Shakespeare 2009: The Pirate Bay case
18 de Abril de 2009, 0:00 - sem comentários aindaWhat’s Montague? it is nor hand, nor foot, nor arm, nor face, nor any other part belonging to a man. O, be some other name! What’s in a name? that which we call a rose by any other name would smell as sweet (Juliet. In: Romeo and Juliet by William Shakespeare – The Balcony Scene)
As The Pirate Bay (TPB) defendees themselves knew, they lost their case. It’s hard to believe in the reasoning their case’s judge gave to convict them, though. And I cannot stop thinking that they’d lost their case because of their website name. Yes… They’re not called The Politically Correct Bay... they’re called Pirate.
Publishers often refer to copying they don’t approve of as “piracy.” In this way, they imply that it is ethically equivalent to attacking ships on the high seas, kidnapping and murdering the people on them. Based on such propaganda, they have procured laws in most of the world to forbid copying in most (or sometimes all) circumstances. (They are still pressuring to make these prohibitions more complete.). [...] Some of us might even prefer to use a positive term such as “sharing information with your neighbor.” (Richard M. Stallman – Some Confusing or Loaded Words and Phrases to Avoid)
That TPB would loose this trial was predicted by RMS. What is taking place is the expansion of the laws he told us about. I don’ t know Sweden laws, but let’s talk in general, shall we? So, copying and/or distributing a copyrighted material, for which you have no authorization to do so, is unlawful. It’s as unlawful as killing, or selling drugs (OK, OK… maybe not so serious… but unlawful still). That’s why, in the first place, we arrest murderers and drug dealers, right? In the same direction, convicting TPB guys is the same as convicting gun and pharmaceutical factories owners for assisting murderers and drug dealers, isn’t it? (Actually it’s even worse, since TPB guys were not even making something… they’re just the “middle-man” [and were not dealing with goods, but rather “maps to the goods”, as torrent-files can be understood]... anyway, let’s go on…)
Yes… but they’re not called “The Pirate Gun Factory” (although, somehow, some guns they made ended up in the hands of real pirates – those that “attack ships on the high seas”), or “The Pirate Pharmaceutical Factory” (although, somehow, some drugs they made ended up being sold by drug dealers), so they must be Good Guys™, right?
Come on… Aiming at TPB is just in order to enforce the concepts needed to push for more restrictive copyright laws… Laws that preserve the way of life of a “few”, despite the whole lot of “others”. So, when TPB’s Peter Sunde said this trial “is just a theater for the media”, he was damned right!
Why not aiming at Google? It has much more indexed torrents than TPB (as of now, TPB claims to index 1.782.023 torrents, Google has 2.310.000). Oh, right… They’re not called “The Pirate Google”... Now I see…
Also, how did TPB’s judge jump to the conclusion that the defendees assisted a crime? They clearly stated they don’t know user King Kong, and the prosecutor failed, IMHO, to prove they knew him/her :-) Much as Google doesn’t know who downloaded Wolverine torrent, or as “The Politically Correct Gun Factory” doesn’t know how those (real) pirates got their guns, or as “The Politically Correct Pharmaceutical Factory” doesn’t know how their product ended up in the streets.
The “67 Chevy argument” from David Sugar essay applies here equally to digital media as applied by himself to software. It’s hard to deal with intangibility, I know… but while the rest of the world learn how to do it, please, let’s try not to kill the innovators… And the “pirates”, as Matt Mason likes to say, are innovators! (They could just have chosen a different name, to avoid the Shakespearean dilemma ;) ).
rsync logs with restricted ssh
15 de Abril de 2009, 0:00 - Um comentárioSSH is really the Swiss Army pocket knife of sysadmin tools. When I needed to periodically synchronize log files from an old server (old as in customer-would-never-update-it-or-install-anything-new), I built a simple and secure solution using rsync and ssh. This is what I did:
(I will call “remote” the system where the logs I want to retrieve are, and “local” system where I want them to be copied to) First I created an account with a restricted shell (ideally this should be a system account, but we’ll get there!):
remote# adduser --ingroup nogroup --shell /bin/rbash rlogs
Then locally, I created a new, password-less ssh key pair, copying it to my remote system:
local$ ssh-keygen
>>> When asked where to save it, I chose a different name, like .ssh/rlogs
local$ ssh-copy-id -i .ssh/rlogs.pub rlogs@remote
...
>>> You can delete the password of user rlogs, so it, effectively,
>>> cannot log-in with it (almost like a system user).
remote# passwd -d rlogs
Now you should be able to run password-less rsync already (note that I use -e option to point to a different key):
local$ mkdir logs
local$ rsync -av -e "ssh -i $HOME/.ssh/rlogs" rlogs@remote:"logs/" logs/
receiving file list ... done
./
file1
file2
...
fileN
But even with a restricted shell, I wanted even less possible things to happen. That’s what command= directive is for… It will only allow that command to be run in a session started by that key. Since rsync translates a lot of its command-line options, I run it again with a dirty ps-in-a-loop in the remote host, just to see what running rsync locally causes remotely:
remote$ while 1; do ps wp $(pgrep rsync); sleep 1; done
...
local$ rsync -av -e "ssh -i $HOME/.ssh/rlogs" rlogs@remote:"logs/" logs/
>>> in the remote loop you should be able to get the command:
PID TTY STAT TIME COMMAND
6183 ? Ss 0:00 /usr/bin/rsync --server --sender -vlogDtpre.i . logs/
Here comes the authorized_keys magic. At the remote host I edited .ssh/authorized_keys to add a command= line with what I found out in my dirty loop. Also, I added a couple of directives to restrict it even further (they are pretty self-explanatory):
rlogs@remote$ cat .ssh/authorized_keys
command="rsync --server --sender -vlogDtpre.i . logs/",no-port-forwarding,no-agent-forwarding,no-X11-forwarding,no-pty ssh-rsa (...) myuser@local
Now everything is set. I just added the rsync command to the local crontab and it’s done.
