The Document Foundation anuncia o LibreOffice 3.4.5
17 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaInternet, 16 de Janeiro de 2011 -- A The Document Foundation (TDF) anuncia o LibreOffice 3.4.5, uma versão melhorada da premiada suíte livre de escritório para Windows, MacOS e Linux, solucionando alguns bugs e melhorando ainda mais a estabilidade do programa.
O LibreOffice 3.4.5 representa a melhor opção para suíte de escritório livre para todos os usuários, incluindo usuários conservadores do meio empresarial, que ainda utilizam o LibreOffice 3.4.4.
Em 2011, o LibreOffice ganhou o premio InfoWorld's BOSSIE 2011 na categoria Melhor Software de Código Aberto, e o premio de Software Mais Popular do Open World Forum Experiment. Estes prêmios são uma demonstração das melhorias cruciais trazidas no código legado por um pequeno exército de quase 400 desenvolvedores da TDF.
O LibreOffice 3.4.5 já está disponível para baixar no seguinte link:
http://pt-br.libreoffice.org/baixe-ja-o-libreoffice-em-portugues-do-brasil/
Extensões pata o LibreOffice estão disponíveis em: http://extensions.libreoffice.org/extension-center.
As alterações podem ser consultadas em http://download.documentfoundation.org/libreoffice/src/bugfixes-libreoffice-3-4-release-3.4.5.1.log (consertadas no 3.4.5.1) e http://download.documentfoundation.org/libreoffice/src/bugfixes-libreoffice-3-4-5-release-3.4.5.2.log (consertadas no 3.4.5.2).
Blog da The Document Foundation : http://bit.ly/wvyAdX
Blog do LibreOffice no Brasil : http://libreofficebrasil.blogspot.com/
Sobre o LibreOffice
O LibreOffice é a suíte de programas de escritório livre e de código fonte aberto da The Document Foundation, para Windows, Macintosh e GNU/Linux, que oferece seis programas de muitos recursos para uma ampla gama de produção de documentos e necessidades de processamento de dados: Writer, Calc, Impress, Draw, Math e Base. O suporte e a documentação são fornecidos por uma ampla comunidade de empresas, usuários, contribuidores individuais e desenvolvedores. Estimamos em 25 milhões de usuários no mundo, em dados de 30 de setembro de 2011.
Sobre a The Document Foundation (TDF)
A The Document Foundation é uma organização aberta, independente, autogovernada, meritocrática, montada sobre os dez anos de trabalho dedicados para a comunidade OpenOffice.org. A TDF foi criada na crença de que a cultura de uma fundação independente agrega o melhor dos esforços de empresas e de voluntários, produzirá a melhor suíte de escritório. A TDF está de braços abertos a qualquer indivíduo que concorde com seus valores primordiais, que contribua com para suas atividades, e recebe calorosamente a participação de empresas, por exemplo, através de alocação de pessoal que trabalhe de igual para igual com os demais contribuidores da comunidade. Em 30 de setembro de 2011, a TDF tem 136 membros e mais de mil voluntários e contribuidores ao redor do mundo.
Contatos para Mídia
Florian Effenberger - Munique - Alemanha
Fone: +49 8341 99660880 - Celular: +49 151 14424108
E-mail: floeff@documentfoundation.org
Skype: floeff
Olivier Hallot - Rio de Janeiro - Brasil
Celular: +55 21 88228812
E-mail: olivier.hallot@documentfoundation.org
Charles H. Schulz - Paris - França
Celular: +33 6 98655424
E-mail: charles.schulz@documentfoundation.org
Italo Vignoli - Milão - Itália
Fone: +39 02 320621813 - Celular: +39 348 5653829
E-mail: italo.vignoli@documentfoundation.org
Skype: italovignoli
GTalk: italo.vignoli@gmail.com
Tradução: Olivier Hallot
* fonte: Comunidade LibreOffice Brasil
Reempacotando uma extensão do LibreOffice
10 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaLibreOffice - Fabrício Matos, responsável pela TI do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Norte de Minas Gerais - Campus Montes Claros, entrou em contato comigo no início dessa semana informando que havia finalizado as modificações na extensão Edidoc para que atender às demandas dos usuários do Instituto.
