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ODF – Documentos abertos para a inclusão digital

11 de Maio de 2010, 0:00 , por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Renato Racin

Hoje é quase impossível pensar em um órgão que não utilize de um computador para a criação de uma planilha de custos, um ofício, um projeto de lei e muitos outros documentos. E com a crescente utilização da tecnologia nas iniciativas público e privada, a fim de otimizar esses serviços corriqueiros, torne-se extremamente necessário a padronização do formato utilizado nesses documentos.

Muitos problemas decorrentes da não utilização de um padrão do formato de documentos são bastante conhecidos, a grande maioria se dá pela incompatibilidade de programas. E para que todos possam trocar seus documentos, independente de qualquer programa de computador existente atualmente, vem sendo desenvolvido um formato aberto de documento, mais conhecido como Open Document Format (ODF).

Vantagens do ODF

Por se tratar de um formato aberto, qualquer pessoa ou entidade, e para que os desenvolvedores consigam saber facilmente o que fazer para que seus softwares sejam compatíveis com o padrão, diferente do que acontece em outras suítes, como o Microsoft Office (MS-Office), que apesar de se tratar de um bom produto, tem seu formato fechado, dificultando a vida dos desenvolvedores.

Outra grande vantagem é do desenvolvimento não ficar apenas com uma empresa. Com um número maior de entidades participando no processo de desenvolvimento dos programas compatíveis com ODF o resultado esperado pode ser muito mais satisfatório.

Softwares compatíveis

O software que mais se utiliza do ODF, hoje em dia, é o OpenOffice.org, um software aberto e gratuito, que pode ser livremente instalado quer por utilizadores individuais quer por empresas ou organismos da Administração Pública. Pode também ser livremente copiado e distribuído!!!. A versão brasileira do software OpenOffice.org é o BrOffice.org, atualmente na versão 3.2.0.

Outros softwares que trabalham com ODF: Abiword; StarOffice; Koffice; IBM Lotus Symphony; Microsoft Office 2007 (com ressalvas) e também aplicativos on-line como o Google Docs, ZOHO e Adobe Buzzword.

Colaboradores do ODF no Brasil

O Brasil conta com muitos colaboradores empenhados em divulgador o ODF pelo país, tanto na esfera pública quanto privada.

Vitório Furusho – analista da CELEPAR (Companhia de Informática do Paraná), é membro da ABNT e foi coordenador que criou a norma NBR ISO/IEC 26300 ODF – recentemente recebeu o ODF Alliance Awards, prêmio criado pela ODF Alliance para reconhecer as pessoas e organizações que mais contribuiram para a disseminação do padrão ODF. É um dos grandes ativistas de Software Livre e ODF no país e no mundo.

No dia 1º de maio comemorou-se o aniversário de cinco anos de aprovação do ODF 1.0 pelo OASIS ODF TC, e um belo texto sobre esses cinco anos do ODF pode ser lido no blog de Jomar Silva, engenheiro eletrônico, pós-graduado em gestão de projetos, funcionário da Cobra Tecnologia. Jomar é outro grande colaborador do ODF no país, em 2007 se tornou membro do comitê internacional que desenvolve o ODF. Agora chegou ao cargo de diretor da ODF Alliance América Latina, membro OASIS TC ODF, membro da ABNT e coord. do Grupo de Trabalho ODF na ABNT.

Poder público e Software Livre

Segundo a definição criada pela Free Software Foundation, o Software Livre é qualquer programa de computador que pode ser usado, copiado, estudado e redistribuído sem restrições.

A adoção do ODF pelas administrações pública, e a padronização efetiva, significaria grandes avanços para o Software Livre no país. Seria um alinhamento com a política do Governo Federal pela implementação do Software Livre.

