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Liberdade na Fronteira

27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Liberdade a Burma!!!

5 de Outubro de 2007, 0:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Free Burma!

“No final do verão de 2007, por todo o país, monges e populares iniciaram um protesto contra a degradação da economia e a situação difícil. Myanmar, que é um dos mais pobres países asiáticos, cortou subsídios aos combustíveis, o que causou a paralisia do fraco sistema económico. A polícia reprime as manifestações pacíficas de maneira extremamente beligerante. Vários mortos e centenas de prisões é o saldo de uma das políticas mais repressivas dos últimos anos ao redor do mundo.

Os Estados Unidos, a União Européia e vários países da zona da ASEAN apressaram-se em condenar as ações do governo militar. Já a China pediu “calma” ao governo e aos manifestantes. O veto chinês impediu uma imediata condenação de Myanmar no Conselho de Segurança da ONU”.

Lutar pela liberdade…
Sina humana…

Todo apoio ao povo de Burma/Myamar.



Esculpir os espaços

3 de Outubro de 2007, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário
“Em dezembro de 2003, um grupo de artistas de diferentes áreas foi à Ocupação Prestes Maia na intenção de integrar seu trabalho com os moradores do Movimento Sem Teto do Centro, os quais habitam esse edifício. Essa integração criou uma interessante e curiosa atmosfera que inspirou esse filme-poema, cujo foco é os sonhos das pessoas que ocupam o edifício”.


Assistam e tirem suas conclusões.

O aprisionamento de direitos essenciais está mais próximo do que possa parecer.

http://www.verbovisual.com.br/



3º dia do II Encontro Nordestino de Software Livre

2 de Outubro de 2007, 0:00, por Software Livre Brasil - 1Um comentário
No último dia do encontro, tivemos o último momento da II Olimpíada de Robótica Livre e mais as oficinas de “.NET para Mono” e “Moodle – Software Livre e Educação online”.
Pela manhã, uma palestra interessante do Frederico Guimarães fez uma comparação com o modelo de desenvolvimento de software livre e a teoria da evolução. Na verdade, de que maneira essa forma de desenvolvimento impele à uma rapidez do “processo evolutivo” de softwares. Viagem!

No mesmo horário, Anderson Gama falava falava sobre usabilidade e o futuro das interfaces gráficas no software livre. Seu principal sinal, que é consenso entre os que estudam usabilidade, é que agora com o software livre em uma maior evidência, seria interessante que os desenvolvedores começassem a dar um maior valor à construção de boas interfaces.

Depois foi a palestra do Sílvio Palmieri, “Lebertas antes que tardia!”. O cara é uma figura, irreverente e performático. Sua palestra tratava do porquê de se usar GNU/Linux, e também trazia várias alfinetadas na Microsoft.

Após fui à palestra “GNOME, um bazar organizado?”, de Vicente Aguiar. O tema era a visão da maneira de desenvolvimento do GNOME sobre o ponto de vista do Bazar, explicado por Eric Raymond em seu livro “Catedral e Bazar”. Uma aula de como os processos de Engenharia de Software podem ser aplicados à “organizações” que desenvolvem software livre, aparentemente descentralizadas e espalhadas pelo mundo.

Pela tarde, teve a palestra do Marcelo Lira, “Mantendo a sanidade com o Glade”, onde ele expôs algumas peculiaridades do programa. Bastante interessante pro pessoal conhecer e dar seus primeiros passos no desenvolvimento de interfaces.

Em seguida, Wille Marcel falou sobre animação e software livre, apontando algumas funcionalidades do GIMP e indicando bons programas para estes fins, como o Cinerella e o Blender.

E, às 16 horas, ouve o enceramento oficial do evento. Com certeza, o II ENSL foi um marco em importância para o software livre no nordeste, e seus resultados devem ecoar nas universidades, demais instituições de ensino, empresas e grupos de software livre estados afora. Fica a expectativa, então para o III ENSL, em Salvador, Bahia.

E até lá, entusiastas do software livre!



2º dia do II Encontro Nordestino de Software Livre

2 de Outubro de 2007, 0:00, por Software Livre Brasil - 22 comentários

O segundo dia do encontro começou com começou com duas oficinas pela parte da manhã: “LDAP – trabalhando com árvore de diretórios” e a tão esperada “II Olimpíada de Robótica Livre”, que teve suas vagas rapidamente preenchidas. Porém, ainda tinha muitas outras atividades acontecendo nos auditórios.

Me dirigi à mostra do GNOME 2.20 – ele trará bastante novidades, principalmente no que tange à usabilidade e internacionalização. Funções como leitura da caixa de e-mail utilizando apenas a tecla “espaço” – no Evolution – e possibilidade de utilização de alfabetos escritos da direita para a esquerda são apenas algumas das inovações. Eu, particularmente, utilizo KDE mas, durante o encontro, me surpreendi com o novo GNOME.

Após fui à apresentação “Um olhar sobre a inclusão digital indígena na Amazônia”. Fui ao auditório com a opinião “nossa… agora irão acabar de vez com os índios”. Porém, saí de lá convicto de que, hoje, queiramos ou não, ela é necessária. Fábio Cardoso, o palestrante, disse o seguinte: “Os índios lá assistem televisão. Vêem jornal, novela… eles vêem o computador sendo utilizado. Não fomos nós quem acabamos com a cultura deles. O que fazemos é dar-lhes oportunidade de se utilizar da máquina, pois é isto que eles querem”.

