digital brasileiro.

Para consolidar o que foi produzido até agora e colocar as pessoas em contato presencial, será realizado entre os dias 18 e 21 de novembro o Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo.

Os participantes vão acompanhar mesas de debate com pesquisadores, ativistas, representantes do governo, convidados internacionais, além de atividades culturais e oficinas – a programação completa do evento estará em breve no endereço www.culturadigital.br. Além disso, os integrantes da rede social também poderão propor atividades auto-gestionadas, em espaços abertos para isso. Uma lona de circo está sendo levantada para ser ocupada pelo futuro.

O seminário também será transmitido pela internet no endereço www.culturadigital.br.

Os debates do Fórum de Cultura Digital Brasileira estão divididos em cinco eixos temáticos: memória, comunicação, arte, infraestrutura e economia. Cada um deles conta com um curador, responsável por estimular os debates e sistematizar as contribuições e diretrizes apontadas pelos participantes.

Na rede culturadigital.br, o cidadão pode se cadastrar, criar o seu perfil e articular grupos, postar conteúdos, além de interagir com pessoas que pensam a cultura digital. Em três meses de funcionamento, o fórum já conta com mais de 2.300 participantes, 143 grupos de debate, 233 blogs, 711 posts, 649 seguidores no twitter e mais de 45 mil visitantes.

PROGRAMAÇÃO:

1ª Dia – 18/11 – 4ª feira
9h/17h
Credenciamento/ inscrição

13h/14h
Intervenção artística – tendas do hall

14h/17h
Plenária de Memória – Sala Petrobrás
Seminário de Infraestrutura – Sala BNDES
Palestrantes:
José Luiz Ribeiro Filho (Diretor de Serviços e Soluções da RNP)
Sérgio Amadeu da Silveira (Sociólogo e professor da Faculdade Casper Libero)
Franklin Coelho (Universidade Federal Fluminense e Projeto Piraí Digital) Antônio Carlos dos Santos Silva, o TC (Casa de Cultura Tainã)
Convidado do Governo (a confirmar)
Moderador: Diogo Moyses (Curador do eixo infraestrutura do Fórum da Cultura Digital Brasileira)

Ações auto-gestionadas – tendas do hall

19h/21h
Ato Inaugural e coquetel com Ministro da Cultura, Juca Ferreira, e outros ministros


2ª Dia – 19/11 – 5ª feira
9h/12h
Plenária de Comunicação – Sala Petrobrás
Seminário de Memória – Sala BNDES
Palestrantes:
Angela Bettencourt (Fundação Biblioteca Nacional)
Pedro Puntoni ou Edson Gomi (Brasiliana- projeto de acervo digital da USP)
Dalton Martins (Coordenador de tecnologia social do Laboratório de Inclusão Digital e Educação Comunitária Weblab)
Geber Ramalho (Games, interfaces e acervos – UFPE)
Jomar Silva (Padrões e protocolos – ODF Alliance)
Moderador: José Murilo Jr. (Gerente de Cultura Digital do Ministério da Cultura)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

13h/14h
Intervenção artística – tendas do hall

14h/17h
Plenária de Economia da Cultura Digital – Sala Petrobrás
Seminário de Arte – Sala BNDES
Palestrantes:
Patrícia Canetti (Artista digital, criadora do Canal Contemporâneo)
Bia Medeiros (Professora de arte digital da UnB, coordenadora do Grupo de Pesquisa Corpos Informáticos)
Pau Alsina (pesquisadora da Universidade Aberta da Catalunã, na Espanha)
Laymert Garcia dos Santos (Sociólogo da UNICAMP)
André Vallias (Poeta e produtor de mídia interativa)
Moderador: Cicero Inácio da Silva (curador de arte digital do Fórum da Cultura Digital Brasileira)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

a partir das 18h
Ação musical/ cinema – lona de circo externa

3º Dia – 20/11 – 6ª feira
9h/12h
Plenária de Infraestrutura – Sala Petrobrás
Seminário de Comunicação – Sala BNDES
Palestrantes:

