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Escolhas, escolhas...

25 de Outubro de 2014, 2:54 , por Sady Jacques - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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Licenciado sob CC (by-sa)

Nasci em 1963, um ano antes do golpe militar, tendo sido adotado aos dois anos por uma professora e um oficial da reserva que desejaram que eu fosse alguém na vida.

Até os 16, não sabia o que seria, e comecei um caminho que segue até hoje, tempo em que tento concluir minha formação acadêmica em administração, após estudar engenharia civil, arquitetura, psicologia, filosofia, ciência da computação e psicanálise.

Cresci sob o manto abafado da ditadura. Pouco ou nada sabia até meus 16, idade em que passei a frequentar cinemas, teatros e colóquios e comecei a entender a história. Após completar meus 21, soube-me pai. E busquei dar o melhor de mim para garantir sustento e amor ao meu primeiro filho, Tiago. Aprovado em três concursos diferentes, escolhi em 1987 o que me pareceu melhor e ao qual permaneço vinculado até hoje, a PROCERGS.

Em 1989 percorri todas as seis regionais no Estado, integrando um grupo orientado a falar de uma proposta de plano de cargos e salários. Em 1990, fui convidado a fazer parte da comissão de trabalhadores e em 1992, fui eleito diretor sindical, atuando no movimento até 1998, quando – mesmo bem antes de saber os resultados das urnas – decidi que retornaria para a empresa. Antes disso, perderia o direito de acesso por enfrentamento direto à direção, ao questionar em auditório, os procedimentos informados para iniciar a operação do famoso “printcenter” de São Leopoldo.

Ao retornar, fui convidado pelo novo presidente Marcos Mazoni, indicado pelo Governador Olívio Dutra, a colaborar com um projeto político transformador, que priorizava as pessoas, as instituições públicas e a ética. Fui gerente da maior divisão da empresa, com mais de 200 colegas sob minha gestão, revertendo a migração do printcenter, criando o serviço de avisos a advogados, a equipe de baixa plataforma, a primeira sala de gestão do Estado; depois fui coordenador da área operacional inteira, que representava um terço dos cerca de 990 funcionários à época e, por último, gerente de recursos humanos, criando em 2002, pela primeira vez em 30 anos de empresa, um espaço formal para a comissão de trabalhadores, que até então nunca havia sido disponibilizado.

Saí por dois anos em 2003, após o nascimento de meu segundo filho, Lucas, para auxiliar o Secretário da SMIC, Adeli Sell, a gerenciar a Supervisão de Desenvolvimento Tecnológico, área responsável pelas politicas de inovação e gestão de polos e parques tecnológicos, de cadeias produtivas e regiões de potencial tecnológico (REPOT’s). Fui o titular da SMIC no Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia e na Coordenação dos Telecentros de Porto Alegre, quando criei os telecentros temáticos do Mercado Público e da Associação Comercial da Azenha, para geração de trabalho e renda. Ainda naquele ano, passei a integrar a coordenação da Associação Software Livre. Org, entidade responsável pela realização de um dos cinco maiores eventos mundiais de tecnologia, neste segmento, na qual permaneço militando e colaborando até hoje.

Em 2008, por outros dois anos, fui convidado a assessorar a presidência nacional do SERPRO, nas questões relativas às comunidades de software livre. Quando iniciou o governo Tarso, em 2011, assumi uma vaga no Conselho de Administração da PROCERGS e a assessoria da presidência, até ser indicado Diretor de TI&Telecom, da Secretaria Geral de Governo, respondendo cumulativamente pelas funções de presidente do CGTIC e do CETIC, comitês responsáveis pela definição e controle das políticas de TIC em toda a administração direta, além de balizador da indireta.

Destas funções fui destituído à revelia, ao final de 2012, quase ao tempo em que recebia a adoção de meu terceiro filho, Andriele. No início de 2013, reassumi a assessoria no SERPRO, novamente a convite do Diretor-presidente, Marcos Mazoni e onde permaneço até hoje.

Durante todo o tempo que estive na PROCERGS, exerci as funções de estagiário, programador treinee, programador júnior, programador sênior, programalista, analista de sistemas e consultor, sempre com zelo e dedicação, com profundo respeito aos meus colegas e com o senso do dever próprio de todo servidor público sério e bem intencionado.

Isto, é apenas um depoimento. Falo isto, para que seja possível entender a experiencia de vida que acumulei até aqui e as razoes pelas quais posso afirmar, sem sombra de dúvidas: não há outro caminho a não ser continuar apostando em um projeto de transformação social como o de Lula, Dilma e Tarso!

Atrás de todo o discurso, não há concessões para a maior parte da população, por aqueles que acumulam riquezas e poder a gerações e gerações, porque é da nossa exploração que vem a abundancia que eles exibem.

O projeto de Lula , Dilma e Tarso não é perfeito. Para melhorá-lo, é preciso participação e engajamento. Engajamento às oportunidades que uma administração popular oferece o tempo todo, generosamente. E participação permanente na reivindicação e no controle social sobre o Estado.

Não haverá isso com Aécio, Sartori, Ana Amélia, Lazie, Rigotto ou Yeda. Porque eles representam a ideia de Estado mínimo, de custo Brasil mínimo, portanto de direitos mínimos. Sim, estes direitos que já são poucos e que devem diminuir ainda mais, na visão deles, porque “tornam caros os negócios”.

Neste domingo, consulte seu coração, mas vote com a razão. O Coração não trabalha, não paga contas, não vai ao supermercado. O coração é emoção, mas a vida é realidade, e realidade depende sempre de boas escolhas.

Aqui no Rio Grande do Sul, dia 26 de outubro de 2014, vote 13 – Tarso, 13 – Dilma, e confirme que você entendeu o que eu disse.


Fonte: Sady Jacques

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