Faça o procedimento abaixo.
1) Se você usa Windows, vá em:
C:/Documents and Settings/SEU_USUÁRIO/Dados de aplicativos/LibreOffice/3/user/uno_packages/cache/uno_packages
Se você usa Linux, vá em:
/home/SEU_USUÁRIO/.libreoffice/3/user/uno_packages/cache/uno_packages
2) Nessa pasta, haverá várias pastas com identificações variadas como lujeqy5.tmp_, lu5bcvl.tmp_., etc...
3) Entre em cada uma delas até encontrar a pasta do Edidoc (deve ser Edidoc_2011-11.04.11.oxt). Depois de localizá-la, entre nela.
4) Selecione todos os arquivos dentro dela e crie um arquivo .zip com todo o conteúdo.
6) Renomeie o arquivo .zip com o nome do seu novo Edidoc (NOVO_Edidoc_2011-11.04.11.oxt, por exemplo).
7) Pegue esse arquivo e instale-o em um outro computador como teste.
Se você tiver alguma dúvida, me contate, ok?
Gustavo Pacheco - @gbpacheco
* fonte: blog Gustavo Pacheco
* site oficial: LibreOffice
Removendo código em desuso no LibreOffice
10 de Janeiro de 2012, 0:00 - sem comentários aindaUma das coisas infelizes que o LibreOffice herdou, após várias décadas valendo uma dívida técnica em aberto, é o código sem uso que ficou largado por ai indefinidamente. Isso realmente não ajuda quando misturada ao peso e profundidade do código válido que temos.
Caolán McNamara da Red Hat escreveu uma bela ferramenta callcatcher que identifica esses métodos sem uso, e recentemente ficamos com um arquivo unusedcode.easy na raiz de nosso código com uma lista de métodos a remover. É muito fácil achar e remover um método ou dois, basta um git grep, e criar um patch para a lista dos desenvolvedores. Para fugir de uma pilha de tarefas administrativas recentes, arranjei um script Perl para mastigar a saída do git numstat para ver como é que ficamos nessa história.
O resultado foi o seguinte gráfico:
Parece que mais da metade de nosso código sem uso já ficou pra trás. Infelizmente, enquanto varremos o lixo pra fora, mais lixo aparece, bem observados nos pinotes pra cima no gráfico, ainda que a tendência é claramente ladeira abaixo. Se você quer se envolver com o desenvolvimento do LibreOffice, não pode ser mais fácil do que isso, faça o checkout do código e mande ver a sua vassoura.
Se não for no LibreOffice, por que você não roda o callcatcher do Caolán no seu projeto para ver as rebarbas e bolas quadradas que sobraram dos requerimentos?
por Michael Meeks
Tradução: Olivier Hallot
* fontes:
* blog The Document Foundation
* blog de Michael Meeks
Site oficial: LibreOffice
Adoção de ODF - Um exemplo a ser seguido por todos os Governos (todos os poderes) Municipais, Estaduais e Federal
28 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaAdoção de ODF - Um exemplo a ser seguido por todos os Governos Municipais, Estaduais e Federal. Essa adoção incluem os poderes executivo, legislativo, judiciário e também os Ministérios Públicos Estaduais e Federal.
Aconteceu em 2011: ODF e LibreOffice na Receita Federal
Uma das melhores constatações sobre o avanço de um projeto de implantação do OpenDocument Format (ODF) e do LibreOffice acontece quando tanto o formato quanto o aplicativo passam a fazer parte dos relacionamentos entre a organização e seus parceiros (clientes, usuários, fornecedores, etc.).
Com seus formulários à disposição em um padrão aberto, a Receita dá ao usuário a oportunidade de exercer plenamente a sua cidadania. Merece os parabéns não como se estivesse nos fazendo um favor, mas sim como quem cumpre com competência as suas obrigações.
Para visitar a página de formulários da Receita Federal do Brasil, clique aqui.
Adoção de ODF - Um exemplo a ser seguido por todos os Governos (todos os poderes) Municipais, Estaduais e Federal
28 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaAdoção de ODF - Um exemplo a ser seguido por todos os Governos Municipais, Estaduais e Federal. Essa adoção incluem os poderes executivo, legislativo, judiciário e também os Ministérios Públicos Estaduais e Federal.