Jean Burgess (pesquisadora da Universidade de Queensland, na Austrália, e co-autora do livro “Youtube a Revolução Digital)
Ivana Bentes (professora da UFRJ)
Alex Primo (professor da UFRGS)
Anápuaká Muniz (Web Brasil Indígena)
Jamie King (Steal This Film)

Moderador: André Deak (
curador do eixo comunicação do Fórum da Cultura Digital Brasileira)

Ações auto gestionadas – tendas do hall

13h/14h
Intervenção artística – tendas do hall

14h/17h
Plenária de Arte – Sala Petrobrás
Seminário de Economia da Cultura Digital – Sala BNDES
Palestrantes:

Daniel Granados
(Producciones Doradas, de Barcelona)
Pablo Capilé (Circuito Fora do Eixo)
Ladislaw Dowbor (Economista e professor da PUC-SP)
Ronaldo Lemos
(Professor de direito da FGV-Rio)
Juliana Nolasco (Coordenação de Economia da Cultura – MinC)

Moderador:
Oona Castro (curadora do eixo economia do Fórum da Cultura Digital Brasileira)
Ações auto gestionadas – tendas do hall

a partir das 21h
Ação musical – lona de circo externa

4º Dia – 21/11 – Sábado
9h/12h
Transmissão da sala BNDES na Sala Petrobrás
Contexto Internacional da Cultura Digital – Sala BNDES
Palestrantes:

Raquel Rennó (pesquisadora de arte digital e integrante da Associaçao Cultural de Projetos em Cultura Digital ZZZinc, de Barcelona)
David Sasaki (diretor do Rising Voices)

Ivo Corrêa (Responsável pelas políticas públicas e governamentais da Google Brasil)
Alfredo Manevy (Secretário executivo do Ministério da Cultura)
Amelia Andersdotter (membro do Partido Pirata Sueco)
Moderador: Álvaro Malaguti (Gerente de projetos da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa- RNP)
Transmissão da sala BNDES nas tendas do hall

12h/14h
Encerramento

14h/17h
Cerimônia de encerramento – Sala BNDES
Entrega do resultado do trabalho realizado ao Ministro da Cultura, Juca Ferreira
Atividades culturais – lona de circo externa

SERVIÇO:
Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital
Data:
18/11 a 21/11
Local:
Cinemateca Brasileira (Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino)

Credenciamento de imprensa será feito previamente pelo e-mail forumculturadigital@gmail.com. Quem não conseguir mandar os dados antes, poderá se credenciar nos dias do evento. Mande seu nome, e-mail, contato telefônico e veículo.

Contato:
Christiane Peres (Fórum da Cultura Digital) – 11 7547-0289 – forumculturadigital@gmail.com / melo.christiane@gmail.com
Marcelo Lucena (Ministério da Cultura) – 61 2024-2401 – marcelo.silva@cultura.gov.br



Manifesto pela Cultura Digital Brasileira

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

A autoria do texto é anônima, ou simplesmente desnecessária. Compartilhe o manisfesto que será distribuído no Seminário Internacional do Fórum da Cultura Digital Brasileira e comece a entrar no clima do que vai rolar por lá…

Cultura Digital Brasileira
A liberdade é essência e aspiração

Rogério Duprat. 1963 + Damiano Cozzella.
Num IBM 1620 da Escola Politécnica da USP
(música + academia) = Klavibm II
Cibernética + Bossa Nova + Cultura Pop
Informações em rede antes da rede
Tropicália = O direito à tecnologia, ao universal

A música da bahia, onde o Brasil principia
“Se segura milord aí que o mulato baião
(tá se blacktaiando)
Smoka-se todo na estética do arrastão”

Oswald redivivo, no fluxo atemporal da cultura
Contra o (neg)ócio
O (sacerd)ócio
A favor do ócio
E da política da afetividade
Roteiros, roteiros, roteiros, roteiros, roteiros, roteiros, roteiros, roteiros, roteiros

A obra digital não se realiza plenamente
Conceber é realizar

Computador = máquina de calcular,
de processar,
de comunicar
y de telecomunicar.

