Texto: Laura Guerra
Foto: Ana Eliza Trajano
Durante o segundo dia do 16º Fórum Internacional de Software Livre, o painel “Hackear é um estilo de vida”, com Kamila Brito, Adriano Canabarro Teixeira, Claudia Maria da Costa Archer e Pedro Guerra Brandão, apresentou diferentes iniciativas que compartilham o mesmo objetivo: aproximar o cidadão da cultura digital livre.
Para quem não é profissional da área de TI ou nunca ouviu falar em projetos hacker, pode até pensar que é algo relacionado a alguma atividade negativa. Um dos desafios citados pelos palestrantes está diretamente relacionado com a imagem associada ao termo hacker, reproduzida principalmente em filmes, que os caracteriza como sujeitos fora da lei, imersos em uma cultura marginal. Selecionamos algumas ideias que buscam justamente desmistificar este estereótipo, quebrar paradigmas e incentivar o interesse e acesso do público leigo ao assunto:
Escola de Hackers
A Escola de Hackers é um projeto direcionado aos estudantes do Ensino Fundamental da rede pública de Passo Fundo (RS). O objetivo é auxiliar o desenvolvimento do aluno na área de programação e raciocínio lógico. “É fundamental que sejamos hackers”, justifica Adriano Canabarro Teixeira, professor coordenador da Escola de Hackers, que enfatiza a importância do aperfeiçoamento de novos profissionais na área de Tecnologia.
Para conferir o trabalho da Escola de Hackers, acesse www.mutirao.upf.br/escoladehackers
Laboratório Hacker
“Arriscar, inovar, errar e aprender com o erro”, assim Pedro Guerra Brandão, representante do Laboratório Hacker, explica o caminho para atingir bons resultados. A iniciativa possibilita que o cidadão se aproxime do poder legislativo e, a partir desta interação, melhore a transparência de dados políticos e a participação popular. O Laboratório Hacker é um espaço físico com acesso livre, localizado na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Para mais detalhes, acesse www.labhackercd.net
Barco Hacker
O Barco Hacker promove troca cultural e tecnológica navegando pelas ilhas da Amazônia. O projeto visita comunidades ribeirinhas com o objetivo de manter diálogo com os moradores e criar ações colaborativas de cidadania. A dinâmica do grupo é construída dentro do barco com diversas atividades, como oficinas, workshops e produção de conteúdo colaborativo, e por pessoas de diferentes áreas do conhecimento. “Ou está todo mundo no mesmo barco ou não”, comenta Kamila Brito, uma das organizadoras, quando se refere a participação ativa de quem decide embarcar na aventura.
Quer saber mais informações sobre o Barco Hacker? Acesse www.barcohacker.com.br
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