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27 de Maio de 2009, 0:00 , por Software Livre Brasil - | Ninguém está seguindo este artigo ainda.

Novos ventos

9 de Agosto de 2014, 22:00, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
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Ubalab preparando a criação de um espaço de co-working junto à Gaivota FM, no centro de Ubatuba. Começando devagar, mas mil ideias na cabeça.

Interessadxs, entrem em contato.

Ubalab preparando a criação de um espaço de co-working junto à Gaivota FM, no centro de Ubatuba. Começando devagar, mas mil ideias na cabeça.Interessadxs, entrem em contato.Ubalab preparando a criação de um espaço de co-working junto à Gaivota FM, no centro de Ubatuba. Começando devagar, mas mil ideias na cabeça.Interessadxs, entrem em contato.Ubalab preparando a criação de um espaço de co-working junto à Gaivota FM, no centro de Ubatuba. Começando devagar, mas mil ideias na cabeça.Interessadxs, entrem em contato.


Tempos...

5 de Agosto de 2014, 22:15, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda

Algum tempo sem blogar. Insatisfeito comigo mesmo por conta do uso impensado e cotidiano das tais "redes sociais" capturadas pelo capital. Naquela efemeridade toda, mil opiniões fadadas a quase desaparecer na avalanche de repetições. Repetição de verdades absolutas. Certezas em excesso. Estranho para mim: quanto mais informação eu acesso mais dúvidas tenho. Mas o resto do mundo exibe cada vez mais certezas inquestionáveis. Talvez as tenham desde sempre, mas sinto que sem um Facebook ou afim precisavam vestir uma imagem social mais equilibrada. Agora é tudo excesso, desqualificação, maniqueísmo de todo lado. A mim soa como histeria apocalíptica. Parece que o mundo acaba amanhã.

Mas ele não acaba. O mar sempre me lembra disso.

Este blog continua aqui. Talvez eu volte a frequentá-lo, mais por nostalgia do que vontade de qualquer coisa.

Até o jeito de escrever é outro, sinto que preciso medir melhor as palavras. Blogs são mais librianos? Ou é só mais um entre tantos museus de bits, coisas do passado a que ninguém dará atenção? Mees alunes, que nasceram em torno de 1999, nem facebook usam mais.

Manter um sistema com algum grau de autonomia dá trabalho. Não sei o quanto ainda quero ter esse trabalho. Mas vou mantendo.

Ahn, e vou aposentar os trackbacks.

Algum tempo sem blogar. Insatisfeito comigo mesmo por conta do uso impensado e cotidiano das tais "redes sociais" capturadas pelo capital. Naquela efemeridade toda, mil opiniões fadadas a quase desaparecer na avalanche de repetições. Repetição de verdades absolutas. Certezas em excesso. Estranho para mim: quanto mais informação eu acesso mais dúvidas tenho. Mas o resto do mundo exibe cada vez mais certezas inquestionáveis. Talvez as tenham desde sempre, mas sinto que sem um Facebook ou afim precisavam vestir uma imagem social mais equilibrada. Agora é tudo excesso, desqualificação, maniqueísmo de todo lado. A mim soa como histeria apocalíptica. Parece que o mundo acaba amanhã.Mas ele não acaba. O mar sempre me lembra disso.Este blog continua aqui. Talvez eu volte a frequentá-lo, mais por nostalgia do que vontade de qualquer coisa.Até o jeito de escrever é outro, sinto que preciso medir melhor as palavras. Blogs são mais librianos? Ou é só mais um entre tantos museus de bits, coisas do passado a que ninguém dará atenção? Mees alunes, que nasceram em torno de 1999, nem facebook usam mais.Manter um sistema com algum grau de autonomia dá trabalho. Não sei o quanto ainda quero ter esse trabalho. Mas vou mantendo.Ahn, e vou aposentar os trackbacks.

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REDELABS: Laboratórios Experimentais em Rede

22 de Junho de 2014, 1:57, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
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Enquanto aguardo a homologação da minha dissertação de mestrado no Labjor, decidi publicar por aqui o resumo do texto final em português e inglês.

