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Não faça hoje o que pode deixar para amanhã
4 de Março de 2015, 0:00 - sem comentários aindaNeste post irei falar sobre gestão pessoal de tempo usando a técnica Do It Tomorrow (DIT), uma proposta de Mark Forster publicada em seu livro de mesmo nome traduzido para o português como Deixe para amanhã, o título deste post é uma provocação ao conselho pupular “Não deixe pra amanhã o que você pode fazer hoje”, que vai totalmente de encontro à proposto feita pelo autor em seu livro.
Desde 2009 venho utilizando a técnica DIT proposta no livro de Mark Forster, é uma técnica muito simples e eficiente, tomei conhecimento dela através do post 3 alternativas para o GTD — 7 Hábitos, Deixe para amanhã e Zen To Done de autoria de Rafael Perrone em seu blog fazendoAcontecer.net.
Neste post Rafael Perrone cita algumas alternativas ao Getting Things Done (GTD), uma técnica para organização pessoal de tempo bastante popular e também muito eficiente, ela propõe uma série de ferramentas diferentes, como lista de coisas a fazer, lista de algum dia/talvez, lista de próximas ações, e algumas outras, possui também um workflow bem elaborado para que funcione bem, isso tudo faz o GTD ter uma curva de aprendizado relativamente grande e exige um esforço mínimo de aprendizado antes de começar a ser efetiva, e foi exatamente isto que me desmotivou à utilizá-la e me fez ir em busca de alternativas.
Assim, em 2009, cheguei ao DIT, uma técnica extremamente simples, com praticamente zero esforço de aprendizado inicial, e desde então tenho utilizado ela para gerenciar todas as minhas atividades.
Por que eu estava à procura de técnicas para gerenciamento de tempo?
Desde 2006 eu venho trabalhando como autônomo, gerenciando meu próprio tempo, sem patrão, sem relógio de ponto, sem fiscalização, e sem todas essas artimanhas que as empresas criam para tentar fazer seus funcionários serem eficientes. Eu precisava de algo que me tornasse de fato eficiente, algo que fizesse eu usar o tempo da melhor forma possível, caso contrário os cronogramas iriam furar, as atividades iriam ficar para depois, a procrastinação iria rolar solta, e isso iria inviabilizar minha vida como autônomo.
Ao usar DIT consegui a eficiencia que procurava, mas é importante destacar que nenhum método ou técnica irá fazer milagres, o importante é ter disciplina e se esforçar para pôr algo em prática, qualquer método que funcione vale à pena, eu escolhi o DIT pela simplicidade, apesar de simples é preciso ter disciplina, e isto será necessário para qualquer outro método. Ler sobre o assunto ajuda bastante, e o livro de Mark Forster me ajudou muito neste sentido.
Mas, como funciona esse método afinal?
O autor do DIT basicamente propõe uma modificação em algo já conhecido por todos nós, a famosa lista de coisas a fazer, é aquela listinha que fazemos num pedaço de papel com tudo que precisamos fazer. Ela se parece mais ou menos com a imagem ao lado.
É uma listinha imensa, que nunca chega ao fim…
Acredito que todos nós já fizemos uma lista semelhante a esta ao menos uma vez na vida, Mark Forster sugere que transformemos esta lista de coisas a fazer em uma lista de coisas que serão feitas, a lista de coisas a fazer tende a crescer eternamente e nunca conseguimos terminá-la, isto causa a sensação de que o trabalho nunca é concluído, e esta sensação não ajuda a melhorar ou mesmo a manter a nossa auto-estima.
A lista de coisas que serão feitas deve ser elaborada diariamente, e não deve ser alterada ao decorrer do dia, idealmente deve ser feita com antecedência, ou ao menos antes de começar o trabalho. Não se deve adicionar itens de última hora, ou seja, aquela lista de terça-feira que planejei na segunda, não deve ser alterada durante o decorrer do dia. Ela é uma lista fechada, uma vez planejada, nada mais entra, se surgir algo novo, planeje para o dia seguinte, ou para a semana seguinte, isto vai depender da natureza da atividade e do seu planejamento pessoal.