Na França, já é recomendado que todas as publicações de seus documentos públicos devem estar disponíveis em formato ODF de acordo com o relatório do Primeiro Ministro da França, e sugere ainda aos seus parceiros europeus que também o façam, quando da troca de documentos em nível europeu.
Recentemente o Governo do Ceará publicou que a adoção pelo software livre já rendeu uma economia estimada em cerca de R$ 67 milhões em seus 44 mil computadores desktop e 1 mil máquinas que funcionam como servidores. Esse seria o gasto estimado com licenças de uso de sistemas operacionais (R$ 14 milhões) e pacotes de programas de escritório (R$ 53 milhões) comerciais, caso a administração estadual não optasse pela migração de seus sistemas para programas de código aberto, que geralmente são gratuitos.

Para Sérgio Amadeu, sociólogo e um dos precursores dos telecentros na América Latina, o software livre é o ideal para ser utilizado pelas esferas públicas. “O modelo livre é o que dá maior maleabilidade ao poder público. Ao ter o código fonte, o poder público não fica dependente e deixa de gastar com licenças, assim, sobra dinheiro para se investir em capacitação. Quando se investe em capacitação, forma-se mão-de-obra específica e qualificada”!!! explica o sociólogo.

Em 2008, foi feito um levantamento pelo Comitê Técnico de Implementação do Software Livre – CISL. Nesse levantamento foi constato uma economia de R$ 370 milhões após a adoção do software livre pelo governo federal.

Além da estratégia do Governo Federal em alavancar o Software Livre, proposto, pelo deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP), o Projeto de Lei 3070/2008, que visa tornar padrão o formato ODF para qualquer documento eletrônico da administração pública. Esse Projeto é o mesmo que foi aprovado no estado do Paraná, PL 15742/2007, ambos de co-autoria de Vitório Furusho, e que foi o pioneiro no Brasil.

O Projeto Paraná Digital já tem 44 mil estações com BrOffice.org, contabilizando 1.2000.000 usuários de ODF.

Protocolo Brasília

O Protocolo Brasília é um documento elaborado, pela Caixa Econômica Federal, com o intuito de firmar compromisso entre organizações para utilização do ODF como padrão para o armazenamento de documentos internos e para a troca de documentos com as demais organizações signatárias do protocolo.

Para permitir que a adoção do ODF se dê de forma organizada, o Protocolo Brasília não exige que a migração seja feita imediatamente. O primeiro compromisso firmado no protocolo é o de divulgar o ODF internamente na organização e promover a utilização de programas de computador compatíveis com o ODF. O segundo compromisso firmado é o de apresentar em 60 dias ao Comitê de Implementação de Software Livre (CISL), do Governo Federal, um planejamento para que sejam alcançadas as seguintesmetas de migração:

• ter os computadores da organização preparados para a manipulação de documentos ODF, basicamente através da instalação de uma suíte de escritórios compatível com o ODF;
• estar preparado para receber documentos no formato ODF;
• utilizar preferencialmente o formato ODF para os documentos que serão disponibilizados à sociedade,
estendendo a liberdade de escolha de suíte de escritórios a toda a sociedade;
• trocar documentos em ODF com as demais organizações signatárias do protocolo;
• utilizar o ODF como formato para os documentos gerados dentro da organização.

Com a finalidade de compartilhar as experiências de sucesso, agilizando e simplificando a migração para ODF, as organizações signatárias do protocolo assumem um terceiro e último compromisso, de compartilhar as soluções que possam acelerar a adoção do ODF.!!!

Referências:

http://www.softwarelivre.gov.br/artigos/artigo_02

http://www.softwarelivre.gov.br/protocolo-brasilia-1/protocolo-brasilia-1

http://www.broffice.org/sl_e_broo_em_vitoria

http://www.softwarelivre.gov.br/

http://homembit.com

http://softwarelivre.org/furusho

http://www.odfalliance.org/

Download BrOffice.org:

http://www.broffice.org/download

Leitura complementar:

Relatório de 5 anos, publicado na ODF Alliance (em PDF)

Adotando o ODF (OpenDocument Format) como Padrão Aberto de Documentos – Cezar Taurion
Agradeço aos que colaboraram para esse artigo, em especial Vitório Furusho (@vfurusho) e Jomar Silva (@homembit).

* fonte: Dedo no Zói


Tags deste artigo: jomar protocolo brasília lei 15742 alliance furusho paraná odf alliance award brasil pl 3070/2008 odf renato

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