Arquivos de log, por vezes, podem ser muito extensos. Tão extensos que torna-se praticamente impossível a leitura de seu conteúdo com um editor de textos como o vim ou vi. Além disso, muitos deles podem chegar a ocupar Gigas e mais Gigas de seu espaço em disco, o que pode acabar sendo um desperdício de espaço em seu sistema de arquivos.
Hoje passei por um problema deste tipo. Ao atualizar meu Arch Linux, percebi que comecei a receber erros devido ao meu espaço em disco o qual era apontado como “insuficiente”. O fato é que é muito comum em distribuições Linux utilizarmos um particionamento de forma a isolarmos um pouco cada partição para fins específicos. No meu caso, verifiquei que a minha partição raíz estava mesmo completamente cheia.
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Para resolver meu problema comecei limpando os pacotes que ficam em cache desnecessariamente através do pacman:
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Em seguida resolvi verificar quanto de espaço eu estava consumindo com logs de sistema:
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O comando acima me mostrou que meu diretório de logs estava consumindo mais de 13G. Insano, certo? Na verdade, não. É comum que ao longo dos meses, ou mesmo anos, o sistema acumule logs e mais logs. Uma quantia absurda e, muitas vezes, desnecessária de informações. Como trata-se de meu notebook pessoal e não estou tendo qualquer erro em meu sistema, resolvi limpar estes logs, portanto o primeiro passo é identificar os maiores arquivos. No meu caso foram os arquivos:
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Uma vez que cada um destes arquivos possuía mais de 3G, resolvi limpá-los completamente. A saída mais rápida e KISS? /dev/null neles.
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Isto limpará completamente o conteúdo do arquivo de texto informado. Vejamos o simples exemplo a seguir:
Vamos criar um arquivo de texto vazio chamado teste.txt.
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Em seguida, vamos inserir algum conteúdo no mesmo:
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Verifiquemos se meu texto realmente foi inserido no arquivo:
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Tudo certo. Agora vamos limpar o mesmo:
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Agora, vamos confirmar se o mesmo foi mesmo zerado:
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Missão cumprida. Apenas para constar a diferença:
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