O objetivo é sempre começar o dia com uma lista de atividades previamente planejada, ao final do dia ela deve estar concluída, uma lista por dia, nada de transferir a lista de hoje para amanhã, isto não vai funcionar! O que costumo fazer é usar uma agenda de papel, e a cada dia na data correspondente eu anoto minhas atividades.
Eu indico fortemente o uso da agenda de papel, com ela você pode anotar seus compromissos, reuniões, etc, e também sua lista de atividades, uma coisa está ligada à outra, se num certo dia você tem anotado uma reunião que dura a metade do dia, saberá que não poderá planejar tantas atividades nesta data, ter estas informações num mesmo lugar facilita a gestão.
Veja por exemplo minha lista de atividades (coisas a serem feitas) do dia 05 de Fevereiro de 2015.
Nesta lista eu marco um X ao finalizar a atividade, o objetivo de cada dia é marcar todas as atividades como finalizadas, neste dia em particular eu consegui finalizar todas elas (ufa!), o autor Mark Forster fala em seu livro dos benefícios emocionais relacionados à isto, quando conseguimos completar o dia, uma sensação de trabalho concluído, um sentimento de missão cumprida, bem diferente do que seria causado por aquela enorme lista de coisas a fazer que nunca termina.
Nem sempre é possível finalizar todas as atividades planejadas, quando isto ocorre marco um N na atividade e planejo ela imediatamente para outro dia, assim, mesmo que não complete o planejamento diário, não perco a atividade de vista. É importante notar que isto deve ser evitado ao máximo, se perceber que está sendo constante replanejar atividades, procure descobrir o motivo, talvez você esteja colocando muitas atividades no dia, ou talvez você esteja procrastinando, se for a segunda opção, cuidado, isto é um problema sério!
Bem, é nisso que a proposta Do It Tomorrow (DIT) se resume, uma simples lista de coisas a serem feitas (de fato) por dia, o mais importante é ter disciplina e praticar até ganhar o hábito de sempre planejar o seu dia de trabalho, e lógico, ter responsabilidade com o seu próprio planejamento e buscar cumpri-lo sempre.
O autor Mark Forster dá uma série de dicas para conseguir chegar lá, sugiro que você leia o livro dele, mas faça isso hoje, não deixe para amanhã! rs
Something's happening
23 de Fevereiro de 2015, 1:41 - sem comentários ainda...trying to understand the meaning on citizenfour getting the oscar for best documentary 2014.
WOW.
rmail: reviving upstream maintaince
15 de Fevereiro de 2015, 13:37 - sem comentários aindaIt is always fun to write new stuff, and be able to show off that shiny new piece of code that just come out of your brilliance and/or restless effort. But the world does not spin based just on shiny things; for free software to continue making the world work, we also need the dusty, and maybe and little rusty, things that keep our systems together. Someone needs to make sure the rust does not take over, and that these venerable but useful pieces of code keep it together as the ecosystem around them evolves. As you know, Someone is probably the busiest person there is, so often you will have to take Someone’s job for yourself.
rmail
is a Ruby library able to parse, modify, and generate MIME mail messages. While handling transitions of Ruby interpreters in Debian, it was one of the packages we always had to fix for new Ruby versions, to the point where the Debian package has accumulated quite a few patches. The situation became ridiculous.
It was considered to maybe drop it from the Debian archive, but dropping it would mean either also dropping feed2imap and sup or porting both to other mail library.
Since doing this type of port is always painful, I decided instead to do something about the sorry state in which rmail was on the upstream side.
The reasons why it was not properly maintained upstream does not matter: people lose interest, move on to other projects, are not active users anymore; that is normal in free software projects, and instead of blaming upstream maintainers in any way we need to thank them for writing us free software in the first place, and step up to fix the stuff we use.
I got in touch with the people listed as owner for the package on rubygems.org, and got owner permission, which means I can now publish new versions myself.