Aconteceu em 2011: ODF e LibreOffice na Receita Federal
Uma das melhores constatações sobre o avanço de um projeto de implantação do OpenDocument Format (ODF) e do LibreOffice acontece quando tanto o formato quanto o aplicativo passam a fazer parte dos relacionamentos entre a organização e seus parceiros (clientes, usuários, fornecedores, etc.).
Com seus formulários à disposição em um padrão aberto, a Receita dá ao usuário a oportunidade de exercer plenamente a sua cidadania. Merece os parabéns não como se estivesse nos fazendo um favor, mas sim como quem cumpre com competência as suas obrigações.
Para visitar a página de formulários da Receita Federal do Brasil, clique aqui.
Adoção de ODF - Um exemplo a ser seguido por todos os Governos (todos os poderes) Municipais, Estaduais e Federal
28 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaAdoção de ODF - Um exemplo a ser seguido por todos os Governos Municipais, Estaduais e Federal. Essa adoção incluem os poderes executivo, legislativo, judiciário e também os Ministérios Públicos Estaduais e Federal.
Aconteceu em 2011: ODF e LibreOffice na Receita Federal
Uma das melhores constatações sobre o avanço de um projeto de implantação do OpenDocument Format (ODF) e do LibreOffice acontece quando tanto o formato quanto o aplicativo passam a fazer parte dos relacionamentos entre a organização e seus parceiros (clientes, usuários, fornecedores, etc.).
Com seus formulários à disposição em um padrão aberto, a Receita dá ao usuário a oportunidade de exercer plenamente a sua cidadania. Merece os parabéns não como se estivesse nos fazendo um favor, mas sim como quem cumpre com competência as suas obrigações.
Para visitar a página de formulários da Receita Federal do Brasil, clique aqui.
The Document Foundation deseja um Feliz Natal e Próspero Ano Novo
24 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaÀ nossa comunidade, nossos usuários, amigos e colegas,
Começamos a The Document Foundation e o projeto LibreOffice na primavera de 2010, com grande visão e muitas esperanças. As primeiras semanas foram animadíssimas, assustadoras e raramente vimos um movimento da comunidade desta amplitude, com tanta gente buscando o mesmo objetivo. Um de nossos desejos mais fortes para 2011 foi manter essa energia toda. Não somente conseguimos preservar esta energia, mas tudo que era bom ficou melhor, muito além da nossa imaginação e isso nos deixa particularmente orgulhosos.
2011 foi o ano de nosso primeiro lançamento estável e muitos outros lançamentos seguiram. Hoje temos 30 milhões de usuários de LibreOffice em 109 idiomas, um software desenvolvido por 40 programadores dedicados e 300 desenvolvedores ativos, com 280 pessoas ligadas à localização e tradução. Provavelmente o maior resultado foi o fato de 230 desses desenvolvedores são recém chegados, contribuíram com código para a suíte livre de escritório e foram atraídos pela nossa comunidade aberta, transparente, meritocrática e abrangente.
Temos mais de 16.000 assinantes em nossas listas e a The Document Foundation soma 138 membros. Somos patrocinados e apoiados por um bem equilibrado e forte Conselho Consultivo e a comunidade prospera mais do podíamos jamais esperar.
Mas nem tudo são números. É também o nosso bem-estar e de cada colaborador que faz a comunidade que somos hoje. Especialmente nos tempos da comunicação global, são os seres humanos que fazem nossa vida online e offline o que ela é. São os seres humanos que enchem nossas vidas com alegrias e vigor.
Para nós, a comunidade é como uma grande família, com amigos pessoais no mundo todo, gente com quem partilhamos a mesma paixão, mas também nossa profunda amizade com muitos deles. Nosso primeiro evento anual, o LibreOffice Conference que ocorreu em Paris, em outubro, não só foi um sucesso e uma brilhante conferência, mas foi o encontro de amigos de uma família unida. Olhando para trás há um ano e meio e vendo onde estamos hoje, continua parecendo que todos nós fizemos o impossível.
