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Compartilhamento não é o que mata a indústria

15 de Agosto de 2012, 0:00 , por Pedro Faustini - 0sem comentários ainda | Ninguém está seguindo este artigo ainda.
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O especialista em segurança Alberto J. Azevedo proferiu na tarde do sábado (28/07) durante o fisl13, a palestra “piratas do copyright! A matemática perversa!”. Nela, contestou números da indústria fonográfica a respeito do dano que a pirataria causaria, sobretudo à economia americana, e afirmou que “o compartilhamento de arquivos não é o que está matando a indústria”.

Para sustentar sua afirmação, apresentou alguns números de casos judiciais com base em dados fornecidos pela própria indústria americana. Segundo esta, 58 bilhões de dólares ao ano seriam perdidos por causa da pirataria nos Estados Unidos. Para dar a dimensão do que é tal número, Azevedo afirmou que “poderia traçar uma linha, daqui do auditório, até o shopping (próximo à PUCRS, onde ocorre o fisl13) e depois ir para Marte usando moedinhas”.

De acordo com ele, em 2000, a indústria da música ganhava 15 bilhões de dólares naquele país, quantia que caiu pela metade durante a década. Só que, conforme o palestrante, outros segmentos, como a TV por assinatura, dobraram de tamanho no período, faltando, em sua visão, cerca de 50 bilhões de dólares para fechar a conta do prejuízo estipulado.

Azevedo criticou a ideia de que cada música pirateada seria comprada. Contou ainda um caso que parou na justiça envolvendo a Recording Industry Association of America (RIAA) contra o compartilhador de arquivos Limewire em um caso de 72 trilhões de dólares. “O PIB (produto interno bruto) do planeta é de 60 trilhões de dólares”, exclamou Azevedo, que prosseguiu: “não há dinheiro na Terra suficiente para isso”, e o juiz destacado para o assunto reduziu o valor posteriormente.

A respeito de processos movidos contra internautas que obtiveram produtos protegidos por direitos autorais sem pagar, o palestrante disse que o objetivo da indústria é ganhar jurisprudência para novos casos, tanto que citou que a RIAA recupera apenas 2,3% do que investe em ações judiciais. “Se a indústria não se atualizar, vai ser engolida pela pirataria”, ponderou.


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