With that, I cloned the repository where the original author had imported the latest code uploaded to rubygems and had started to receive contributions, but that repository was inactive for more than one year. It had already got some contributions from the sup developers which never made it in a new rmail release, so the sup people started using their own fork called “rmail-sup”.
Already in my repository, I have imported all the patches that still made sense from the Debian repository, did a bunch of updates, mainly to modernize the build system, and did a 1.1.0 release to rubygems.org. This release is pretty much compatible with 1.0.0, but since I did not test it with Ruby versions older than than one in my work laptop (2.1.5), I bumped the minor version number as warning to prospective users still on older Ruby versions.
In this release, the test suite passes 100% clean, what always gives my mind a lot of comfort:
$ rake
/usr/bin/ruby2.1 -I"lib:." -I"/usr/lib/ruby/vendor_ruby" "/usr/lib/ruby/vendor_ruby/rake/rake_test_loader.rb" "test/test*.rb"
Loaded suite /usr/lib/ruby/vendor_ruby/rake/rake_test_loader
Started
...............................................................................
...............................................................................
........
Finished in 2.096916712 seconds.
166 tests, 24213 assertions, 0 failures, 0 errors, 0 pendings, 0 omissions, 0 notifications
100% passed
79.16 tests/s, 11546.95 assertions/s
And in the new release I have just uploaded to the Debian experimental suite (1.1.0-1), I was able to drop all of the patches and just use the upstream source as is.
So that’s it: if you use rmail for anything, consider testing version 1.1.0-1 from Debian experimental, or 1.1.0 from rubygems.org if you into that, and report any bugs to the [github repository](https://github.com/terceiro/rmail). My only commitment for now is keep it working, but if you want to add new features I will definitively review and merge them.
C#1
9 de Fevereiro de 2015, 2:57 - sem comentários aindaHá também outro direito humano que raramente é mencionado, mas que parece destinado a ser muito importante: o direito ou o dever, que é o do indivíduo não cooperar em atividades que considere errôneas ou perniciosas.
-- Albert Einstein
(em algum lugar no livro "Alabardas, Alabardas, Espingardas, Espingardas" de José Saramago)
Raspberry Pi Foundation moving away from its educational mission?
4 de Fevereiro de 2015, 0:57 - sem comentários aindaFrom the news:
"...we want to make Raspberry Pi more open over time, not less."
Right.
"For the last six months we’ve been working closely with Microsoft to bring the forthcoming Windows 10 to Raspberry Pi 2"
Hmmm...
From a comment:
I’m sad to see Windows 10 as a “selling point” though. This community should not be supporting restrictive proprietary software… The Pi is about tinkering and making things while Microsoft is about marketing and spying.
Right.
From an answer:
"But I suggest you rethink your comments about MS, spying is going a bit far, don’t you think?"
Começando a "blogar"
16 de Janeiro de 2015, 0:35 - sem comentários aindaPelo mesmo motivo de Joenio, decidi que vou tentar escrever nesse blog alguma coisa com alguma frequência...
Provavelmente será sobre Noosfero, mestrado, Colivre, Software Livre ou eventos que gosto ou participo.
Esse é o primeiro post depois de 2 anos e meio.. O próximo deve demorar menos tempo (vou tentar...) :D
A few excerpts from The Invisible Committe's latest article
6 de Janeiro de 2015, 13:29 - sem comentários aindaJust sharing some points from "2. War against all things smart!" and "4. Techniques against Technology" by The Invisible Committee's "Fuck off Google" article. You may want to get the "Fuck off Google" pdf and watch that recent talk at 31C3.
"...predicts The New Digital Age, “there will be people who resist adopting and using technology, people who want nothing to do with virtual profiles, online data systems or smart phones. Yet a government might suspect that people who opt out completely have something to hide and thus are more likely to break laws, and as a counterterrorism measure, that government will build the kind of ‘hidden people’ registry we described earlier. If you don’t have any registered social-networking profiles or mobile subscriptions, and on-line references to you are unusually hard to find, you might be considered a candidate for such a registry. You might also be subjected to a strict set of new regulations that includes rigorous airport screening or even travel restrictions.”"
