Debian-RS and Vincent Danjean
16 de Dezembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaThe day before yesterday I learned that a fellow Debian Developer was visiting Porto Alegre Federal University to do some work on Parallel Computing: Vincent Danjean. People from local user group organized a last minute get-together at Cavanhas (that served as last meeting of the year) and we had the most pleasant time. Guaraldo registered the moment with his cellphone camera:
Vincent is flying back to France today or tomorrow. Hope he had a great time in Porto Alegre and have a safe trip back home.
Agora tá tudo explicado
18 de Novembro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaNão resisti. Olha só a cópia exclusiva de um email que vazou recentemente:
From: Montgomery Burns [mailto: Mr.Burns@springfieldnuclearplant.com ] Sent: Tuesday , November, 09, 2009 3:38PM Subject: Organizational Announcement Dear all, This morning our employee Homer J Simpson decided to leave Springfield Nuclear Plant. Please, join me in wishing good luck in his new role in Itaipu. Mr. Burns
Agora tá tudo explicado.
Looking for a new programming language to learn
17 de Novembro de 2009, 0:00 - 2 comentáriosI know it has been a long time since my last post. I am sorry about that, but life has it’s complications every now and then (as you know)... Well, on to the article.
Recently I had to reimplement in C a prefork server I wrote in Ruby for an internal project at Propus. Not that the Ruby version wasn’t enough (after all, although being in Ruby, I was using Unix plumbing, much in the fashion Ryan tell us about in the – now famous – I like Unicorn because it’s Unix article)... The problem is that, in one of our clients, the only version available for Ruby was 1.8.1.
Yeah… I know… But we were not allowed to upgrade and, although it didn’t seem at first, the same server presented a nasty memory leak in 1.8.1 that was not present in 1.8.7 and 1.9.1. I still don’t know where the problem is… I suspect some of the C-to-Ruby glues around TCP sockets might be blamed, but after a couple of days trying to figure it out, I decided it was easier just to reimplement it using C.
It actually took less than a day to get the C version going… nothing fancy and, apart from memory footprint, just the same functionality and about the same speed of the Ruby version. But it was enough to remind me I really don’t like all the scaffolding one has to raise in order to make something useful in C. It’s not just a matter of SLOC (of course, C version was more than 3 times longer than Ruby one)... I am talking about all the manual memory management, pointer operations and the disgusting experience of dealing with strings in C. I know some people are addicted to that sort of thing like heroin, but to me it just slows development.
This experience made me think about learning a second compiled programming language. I do some Perl, a lot of Python and (of course) most of my work in Ruby, but those are all interpreted languages. For compiled languages I always resorted to C… So I am officially looking for a language to learn.
So far, the best candidates are OCaml (I got a little excited about JoCaml a few months ago, now I might get serious about it), Haskell, Lisp, Objective-C, Ada, and Vala. Of these, I’ve been reading a lot about OCaml… It seems a fine and expressive language, with decent foundations, object-oriented extension, broad standard library and (with JoCaml) concurrency… Also it might give me the proper excuse to finally wrap my mind around a functional language!
People keep me pointing to Java and Erlang… Well… for using Java I would much prefer using JRuby. Erlang, ITOH, has a weird syntax (at least to me) and it seems much of what makes it great will, eventually, be part of Ruby (or already is using libraries) – either that or I’ll just wait for Reia to be ready. Besides, neither can be compiled to native code (ok, that argument can be stretched both ways, so just ignore it).
So, what do you think? Any advice?
Feliz Dia do Médico
19 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaEu acho piegas e meio sem sentido as pessoas que escrevem exaltando a própria profissão. Ontem foi dia do Médico e vimos uma saraivada de médicos em condições diferenciadas e reconhecidas professando as dificuldades por que passaram e passam e entoando mantras como “ser médico é sacerdócio” e tantos outros que ouvimos vez por outra. Adivinhem: eu sou médico… e a coisa não é bem assim…
Todos os anos se repete o padrão: perguntam para os médicos mais afortunados o que é ser médico, e o que representa ser médico nos dias de hoje, e as respostas não variam muito no espectro que vai do sacerdócio à poesia. Embora eu compartilhe de muitas dessas visões, insisto que elas só servem para “consumo interno”, e serviriam melhor se fossem guardadas para si, e não proferidas aos quatro ventos. Penso que é um desserviço que esses médicos prestam aos seus semelhantes… “Se medicina é um sacerdócio, vamos tratá-los como padres” é o que pensam os que contratam os médicos, ou seja, com remuneração capuchinha e os mantendo em permanente serviço… em missão. (Na realidade, um padre tem “ajuda de custo” paga pela diocese e que varia conforme a paróquia. Infelizmente não encontrei nada oficial a respeito, mas informações não oficiais trazem valores na ordem de R$ 2.000,00 – sem dedução de impostos, já que não se trata de salário).