Cada vez mais organizações, empresas e governos juntam-se a nossos esforços, por que acreditam que oLibreOffice é o futuro das suítes de escritório livres e acreditam firmemente que o poder de uma comunidade tão diversificada e ao mesmo tempo tão unida, tão global e tão próxima, tão poliglota mas sempre falando a mesma linguagem, como a comunidade do LibreOffice.
Neste ano, aprendemos muito também pelas sugestões construtivas de nossos usuários e da comunidade ao redor do mundo. Ouvimos com atenção e tentamos melhorar as coisas onde era possível. Trabalhar junto com vocês, nossos usuários, nos tornou mais fortes e nos ajudou a fazer o software e o projeto cada vez melhor. Este é seguramente um caminho que seguiremos em 2012.
Todos nós da The Document Foundation desejamos a você e a seus entes queridos um Feliz Natal com muita paz e um Ano Novo feliz, abençoado e próspero.
São vocês que fazem o LibreOffice o que ele é hoje, porque é disso que o LibreOffice é feito: de gente e de comunidade.
Conselho de Admissão de Membros
The Document Foundation
Fonte: The Document Foundation Blog
Tradução: Olivier Hallot
Faça Download do seu LibreOffice aqui
Mozilla lança versão final do Firefox 9, que traz melhorias e maior velocidade
21 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaApenas algumas semanas depois do lançamento do Firefox 8, o Mozilla lança a versão final da próxima atualização do navegador: o Firefox 9, que traz melhorias no uso de memória e no gerenciador de extensões, novos recursos de HTML 5, CSS e MathML e maior rapidez para carregar Java Script.
Nesta edição, os criadores do aplicativo prometem reduzir até 50% da carga do uso de memória RAM, já que as antigas versões já tentavam reduzir entre 20% e 30%. Assim, mesmo que o browser fique aberto por muito tempo, o uso da memória é contínuo.
Outra novidade do navegador é a velocidade para rodar aplicativos em Java Script. Com a atualização, esse tipo de conteúdo pode ficar até 30% mais rápido para abrir e até atualizar.
Além disso, o gerenciador de extensões trouxe uma nova forma de administrar os complementos instalados. Quando uma nova extensão de terceiros é instalada, o navegador notifica e pergunta o que deve ser feito. Isso evita que aplicativos desconhecidos sejam instalados automaticamente, junto com a instalação de algum antivírus, por exemplo.
No geral, a nova versão do navegador trouxe melhorias que abrangem as novas linguagens de internet, como HTML 5, MathML e o CSS3, além da correção de bugs e problemas apresentados nas versões anteriores.
Baixe o Firefox 9 pelo Downloads INFO ou clique no ícone
* fonte: Info
Congresso Nacional: Software Livre em breve, será adotado pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios
15 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaA manhã desta quarta-feira, dia 14, foi movimentada em Brasília. Especialmente para a deputada Manuela d'Ávila, que teve três projetos aprovados na Comissão de Desenvolvimento Econômico. Os projetos, após serem aprovados em todas as Comissões, serão publicados e entrarão em vigor.
Software Livre
Outra vitória da parlamentar foi a aprovação de seu relatório sobre a utilização de Software Livre. Manuela relatou o PL 2269/1999 e indicou em seu texto a adoção - por parte da administração pública e pelas empresas com controle acionário da União, Estados, Distrito Federal e Municípios - de programas de computador livres, conhecidos como Software Livre.
“Com a aprovação do relatório na CTASP, promoveremos o aumento da competitividade da indústria nacional de software, o oferecimento de capacitação para trabalhadores do setor e a diminuição do gasto público com o licenciamento de programas de computador”, explicou Manuela.
* fonte: site da Deputada Manuela
*****************************************************
CTASP: Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público
Aprovado por Unanimidade o Parecer.. Parecer da Relatora, Dep. Manuela D'ávila (PCdoB-RS), pela aprovação deste, dos PLs nºs 3.051/20, 4.275/01, 2.152/03, 3.280/04 e 3.070/08, apensados, na forma do substitutivo adotado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infomática, com emenda, e pela rejeição do PL nº 7.120/02, apensado, e da emenda apresentada na CCTCI . Inteiro teor, segue abaixo o Parecer da Comissão
*****************************************************
CÂMARA DOS DEPUTADOS
COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO
PROJETO DE LEI Nº 2.269, DE 1999
III - PARECER DA COMISSÃO
A Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, em reunião ordinária realizada hoje, aprovou unanimemente o Projeto de Lei nº 2.269/99 e os Projetos de Lei nºs 3.051/00, 4.275/01, 2.152/03, 3.280/04 e 3.070/08, apensados, nos termos do substitutivo adotado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, com subemenda, e rejeitou o Projeto de Lei nº 7.120/02, apensado, e a emenda apresentada naquela Comissão, nos termos do parecer da relatora, Deputada Manuela d'Ávila.