Resumo

(English below)

Esta dissertação relata as descobertas, hipóteses e conclusões de pesquisa a respeito de um tipo de produção colaborativa que aproxima arte, ciência, ativismo, inovação, design, entre outras áreas. Concentra-se no surgimento, em anos recentes, dos assim chamados laboratórios experimentais - espaços articulados em rede nos quais tal produção toma corpo. São abordadas sob tal perspectiva denominações tais como labs de mídia, hackerspaces, Fablabs, entre outras. A pesquisa analisa alguns desses modelos sobre o pano de fundo do imaginário tecnoutópico, que afirma as tecnologias de informação como instrumentos de combate à burocratização e à alienação da sociedade. Com o objetivo de questionar a usual associação dos labs experimentais em termos gerais ao desenvolvimento da cibernética e em particular ao histórico do estadunidense MIT Media Lab, a pesquisa explora outros fios narrativos para os múltiplos campos que influenciam a formação dos labs. Debruça-se ainda sobre o diálogo entre, de um lado, o contexto contemporâneo dos labs em diferentes partes do mundo, e de outro a contribuição da ideia de uma cultura digital particularmente brasileira - que ao longo da última década proporcionou a construção de um discurso que aproximava software livre, diversidade cultural e políticas públicas de inclusão social. São debatidos em particular dois eixos da cultura digital brasileira: o compensatório, que buscaria corrigir distorções históricas incluindo populações na chamada era da informação; e o exploratório, que buscaria criticar e influenciar os caminhos futuros da articulação entre tecnologia e sociedade. A dissertação relata ainda pesquisa de campo desenvolvida na Finlândia, onde foram vivenciados a preparação de um festival internacional de arte e tecnologia, visitas a diferentes espaços que se situam no campo dos labs experimentais, e o contato pessoal com integrantes de grupos e coletivos que atuam na fronteira entre cultura e tecnologia. Tais experiências contribuíram para a compreensão de elementos importantes dos labs experimentais, principalmente o aspecto da não conformação às expectativas de uma sociedade cada vez mais regida pela transformação de toda expressão cultural em valor econômico. Esse entendimento é aprofundado ao fim da dissertação na imagem do lab experimental como espaço em branco que, ao mesmo tempo em que funciona como interface entre redes digitais e as dinâmicas particulares dos locais onde se encontram, também situam-se como instâncias de resistência e reinvenção frente ao capitalismo informacional de matriz cibernética.

Palavras-chave: cibercultura, labs de mídia, laboratórios experimentais, artemídia, cultura digital.

Abstract

This dissertation reports on discoveries, hypotheses and conclusions of research on a kind of collaborative production that connects arts, science, activism, innovation, design, among other areas. It focuses on the appearing, in recent years, of the so-called experimental labs – network articulated spaces in which such a production comes into being. Under that perspective are approached denominations such as media labs, hackerspaces, Fablabs, among others. The research analyses some of these models against the background of techno-utopian imaginary, which asserts information technologies as tools to fight against burocracy and allienation of society. With the goal of questioning the usual association of experimental labs in general to the development of cybernetics and particularly to the history of MIT Media Lab in the USA, the research explores other narrative threads for the multiple fields that influence the formation of labs. Attention is paid to the dialogue between, on one side, the contemporary context of labs in different parts of the world, and on the other the contribution of the idea of a particularly brazilian digital culture – which over the last decade offered the possibility of building a discourse that draws closer free (open) software, cultural diversity and public policies for social inclusion. Two particular axes of the brazilian digital culture are discussed: the compensatory, which seeks to correct historical distortions by including populations in the so-called information age; and the exploratory, that seeks to criticize and influence future paths of the articulation of technology and society. The dissertation reports as well on field research undertaken in Finland, where were experimented the preparation of an international festival on arts and technology, visits to different spaces situated on the field of experimental labs, and personal contact with members of groups and collectives that work on the border of culture and technology. Such experiences contributed to the understanding of important elements of experimental labs, especially the aspect of non-conformation to the expectations of a society increasingly ruled by the transformation of every cultural expression into economic value. This understanding is deepened by the end of the dissertation on the image of the experimental lab as a blank space that, as well as working as an interface between digital networks and the particular dynamics of the places in which they are located, are also situated as instances of resistance and reinvention before the cybernetical informational capitalism.

Keywords: cyberculture, media labs, experimental labs, media arts, digital culture.

Tags: redelabsacademiadissertaçãomestradolabjorfelipe fonsecaunicampCategoria: pessoasEnquanto aguardo a homologação da minha dissertação de mestrado no Labjor, decidi publicar por aqui o resumo do texto final em português e inglês.Resumo(English below)


Painel Laboratórios Experimentais : Internet Archive

12 de Maio de 2014, 20:09, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
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Na primeira etapa do projeto Rede//Labs, desenvolvida ao longo do ano de 2010, fizemos algumas atividades naquela que foi a segunda edição do Fórum CulturaDigital.Br, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Além de um produtivo e cansativo encontro com cerca de cinquenta pessoas interessadas e/ou atuantes em arranjos experimentais, labs e instituições culturais, outro ponto alto da programação que articulei com Maira Begalli foi o debate internacional sobre labs experimentais.