I've been introduced to following observations about 5 years ago when reading "The Immaterial" by André Gorz. Now The Invisible Committee makes that even clearer in a very few words:
"Technophilia and technophobia form a diabolical pair joined together by a central untruth: that such a thing as the technical exists. [...] Techniques can’t be reduced to a collection of equivalent instruments any one of which Man, that generic being, could take up and use without his essence being affected."
"[...] In this sense capitalism is essentially technological; it is the profitable organization of the most productive techniques into a system. Its cardinal figure is not the economist but the engineer. The engineer is the specialist in techniques and thus the chief expropriator of them, one who doesn’t let himself be affected by any of them, and spreads his own absence from the world every where he can. He’s a sad and servile figure. The solidarity between capitalism and socialism is confirmed there: in the cult of the engineer. It was engineers who drew up most of the models of the neoclassical economy like pieces of contemporary trading software."
Fui diagnosticado com um tumor renal, e agora?
31 de Dezembro de 2014, 1:00 - sem comentários aindaEm 2012 fui diagnosticado com um tumor no rim esquerdo, fiz uma cirurgia e a recuperação ocorreu muito rápida e tranquila. Na época fiz uma busca superficial na internet sobre o assunto e encontrei algumas opiniões bem assustadoras, falavam em quimioterapia, radioterapia e afins. Como nada disso foi necessário em meu caso resolvi compartilhar minha experiência aqui, com o objetivo de deixar um relato positivo sobre o tratamento de tumor renal na esperança de que seja útil para alguém.
Bem, vamos lá… 2012, fazia algum tempo que sofria com pequenas dores de estômago, ao investigar a causa descobri que estava com uma gastrite, fiz o tratamento, resolvi o problema mas as dores continuaram, vários exames depois, dentre eles uma tomografia computadorizada de abdómen, identificou um pequeno ponto no rim esquerdo, este pequeno ponto era um tumor e precisava ser removido.
Neste momento o médico me explicou que o procedimento cirúrgico para remoção do tumor apresentava uma chance de cura de 95%, isto me deixou bastante tranquilo, me explicou que a cirurgia era simples, poderia ser feita por vídeo laparoscopia, e que a remoção do tumor no meu caso tinha grandes chances de preservar o rim, ou ao menos parte dele.
Apesar da cirurgia ter sido um sucesso, fazer tudo isto pelo SUS não foi tarefa fácil, eu não tinha plano de saúde então o SUS era minha única alternativa. Por sorte e por ajuda de alguns médicos consegui chegar ao Hospital Aristides Maltez (HAM), ele é referência em tumores no estado Bahia e faz atendimentos 100% pelo SUS.
O próximo passo foi conseguir marcar uma consulta, no HAM isto não é tão fácil, é muita gente para pouco “hospital”, consegui marcar a primeira consulta após esperar uma manhã inteira na fila. Consulta agendada, voltei ao hospital no dia marcado, mais um turno aguardando para ser atendido, fui atendido e a cirurgia foi marcada para um prazo de aproximadamente 15 dias.
O grande dia chegou, em 31 de Janeiro de 2012 fui internado, a cirurgia ocorreu no dia seguinte, o nome exato do procedimento ao qual fui submetido é Ressecção de tumor retroperitoneal + linfadenectomia retroperitoneal, em algumas horas já estava de volta à enfermaria, um médico residente informou que ocorreu tudo bem e que a previsão de alta era em 48 horas. Dentro do prazo previsto recebi alta, me entregaram algumas amostras do tumor para que fosse solicitado biopsia, marquei a consulta de retorno para 2 semanas depois e fui para casa.
Voltei para a consulta já com os resultados da biopsia em mãos, o médico disse que a cirurgia ocorreu da melhor forma possível, e que as chances de cura eram ótimas, mas o resultado da biopsia deu positivo para maligno, ou seja, o tumor era cancerígeno.
