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Transparência pública e hackeamento de dados: a diferença entre o “timming” do governo e o dos cidadãos

1 de Junho de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Ferramentas como a que mostra a Prestação de Contas da Câmara Municipal de São Paulo, desenvolvido por Maurício Maia na última semana, revelam como a sociedade vem lidando com a falta de agilidade dos órgãos governamentais no que se refere à abertura de seus dados, que diga-se de passagem são públicos. O site permite a visualização didática das depesas da Câmara, indicando uso e destino dado a verba, nome do político e partido responsável pelo gasto. Lá, é possível ver, por exemplo, que “Despesas de Correio” são os vice-campeões de consumo de recursos da casa no ano de 2009, somando R$ 1.739.393,63, o que representa 23,17% da verba total no período.

A ação é um “hack” que partiu dos próprios dados disponíveis no site da Câmara para criar uma maneira de agregá-los de forma mais acessível e útil aos cidadãos. Para isso, foi preciso transformar as informações que já estavam na internet em dados realmente abertos, ou seja, em conteúdos que além de ser representados em padrão aberto, estivessem acessíveis de modo a poder ser reutilizados, remixados e apropriados por qualquer um que queira dar a eles um novo significado.

Seguindo a mesma linha de atuação, outro “hack”, o Xerifes do DF, feito por Ricardo Poppi e Bruno Barreto, permite uma visualização das zonas eleitorais da região mostrando qual candidato foi mais votado numa determinada área. Mais um bom e fresco exemplo é o twitter Projetos de Lei, lançado nesta semana por Emerson Vinícius. Trata-se de script que espalha pela rede um twitt cada vez que um novo projeto de lei é cadastrado na Câmara dos Deputados, com um link direto para informação sobre a proposta no site do órgão público, o que permite um maior acompanhamento da ação do legislativo por parte dos cidadãos.

Há quem possa achar que cabe ao poder público criar ferramentas como essas. E talvez caiba mesmo, mas o pessoal do Transparência Hack Day, os encontros focados no desenvolvimento de ações como as citadas acima, aproveitou o espaço oferecido na Conip 2010, que aconteceu esta semana em São Paulo, para pedir aos membros dos órgãos públicos que apenas disponibilizem seus dados e de forma correta (não vale pdf!), assim a sociedade pode investir seu tempo criando novos usos para essas informações. O que não dá é além de fazer isso, ter que raspar os dados. “Desse jeito fica pesado demais para nós”, como bem colocou Pedro Markun, um dos criadores do #thackday.

Relato da Conip por Thiago Ávila


Fonte: http://culturadigital.br/blog/2010/06/01/transparencia-publica-e-hackeamento-de-dados-a-diferenca-entre-o-timming-do-governo-e-o-dos-cidadaos/

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