Labs Experimentais

Foi uma mesa com Tapio Mäkelä (M.A.R.I.N.), Barnabas Malnay (KiBu) e Marcos Garcia (Medialab Prado), que também contou com os brasileiros Paulo Amoreira, Daniel Gonzales e Miguel Salvatore como respondentes - que tinham o papel de articular as apresentações com os contextos locais no Brasil.

Demorei para ter acesso ao registro dessa mesa, mas no meio da minha pesquisa de mestrado finalmente consegui um arquivo de vídeo com 3.2 Gb através do VJ pixel, que organizou as transmissões ao vivo da programação do Fórum. Tentei subir o arquivo de vídeo completo para o Internet Archive algumas vezes desde janeiro, mas a internet em Ubatuba não colabora com o envio de um arquivo tão grande. Fiz algumas versões comprimidas, mas a qualidade de vídeo ficava tão ruim que não valia a pena. Acabei decidindo, por enquanto, subir uma versão somente com o áudio que pode ser útil para quem quiser ouvir as conversas. O link para acesso é este:

https://archive.org/details/cdbr-labs-experimentais

Na primeira etapa do projeto Rede//Labs, desenvolvida ao longo do ano de 2010, fizemos algumas atividades naquela que foi a segunda edição do Fórum CulturaDigital.Br, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Além de um produtivo e cansativo encontro com cerca de cinquenta pessoas interessadas e/ou atuantes em arranjos experimentais, labs e instituições culturais, outro ponto alto da programação que articulei com Maira Begalli foi o debate internacional sobre labs experimentais.Foi uma mesa com Tapio Mäkelä (M.A.R.I.N.), Barnabas Malnay (KiBu) e Marcos Garcia (Medialab Prado), que também contou com os brasileiros Paulo Amoreira, Daniel Gonzales e Miguel Salvatore como respondentes - que tinham o papel de articular as apresentações com os contextos locais no Brasil.Demorei para ter acesso ao registro dessa mesa, mas no meio da minha pesquisa de mestrado finalmente consegui um arquivo de vídeo com 3.2 Gb através do VJ pixel, que organizou as transmissões ao vivo da programação do Fórum. Tentei subir o arquivo de vídeo completo para o Internet Archive algumas vezes desde janeiro, mas a internet em Ubatuba não colabora com o envio de um arquivo tão grande. Fiz algumas versões comprimidas, mas a qualidade de vídeo ficava tão ruim que não valia a pena. Acabei decidindo, por enquanto, subir uma versão somente com o áudio que pode ser útil para quem quiser ouvir as conversas. O link para acesso é este:https://archive.org/details/cdbr-labs-experimentaisNa primeira etapa do projeto Rede//Labs, desenvolvida ao longo do ano de 2010, fizemos algumas atividades naquela que foi a segunda edição do Fórum CulturaDigital.Br, na Cinemateca Brasileira, em São Paulo. Além de um produtivo e cansativo encontro com cerca de cinquenta pessoas interessadas e/ou atuantes em arranjos experimentais, labs e instituições culturais, outro ponto alto da programação que articulei com Maira Begalli foi o debate internacional sobre labs experimentais.Foi uma mesa com Tapio Mäkelä (M.A.R.I.N.), Barnabas Malnay (KiBu) e Marcos Garcia (Medialab Prado), que também contou com os brasileiros Paulo Amoreira, Daniel Gonzales e Miguel Salvatore como respondentes - que tinham o papel de articular as apresentações com os contextos locais no Brasil.Demorei para ter acesso ao registro dessa mesa, mas no meio da minha pesquisa de mestrado finalmente consegui um arquivo de vídeo com 3.2 Gb através do VJ pixel, que organizou as transmissões ao vivo da programação do Fórum. Tentei subir o arquivo de vídeo completo para o Internet Archive algumas vezes desde janeiro, mas a internet em Ubatuba não colabora com o envio de um arquivo tão grande. Fiz algumas versões comprimidas, mas a qualidade de vídeo ficava tão ruim que não valia a pena. Acabei decidindo, por enquanto, subir uma versão somente com o áudio que pode ser útil para quem quiser ouvir as conversas. O link para acesso é este:https://archive.org/details/cdbr-labs-experimentais


Hoje no jardim

11 de Maio de 2014, 19:09, por Software Livre Brasil - 0sem comentários ainda
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felipefonseca posted a photo:

Hoje no jardim

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