Estiveram presentes os Senhores Deputados:
Silvio Costa - Presidente, Eros Biondini e Augusto Coutinho - Vice-Presidentes, Andreia Zito, Assis Melo, Daniel Almeida, Erivelton Santana, Eudes Xavier, Fátima Pelaes, Gorete Pereira, Laercio Oliveira, Luciano Castro, Mauro Nazif, Policarpo, Roberto Balestra, Ronaldo Nogueira, Vicentinho, Walney Rocha, André Figueiredo, Edinho Bez, Leonardo Quintão, Manuela d'Ávila e Sebastião Bala Rocha.
Sala da Comissão, em 14 de dezembro de 2011
Deputado SILVIO COSTA
Presidente
* fonte: Câmara dos Deputados
*****************************************************
O Android não é tão aberto quanto você pensa
14 de Dezembro de 2011, 0:00 - sem comentários aindaEmpresa analisa 13 projetos open source quanto ao grau de transparência e coloca SO na lanterna. Eclipse, Linux e Mozilla, por outro lado, lideram.
Embora construído sobre o Linux, um sistema open source, a transparência do Android tem sido alvo de um intenso debate. A plataforma, naturalmente, é bem mais aberta que o iOS, da Apple, mas pode não ser tanto quanto ativistas do software livre gostariam.
Na última segunda-feira (12/12) alguns comparativos surgirem para contribuir com a discussão. Um estudo da Vision Mobile, empresa de análise de mercado, elegeu o Android o mais “fechado” de oito projetos de código aberto.
O SO da Google ficou em último de uma lista formada por MeeGo, Linux, Qt, WebKit, Mozilla, Eclipse e Symbian. Para analisar cada um deles, a companhia criou o que chama de Open Governance Index (Índice da Governança Aberta), que inclui 13 métricas divididas por quatro áreas principais.
-
Acesso ou disponibilidade do código fonte junto ao suporte a desenvolvedores e transparência na tomada de decisões.
-
Medição da influência dos desenvolvedores.
-
A habilidade dos desenvolvedores em criar e distribuir derivados do código fonte.
-
Comunidade, no sentido de construir uma estrutura não discriminatória que a valorize.
Baseada nesses critérios, a Vision Mobile avaliou os projetos em termos de percentagem de abertura. O Android, por exemplo, ficou com 23%, enquanto que o líder, o Eclipse, obteve 84%. Você pode ver um infográfico com todos os resultados nesta imagem.
Conclusão
Mas, afinal, o que tudo isso significa?
Em resumo, a pesquisa sugere que “as plataformas mais abertas, provavelmente, terão vida mais longa”. Para exemplificar, a empresa cita Eclipse, Linux, WebKit e Mozilla.
O Android, no entanto, representa um paradoxo. “Seu sucesso, aparentemente, pouco tem a ver com o nível de transparência de seu código fonte”, diz o texto. “O sistema não teria decolado se não fosse o incentivo financeiro da Google e sua célebre equipe de engenharia”.
Existe também a predisposição da gigante em subsidiar o Android em troca da renda obtida com venda anúncios, além dos bilhões gastos por fabricantes e operadoras para terem algo para enfrentar os dispositivos com iOS.
É interessante observar a transparência do Android quantificada, e seus problemas nessa área, ilustrados. Outro ponto interessante á a relação traçada entre a abertura do código e o sucesso do projeto.
Não há como negar que o open source pode ser uma estratégia vitoriosa, e que ela tem se disseminado cada vez mais. No caso do Android, porém, sua importância é de certa forma relevada.
(Katherine Noyes)
* fonte: IDGNow!
Leia mais: "Você é um idiota se não retribui o código aberto", diz Fundação Linux