Na tarde do terceiro dia do FISL, Douglas Pinto de Ávila apresentou o Projeto Água Livre, que consiste numa estação de tratamento automatizada de água construída com uso de hardware e software livre (programado em linguagem C). A motivação do projeto é a defesa do princípio de que a água pura e limpa é um direito universal.
Foto: Alisson Silveira - Cobertura Colaborativa Fisl15.
O projeto foi desenvolvido pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense (Campus Camaquã) em parceria com o Centro de Metarreciclagem de Samambaia do Distrito Federal. O palestrante apresentou os detalhes do desenvolvimento do protótipo construído com sucata tecnológica e alguns componentes baratos. O hardware utilizado no projeto foi o Severino (placa arduíno com interface serial) com um shield (placa eletrônica) que conectou os sensores, as bombas de água, o agitador e o diluidor de cloro.
Foto: Alisson Silveira - Cobertura Colaborativa Fisl15.
Douglas explicou o seu funcionamento: “o tratamento da água é feito através do enchimento de uma caixa d'água, diluição do reagente (hipoclorito de sódio) que misturam-se durante 30 minutos (com agitador) e posterior bombeamento da água para outra caixa d'água, agora pronta para o consumo”, explica. Na etapa seguinte do projeto, foram realizados uma série de testes químicos, físicos e biológicos que atestaram a qualidade da água e assim mais segura para o consumo humano, sem o risco de contaminação microbiológico.
Foto: Alisson Silveira - Cobertura Colaborativa Fisl15.
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Escrito por Breno Neves e Rafaela Melo - Cobertura Colaborativa do Fisl15.