À tarde houve palestras sobre “Software Livre e propriedade intelectual”, onde o Profº Rubens descreveu o livro do Lessing, Cultura Livre, abordando seus principais tópicos. No mesmo horário acontecia uma palestra sobre um projeto muito bonito: “Criação de ebooks em biblioteca popular com o uso de Software Livre”. Joel Moraes e Márcia Lyra mostraram como implantaram na comunidade esse projeto que coloca crianças para escreverem pequenos livros, muito bem cuidados e trabalhados, que são após distribuídos às outras crianças.

Após teve a primeira palestra do Nathan Wilson, da Dreamworks. E teve a minha também, no mesmo horário.

Bem, minha palestra tratava sobre uma análise da interface humano-computador do Firefox, e sua relação com o sucesso do navegador. Acredito que ela foi proveitosa, pois os participantes perguntaram e, depois, houveram trocas de e-mails.

Às 18 horas fui assistir uma palestra inflamada do Sérgio Amadeu, figura carimbada do software livre nacional. Em “Rede Livre”, Sérgio defendeu com garra o princípio da liberdade na rede, mostrou iniciativas que visam sobrepuja-lá e falou bastante sobre a questão da Cultura Livre.

Encerrando o dia, tivemos a segunda palestra do Nathan, onde foram usados aparelhos de transmissão de tradução simultânea.

Na palestra, Nathan falou sobre a importância do Software Livre para a Dreamworks, revelou que a empresa utiliza a distribuição Red Hat e apresentou diversos vídeos de animações atualmente em período de produção.

Uma boa e descontraída palestra, terminando o segundo dia.



1º dia do II Encontro Nordestino de Software Livre

28 de Setembro de 2007, 0:00, por Software Livre Brasil - 22 comentários
Bem, e cá estou. Novamente viajando sozinho pelo nordeste, participando de encontros de computação. Não acho legal a idéia de, muitas vezes, ser o único piauiense a ir a eles – mas infelizmente é o que mais acontece.

Cheguei a Aracajú por volta das 7:00. Um amigo veio me receber na rodoviária, Mike, estudante de computação na Universidade Federal de Sergipe, e membro do Diretório Central dos Estudantes de lá. Devo a ele e a sua família tão carinhosa meus dias na cidade, e minha participação no evento.

Enfim, cheguei ao Centro de Convenções de Aracajú por volta das 9:00. Peguei meu crachá e a programação do evento e deparei-me com um “probleminha” – por assim dizer: o encontro tem 6 palestras acontecendo ao mesmo tempo!!! Praticamente todas duram uma hora, fazendo com que o expectador fique com dilemas cruéis a resolver, diante da diversidade de assuntos explorados.

Enfim, acabei por escolher o workshop “Editando fotografias digitais com o GIMP”, pois sempre tive curiosidade em utilizar a ferramenta. Ah, uma nota: esse workshop faz parte da programação do IV Fórum GNOME – um outro encontro que corre paralelo ao ENSL. Outro evento que também complementa o encontro é o LIVRE – SE: Encontro de Software Livre de Sergipe.

Esse workshop foi até às 12:00, levando todo o turno matinal desta sexta-feira. O ministrante, João Calligaris, é um conhecido usuário do GIMP, contribuindo inclusive com algumas publicações sobre o editor gráfico. Infelizmente, perdí a palestra sobre o BrOffice.org, sobre o Movimento Cultura Livre e também uma apresentação da Microsoft (!!!) sob o título “Open Source e Interoperabilidade”.

Essa eu queria ter visto mas, enfim. Só ví dois caras da Microsoft lá, com suas típicas pastinhas com canetas e bloquinhos de nota by Microsoft. Também vale ressaltar a participação da Microsoft como apoio do evento (!!!). Hauhauhau!!! Isso é assunto para um outro post…

Após o almoço, concentrei-me em assistir as palestras que tratavam sobre educação e/ou inclusão digital. A palestra do Danilo Rodrigues, “Robótica Livre” é ótima por sí só. A idéia do aprendizado a partir da construção de um artefato mecânico e a compreensão de sua funcionalidade é algo que traz para nós a parte ainda bela da pedagogia, hoje perdida em um mundo de utopias onde os livros sorriem para as crianças.

Depois foi a vez do Rodrigo Fisch falar de sua experiência com o OLPC e falar sobre sua experiência com GNU/Linux. Interessante ver um garoto de 12 anos falando desses assuntos… sentí algumas confusões internamente, mas deixarei para expô-las em uma outra oportunidade.

Encerrando o ciclo de palestras da tarde, assistí “Educação com Liberdade”, onde Petruska e Nilcéa falaram um pouco sobre o programa de utilização de computadores nas escolas, pelo governo da Paraíba. Mas a melhor de todas foi a ministrada pelo Frederico Guimarães: “Uso de Softwares Livres na Educação”. Caramba! O cara mostrou diversas ferramentas e suas utilidades para diversos fins educacionais. E ele falava com uma graça e entusiasmo contagiante… excelente!

Finalizando o dia, houve a abertura oficial do evento (após a execução do hino nacional… inesperada, da minha parte) e a palestra “Tudo o que você quis saber sobre GNU/Linux mas tinha vergonha de perguntar”, pelo professor Rubens Almeida.

O professor tem um jeito muito próprio de apresentar palestras: mistura sua experiência pessoal com charges e piadas sobre software livre ou proprietário. O legal é que ele consegue ser facilmente compreensível e “despojado”, no bom sentido, fazendo com que a platéia perceba facilmente a idéia por trás do software livre.

Pois é… e amanhã será o segundo dia, e ainda irei dar uma última conferida no material de minha apresentação, que será pela tarde. Não percam, postarei mais “visões” sobre o ENSL amanhã.

Valeu!!!

PS.: depois posto algumas fotos e atalhos para material de palestras.