Só neste momento eu me toquei de que tive um câncer. Adimito que sempre tive um certo medo, costumava pensar, não com tanta frequência, mas pensava o seguinte:
Puts! Se um dia eu tiver algum tipo de câncer como é que vai ser, quimio, rádio, etc… Deve ser foda!
E de repente eu tive um, fui curado, e quase nem percebi… Reflito sobre isto de uma maneira bem humorada e tranquila, afinal, ficar angustiado não resolveria o problema.
Apesar disso é importante ser disciplinado e seguir as orientações médicas, cumprir os prazos planejados, e não deixar para “depois”, “depois” e “depois”. O meu caso por exemplo requer acompanhamento anual, repito todo ano exames de sangue, tomografia computadorizada de abdómen e radiografia de tórax. Os médicos dizem que casos como o meu, tumor maligno, há chances do tumor voltar, então é necessário acompanhamento para o resto da vida.
E aqui termino este pequeno relato, desejo sorte para aqueles que estejam passando por situação parecida, tenham tranquilidade, paciência e acima de tudo fé na medicina moderna, ou em qualquer outra coisa que os tranquilize.
Tenho certeza de que vibrações positivas ajudam bastante, e as vibrações dos meus amigos e familiares me ajudaram muito naquele momento, então aproveito este espaço para deixar registrado publicamente um agradecimento especial à todos aqueles que me desejaram sorte e que de alguma forma me enviaram suas boas vibrações.
Obrigado!
Backup na nuvem com Tarsnap
23 de Dezembro de 2014, 1:00 - sem comentários aindaEste post estava sendo escrito antes de eu abandonar meu blog, então onde estiver escrito recentemente, hoje, etc, leia-se 2 anos atrás.
Recentemente precisei implementar uma solução de backup para alguns servidores de internet, após uma pesquisa rápida optei pelo Tarsnap, uma solução de backup em nuvem baseado na infra-estrutura de armazenamento da Amazon.
Eu queria algo simples de implementar e manter, não queria ter mais um servidor nas mãos, nem queria ter que lidar com detalhes de ssh, rsync, ftp, etc. Em resumo:
- Não queria manter um novo servidor (nem físico nem virtual)
- Não queria usar o Bacula, ótima ferramenta mas complicado
- A solução deveria ser simples de configurar e manter, do tipo “configure uma vez, contrate um serviço e funcione para o resto da vida”
- Não estava procurando apenas uma ferramenta, mas também um serviço de armazenamento para backup
O Tarsnap é uma ferramenta e também um serviço de armazenamento, o preço é bem razoável, $0.30 por GB de armazenamento mensal e $0.30 por cada GB transferido. A cobrança é pré-paga, e para começar a usar o serviço é necessário adicionar um crédito mínimo de $ 5.
Os créditos são consumidos diariamente, quando eles acabam o serviço continua funcionando por até 7 dias, isto dá tempo de pôr créditos novamente sem interrupção dos backups. Hoje, o backup dos meus servidores tem aproximadamente 7 GB e isto consome um pouco menos de $ 5 mensal.
Infelizmente, o tarsnap não é software-livre, o autor disponibiliza o código fonte, mas a licença não permite redistribuir o software com modificações. Apesar disso o autor afirma contribuir bastante com o libarchive, uma biblioteca livre para compressão e arquivamento usada como base para o tarsnap.
Não vou detalhar o uso da ferramenta, darei apenas dois exemplos básicos: (1) como adicionar um servidor e (2) como criar backups. Considerando que você já tem o tarsnap instalado em seu servidor, veja as instruções de instalação aqui, gere uma chave para ele com o comando abaixo, se tiver dificuldades consulte este link.
# tarsnap-keygen --keyfile /root/tarsnap.key --user me@example.com --machine mybox
Substitua me@example.com pelo email usado para criar a conta no Tarsnap, e
mybox pelo hostname do seu servidor. Faça uma cópia de seguança do
arquivo /root/tarsnap.key
, sem ele não será possível acessar o backup!
Com isso já é possível criar um novo backup, o comando abaixo cria um backup do
diretório /home
por exemplo, veja outros comandos
aqui.