Hummmmmm
8 de Abril de 2009, 0:00 - sem comentários aindaResolvi oficializar o comentário mais repetido na Propus (e pelo visto, muito repetido na Internet), e criei o comentariobovino.com.
Sei que o site é só para diversão, mas revelou um problema que, em breve, deve ser resolvido: é muito difícil embutir qualquer mídia que não seja texto e imagem em páginas web. Sim, tive de recorrer à provável quase ubiquidade dos plugins Flash para embutir o som do “comentário”. Espero que o HTML5 resolva limitações como essa.
A propósito… a ASCII art é do pacote cowsay
O que médicos deviam aprender com as bibliotecas
1 de Abril de 2009, 0:00 - sem comentários aindaBibliotecas são muito mais simples do que os serviços de emergência médica… no entanto, as idéias mais simples são as que costumam ser mais efetivas. Isso é tão verdade que é base de um conceito bastante difundido cientificamente que se chama Navalha de Occam. Observando o caos que o atendimento de emergência do sistema de saúde brasileiro se tornou (do ponto de vista de quem está dentro dele), cada vez mais admiro soluções simples como as bibliotecas.
As bibliotecas são sistemas de empréstimo de livros, certo? Uma boa parte cobra uma mensalidade, ou anualidade, para manter o funcionamento: em geral uma quantia baixa, da qual ninguém reclama. No entanto, apenas emprestam o livro por um limitado número de dias (afinal de contas, o número de exemplares é igualmente limitado). Se você quiser ficar com o livro o semestre inteiro, que compre uma edição, certo? O que acontece com os que excedem o número de dias do empréstimo? Em geral, uma multa (pecuniária) é aplicada. Ou seja, as bibliotecas aplicam de forma exemplar o princípio econômico do incentivo (nesse caso o oposto disso): punem quem foge das regras. O atendimento de emergência não.
Em primeiro lugar, o que é uma emergência? É claro que, para quem está com um problema de saúde, seu caso é sempre uma emergência… Mas alguém que está com dor nas costas por todo o último mês seguramente seria melhor atendido no posto de saúde, no ambulatório, ou no consultório do seu médico… não tem nenhuma justificativa para procurar o serviço de emergência às 3 horas da manhã e tomar o lugar de, quem sabe, alguém que acabou de sofrer um acidente de motocicleta. Sim, é muito bom termos um serviço médico que funciona 24 horas, mas como coibir abusos (e, em se tratando de seres humanos, podemos garantir que abusos acontecem sempre)? Simples, as bibliotecas têm a solução: multa para o sujeito!
Você acha radical? Isso é porque você nunca precisou de uma emergência para um caso realmente de emergência e teve o seu atendimento postergado porque ela estava lotada. Ou talvez porque você nunca atendeu em uma emergência nessas condições. As autoridades italianas, no entanto, não pensam assim… pensam exatamente como os bibliotecários:
O cartaz acima estava na porta de entrada de uma emergência italiana. Essa foto foi tirada por mim, quando estive lá em meados do ano passado. Basicamente ele diz o seguinte: Todos serão atendidos, mas se o médico que lhe prestar atendimento decidir que seu caso não era uma emergência, ou que seria melhor atendido pelo serviço regular de saúde, você receberá o “Código Branco”, e deve pagar € 25! Em seguida ele lista as exceções (sabiamente incluindo as crianças, por exemplo, em quem decidir se o caso é uma emergência é mais difícil) e os locais mais próximos pertencentes ao sistema regular de saúde.
Claro! No Brasil existem diversas outras questões. Estar com uma dor nas costas há um mês e somente conseguir uma consulta no posto de saúde para daqui a mais um mês é uma vergonha, com certeza! Mas ser atendido em uma emergência não é a solução! Existem diversas soluções, entre elas efetivamente cancelar as consultas que já foram realizadas ou que ficarão vagas (Sim. Muita gente marca o atendimento e ou procura outro serviço ou simplesmente não aparece) – que podem chegar a mais da metade das consultas! No entanto essa é uma outra história… Por enquanto, aliviar as emergências, isso sim, é uma emergência.
FISL10 Subscriptions and Call for Papers Opened
25 de Março de 2009, 0:00 - sem comentários aindaOne of the largest FLOSS events in the world, FISL (International Free Software Forum – in english) subscriptions are already being accepted. They also already called for papers! They’re calling this year’s a “special edition” since they expect to reach 10-thousand attendees (last year exceeded 7-thousand)... this is pretty big if you ask me.
As usual, it will take place at Porto Alegre, and is scheduled from June 24th to 27th. I think we can expect the usual activities (Programming Arena, Interesting Workshops, FLOSS shows, Great Speakers, Brazilian Government), but I think the “special edition” is not just due to the number of attendees. What surprises are being cooked by the Organization Committee is just something we’ll have to wait and see :-)
See you there!