Computadores fazer arte
Artistas, dinheiro

Gilberto Gil no espelho
A Luz no retrovisor
A liberdade é essência e aspiração

Erro = venture capital
que a luta pela acumulação de bens materiais
Já não será preciso continuar
A luta pela acumulação de bens materiais
Já não será preciso continuar

A economia do verbo, do verso:
A crise do dinheiro que não cria riqueza
A rede é firmeza e produz valor
A rima vem pelo meio
Rasgando da ponta para o centro
Carrega o discurso do extremo

O passado:
a pilhagem do bem comum
o desmonte da coletividade
O presente:
a reconstrução do comum
uma sociedade de comunidades

Planetária
Igualitária
Libertária
Horizontal

Abundância gera abundância

A liberdade é essência e aspiração

A internet
A World Wide Web
big science + pesquisa militar + cultura libertária

Cartografia 1:1
Caminhos que se bifurcam y se bifurcam y se bifurcam
É preciso fazer o upload do acervo tombado para o ciberespaço tombado
Bibliotecas de corredores infinitos y livros infinitos
A história da humanidade
Cria líquida da ultramodernidade

Nômades e Neoprimitivos
Jamais fomos modernos

Chip = LSD
A mente expandida
Coletiva
Multidões inteligentes
A criar, a criar, a criar, a criar, a criar.
O artista é o cidadão que é o artista
Eu crio, tu crias, ele cria.
Nós criamos. Vós criais.

A liberdade é essência e aspiração

Acesso, acesso, acesso, acesso, acesso, acesso, acesso, acesso, acesso
Banda Larga Pública para o povo,
Na Lanhouse do Saboeiro
No telecentro de São Gabriel da Cachoeira
Conexão na casa do mestiço
Computador X televisão

A luta pela fala dos expropriados
Na África, na Ásia, na América do Sul
A mesma condição de interação
E vamos ver quem samba na navalha!

A tecnologia é a sociedade
E vice-versa, sem determinismo

A liberdade é essência e aspiração

Soluções para a aventura humana
Processos de formação P2P:
Redes distribuídas

Somos tod@s piratas –
O estado-corsário (na aliança pelo saque)
Na mesma nau sem rumo
Distribuição da dádiva.

A propriedade é um roubo.

Software livre
GNU > Acrônimo recursivo
Copyleft
Sai pra lá.

A contribuição milionária de todos os plágios
Que derrubem o altar da genialidade
Sacrifiquem a originalidade
E deixem o autor em seu lugar.

A essência é a recombinação
A colaboração
O remix
A ubiquidade

Live
Espaço-tempo alterado
Onde devo clicar,
participar,
opinar,
y quando devo contemplar,
ouvir,
simplesmente absorver?

O Brasil é uma virtualidade
o mundo se virtualizou
Encontrou-nos prontos pra ele
Bora lá…



Congresso online discute cibersociedade

13 de Novembro de 2009, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Até o dia 29 de novembro estão abertas os debates do “IV Congreso de la Cibersociedad: Crisis analogica, futuro digital”, do Observatorio para la Cibersociedad,  movimento sediado em Barcelona, na Espanha. As reflexões e análises dos trabalhos submetidos ao congresso se dão unicamente pela internet, no endereço: http://www.cibersociedad.net/congres2009/

Os conteúdos estão divididos em seis eixos: educação, economia, comunicação, política, ciência & investigação e cultura. Para participar, é preciso primeiro fazer cadastro no congresso pelo site e depois selecionar os temas de interesse, montando a sua página  personalizada, o “seu congresso”.Informação importante: além da versão em espanhol, o site está traduzido para português, catelão, galego e inglês.

O impacto do audiovisual na educação, desenvolvimento tecnológico livre, distribuição de música, direito & cibercrime, gestão de resíduos tecnológicos, redes sociais e jornalismo digital são alguns dos temas abordados. O congresso virtual conta, até o momento, com 134 participantes e 43 instituições apoiadoras.

Há ainda uma programação paralela, com oficinas preparadas previamente e que estão sendo liberadas no site ao longo dessa etapa do congresso. “Apropriação criativa” e “projetos colaborativos e comunidades virtuais” são algumas dos temas dessas atividades que estão acontecendo em blogs, páginas wikis…



Tags deste artigo: cultura digital