# tarsnap -c -f mybackup-home /home
O tarsnap apenas cria, lê, apaga e restaura backups, ele não gerencia
agendamento, política de retenção, periodicidade, etc. É necessário alguma
outra ferramenta para essa tarefa, em uma rápida pesquisa encontrei o
tarsnapper, um agendador para o
tarsnap, com ele é possível de maneira simples definir uma política de retenção
usando um arquivo de configuração localizado em /etc/tarsnapper.conf
. Veja um
exemplo:
# fazer backup diario e reter:
# a cada semana (7 dias)
# a cada mes (30 dias)
# a cada semestre (180 dias)
deltas: 1d 7d 30d 180d
target: /mybox/$name-$date
jobs:
etc:
source: /etc
mysql:
source: /var/backups/mysql
exec_before: /usr/local/bin/dump-mysql
foswiki:
sources:
- /var/lib/foswiki/data
- /var/lib/foswiki/pub
O tarsnapper deve ser agendado no cron, eu sugiro executar ele diariamente,
para isso crie o arquivo /etc/cron.daily/tarsnapper
com o seguinte conteúdo:
#!/bin/sh
# Start in the root filesystem, make SElinux happy
cd /
tarsnapper -o configfile /etc/tarsnap.conf -c /etc/tarsnapper.conf make >> /var/log/tarsnapper.log 2>&1
Dê permissão de execução a este arquivo, isto vai fazer o cron vai rodar o tarsnapper diariamente executando o tarsnap para cada job presente no arquivo de configuração. Lembrando que todos os comandos foram testados no sistema operacional Debian GNU/Linux e não há garantias que funcionem corretamente em outros sistemas.
Com isso você tem um esquema de backup simples de implementar e manter. Espero que tenha sido útil de alguma forma, em caso de dúvidas, sugestões ou reclamações, por favor, entre em contato através do email, twitter ou se preferir atrevés do meu perfil no github.
Voltando a "blogar"
18 de Dezembro de 2014, 1:00 - sem comentários aindaHoje enquanto conversava com uma amiga no telefone surgiu a seguinte pergunta:
“Por que a gente não posta mais em nossos blogues?”
Ao ouvir isso pensei:
“Humn… Hâmmmn… É porque… Bem… É que…..”
Nenhum argumento minimamente válido surgiu, ou seja, não há motivos, então aqui estou eu “blogando” novamente…
Eu tinha um blog na rede Software Livre Brasil que não via um post desde 2010, na verdade ainda tenho, ele funciona e continuará disponível, mas vou concentar os próximos posts aqui. Mas por que eu saí do Software Livre Brasil? Na verdade não saí, meu perfil continua lá, continarei usando a rede social, e talvez até replique os posts daqui por lá. O que aconteceu foi que a pergunta “Por que a gente não posta mais em nossos blogues?” deu o empurrãozinho que faltava para eu desenrolar as seguintes questões:
- Vontade de testar algum sistema gerador de site estático
- Necessidade de hospedar algo útil na VPS que eu já havia alugado no DigitalOcean
- Desejo de ter meu blog com domínio próprio, e eu já havia registrado “joenio.me” no Gandi.net a algum tempo
E assim aqui está mais um blog nesse mundão virtual, pretendo falar de tudo um pouco, coisas da minha vida pessoal, questões técnicas relacionadas ao trabalho, um pouco da minha experiência no meio acadêmico, música, esportes, livros, etc… Espero que seja útil para mais alguém além de mim mesmo.
Ahhh!!! Dani, obrigado pelo empurrãozinho!
Monitorando JBOSS com Zabbix
11 de Dezembro de 2014, 18:22 - sem comentários aindaMonitorar um JBoss é muito mais do que verificar se as portas estão funcionando, ou se o serviço está em execução. Precisamos monitorar como está a performance do ambiente, e nesse ponto que o Zabbix com sua interface Java para consultas JMX entra “no jogo”.