Não quero ofender aos que professam essas coisas, muitos dos quais admiro tanto profissional quanto pessoalmente… Mas por que não perguntam para os médicos menos afortunados a mesma coisa? Talvez por que não gostem do que esses tenham a dizer? Talvez porque uma jornada de trabalho extenuante associada a uma remuneração completamente incompatível mantida por algum tempo seja o suficiente para destruir o poeta dentro de cada médico…
Começou a circular em 2003 (a referência mais antiga que tenho é do jornal da Sociedade Brasileira de Cardiologia) um texto que comparava, em Natal/RN, a evolução dos honorários dos médicos com a dos Promotores Públicos. Na época, o autor do texto reclamava que o médico recebia R$ 755,00 (3,14 vezes o salário mínimo) e um promotor público, R$ 8.000,00 (33,33 vezes). Passados 6 anos, melhorou muito! Hoje os médicos recebem R$ 2.000,00 (4,3 vezes) enquanto os promotores públicos, R$ 14.507,19 – inicialmente (31,19 vezes). Nesse ritmo, os médicos e os promores públicos do RN deverão ganhar a mesma coisa lá por 2060! Que avanço!
Tratar de remuneração é fácil e objetivo: os números são frios e qualquer adolescente do ensino médio tem ferramentas para analisá-los (talvez não a experiência para interpretá-los, mas isso é outra história)... Mas não quero tratar só de remuneração… Sem dúvida a medicina tem suas peculiaridades. Tratar com o ser humano doente, enquanto a maioria das profissões trata com o ser humano sadio, não é para qualquer um. Sem dúvida é uma vocação. Concordo com a opinião de um de meus mestres: “Formar um médico é como formar um filósofo”, mas acho que vai além: um filósofo capaz de apoiar o ser humano nos piores momentos de sua vida orgânica, no momento da dor e do sofrimento. Algumas pessoas poderão dizer que existem momentos piores do que esses… na minha humilde opinião, essas pessoas nunca passaram pelos momentos extremos que fazem parte do cotidiano de nossos pacientes.
É verdade que a medicina avançou muito e está em um período particularmente interessante, com avanços em ritmo quase exponencial. Mas com cada avanço, as áreas não cobertas por conhecimento sólido acabam crescendo também, a medida que descobrimos nuances ainda desconhecidos previamente. No entanto, nunca o que aprendemos na faculdade foi mais verdade do que hoje: “Se puderes curar, cura; se não puderes curar, alivia; se não puderes aliviar, consola.”. Nisso se resume a real missão do médico: um pacto inequívoco com o paciente… o médico sempre tem algo a fazer, seja curar, aliviar ou consolar.
Com isso em mente, qualquer pessoa que acredita que saúde se compra está cometendo um erro filosófico grave: está dizendo que os abastados tem mais direito a saúde do que os desafortunados. Ora… a aplicação desse pacto entre médico e paciente não varia de acordo com as condições financeiras do último (ou não deveria), mas varia conforme as do primeiro (infelizmente). Na velocidade pós-moderna de transformação do conhecimento, um médico que recebe uma remuneração que permita uma educação continuada, uma situação familiar e social confortável (sem preocupações), necessidades básicas satisfeitas e tenha uma jornada de trabalho que permita pensar em cada paciente (ao invés de funcionar no “modo automático”) pode mover-se no espectro desse pacto entre consolar e aliviar, ou entre aliviar e curar!
Em última instância, é interesse da sociedade ter médicos bem remunerados. No entanto, a sociedade caminha no sentido oposto: pulveriza as faculdades médicas em nome de interesses comerciais, aumentando o número de vagas, azeitando a “linha de produção” de médicos que acabam em um mercado competitivo, aceitando remunerações vis que, acabam por piorar a própria capacidade de honrar a aplicação daquele pacto. A sociedade entende que temos médicos inaptos e responde criando mais faculdades e o ciclo vicioso está formado, alimentando-se do próprio monstro que criou e sendo alimentado por ele.
Mas aí entram convênios, governos e sistemas de saúde… cada um com o seu próprio conjunto de interesses. Olhando para esses interesses fica cada vez mais difícil acreditar que tenham entrado nessa história do lado dos médicos e pacientes… Mais provável que estejam do seu próprio lado, os convênios forçando cada vez mais trabalho em menos tempo para aumentar seu lucro; os governos usando a saúde como moeda de troca por votos e a falta de regulamentação da profissão como forma de controle dos profissionais; e os sistemas de saúde obrigando pacientes a intermináveis filas para atendimento, às vezes ativamente atuando contra uma maior eficiência.
Aquele texto de 2003 circula até hoje nos emails dos médicos (eu sempre recebo uma ou duas cópias nessa época do ano), invariavelmente adicionado a um chamado a ação, a um chamado para a união dos médicos bonzinhos contra os interesses mauzinhos de convênios, governos e sistemas de saúde. Eu acho tal chamado completamente ineficiente. Os advogados de tal chamado invertem o que propõe o autor original com a ilusão de que é preciso construir um “grande movimento nacional” e então partir para ação… é justamente o contrário! Temos de mudar as pequenas coisas do nosso dia-a-dia, olhando sempre para como melhor podemos exercer a nossa profissão e mostrar para os que nos administram que estamos certos naquele pequeno e específico ponto. Acaba que, fazendo isso, estamos exatamente construindo um “grande movimento nacional”, só que do Jeito Certo™: de baixo para cima.
XMPP4R-Observable now on GemCutter
10 de Outubro de 2009, 0:00 - sem comentários aindaJust a quick update: XMPP4R-Observable is now on GemCutter. That’s due to GitHub disabling gem building, and although everybody can get the source from GitHub as usual, those who want to quickly install it using Rubygems can do:
bash$ gem install xmpp4r-observable -s http://gemcutter.org
Happy Hacking.