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Histórias das Terras Apartadas – Parte 1

8 de Outubro de 2014, 12:36 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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A Queda de Valkodia, por Kiron Seta de Fogo, capitão da guarda da Cidade Interna de Valkodia.

Era uma manhã chuvosa. As nuvens pesadas já haviam surgido na noite anterior. Esse chuvisco era mesmo esperado após o dia anterior terrivelmente quente.

A guarda fazia sua primeira troca de turno. Minha obrigação era vistoriar essa simples tarefa. Foi nesse momento que vimos as velas negras daqueles enormes navios. Os nossos navios ancorados foram os primeiros a sofrerem o ataque. Flechas incendiárias voaram e caíram sobre eles. A velocidade do aporte e desembarque foi impressionante.

Dos navios, os que desceram não eram piratas humanos mas os lendários orcs de outras terras. Quando eles começaram a construir navios? Essa resposta ficou para ser respondida muito depois.

O mais importante agora era fechar os portões. Os sinos badalaram em alerta de invasão. Os portões da cidade exterior não foram totalmente fechados. Descobrimos criaturas infiltradas que impediram o fortalecimento das defesas. Uma carga poderosa de guerreiros orcs atravessaram os portões, massacrando nossos homens. A mais forte resistência nesses momentos iniciais vieram dos cléricos da Ordem dos Poderes de Valkodia, individuos mais preparados, liderados por sua elite de Paladinos.

Por um momento, acreditamos que conseguiríamos expulsá-los de nossas muralhas. Entretanto, uma surpresa terrível veio do alto. Dragões cobriram o céu e cuspiram fogo, raios e gelo. Nossa esperança sucumbia e nosso povo procurava proteção na Cidade Interna mas já não podiam entrar. O outro problema era que ninguém conseguia sair também.

O fogo tornou-se um grande problema, mesmo com a leve chuva e a tentativa desorganizada de apagar os focos de incêndio. O governante da cidade ordenou a fuga generalizada. O portão oeste foi aberto e o povo sobrevivente correu por lá. A nobreza e o alto sacerdócio fugiram por túneis.

Assim chegou ao fim o grande santuário da Deusa da Civilização e a principal cidade-estado dos homens.


Fonte: http://claudiotorcato.wordpress.com/2014/10/08/historias-das-terras-apartadas-parte1/

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