Introdução
Este tutorial detalha o processo de monitoramento da interface JMX nativa do ZABBIX para monitorar o desempenho do servidor de aplicações JBoss.
Por padrão servidores de aplicações Java, como o JBoss, possibilita a monitoria através da utilização de recursos pela ferramenta JConsole, disponível no pacote JDK do Java, ou utilizar ferramentas de linha de comando como o Twiddle.
A utilização do JConsole é, até certo ponto, aceitável de utilizar, porém integrando este tipo de monitoramento com o ZABBIX, você poderá criar triggers e ações de acordo com os problemas que poderão surgir com seu servidor e/ou aplicativos e enviar alertas. Isso sem falar na ajuda dos gráficos, que facilita a analise do ambiente como um todo. No JConsole isso só é possível gravando os dados em um relatório, pois o monitoramento é feito sem armazenar os dados coletados, ou seja, fazer com o Zabbix é muito melhor.
Ambiente
O ambiente utilizado possui duas máquinas, ambas com a distribuição GNU/Linux Debian wheezy.
Uma das máquinas atua como servidor Zabbix, e nela foi instalada os seguintes pacotes:
- zabbix server 2.4.2
- zabbix-java-gateway 2.4.2
- zabbix-agent 2.4.2
- java 7
Na outra foi instalado o servidor de aplicações web:
- Jboss 4.2.3
- java 5.0_22
- zabbix-agent 2.4.2
Instalação
Nessa documentação não entraremos no detalhe da instalação do servidor Zabbix padrão, vamos apenas detalhar o processo do Zabbix Java Gateway.
O Zabbix Java Gateway é um software escrito em Java e seu funcionamento é bem simples.
Quando o servidor ZABBIX deseja obter o valor de um Item em um JBoss, ele faz a requisição ao Zabbix Java Gateway que fica responsável por interagir com a aplicação JBoss, através de uma API de gerenciamento JMX. Por esse motivo, só é possível fazer este tipo de monitoramento no modo passivo.
Para que o monitoramento JMX funcione, o serviço do Zabbix Java Gateway tem que estar em execução apenas no servidor Zabbix, ou seja, nada precisa ser instalado no servidor JBoss, além do zabbix-agent.
Para instalar o gateway java, execute o comando abaixo:
aptitude install zabbix-java-gateway
Execute o comando abaixo para verificar se o serviço está em execução:
systemctl status zabbix-java-gateway
Caso o serviço não esteja ativo, execute o seguinte comando:
systemctl start zabbix-java-gateway
O Zabbix Java Gateway estará escutando na porta 10052, sendo assim digite o comando abaixo para validar isso:
netstat -anp | grep 10052
O resultado deverá ser algo assim:
tcp 0 0 127.0.0.1:37732 127.0.0.1:10052 TIME_WAIT –
tcp6 0 0 :::10052 :::* LISTEN 4217/java
Configuração no servidor Zabbix
Acesse o arquivo /etc/zabbix/zabbix_server.conf e configure os seguintes parâmetros:
JavaGateway=127.0.0.1
JavaGatewayPort=10052
StartJavaPollers=5
Depois de gravar o arquivo, reinicie o serviço do ZABBIX server e java-gateway:
systemctl restart zabbix-server
systemctl restart zabbix-java-gateway
Configuração no servidor JBoss
Acesse o arquivo $PATH_JBOSS/bin/run.conf e acrescente as linhas abaixo no final do arquivo:
JAVA_OPTS=”$JAVA_OPTS -Dcom.sun.management.jmxremote”
JAVA_OPTS=”$JAVA_OPTS -Dcom.sun.management.jmxremote.port=12345″
JAVA_OPTS=”$JAVA_OPTS -Dcom.sun.management.jmxremote.ssl=false”
JAVA_OPTS=”$JAVA_OPTS -Dcom.sun.management.jmxremote.authenticate=false”
Reinicie o serviço do JBoss para que as mudanças tenham efeito.
Configuração via interface web
Abra a configuração do host que deseja fazer o monitoramento do JBoss e insira o IP do servidor e a porta 12345, que foi configurada no arquivo run.conf do JBoss, conforme podemos ver na imagem abaixo:
A partir do ZABBIX 2.0 já tem um template pronto com alguns exemplos úteis para utilização, inclusive com gráficos. No menu Configuração >> Templates, procure por Template JMX Generic.
Aplique o template em seu host e aumente o nível de analise do seu ambiente.
Autoria
Esse artigo foi criado por Madson Araujo, em seu trabalho como Bolsista de Monitoramento da UFBA, revisado e transformado em artigo de blog por mim.
Fonte
https://www.zabbix.com/documentation
New tablet UI for Firefox on Android
3 de Dezembro de 2014, 19:45 - sem comentários aindaThe new tablet UI for Firefox on Android is now available on Nightly and, soon, Aurora! Here’s a quick overview of the design goals, development process, and implementation.
Design & Goals
Our main goal with the new tablet UI was to simplify the interaction with tabs—read Yuan Wang’s blog post for more context on the design process.
In 36, we focused on getting a solid foundation in place with the core UI changes. It features a brand new tab strip that allows you to create, remove and switch tabs with a single tap, just like on Firefox on desktop.
The toolbar got revamped with a cleaner layout and simpler state changes.
Furthermore, the fullscreen tab panel—accessible from the toolbar—gives you a nice visual overview of your tabs and sets the stage for more advanced features around tab management in future releases.
Development process
At Mozilla, we traditionally work on big features in a separate branch to avoid disruptions in our 6-week development cycles. But that means we don’t get feedback until the feature lands in mozilla-central.
We took a slightly different approach in this project. It was a bit like replacing parts of an airplane while it’s flying.
We first worked on the necessary changes to allow the app to have parallel UI implementations in a separate branch. We then merged the new code to mozilla-central and did most of the UI development there.
This approach enabled us to get early feedback in Nightly before the UI was considered feature-complete.
Implementation
In order to develop the new UI directly in mozilla-central, we had to come up with a way to run either the old or the new tablet UIs in the same build.
We broke up our UI code behind interfaces with multiple concrete implementations for each target UI, used view factories to dynamically instantiate parts of the UI, prefixed overlapping resources, and more.
The new tab strip uses the latest stable release of TwoWayView which got a bunch of important bug fixes and couple of new features such as smooth scroll to position.
Besides improving Firefox’s UX on Android tablets, the new UI lays the groundwork for some cool new features. This is not a final release yet and we’ll be landing bug fixes until 36 is out next year. But you can try it now in our Nightly builds. Let us know what you think!
Joining Facebook
27 de Novembro de 2014, 9:24 - sem comentários aindaI am really excited to announce that I’m joining Facebook in January! I’ll be bootstrapping Android UI efforts—frameworks and user-facing stuff—in the London office. There are still a lot of details to sort out but that’s the general plan.
Why Facebook? They have an amazing hacker-driven culture, they’re striving to do open source the right way, there’s a lot of space for experimentation, and they have massive reach in the Android space.
I’m really looking forward to learning a lot at Facebook. And there is so much to be done! I can’t wait to start :-)
Leaving Mozilla
26 de Novembro de 2014, 14:57 - sem comentários aindaI joined Mozilla 3 years, 4 months, and 6 days ago. Time flies!
I was very lucky to join the company a few months before the Firefox Mobile team decided to rewrite the product from scratch to make it more competitive on Android. And we made it: Firefox for Android is now one of the highest rated mobile browsers on Android!
This has been the best team I’ve ever worked with. The talent, energy, and trust within the Firefox for Android group are simply amazing.
I’ve thoroughly enjoyed my time here but an exciting opportunity outside Mozilla came up and decided to take it.
What’s next? That’s a topic for another post ;-)
Things to celebrate
20 de Novembro de 2014, 18:32 - sem comentários aindaTurning 35 today, then I get the great news that the person whom I share my dreams with has just become a Debian member! Isn't beautiful? Thanks Tássia, thanks Debian! I should also thank friends who make an ideal ambience for tonight's fun.